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terça-feira, janeiro 12, 2016

O Público na senda da desgraça

No Domingo passado entre as notícias susceptíveis de "primeira página" nos jornais europeus,  havia uma que concitava unanimidade: a manifestação e confrontos policiais, ocorridos em Colónia, Alemanha, no dia anterior. Tais acontecimentos surgiram  a propósito dos ataques, de cariz sexual, a algumas mulheres alemãs, na noite de Fim de Ano, realizados por grupos de imigrantes aí refugiados.

A inusitada violência contra mulheres, naquela noite e reportada nos media e a manifestação de um partido recente-Pegida- que se reivindica de direita extremada ocasionou confrontos com manifestantes de esquerda afirmada e justificou a intervenção e carga da polícia, com água e gás lacrimogéneo, contra os manifestantes. Seriam cerca de 3000 ao todo, durante a tarde de Sábado passado.

Estes acontecimentos justificaram notícias de primeira página nos jornais italianos que deveriam servir de referência aos que por cá se reivindicam de "referência", como o Público.

Em primeiro lugar, para noticiarem os factos com objectividade, rigor e leitura apelativa a comprar o jornal. Assim fizeram os italianos. E por cá?

O tal Público de Domingo, noticiou algo anódino, em fim de primeira página: "Merkel tenta salvar a sua política para os refugiados".


Era essa a notícia?! Nem sequer na página interior o parece ser de todo, mas foi assim:


O La Repubblica do mesmo dia, encapava assim o assunto:

Uma foto explicativa e texto introdutório que começa por perguntar o que sucedeu em Colónia e tenta responder logo a seguir. Nas páginas interiores explicava com um jornal de referência o deveria fazer:

Primeiro os factos, narrados por enviado especial e depois "il racconto", devidamente separados e com toda a informação interessante e útil para se perceber o que ocorreu. As fotos não manipulam a informação e a opinião abrange aspectos que um jornal de esquerda como o La Republicca assume terem interesse geral e sem esconder a tendência, sem mascarar os nomes das coisas e citando fontes.

Compare-se com o que o Público fez, no escrito da jornalista Ana Fonseca Pereira também na Alemanha e supostamente informada in loco...

Mais: ontem, segunda-feira, os jornais italianos voltaram ao tema, na primeira página, explicando melhor o problema que assume importância maior no contexto europeu e particularmente alemão. Por cá, nada de nada.

Compreende-se que na Itália seja dada importância maior ao assunto. O que não se compreende é o modo de noticiar, como o Público fez e o artigo asséptico e que um qualquer computador com o algoritmo adequado poderia fazer- e bem melhor porque daria sempre destaque aos factos em detrimento da interpretação pessoal de quem escreve. 

99 comentários:

  1. Danke Schön, Frau Merkel!

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/01/danke-schon-frau-merkel.html

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  2. Entretanto...ana lourenço sai da sic.

    Rescindiu, rescindiu - pqp..iu.

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  3. O que o Público faz é literalmente o mesmo que fazem e dizem as feministas e as psicopatas escardalhas como esta:

    http://conversa2.blogspot.pt/

    (Esse artigo da imbecil italiana é outra porcaria idêntica)

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  4. E o tipo de censura dela é a mesma dos comentários do Público.

    Apenas deixou passar um niquinho de crítica bem pertinente, aqui:

    http://conversa2.blogspot.pt/2016/01/criticas-feministas-as-reaccoes-da.html#links

    Comparo as coisas com a blogosfera porque o fenómeno é o mesmo.

    O que está em causa é mesmo uma tara de fanatismo persecutório do que apelidam de racismo e xenofobia.

    Em nome disso tudo é permitido- incluindo violações, roubos, crimes, atentados e saque.

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  5. Porém, no Público a opinião aparece inserida na notícia. No La Repubblica, que é jornal de esquerda, não é tanto assim e nota-se bem a diferença.

    Lendo o Corriere della Sera de ontem a ideia básica é a mesma. E o jornal é mais do centro...

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  6. É verdade. Há diferenças nos jornais mas eu estava era a referir a mentalidade e de onde vem.

    Vem do mesmo.

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  7. Com estas notícias comparativas pretendo demonstrar duas coisas: a primeira de que é possível fazer muito melhor do que faz o Público e por isso as desculpas para o fracasso editorial são da direcção do jornal. Tal como os treinadores deveria ter sido corrida há muito.

    A segunda é de que mesmo sendo um jornal de esquerda é possível ser um jornal sem sectarismos ideológicos muito marcados ou mesmo de militância de certas causas como é notoriamente o Público.

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  8. A notícia sobre o Pegida que é um partido-movimento recente é enviesada no Público e atirado para as margens do "islamófobo" e associado a neonazis. O diabo em forma de partido...

    Por outro lado não aparece uma única vez a menção à expressão Taharrush Gamea, que significa apenas o uso que os árabes fazem para molestar mulheres em lugares públicos em em grupo. Aconteceu no Egipto com uma americana envolvida ( Lara Logan, em 2011) e na Tunísia e Líbia, na mesma altura da Primavera árabe.

    Por outro lado ainda, os principais agressores de Colónia parece que serão magrebinos...já com algum tempo de estadio na Alemanha.

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  9. É verdade.

    Mas repare uma coisa- o Público mais não faz do que fazer passar por notícia o que os outros mostram como comentário.

    Pode-se perguntar porquê, uma vez que notícia e comentário são iguais.

    A minha ideia é que tal acontece por falta de vedetas com status para passarem por comentadores ou académicos representantes do feminismo ou de outra treta no género.

    É mais ou menos aquilo que o Hajapachorra dizia e no qual encontro cada vez mais verdade- os jornalistas copiam o que vem da academia.

    Ora como cá falta a academia, fazem-se passar eles por ela.

    Neste caso a dita academia é musculada, muito à camionista e chama-se "feminismo do século XXI".

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  10. Nada disto aparece no Público e nada disto é informado. Depois queixam-se da internet...

    Hoje trazem artigos sobre David Bowie, das páginas 2 a 7. David Bowie! Um jornal de notícias a escrever artigos sobre um músico como se fossem especialistas.

    Onde é que estes desgraçados foram beber as ideias sobre Bowie? Alguma vez terão ouvido a sério o álbum Low? E para escrever sobre isso onde foram ler primeiro?

    É mesmo lamentável. Ler um MEC a escrever sobre Bowie ainda vá que não vá porque é original e não vai copiar ideias alheias. Agora, os outros...

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  11. É um fenómeno tramada. A tara das minorias chegou ao ponto das sapatonas feministas serem o mais machistas que se pode imaginar para defenderem outras ditas minorias e outros monstrinhos idênticos.

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  12. Se fosse alemã sei lá se não estava agora também pelo dito Pegida.

    Ao ponto que a besteira chegou, vale tudo para travar a destruição que importaram.

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  13. Não se trata só de molestarem mulheres.

    O mais cretino é precisamente essa separação que fazem entre os roubos e toda a porcaria que aconteceu em Colónia e que não aconteceu nos anos anteriores.

    Retiram os roubos e pancadaria e focam-se apenas no assédio para depois dizerem que o problema é da sociedade alemã que sempre foi machista.

    Cretinos que só a pontapé.

    Eu já nem consigo sequer ver ou ouvir uma notícia destas porque fico indisposta.

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  14. Também li um puto qualquer a falar do Bowie no Observador.

    Não dá. Isto está entregue ao jardim escola importado da blogosfera.

    Já vão a assessores e não faltará muito para irem a Primeiro Ministro ou Presidente.

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  15. Sintomático o cartaz na manifestação "Dialog mit Russland"...
    O reconhecimento de que ali sabem lidar de forma "apropriada" com estes animais.

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  16. Já começa a enjoar esta cisma com o pasquim que a Sonae suporta por promessa do criador.

