O Komentador Pacheco num artigo do Público de hoje aprecia criticamente o jornalismo caseiro e decreta que o Correio da Manhã, afinal, é um jornal de notícias, de informação. É essa a diferença que o separa dos jornais de "referência".
Porém, ainda consegue alinhavar umas razões de fundo, sobre a ausência de informação que temos e que os jornais de "referência", segundo o komentador não dão: "quem manda, quem é mandado, sobre quem é "dono" dos jornais e televisões, sobre os poderes paralelos de grandes escritórios de advogados ou de consultoras financeiras"...etc. etc.
Curiosamente, nunca ouvi o Komentador Pacheco em qualquer um dos lugares de tv que tem ocupado de há anos a esta parte, lançar qualquer discussão concreta sobre o assunto, com os seus companheiros de komentário, mormente um certo Jorge Coelho.
Sobre o assunto "José Sócrates" também o Komentador Pacheco é parco em ideias. O máximo que se lhe apanha é considerar, muito a custo, que o dito "vivia por conta". O resto, ou seja, os factos que estralejam em todos os media, o Komentador Pacheco prefere ignorar e realçar as "fugas de informação" e os "ataques ad hominem" do Correio da Manhã. O essencial, ao Komentador Pacheco, escapa sempre entre os dedos da escrita e fica apenas a espuma do que convém, dando sempre a aparência de ser o fundamental. Prestidigitação komentadorística, é o que é.
O Komentador Pacheco sobre isto tem aquela posição confortável de falar concretamente em abstracto, conhecendo bem o problema, mas dando conta de que é coisa que tem exclusivamente a ver com os outros media ou komentadores, mesmo quando tem oportunidade em esclarecer o assunto. Detecta muito bem o problema, tem chaves para o resolver, oportunidade para tal, mas nunca aborda directamente o assunto quanto o pode e deve fazer. Escreve depois sobre o fenómeno, do ponto de vista do observador descomprometido afastado dos factos, com as luvas da conveniência, mas com a crítica acerada de quem se sente autorizado ao arremesso de pedras avulsas aos alvos mais fáceis. Sobre José Sócrates já proclamou que não gosta de bater em quem está caído e que bateu que se fartou antes, quando os demais batiam palmas. Não me lembro nada disso, mas enfim. Não me lembro de o Komentador ter escrito algo sobre a licenciatura, sobre o Freeport, sobre os escândalos vários e sérios que atravessaram a governação do dito.
Não me lembro mas pode ser que haja...
Por enquanto, o que me parece é apenas o "não me comprometa!", um bordão de um programa humorístico de Jô Soares nos anos 70...
Por usa vez, o Komentador Dinis de Abreu, no Sol de hoje, com outra categoria que aquele não tem, apesar da imensa biblioteca armazenada, define muito melhor o problema dos jornais, hoje: "A confiança dos leitores-consumidores não se conquista se os media forem um exercício de umbiguismo dos jornalistas ou de servilismo aos poderes do dia."
Este recado vai direitinho para o Público e para o Diário de Notícias do incrível André Macedo que conseguiu baixar ainda mais as vendas do jornal e mantém-se ao leme para alcançar outro recorde daqui a uns meses. O jornal deve dar um prejuízo medonho mas alguém paga...porque tem interesse nisso, claro.O Komentador Pacheco podia perguntar ao J. Coelho, naquele programa da Quadratura, quem será. Ele sabe.
sobre os lixo humano dos jornais encontra-se publicado há mais de 10 anos o livro
ResponderEliminar'os novos cães de guarda' de Serge Halimi do Le Monde
jpp é um dos muitos
flatus vocis
da comunicação socialista
desta ditadura social-fascista
onde o monhé não passa dum Wimpy.
ou comedor de hamburguers
o Oge deve sair ainda este milénio
Para se salvarem, os Jornais terão de abandonar o seu papel de madrassas com madrasseiros ao serviço da esquerda. Não será um processo fácil mas esse será o primeiro passo.
ResponderEliminarDa mesma forma que o Lobo Antunes, o Araújo Pereira e outros me levaram a deixar de comprar a Visão, o Pacheco vai fazer-me o mesmo com a Sábado.
ResponderEliminarNão percebo isto de pagar a gajos para escreverem bacorada semanas seguidas.
Toda a gente tem semanas mesmo felizes ou mesmo infelizes, mas alguns destes farsantes abusam.
PS - o tal Pacheco Pereira podia explicar como é que que não tendo feito o doutoramento assina como professor universitário.
Porque não tem título a apresentar e assim ajusta-se a esta parolice.
ResponderEliminarOs professores universitários hoje em dia são como os coelhos a multiplicarem-se.
Bom artigo do Pacheco. De acordo com aquilo que já digo há vários anos. Para o bem e para o mal o correio da manhã é o melhor jornal português.
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