Deixo aqui um problema elencado e que comentarei, se Deus quiser, daqui a uns dias quando sair a decisão da Relação...
Tudo começou numa sexta-feira numa sala de audiências de um tribunal penal de primeira instância. Um casal desavindo, já separado e com filhos, encontra-se em tribunal para julgamento do ex-marido, por violência doméstica exercida sobre a ex-mulher.
O caso é idêntico a tantos outros que pelo país fora são julgados e cujo crime até aqui há uns anos era entendido como menor e desvalorizado penalmente.
O crime de violência doméstica é seguramente um dos que mais trabalho dá aos magistrados do MºPº em Portugal, actualmente. Curiosamente, desde que se começou a dar importância maior aos casos, têm aumentado os crimes de homicídio entre cônjuges, mesmo separados e frequentemente seguidos de suicídio do autor.
O fenómeno merece estudo porque é complexo e pode ser como os fenómenos da economia: paradoxais. Por uma razão: tanto uns como outros lidam com a natureza humana e se há alguém que não a entende são os jacobinos das ideias importadas, como há um ror deles em Portugal, a legislar.
Assim o que parece protecção individual pode redundar em agressão garantida, contra a vontade de quem pretendeu o efeito contrário.
O caso só foi notícia porque se tratava de pessoas com destaque mediático. A mulher como apresentadora de televisão e o marido, antigo político de partido, com notoriedade assegurada nessas lides e eventualmente por causa de truculência já demonstrada noutras ocasiões. No meio, dois filhos pequenos que possivelmente não queriam ver os pais nestas andanças.
Portanto tudo começou com notícias que apareceram nos jornais dando conta da primeira sessão do julgamento. O Público não perdeu pitada logo que chegou aos ouvidos da redacção, pela voz de uma associação de...mulheres juristas (?!), presidida por uma desembargadora e que lavraram publicamente um protesto contra a juíza do caso concreto que teria um comportamento na sala de audiências pelas mesmas julgado inadmissível. Como tomaram conhecimento do assunto? Foram à sala de audiências? Tiveram acesso à gravação da sessão? Não esclareceram, mas teme-se o pior. Por outro lado, a dita associação nem foi questionada a propósito da interferência, na pendência de um julgamento, no próprio processo, com um sentido inequívoco de pressionar uma juiz de direito, titular do poder judicial naquele caso concreto, sobre o sentido da direcção da audiência, do que se pode esperar da mesma, etc etc.
A dita associação, de "mulheres juristas" ( parece que não há associações de homens juristas...) entendeu por bem, com a ratificação de uma presidente que é juiz de direito, interferir directamente no decurso de um julgamento penal questionando directamente a legitimidade da juiz titular do processo e do poder soberano inerente, em se dirigir à ofendida em determinados modos que a dita associação entende inadmissível. Ninguém questionou esta atitude da dita associação nem tão pouco a razão que a move ou sequer a razoabilidade das críticas. Antes aceitaram como boas as mesmas críticas e acrescentaram um ponto ao conto narrado. Um jornal até mencionou que a juiza em causa tinha simpatias pelos combatentes do regime nazi, porque expusera tal eventualidade nas "redes sociais".
Logo na Segunda-Feira, dia 16 de Fevereiro, o Público replicou a indignação, sob a forma de notícia, como é típico desse jornalismo de causas. A notícia é construída para dar a ideia de que a juiz não era boazinha da cabeça...e que estaria preparadinha para absolver o culpado já transitado em julgado, no decisão entendida daquelas figuras críticas.
O mesmíssimo Público que tantas provas tem dado desta isenção jornalística deu mais uma no dia 21 de Fevereiro sob a pluma capciosa de uma cronista de costumes. Lendo, parece bem. Mas não é porque a ideia-base continua lá: desautorizar o poder judicial do caso concreto. Entrar na discussão do assunto que se passou na audiência sem ter lá estado e copiando de outros sítios aquilo que porventura ocorreu, adoptando opiniões alheias de duvidosa objectividade. O jornalismo croniqueiro do costume.