    Não se preocupe que quanto menos se vende maior é o crédito (em cartão) que o sr Belmiro obtém na Inter.

    Por este caminho, com esta perseverança, o José arrisca vir a ser não só o último mas o único leitor da folha.

    Avance, parta para outros temas com mais interesse e deixe a leitura da Dica da Sonae para os comunas.

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  17. O tema é este. Se não o percebe azar o seu.

    É mais importante perceber o Público que andar à procura de temas. Porque o Público é o retrato de um mundo presente extensível a uma mentalidade que vai marcar o futuro de uma civilização.

    Parece redundância mas não é. É difícil ter argúcia suficiente para se perceber os esquemas mentais quando são o presente. O José tem o dom de os apanhar e gosta de jornalismo e sabe o que é e o que nem isso é.

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  18. O Carlos Conde acha que o Público diz coisas que não são um ponto de vista que manipula mais que os meros leitores dele?

    Se julga isso não percebe o mundo em que vive.

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  19. Eu às vezes escolho certos barómetros para me ir dando conta disso de forma mais rápida.

    A sujeita do 2 Dedos de Conversa serve para o efeito. E serve da mesma maneira há cerca de uma década.

    É um case study que se comprova depois por comparação mais elaborada.

    Com o Público passa-se o mesmo. Não tem nada de jornalismo mas decalca estes memes e tiques mentais do presente.

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  20. Exactamente. O Público é um símbolo destas coisas que ocorrem agora, como O Jornal o foi das coisas que aconteciam na segunda metade dos anos setenta, com uma certa esquerda moderada que nos moldou o futuro há quarenta anos, depois de assentes as bases pela esquerda marxista e comunista.

    Nos anos que antecederam o 25 de Abril de 1974 a revista Observador que tenho aqui publicado vários artigos, o denominador comum mais expressivo.

    A Vida Mundial não o era, porque era híbrida, misturando as ideias de uma certa esquerda que se solidificou depois do 25 de Abril de 1974.

    Amanhã coloco aqui artigos sobre a Lei de Imprensa de 1971...reveladores.

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  21. Serge Halimi chamou aos jornalistas
    'os novos cães de guarda'
    que 'reproduzem miraculosamente' as ideologuias do patronato

    por isso dos jornais só as gordas para me aperceber dos factos
    que procuro em diversos locais

    por cá vivemos as ditaduras do pa. do be e do monhé Wimpy

    o final será provavelmente o mesmo de sempre
    a bancarrota

    Frau Merkel
    segundo Die Welt, Der Spiegel. RTL
    tem cada vez menos espaço de manobra

    por cá também o monhé Wimpy anda cada dia mais amarelo

    o OGE deve sair depois da vinda da Troica baldroica

    'keep your smile, crocodile!'

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  22. Este problema vai ainda mais fundo:

    https://sverigesradio.se/sida/artikel.aspx?programid=2054&artikel=6342236

    Citando o essencial do artigo:

    "Public kept in the dark about sexual harassment at youth festival [Suécia]

    Gangs of boys and young men have harassed girls at a youth festival in Stockholm for two years in a row, and police dealt with the matter, but stated in external communication that the festival had gone smoothly.

    Back in August, when Stockholm police summed up the festival We are Sthlm, the press spokes person wrote: "There have been relatively few crimes and few taken into custody considering how many participants there were".

    But in internal communication that has been leaked to the daily Dagens Nyheter, a very different picture emerges. Gangs of boys and young men molested girls, a dozen cases were reported to the police, and officers working at the festival managed to identify some 50 suspected perpetrators. During the five days of the festival, approximately 200 young men were removed from the culture festival, which is held outdoors at Kungsträdgården square in central Stockholm every year.

    "These cases are very particular. There are groups of guys who are deliberately focusing on surrounding and molesting girls. At first we were completely shocked by their actions," said Roger Ticoalu, head of events at Stockholm City council.

    According to Peter Ågren, who was heading the police operation this summer, one explanation as to why they did not talk more openly about this may be because the young men who were accused of harassing the girls, were mainly said to have foreign backgrounds. "Some times we do not really say how things are because we believe it may play into the hands of the Sweden Democrats," Ågren told Dagens Nyheter, referring to the anti-immigration party in Parliament."

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  23. O Público é um monte de esterco que o José gosta de pisar.

    Não tem interesse, como jornal é uma merda.

    "Perceber o Público" parece conversa de Nóvoa. Afinal subscrita por outros académicos e intelectuais.

    Concordo em absoluto: "Se julga isso não percebe o mundo em que vive."

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  24. Ana Lourenço está de saída da SIC Notícias.

    http://www.ionline.pt/492944?source=social

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  25. Gosto tanto de pisar o esterco que o Público é como o esterco que o comunismo representa.

    Ainda assim, o perfume só se experimenta se conseguirmos extirpar o mau cheiro.

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  26. Que aconteceu a esta?

    http://economico.sapo.pt/noticias/ana-lourenco-deixa-a-sic-noticias_239523.html

    Fez o trabalho sujo e depois do Costa estar no poleiro sai?

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  27. Não há ninguém que conheça o Eng Belmiro e possa dar-lhe conhecimento deste post do José?

    Ou será que ele não sabe o que se passa?

    Qual é o ganho que ele tem em patrocinar, activamente com dinheiro, um jornal que é contra tudo aquilo que o define?

    3 perguntas que vão ficar sem resposta.

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  28. Vinha alertá-lo para a saída da Lourenço da Sic, mas houve quem se me antecipasse.

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  29. Já tinha visto mas não sei interpretar o gesto. A Lourença não é jornalista mas apenas jornaleira.

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  30. Às tantas vai para a TVI...

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  31. Eu acho estranho que só se tenham dado conta agora.

    Há anos que isto é assim. Há anos que a Suécia é um dos países com mais violações. Mais, parece que os "assaltantes sexuais" em Colónia até são na maioria emigrantes do Magreb e não lá dos confins do Oriente como muitos da vaga mais recente.

    Seja como for, parece claro que isto foi deixado acontecer, se é que não foi mesmo provocado e segue uma tendência recente, na qual se enquadram os atentados em França. É de esperar uma ou mais provocações contra os muçulmanos para acentuar a hostilidade da parte deles e assim sucessivamente.

    É preciso olhar para a frente e não andar a reboque dos acontecimentos. Os media são armas de desinformação, tout court.

    Existe uma vontade de provocar o conflito civil no continente europeu importando, ou melhor, fabricando um conflito de civilizações.

    Os que agora dizem cobras e lagartos deles não lhes ocorreu oporem-se quando eles estavam a vir. Agora que eles cá estão é que querem fazer-lhes a guerra. Uma imbecilidade completa.

    Os muçulmanos vão servir de bode expiatório e de pretexto para estabelecer um poder totalitário e policial. Passo a passo para lá caminhamos.

    O boneco-presidente francês disse que a França estava em guerra, mas não disse contra quem...

    O terrorismo extremista dito islâmico é uma invenção de cá, "ocidental". Aliás, o padrão é simples: não existe problema nenhum com extremistas islâmicos desde que sejam liberais comercialmente e.g. Arábia Saudita, Emirados, Quatar.

    Nada disto beneficia ex-cristãos ou muçulmanos em lado nenhum.

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  32. É uma mera questão numérica.

    Se entraram de roldãos aos milhões, é natural que o nº de violações. roubos, agressões e toda a chatice tradicional que trazem com eles, aumente.

    Eles não são bodes expiatórios, são cabrões que deviam servir para fazer expiar cabras.

    Raios parta que já chateia tanta gente a baixar-se a defender o indefensável em nome de ideais imbecis.

    Eu tenho pó a racismos e cenas trogloditas e não quero viver numa Europa em Estado de Sítio.

    Portanto, a única maneira de evitar esse excesso é político e não é policial nem ideológico.

    Já entraram em excesso há muitos anos. Não devia entrar nem mais um que venha à cata de estatutos privilegiados.

    Só devia entrar quem tem contrato de trabalho e mais nada.

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  33. São sírios, são pretos, são merda a que chamam refugiados e são em comum todos eles islâmicos.

    os indianos ou os chineses ou até meramente pretos não trazem este tipo de problemas com eles.

    Porque não faz parte da tradição social deles matar mulheres à pedrada, violar irmãos e crianças em geral e tomar as mulheres por mero objecto sobre as quais a sharia acha que os homens têm total poder.

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  34. Nestas coisas o fariseísmo é partilhado entre todos os idiotas úteis.

    Sejam sapatonas, sejam marranos destruidores de nacionalidades, sejam filo-islâmicos.

    A moleirinha esquenta pela mesmíssima ordem natural de funcionamento- vivem em nome de abstracções que valem mais que a realidade.

    E depois aparam a realidade até que caiba no esquema com que andam.

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  35. Não seja tóina. Esse paleio é uma treta.

    Há emigrantes muçulmanos às décadas em vários países da Europa. A questão aqui não é defender se é bem ou mal. Mas é o que é.

    Agora, durante essas décadas não houve extremismo islâmico e o terrorismo era o da extrema-esquerda bem pensante virada em neo-conas anti-muçulmana de hoje.

    A Europa em estado de sítio é precisamente o objectivo. E não é o dos muçulmanos.

    Os tipos que praticam os atentados não são clérigos vindos do deserto ou das mesquitas orientais. São racaille mal-integrada que é superficialmente doutrinada. Mas que é paga como atestam depois as investigações. Ora, quem se suicida por Alá, não discute o pagamento no dia anterior.

    Isto acontece agora, porque agora é que é para começarem as hostilidades.

    Mas a nós interessa-nos isso? Depois de entrarem aos milhões é que é para fazer a guerra?

    Isso é completamente estúpido.

    V. diz que não quer viver em estado de sítio, mas age no sentido de o criar precisamente. Tal e qual como quem montou em circo quer.

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  36. Só este ano entraram na Europa mais islâmicos que todos os refugiados da 2GG.

    É um fenómeno ímpar. E esta maltosa dos ideais, insiste em banalizar a treta para lavar a autoria.

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  37. Não tarda nada ainda está a comparar com o colega islâmico académico que a outra palerma da Destreza das Dúvidas também garantia que sempre foi uma pessoa decente.

    E depois dizem que não querem ir por aí, por generalizações de diferenciar as pessoas de acordo com a raça ou religião.

    ò seu palerma- isto não tem comparação porque 90% que entrou é homenzarrada nova e sem mulher.

    Dá-lhes o cio e fazem o que sempre fizeram e do modo que aprenderam- violam.

    E não fazem apenas isto- provocam e espatifam tudo, em toda a parte porque esta gente veio para isso- para espatifar e sacar dinheiro ao branco dos países mais ricos da sociedade ocidental a que mais asco têm.

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  38. V. queixa-se do Público, mas dança ao som da música.

    Isto aqui tem atraso, mas a música já vai chegando: muçulmano é para hostilizar porque é terrorista.

    Tal como branco é para hostilizar porque é racista.

    Uns desinformam de um lado, outros do outro.

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  39. E V. já se interrogou qual é o motivo pelo qual entraram?

    Mas quem é que é palerma aqui, sua democrata de meia-tigela?

    V. quer a guerra civil com os muçulmanos para quê? Acha que ganha é?

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  40. No PC está o seu amigo da cubata mailo xuxa silva a lavarem o mesmo e a dizerem o mesmo que o Mujah.

    O Silva diz o mesmo que as sapatonas tugas- que os emigrantes portugueses nos anos 60 também hão-de ter feito violações porque é natural isso acontecer.

    Tudo igual- um tuga dos anos 60 com sharia idêntica à islâmica e hábitos iguaizinhos em França por aquilo também fazer parte de uma civilização que desconhecia e com a qual o seu mundo nunca teve contacto.

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  41. ahahaha

    Picou-se.

    Mude o nick, mude o nick porque assim fica igualzinho aos fariseus da tampinha.

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  42. 2 faces da mesma moeda.

    Um panca idêntica- a cama de procusto porque vivem de ideais e por eles trocam tudo e vendem tudo.

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  43. As filias fazem pior que as embirrações naturais.

    Nunca consegui entender essa panca de amar gente a magote que nunca se viu.

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  44. Coleccionam filias a povos como eu coleccionava berlindes em miúda.

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  45. Eu não me piquei. Mas acho irónico vir uma democrata da treta acusar-me a mim, salazarista utópico, de ser palerma. Não foi V. que andou a votar para isto? A ver se cada um está no seu lugar.

    Eu não defendo violações nenhumas nem defendo a imigração, seja ela de África ou da Arábia.

    Mas isto não é assim com duas tretas.

    Estes fenómenos são provocados. Tal como o ISIS não nasceu de geração espontânea.

    Eu fazia-lhe um desenho, mas acho que nem assim...

    Filia tem V. pela irracionalidade.

    Diga lá então, que acha que se deve fazer? Que se faz em relação aos milhões - milhões! - de muçulmanos? Deportam-se todos? Como é?

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  46. É que falar é muito lindo, mas e quê? Explique lá como resolve o problema.

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  47. Á russa, meu caro, à russa.
    Não foi aquele georgiano, humanista compassivo e dialogante, que uma vez deixou escapar uma frase que é o ovo de Colombo para qualquer governante :"Onde não há pssoas, não há problemas."
    E não tenhamos dúvidas - quanto mais tempo passar,e a "solução" for sendo adiada, mais gente vai morrer.
    Chamberlain é um bom exemplo.
    E que tal o silêncio sobre o Kosovo,Bósnia-Herzgovina e Albânia?
    Se tudo isto for equacionado com o "fading out" americano , é aconselhável começar a fazer figas - já que ninguém dá mostras de quere mudar o Código Penal...

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  48. Mas à russa é o quê, concretamente?

    É muito bonito dizer que se deve fechar a porta, mas isso era há dez ou vinte anos. O regroupement familial em França começou em 1975!

    Eles já cá estão! Se dúvidas houvesse, com estes milhões que entraram agora já não há.

    Agora, metê-los todos no mesmo saco é de uma imbecilidade que só visto. Onde é que eles podem violar mulheres, onde é que aquilo é levado ao extremo?

    Na Síria do terrível ditador Assad, multi-étnica e multi-confessional, não era. Na Líbia do Kadaffi também não. No Iraque do Saddam idem. Olha, por acaso, nos países aliados do "ocidente"...

    Agora, estes totós democratinhas que dançam à música da desinformação e fazem pouco dos outros por dizerem que os americanos e os sionistas é que armam estas merdas, não vêm um boi à frente dos olhos, vêm agora acusar quem vê claramente o que se passa de ter filias... Era o que mais faltava...

    Olhem, são os ventos da história. Agarrem-se!

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  49. Sim- deportam-se. Todos de uma vez como se deixou entrar não é possível.

    Mas deportam-se mudando as leis e quem os não importou não tem de importar.

    Quanto ao resto nem respondo porque não estou para gastar latim com palermas nem para me chatear.

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  50. Pois. Ah e tal, deportam-se.

    E como é que muda a lei se eles até contam o mesmo para o voto que os de cá, só assim por coisas?

    E qual é o critério de deportação? Os que fizeram os atentados e grande parte dos que andaram a violar até nasceram cá.

    Como é que se faz?

    E eu é que vivo na ficção científica...

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  51. Outra coisa- a dita culpa é deles porque as tradições e grunhice são deles.