Claro que perante este cenário que foi representado em todos os media, por essa altura, era inevitável que outro tipo de jornalismo interviesse.
Uns a favor de uma:
Outros de outro:
Porém, todos a questionar o modo como a juiza se dirigiu à ofendida, insinuando e afirmando abertamente suspeitas de parcialidade que originaram pedidos de recusa e por fim o pedido de escusa da própria juíza.
O que pode fazer um juiz num caso destes em que o assunto é tornado público e comentado pelos pares e por tutti quanti, geralmente em modo depreciativo e quando não aparece ninguém a defender o essencial que é a independência do poder judicial, notoriamente posta em causa? Pouco mais tem a fazer do que aquilo que a juiza fez: pedir a escusa de intervenção, dando a contra-gosto razão a quem a questionou do modo indicado e prestando-se a um protagonismo prejudicial.
Está apresentado o modo de tentar afastar um juiz que não pareça conveniente: provocá-lo com supostas indignações e descontextualizar afirmações colocando-as nos media com a expressão de indignação de idiotas úteis.
A revista Sábado da passada Quinta-Feira, 25 de Fevereiro, foi mais além e procurou fazer um retrato mais aprimorado da juiza, aumentando a carga de protagonismo desnecessário ao caso.
Comecei por escrever que comentaria daqui a uns dias, mas afinal já comentei. Não resisti...
Ah esta treta alastrou e pegou em tudo quanto é imbecil porque a k7 das vítimas da violência doméstica também já é lei e nem interessa muito saber detalhes.
ResponderEliminarOs poucos detalhes que eu topei são básicos.
1- Em causa está a tutela dos filhos e ele também já tinha conseguido truque para afastar outra juiza.
2- A palerma da vítima vip e mulher emancipada que precisava de levar no focinho para não morrer à fome se saltasse fora do casamento, faz o mesmo e usa uma arma com lobby mais poderoso
3- O resto é semântica e demagogia porque é fácil de perceber duas coisas
a) A juíza chamou "Bárbara" em diálogo de proximidade com ela e não teve diálogo com ele. Referiu-se a ele na terceira pessoa e aí não ia tratar por o Manuel Maria porque dava mau aspecto. Mas nessas palavras de apresentação também a não tratou por Bárbara e foi enunciado o nome completo
b) No máximo o que qualquer pessoa sem ser analfabeta podia retirar daqui é que existe uma grande subserviência face aos graus académicos e ao status dos profs universitários.
Mais nada. O resto é falta de vergonha na cara e estarem-se nas tintas para as crianças.
As associação das feminista é um asco mas um asco que pinga e que é lobby.
A propósito disto e por conversa com professora conhecida tive conhecimento de coisas que nem imaginava serem possíveis.
ResponderEliminarEla também já adoptou o chavão da "biolência doméstica" porque está na moda e eu até falei no caso dessa dita "biolência doméstica" estar a causar mais danos em garinas solteiras que em mulheres casadas- o que só me parecia ser prova dos males e enganos que o feminismo criou.
E vai ela, sem atingir a questão, conta-me que tem como colegas um casal de professores com uma filha de 16 anos que também foi vítima de violência doméstica por parte do namorado.
E depois disse que a coisa foi a tal ponto que os pais tiveram de ir para tribunal e agora a filha está isolada. Mas que a colega dela diz que até está com medo que o marido se desgrace porque quer atirar-se ao namorado da filha.
Ora bem. Eu apenas lhe perguntei se a dita violência da vergonha tinha acontecido na cama.
Porque vergonha na cara deviam ter esses pais de terem metido na cabeça da filha que é tudo igual e que homens e mulheres se devem tratar sem diferença de sexo.
Ela levava e deixava como acontecia dantes entre bêbados em casamentos sem respeito.
E mais- diz que tem alunas com 13 anos que praticam sexo mas que também são vítimas de "violência doméstica" por parte dos namorados.