    O resto é irresponsabilidade europeia e com gente concreta a fazer a porcaria.

    A Merkel e a UE.

    Ninguém cria comportamentos de fora- são internos. As generalizações existem precisamente por não ser possível caracterizar sociedades pessoa a pessoa.

    Nem sequer distingui-las quando vêm de roldão aos milhões.

    Não é às dezenas nem centenas. Milhão e meio na Alemanha em poucos meses.

    Ainda querem inventar outras explicações para o óbvio? e lavar o óbvio por complexo de serem europeus e terem vergonha do mundo a que pertencem.

    Eu posso ser democrata mas não tenho patologias exóticas de querer mascarar-me daquilo que não sou e que é exemplo de inimigo do mundo a que pertenço.

    Exotismos guardo-os para o sushi.

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  52. Pois é verdade. Agora não há emenda geral porque o que a Merkel fez foi besteira que vai destruir mais do que um país.

    Mas podem evitá-lo os que o não fizeram.

    Nós, por exemplo.

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  53. Ah pois. Nós.

    Então e nós podemos fazer quando os outros não fazem? Será que eles deixam?

    E os ventos da história, já não contam?

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  54. E quem lhe disse que são ventos da História?

    Os jihadistas que nem fazem parte desta história? os marranos que idem, nada têm por cá a ver com ela?

    Ou v. agora anda a toque de caixa de feministas e escardalhada de merda que está a ser alvo de cheque mate da população em geral?

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  55. É ver como mudam logo de ideias em tendo as consequências da trampa à vista e os votos a estragarem-lhes a fábula.

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  56. A isto, sim, deve-se resistir porque nem sequer tem apoio ou agrado de pacificação que a sociedade anseie.

    Não existem ventos da História por patrulha policial para entrarem ou por militarização das sociedades para sermos mais progressistas e aceitarmos viver vivermos com mais problemas ao ponto de tal se tornar um suicídio histórico.

    Houve muita ventania que enganou mas na altura apresentava-se com algo para melhor e nunca como um retrocesso civilizacional.

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  57. Ora o que eu estranho é que quem se diz tão português que ainda queria ter um Império em 2016, escolha um nick jihadista (já caiu terminação, é um facto) e tenha por combate a defesa do Outro- do infiel.

    Se fosse marrano ainda se compreendia. Sendo português hiper-nacionalista é cena macaca.

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  58. E isto serve para o arrumar na estúpida grunhice com que achou que me insultava apenas por não defender ditaduras.

    Não defendo ditaduras mas não ando mascarada com burka ou de kimono ou armada em budista da avenida de Roma.

    Chegam-me as tradições portuguesas.

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  59. Por acaso nem chegam e tive de ir buscar um niquinho à patafísica

    ehehehehe

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  60. Os escândalos com imigrantes de origem muçulmana têm sido convenientemente abafados em toda a parte:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Rotherham_child_sexual_exploitation_scandal

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  61. Eu não quero ter império nenhum. Isso é distorção que V. usa para fazer pouco. Mas acho que Portugal podia ser maior do que o que é, em todos os sentidos. Em qualquer caso, o que quer que fosse ou viesse a ser, devia ser como e quando nós quiséssemos. E para além de tudo isso, tínhamos razão.

    V. é que acha que não porque os outros não deixavam.

    E V. é uma tóina tão grande que ainda nem percebeu que eu não estou a defender infiel nenhum. Ou acha que se houver guerra civl com os infiéis só eles é que saem prejudicados? Quem tem mais a perder?

    Acha que quem os cá meteu vai permitir que eles saiam? Para que foi tanto trabalhinho a lobiar tantos anos, a mentir e distorcer nos media, e a montar operações a uma escala transcontinental de transferência de populações com fotos de rapazinhos afogados? Porque são de esquerda e querem ajudar os coitadinhos? Deixe-me rir: ahahaha!

    Acha que os atentados foram organizados por "extremistas islâmicos" vindos do deserto ou dos guetos suburbanos e não por gente que sabia bem o que fazia e tinha meios, conhecimento, dinheiro e logística para o fazer?

    Acha que as hordas do ISIS são fanáticos do profeta e não ralé mercenária que vai para lá em busca de saque?

    Acha que os americanos lhe fazem num ano os ataques que os russos fazem em dois dias porque não podem?

    Não lhe digo para abrir a pestana porque já não serve de nada. Mas outros que leiam isto era bom que a abrissem e deixassem de marchar a toque de caixa.

    Quem é que beneficia disto? Qual é o objectivo? Porquê agora? Tudo questões a que a proposição "os muçulmanos são assim" não responde.






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  62. Portanto, resumindo:

    V. acha que aquando da descolonização mundial podíamos e devíamos ter resistido.

    Agora acha que a colonização mundial às avessas é algo a que nem merece a pena resistir porque, vendo bem, é coisa de cabala europeia e eles até são os bodes expiatórios.

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  63. quem diz europeia diz ocidental porque o seu espantalho até é outro.

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  64. Tudo explicado por manipulações encobertas e conspirativas, das quais os agressores são meras marionetes e até as maiores vítimas.

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  65. Se não podemos resistir agora aos seu espantalho chamado "americanos" e os jihadistas até são fabricados por eles; não sei como queria Portugal a resistir ao mesmo espantalho em África.

    Dá-me ideia é que os seus ventos precisam de soprar para onde as suas teorias conspirativas apontam e até servem para as validar.

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  66. É mais ou menos isso.

    Devíamos ter resistido à descolonização mundial (que o não foi verdadeiramente porque somente mudou a forma), e tínhamos meios para o fazer, pelo menos enquanto não se arranjava uma forma que nos conviesse melhor.

    Tínhamos meios para o fazer porque o fizemos durante treze anos e havia capacidade para o fazer pelo menos outros tantos. Depois, não havia muito mais que nos pudessem fazer senão a guerra aberta, com custos políticos incalculáveis, e portanto impossível, e sanções económicas, que, no ambiente de criação da CEE também traria custos políticos incalculáveis. Portanto, parecendo que não, o tempo estava já a nosso favor.

    Quanto ao presente; primeiro, não há dinheiro para mandar cantar um cego. Segundo, não há gente capaz ou, pelo menos, em posição de o ser e poder ser; terceiro, estamos embaraçados pela utopia milenária da Oropa que nos embora a capacidade que se pudesse arranjar; quarto, as nossas forças armadas são uma sombra do que eram e do poderiam ser.

    Isto para pintar o cenário.

    Resistir à colonização às avessas, geralmente falando, já vamos tarde e a más horas porque essa acabou de começar no dia em que fugimos do Ultramar.

    No mais, já existe pouco que resistir. Eles já cá estão e há duas e três gerações. Em Portugal não, mas já lá vamos. Portanto isso é um bico de obra que não se resolve por meras transferências de pessoas porque se trazê-las para cá foi obra de décadas, levá-las para lá não é para menos e isto admitindo que é possível.

    Nós, especificamente, podemos e devemos resistir na medida do que nos for possível, só que isso não é muito. Por um lado, a trampa de bruxelas só nos embaraça e o que os de bruxelas não fazem, fazem os abrileiros e descendentes que, aliás, aí estão prontinhos para ir above and beyond.



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  67. Agora, isso não implica hostilizar os muçulmanos, que não são mais agressores do que os pretos que para aí vêm e andam aos gangues em Lisboa e arredores. Quanto mais não seja porque é isso mesmo que quer quem os para cá trouxe.

    O problema não se resolve assim. A maior parte deles não tem nada a ganhar com esta situação e é perfeitamente capaz de o compreender. O que não compreendem é como é que cá dizem cobras e lagartos deles indistintamente, e depois devastam os países mais avançados deles ao passo que se aliam aos de onde vem a trampa.

    Não esquecer que o dito fundamentalismo mata incomparavelmente mais muçulmanos que quaisquer outros. E lá porque V. acha que os responsáveis são espantalhos eles sabem muito bem que assim não é. Mais, que espécie de integração e aculturação se espera numa sociedade que tem como referências a conchita wurst e outras aberrações, onde viceja rampante toda e qualquer perversão sexual, qualquer vício, onde os crimes mais hediondos como a pedofilia são impunes, e onde se espera que eles passem a comer McDonalds e coca-cola ainda que halal? Onde a Igreja Católica é pouco mais que um campo de jovens e o seu pontífice um monitor bacano? Não temos qualquer prestígio, qualquer respeitabilidade, nem nada que a se possa aspirar a não ser a ganância do material que aliás só serve para consumir.

    Os países, as culturas, que V. imagina como suas não são as que eles vêem! Como é que essa gente se há-de integrar? Como é que não hão-de odiar a sociedade em que vivem se nós próprios a odiamos cada vez mais?
    E aqui está a diferença para os esquerdalhos: eles querem a vitimização eterna que lhes garante os votos e querem mais sociedade da trampa. Querem agravar o problema.

    No Portugal de antigamente, haveria alguma dificuldade em acolher e integrar uns milhares de muçulmanos, mesmo que apenas na Metrópole? É evidente que não. Havia algo a que poderiam aspirar em troca daquilo que teriam de deixar.

    Portanto, o problema é este. Andar agora a dizer ai ó tio que os muçulmanos são maus não resolve nada e nem sequer corresponde à realidade objectiva. Mas o problema tem de ser encarado seriamente e não é com reacções à charlie que isso resolve porque isso é o próprio problema fundamental.

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  68. Se os ingleses ou alemães se conluiassem como o fizeram em 1938 para tentar tomar conta daquilo que era nosso, em África, nós nada poderíamos fazer senão protestar moralmente. Como fizemos com a China.

    E isso é um facto. Nós não tínhamos e continuamos a não ter dinheiro para mandar cantar cegos. E Salazar sabia bem disso.

    Pretender resistir nessas circunstâncias é martírio. Quem quiser que o siga...

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  69. O embaixador Armindo Monteiro disse isso claramente nessa altura.

    Em 1974 resistíamos aos terroristas do MPLA e da UNITA e FNLA e FRELIMO e ainda PAIGC.


    Mas resistíamos porque eles também eram pobres de espírito e tentavam conquistar o que lhes parecia pertencer, através de guerrilha.

    Nessa guerrilha poderíamos ter vitorias de Pirro, mas apenas isso. A vitória final seria sempre deles, como é lógico, a meu ver e por causa dos ventos da História.

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  70. À parte isso, os americanos também inventaram Maomé e até estiveram por cá antes da nacionalidade.

    A Reconquista já na altura foi uma luta tramada contra os americanos e consta que até houve uns berberes que serviram de bodes expiatórios à conta disso.

    Se não fossem os americanos o islão era mesmo o Paraíso Terrestre.

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  71. Uma chatice andar-se a hostilizar gente tão delicada que até só viola porque foi ensinada pelos americanos a fazer isso.

    Eles amam-nos. É preciso é dar tempo para os entender. São só bons rapazes moralistas que ainda vêm para cá para moralizar esta Europa decadente.

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  72. O alegado fundamentalismo inventado pela América até mata mais verdadeiros e puros islâmicos que alegados islâmicos selvagens.

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  73. https://www.youtube.com/watch?v=F67JhKT5bxU

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  74. Enquanto se palra nos blogues...

    "Santa Sé" da comunidade ismaelista em Lisboa: "A população portuguesa vai ser muito beneficiada"

    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/detalhe/a_populacao_portuguesa_vai_ser_muito_beneficiada.html

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  75. Os ismaelitas são ricos e os ricos não dão problemas.

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  76. Armindo Monteiro também achava que Portugal se não poderia manter neutral até ao fim da guerra. Estava enganado.

    As potências conluiadas contra nós é a "story of our lives" e é a realidade objectiva. Sempre foi assim. Nada de novo, portanto. Quanto ao que se pode fazer, "há muitas maneiras de esfolar um gato". Mas nenhuma vale nada sem se querer.

    http://ultramar.github.io/armindo-monteiro-e-o-partido-do-estrangeiro.html#titulo

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  77. A zazie agora deu em donalda mé-mé.

    Ai os ricos não dão problemas. Pois não...

    http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/crime/12052901/Ehsan-Abdulaziz-Saudi-millionaire-cleared-of-raping-teenager.html

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  78. Pode haver maneiras de esfolar gatos, mas o Armindo Monteiro só conhecia aquela da persuasão moral...e não se pode dizer que fosse pouco imaginativo, uma vez que as outras redundariam em sermos nós os esfolados. Como sucedeu.

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  79. Como sucedeu? O que é que sucedeu?

    Armindo Monteiro estava errado. Nem se pode dizer que fosse original no erro, porque havia trinta e tal anos outros cometeram o mesmo erro.

    Felizmente que havia um provinciano moral que não foi na conversa, porque as consequências poderiam ser catastróficas.

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  80. A não ser que se defenda que também devíamos ter "ido à guerra", em nome da democracia, dos direitos humanos, da liberdade ou outras platitudes vazias de significado. Ou dos sentimentos da Inglaterra... Ahaha!

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  81. Não me parece que em Goa Damão e Diu Armindo Monteiro e Salazar estivessem errados: não viram melhor maneira de esfolar o gato do que meter o rabo entre as pernas...

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  82. Ai eles é que meteram o rabo entre as pernas? Não foi o dito "ocidente" democrata e amante da liberdade, que por menos devastou a Sérvia, o Iraque, a Líbia ou a Síria, para referir somente alguns? Não foi esse ocidente cobarde e hipócrita que, ainda outra vez, permitiu mais uma vitória da URSS?

    Portugal não se poderia opor ao poderio da União Indiana em cujo território o nosso estava encravado.

    Mas o exemplo é infeliz, novamente. Fez-se tudo quanto estava ao alcance fazer, forçando o indiano a mostrar a verdadeira face. A agressão seria suicídio político. Foi o fim político de Nehru e ele admitiu-o. Afinal o pacifista não passava de um reles agressor.

    Fez-se o que se podia. Mas em África podia-se mais e fez-se mais. Nenhum país estava na posição da Índia, especialmente em 74. Tal como no caso de Goa devia ter-se feito todos os possíveis e não se fez.

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  83. A história da segunda metade do sec. XX é a do "ocidente" a meter o rabinho entre as pernas e a dar abébias à União Soviética. Quando já não havia abébias para dar, acaba a dita.

    Deve ser coincidência...

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  84. "Fez-se o que se podia."

    Pois fez, exactamente o que dizia Armindo Monteiro porque não havia outra forma de esfolar o gato...

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  85. O "Ocidente" não meteu o rabo entre as pernas, no Afeganistão. Deu armas e formação à futura Al Qaeda....

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  86. Sim, no Afeganistão, essa sumidade, esse símbolo, essa pérola da presença do Ocidente no Oriente...

    Estamos a conversar a sério ou é para os apanhados?

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  87. José, se dúvidas existissem sobre o comportamento do Público como correia de transmissão e modelo de propaganda da esquerda portuguesa, elas ficaram mais uma vez dissipadas. Há três anos, um jornalista do Público, Nuno de Sá Lourenço, escreveu um artigo que teve centenas de partilhas nas redes sociais, muitas destas partilhas foi feitas por deputados dos partidos de esquerda, esse artigo intitulou-se "O fabuloso destino dos jovens assessores de Passos". Pois bem, três anos depois este isento jornalista acaba de ser nomeado como técnico especialista do gabinete da Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa e irá desempenhar funções especializadas de assessoria de imprensa e de comunicação. Que todos os governos nomeiam boys já todos sabemos, agora jornalistas que rasgavam as vestes sempre que alguém os acusava de falta de isenção serem iguais...

    https://dre.tretas.org/dre/2424651/

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  88. José, desculpe mas não concordo nada com a sua tese baseada na necessidade imperiosa de abandonar os nossos territórios africanos porque era o que aqueles povos queriam e que, uma vez que todos os outros países europeus já o haviam feito relativamente às suas possessões africanas, nós tínhamos forçosamente que fazer o mesmo simplesmente porque sim. As coisas não são assim tão lineares e o mundo não é igual, não pode ser, em todos os lugares da Terra.

    Estou totalmente de acordo com as teses defendidas por Muja. Totalmente. Ele vê mais longe do que todos nós e explica-o clarinho como água. A razão lógica do que afirma baseia-se numa intuição ajuízada, na sua portentosa inteligência, numa capacidade de análise extraordinária, em muito estudo (de certeza absoluta) e sobretudo numa observação acutilante, desapaixonada e certeira da política nacional, presente e passada, bem como da mundial, a juntar a uma contra-argumentação fabulosa pela verdade implícita, que é de causar espanto ao mais distraído. Não me admiraria nada que daqui por uns anos se chegasse finalmente à conclusão - validando a sua tese até agora tão depreciada - de que o vergonhoso abandono do nosso Ultramar não deveria ter acontecido porque era perfeitamente evitável -- tendo algo que se aproxima cada vez mais da verdade, já sido dito até por alguns dos mais acérrimos defensores da descolonização, feita à pressa e atabalhoadamente por traidores, como o falecido Melo Antunes que se arrependeu do modo como foi feita e, pasme-se, até o Soares - o coveiro de Portugal - em relação a Cabo-Verde, o patife achou que este território devia ter sido poupado à descolonização..., diz isto por enquanto... se ele viver o suficiente não tarda afirmará o mesmo em relação aos restantes territórios portugueses)-- não fora o caso dos dois imperialismos, por cobiça e ganância desmedidas, terem fornecido as armas, os meios e os homens com a específica finalidade de se apoderarem à força das incomensuráveis riquezas dos ditos territórios. Claro que se Salazar tivesse tido a idade e a lucidez para ter podido continuar no Governo, semelhante traição à Pátria jamais teria tido lugar. Volto a repetir, tivesse Gorbachov subido ao poder duas décadas mais cedo e tão horrenda tragédia, completamente evitável, jamais teria acontecido. O que não significa que um dia, caso aqueles povos, mediante referendo, quisessem de facto a independência, esta não se viesse a verificar. Com tempo e método apropriados.

    O José já afirmou nunca ter estado em África. Creio também ter afirmado não conhecer ninguém que tenha lá nascido ou vivido toda a vida ou parte dela ou descendentes de familiares que tivessem remontado a séculos anteriores ou mesmo aos seus primórdios aquando da chegada e posterior fixação dos portugueses naqueles territórios. Caso isso tivesse acontecido, tenho a certeza absoluta que o José pensaria de modo muito diferente.

    Por outro lado, segundo já o disse, o José (bem como, creio, todos os seus familiares) nasceu em Trás-os-Montes. Pois bem, também do meu lado paterno todos os meus familiares, incluíndo o meu próprio Avô e todos os seus antepassados, eram naturais dessas terras de gente humilde, honesta, trabalhadora, orgulhosa das suas raízes e tremendamente fiel ao seu País e aos seus governantes. Tivessem eles sido Reis ou Presidentes. Tivesse o regime sido monárquico ou republicano. Gente de temperamento rijo e de vontade férrea e de fortíssima personalidade, características quase únicas no País e que estão na origem e muito bem, do dito antigo "para cá do Marão só mandam os que cá estão".
    (cont.)

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  89. (conclusão)

    Isto para dizer que este meu Avô (que infelizmente não cheguei a conhecer, faleceu ainda eu não tinha nascido) era um homem bom e de coração enorme -- como o são no geral as gentes daquela parte do País e houve alguns portugueses notáveis, naturais daquelas terras, bem conhecidos e que o comprovam sem qualquer dúvida - sem desprimor, é claro, para os nossos compatriotas nascidos em qualquer outro ponto do País -- muito inteligente (segundo minha Mãe, que chegou a conhecê-lo, possuía três cursos superiores e era uma pessoa bondosa e altruista ao máximo, fez bem a milhares de portugueses humildes e carenciados, tanto em Portugal como depois em Angola e São Tomé e Príncipe) tendo, por motivos de trabalho, conhecido muito bem estas duas Províncias Ultramarinas e naturalmente os seus autóctones, tendo numa das quais vivido largos anos em virtude dos vários negócios que nesta havia desenvolvido, muitos deles em benefício daquelas gentes. E há provas reais e concludentes disto mesmo que acabo d'escrever.

    Se alguém perguntasse a um qualquer português, branco ou preto, nascido ou não em qualquer dos nossos territórios africanos, incluíno em Timor ou em Goa, Damão e Diu, se queriam independentizar-se de Portugal, pergunta que tanto se podia fazer em qualquer dos séculos passados como imediatamente antes de 1974, garanto-lhe que qualquer deles responderia de imediato com um rotundo NÃO. E digo-o com a honestidade e a certeza que o conhecimento profundo que tinha e tenho daqueles portugueses, me confere. E porque sei de ciência certa que assim teria acontecido.

    Portanto, José, com todo o respeito que me merece, atendendo ao seu posicionamento e certezas absolutas(?), quando refere a necessidade imperiosa de termos tido que abandonar África devido "aos ventos do tempo", tal opinião causa-me no mínimo alguma estranheza quando constato algo estupefacta, devo dizer, ter aquela afirmação partido de um natural de Trás-os-Montes, certamente um português "rijo como os troncos das árvores centenárias que o rodeiam", "destemido e valente como os gerreiros d'antanho" e um defensor estrénuo da terra que o viu nascer e crescer e por inerência das restantes "d'Aquém e d'Além-Mar em África" consideradas tão suas quanto a europeia que as descobriu e povoou.

    Hei-de voltar a este assunto, que considero de primeiríssima ordem, logo que o tema o suscite. É por demais evidente que tal se deve à benevolência do José a quem agradeço a oportunidade de o podermos debater civilizadamente.

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  90. "... são fanáticos do profeta e não ralé mercenária que vai para lá em busca de saque?" (Muja)

    Tocou no ponto crucial. É exactamente como diz. As preciosidades e antiguidades dos museus dos países 'libertados' das ditaduras através de guerras sanguinárias e em que estas foram substituídas por 'democracias', um dos objectivos principais foi o saque às respectivas riquezas. Este negócio multimilionário já vem de muito longe, mas agravou-se terrìvelmente com a guerra do Iraque e depois com o despontar das 'primaveras árabes' nos países onde elas ocorreram. Um dos primeiros actos que os mercenários praticam a mando dos chefes, logo a seguir à destruição propositada das cidades, é saquearem os museus mais importantes dos países retirando deles tudo quanto podem e que tenha maior valor no mercado das antiguidades arquiológicas. Isto aconteceu no Iraque, na Tunísia, no Egipto, na Líbia, está a acontecer diàriamente na Síria, etc., etc. Claro que sempre houve saques em todas as guerras e em todos os países. Mas nada parecido com o que tem vindo a suceder desde o fim da Segunda Guerra Mundial, primeiro nos países envolvidos que a perderam e nas últimas décadas em todos os que já estiveram e actualmente naqueles que estão em guerra permanente com o único e exclusivo fito do saque, dentre, está claro, outros fins mais demoníacos. Agora os 'libertadores dos povos oprimidos' e introdutores dos regimes democráticos (contra a vontade explícita dos respectivos povos) já andam a salivar, impacientes, para fazer os mesmos saques às fabulosas preciosidades arquiológicas e antiguidades milenares do Irão. Mas aqui podem vir a enganar-se redondamente e sair-lhes o tiro pela culatra. Literalmente.

    Durante décadas quem quisesse podia encontrar e adquirir as mais belas e antigas peças nos inúmeros museus que foram sendo saqueados ao longo dos anos, tanto na Europa como - e principalmente - nos Estados Unidos. Após o derrube do antigo primeiro ministro no sacrificado Egipto, o saque a peças arquiológicas de incalculável valor no museu do Cairo foi um vê-se-te-avias. E depois seguiram-se no saque aos respectivos museus, todos os outros países que, um a um, iriam ser visitados pelas mal-aventuradas primaveras árabes.

    Quem quiser encontrar peças saqueadas a todos estes museus e muito particularmente ao Museu do Cairo, encontrá-las-á nos melhores e mais importantes antiquários nas diversas cidades europeias, com especial destaque para os de Nova York. Mas também peça russas, ucranianas, georgianas, albanesas, polacas, etc., todas roubadas em museus e em casas particulares e trazidas secretamente para fora desses países e vendidas com a maior das calmas nas 'democracias' mais antigas e até nas mais recentes..., como a nossa..., onde têm receptadores que as transaccionam secretamente para os tais coleccionadores anónimos (mas não tão anónimos quanto isso) e todos eles ligados umbilicalmente a redes mundiais de criminalidade organizada.

    Nós tivemos uma pequena/grande amostra dos processos maquiavélicos de que deita mãos esta rede nos países 'libertados' das ditaduras 'fascistas' e que não entram em guerra. Socorre-se de gente que se vende fàcilmente por dez reis de mel cuado e com a conivência dos curadores dos museus, no caso da curadora do Palácio da Ajuda, organiza uma exposição qualquer longe do País, neste caso a Holanda, envia uns ladrões especializados no assalto a museus e já está. Não houve processo mais rápido e seguro e com resultados fabulosos. Lá se foram algumas das mais valiosas e insubstituíveis jóias da Corôa Portuguesa parar às mãos dos tais coleccionadores de tesouros roubados pelos seus agentes no terreno, com o maior dos descaros e em plena liberdade... democrática. Sem falar no assalto e roubo de peças valiosas no Palácio dos Duques de Palmela e outro tanto aconteceu no assalto e roubo em algumas herdades alentejanas durante o PREC, pelas mãos de comunas e radicais extremo-esquerdistas. É mesmo para estes fins que os regimes democráticos também servem.

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  91. Quando me refiro ao Afenganistão quero apenas mencionar que os russos foram corridos pelos ventos da História e pelos americanos que ajudaram os mujahedin...caro muja! Ahahahah.

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  92. Bom, então afinal já não sou completamente maluco quando digo que o extremismo islâmico é essencialmente uma criação do "ocidente". Sem o apoio que daqui leva nunca tinha saído lá dos buracos piolhosos onde nasceu e onde o foram buscar.

    No mais, se foram os ventos da história a correr com os soviéticos ou outra coisa qualquer não sei, mas o Afeganistão não é flor que se cheire e quem, ou a coisa que, correu de lá com os russos, está a acabar de correr de lá com os americanos.

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  93. E a Maria tem toda a razão ao mencionar a pilhagem e contrabando de relíquias históricas e obras de arte.

    Mas eu não ia tão alto. Referia-me à peonagem que faz o grosso da força e que procura o mesmo que procuravam os piratas, os vikings, e no geral todos os salteadores sem escrúpulos: saque fácil, seja dinheiro, mulheres ou bens valiosos no geral. E aventura.

    E este aspecto é central para não se fazer papel de donaldo mé-mé: se não houvesse cacau, nenhum ISIS dava um passo mais que fosse em nome do profeta ou de quem quer que fosse. O único profeta que os move chama-se Mammon.

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  94. donaldo mé-mé..., ahahahaha!, essa sua imaginação é coisa:) inventa cá com cada uma! Esta sua expressão é do melhor. Ai o desgraçado do Trump que se presta para tudo e mais alguma coisa...

    A pilhagem ou saque ou como queiram chamar-lhe, vem a dar ao mesmo. Eu sei porque visitei há cerca de duas décadas em Nova Yorque, mas também vi em Londres e Paris, antiquários dedicados sòmente a este género de antiguidades. Eram os próprios donos que revelavam a proveniência das peças arquiológicas e/ou simplesmente centenárias: Egipto, Iraque, Rússia, etc. Devo dizer que, com raríssimas excepções, os donos das lojas eram todos judeus e quase todos d'origem polaca, alemã e russa.

    Mesmo aqui em Portugal encontram-se peças deste género por todo o lado. Uma minha amiga chegou a adquirir duas peças da mesma origem, já vão alguns anos, mais exactamente da Ukrania. Mais recentemente, muito depois da queda da U. Soviética, o que se vê mais por aí à venda são peças arquiológicas ou antigas de muitos séculos, desta mesma origem, assim como muitas outras dos séculos dezoito e dezanove, algumas destas, de certeza absoluta, dado o alto valor do material nobre utilizado a juntar à extrema perfeição da sua execução e em que muitas delas levam a assinatura do autor (Fabergé e outros de renome), provenientes dos Palácios e Museus russos e pertencentes sem dúvida à Família Imperial ou a membros dela.
    (cont.)

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  95. (conclusão)

    Por isso, Muja, não duvide que uma das principais razões da introdução de regimes democráticos após o derrube de regimes ditatoriais e/ou autoritários, é o rapinanço das riquezas acumuladas, sejam elas arquiológicas ou simplesmente antigas e se forem antigas de muitos séculos, melhor que melhor. Depois, uma vez os novos regimes pràticamente cimentados, o resto processa-se por arrasto, continuando o assalto e saque a tudo o que tenha elevado valor, mas de um modo mais sofisticado e altamente especializado, normalmente pela seguinte ordem: após a destruição da economia, a alteração total da ordem estabelecida, a desvalorização do respeito devido à autoridade, à família e aos mais velhos, o desmotivar os povos no seu orgulho pátrio, desprestigiar, banalizando-as, as tradições seculares e desvirtuar a glorificação dos Heróis passados. Na maioria dos casos processa-se isto tudo em simultâneo. (Entrementes, portas abertas à entrada no país, com liberdade total d'acção e a respectiva protecção assegurada, às redes de criminalidade organizada, incluíndo as mais violentas, sendo este um dos veículos óptimos para a obtenção de ano após ano lucros fabulosos, parte dos quais segue direitinha para as contas off-shore dos políticos-maçons que nos têm infernizado a vida e a parte de leão em linha recta para a sede do governo mundial, que é quem governa efectivamente o país por interpostos fantoches estratègicamente colocados em cada 'democracia', para levar por diante uma obra gizada e arquitectada por mentes gravemente doentes, na verdade autênticos psicopatas). A obra destruidora, verdadeiro ciclo demoníaco, fecha-se por fim ao retirarem o valor completo ao ensino primário e secundário tal como ele vigorava nos regimes anteriores às recém-implantadas democracias e o mesmo às regras educativas precedentes (estas com provas dadas de inequívoco sucesso, sobretudo devido à sua rigorosa execução e igual aplicação), ridicularizando-as, para conseguirem atingir os seus fins ou seja, substituirem um método de ensino rigoroso, correcto, competitivo, ministrado por professores altamente competentes e dando seguimento, sem dificuldades ou dúvidas, dos programas elaborados por um Ministério dirigido por professores merecedores de todos os encómios, por um ensino miserável, intencionalmente mal elaborado, propositado para anular a autonomia e criatividade dos alunos, desmotivador dos interesses e capacidade intelectual de cada um deles e por fim, mas não menos importante, de incentivar, através de processos infernais, o abastardamento da língua portuguesa que irá agravar de modo criminoso e imperdoável o desenvolvimento cognitivo de mentes em formação, absolutamente imprescindível para a segurança interior e auto confiança de cada um dos alunos, qualquer que venha a ser o seu futuro profissional. Erros crassos, estes, que a sociedade e principalmente as crianças e jovens que serviram de cobaias durante décadas, irão pagar caro e não tardará muito tempo. Mas numa regra em que raramente há excepções, os culpados ou serão velhos demais ou já cá não estarão para pagar pelos crimes praticados. E com o beneplácito das populações, geralmente gente ingénua e crente na boa vontade do próximo, os democratas com pés de barro conseguem-no com a maior das facilidades. As consequências serão catastróficas e pràticamente irreversíveis. Aliás já a estão a ser. Mas foi isso justamente o que a maldade personificada naqueles que estão na sua origem, pretenderam desde o seu início. Com a conivência macabra de todos os políticos em funções e de personalidades ligadas as Estado com responsabilidades públicas, de todos os governos desde o 25/4.

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  96. Pois não duvido nada do que diz, Maria.

    O contrabando de relíquias e artefactos não deve ser tão antigo quanto a profissão mais antiga, mas quase.

    Quanto aos donaldos é mesmo assim: são donaldos em miniatura. A grande questão é, porém, esta: problemas com muçulmanos e emigrantes no geral já existem há anos. Sempre foram abafados e censurados nos media. No Reino Unido há pouco tempo descobriu-se uma rede de pedofilia ou exploração sexual de adolescentes menores, não me lembra, operada por paquistaneses, de que a polícia teve conhecimento e não agiu por medo de vir ser chamada racista.

    Portanto, os problemas não são de agora. Então, porquê agora?

    a) para que foi montada uma operação de transferência de populações à escala intercontinental, que necessitou de uma mudança de táctica em pleno acto para funcionar - a foto do rapazinho Aylan, que transformou "migrantes" (contra os quais já havia protestos) em "refugiados"?

    b) depois temos os atentados terroristas em França, executados por pessoas que não vieram na última vaga, a dos "refugiados". Porém, a maior parte da reacção foi contra a última vaga, contra os ditos "refugiados", não obstante os perpetradores serem naturais de França, fichados e vigiados pelos serviços de informações.

    c) os acontecimentos em Colónia, o correspondente sexual aos actos terroristas, em que mais uma vez os perpetradores não vieram necessariamente na última vaga. Devemos acreditar que a polícia da quarta maior cidade alemã, onde vive um milhão de pessoas, não tem meios para dominar uma desordem limitada no espaço e no tempo, causada por protagonistas desarmados e facilmente identificáveis. É óbvio que a polícia não fez tudo quanto pôde. Porquê?

    É evidente que nada disto é espontâneo. Alguém quis trazer milhões de pessoas para a Europa por qualquer meio possível, gastou milhões a fazê-lo, para logo a seguir desencadear a violência com o intuito óbvio de assacar mediaticamente a essas pessoas a responsabilidade.

    Se o objectivo for então fazer aumentar a tensão e instaurar o estado de guerra civil, eventualmente para justificar medidas repressivas e policiais que se estenderão a todos - e não apenas aos recém-chegados, ou aos muçulmanos, o óbvio passo seguinte é um qualquer agravo aos muçulmanos, quanto mais pacíficos melhor, que será imputado à "extrema-direita".

    É isso que estes donaldos mé-més não alcançam porque acham que os outros andam a ver espantalhos...

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  97. "a) para que foi montada uma operação de transferência de populações à escala intercontinental, que necessitou de uma mudança de táctica em pleno acto para funcionar - a foto do rapazinho Aylan," (Muja)

    O pequenino Aylan foi lá colocado por alguém (viu-se perfeitamente através de uma filmagem feita por alguém que felizmente assistia à manobra abjecta, um homem atrás duma pequena rocha, junto a umas peças de roupa dispersas na areia, a pegar na criança e a levá-la para a beira do mar) afecto à rede mundial que comanda esta horda de 'refugiados'(?) (cujos governos dos países a que pertencem protegê-los-ia dos perigos das guerras que os assola e devasta, caso eles quisessem lá continuar a viver), com os fins que o Muja muito bem enumerou. Quem disser o contrário, das quatro uma: ou mente, ou tem interesses escondidos, ou fá-lo por oportunismo político, ou porque tem o cérebro demasiadamente alterado por qualquer espécie de droga que o impede de discernir com a clareza, a inteligência e a lucidez que se impõem.


    "... o óbvio passo seguinte é um qualquer agravo aos muçulmanos, quanto mais pacíficos melhor, que será imputado à "extrema-direita". (Muja)

    Exacto. Já vem de muito longe culpar a extrema direita de todos os males que acontecem ao cimo da Terra. Esta acusação hipócrita e cínica, verdadeira campanha negra, é de tal ordem que embora a falsidade de que se reveste tenha vindo a ser desmacarada ponto por ponto desde há muitas décadas tanto pelos acontecimentos subsequentes, que o vêm demonstrando à saciedade, como pelas investigações levadas a cabo com resultados concludentes, revelem sem margem para a mais pequena dúvida que é a extrema esquerda e não a extrema direita que lhe está na origem, não obstante os cérebros por detrás dela não desistem. E não o farão até serem travados a bem ou a mal. E acabarão por sê-lo e quase de certeza a mal.

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  98. Já agora há uma pergunta que se deve e pode colocar relativamente ao massacre havido no referido Teatro, em Paris, que causa alguma perplexidade. Porque razão os assaltantes ao Teatro não beliscaram nem ao de leve nenhum dos elementos do grupo rock que estava a actuar, nem sequer atingiram nenhum deles com um tiro de raspão, se eram estes justamente quem estava ali a representar o tão odiado capitalismo e a decadência moral do Ocidente que os todos os assassinos deste género de matanças, estes incluídos, disseram/dizem tanto odiar?... Muito estranho, de facto. (Grupo que tempos depois voltou feliz e contente a actuar no mesmíssimo Teatro, pois...)

    Quanto à igualmente estranhíssima mortandade ocorrida no Charlie Hebdo (quem mais super capitalista é/está/ficou do que o editor e os trabalhadores deste jornal, que após a respectiva matança começaram a vender aos milhões todas as edições do dito jornal que estava quase na falência?, curioso...) e às não menos estranhas peripécias que se desenvolveram antes dos assassinos penetrarem no edifício (eles nem sabiam qual era a porta principal..., entraram inicialmente por uma porta errada!, extraordinária a impecável organização deste assalto preparada ao milímetro e quão competentes demonstraram ser os "assassinos profissionais" que o executaram, sem dúvida alguma... ) e doutras não menos caricatas depois daqueles se porem ao fresco (note-se que um carro da polícia estava estacionado a poucos metros do carro dos assaltantes e virado para este, mas nenhum polícia saiu do respectivo carro e já com os assaltantes na rua, à sua frente, mas estes a não ligarem peva àquele e aos polícias supostamente lá dentro... - desde exactamente que altura estaria ele ali?, desde manhã cedo?, desde a véspera à noite? - numa rua estreita e parece que sem saída..., mas os assassinos conseguirem escapar na maior das calmas e descontracções..., um deles até teve tempo de voltar ao carro para apanhar um passaporte que havia ficado caído no chão... e tudo a ser devidamente filmado por alguém estratègicamente colocado para o fazer e depois mostrar ao mundo como foi, pois claro) muito ainda haverá para ser revelado. Demos tempo ao tempo.

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