ResponderEliminarO mundo está perigoso e de pernas para o ar.
Isto é o que lhes ensinam na escola. Meninos são como meninas, não podem andar à porrada com outros meninos nem vão à tropa e não podem proteger meninas porque isso é machismo.
Meninas são como meninos e podem e devem fazer tudo e ofender de todos os modos porque a igualdade de estatuto as protege e a polícia também.
O que a juíza fez nem estava a par mas não admira.
ResponderEliminarMais um caso em que andaram todos na mesma escola.
A violência entre casais é algo real e que vitima sobretudo mulheres. Porém, à sombra dos verdadeiros casos de violência criminosa e perigosa para a mulher, surge uma miríade que entra na mesma designação porque não há bitola.
ResponderEliminarA GNR e a PSP já tem departamentos especializados para tratar os casos e com formulários para as ofendidas preencherem. Uma dos quesitos é acerca da probabilidade de o agressor vir a matar. Em três cruzinhas fica resolvido o assunto. Se a mulher disser sim, fica marcado e dificilmente se livra de uma perseguição que pode ir até á prisão preventiva.
A questão é que pode haver nestes casos alguns que são realmente perigosos mas estatisticamente nunca seriam muitos.
Mas como não é possível distinguir, o assunto resolve-se pela cautela e assim surgem medidas de afastamento dos pais em relação aos filhos, de vigilância electrónica para se acudir quando surgir o perigo, processos que têm precedência em relação a todos os outros e julgamentos por factos que depois se verifica não serem de verdadeira violência doméstica.
Atingimos já uma pandemia e este julgamento é um reflexo disso.
É real mas o aumento entre miúdas adolescentes é outra coisa.
ResponderEliminarÉ que nunca na vida me lembro de alguma miúda deixar que um namorado lhe batesse continuamente.
Nunca. E que isso acontecesse com sexo, ainda menos.
Uma miúda de 16 anos com pais professores, a viver em casa dos pais, é vítima de "violência doméstica"?
Desculpe, José, isto é loucura e da grande.
Quanto a esta, a dita cuja só aparece agora para a tutela dos filhos.
ResponderEliminarSe não tem provas para que vem isso agora ao caso dos filhos escolherem com quem querem ficar?
E se o filho, ao que li de raspão, também tem advogado e diz que quer ficar com o pai, que raio de treta é este estendal?
Ele bateu-lhe há quantos anos atrás?
Por favor...
E dou de barato que tenha batido
ResponderEliminarehehehe
O mais grave para toda a vergonha VIP é essa.
Dependências de quê?
Não se sabem dar ao respeito e a culpa é do machismo?
Ou será do feminismo?
Ou será que há subserviências que não mudam por doutrina igualitária?
ResponderEliminarE que a polícia para o caso, sem haver família de permeio, pura e simplesmente só serve no fim.
Eu não entendo. Ou gostam e calam; ou não gostam e seria coisa que só aconteceria uma vez e sem haver repetição.
ResponderEliminarO resto é ao lado e há-de haver quem nasce para vítima e quem é cobarde por natureza e também existem coisas de feios, porcos e maus em toda a parte.
Agora meninas filhas de professores em cenas dessas aos 13 e 16 anos é outro mundo e outro pesadelo do qual os responsáveis hão-de continuar impunes.
ResponderEliminarImpunes e a vender a doutrina nas escolas.
Ou esse pai prof fazia o mesmo à mãe prof e a coisa é repetição do que sempre viu em casa ou há por aí outro tipo de decadência geral que me ultrapassa.
ResponderEliminarPorque rapazes a baterem nas meninas aos 13 anos sempre foi natural- não estão em altura de acasalarem e correm com meninas- mas isso é gaiatice. Não batem em menina que é amante, sendo todos menores a viver em casa dos papás.
Acabei sem perceber onde é que a juíza se expôs à populaça.
ResponderEliminarAquilo é informação acerca da vida dela mas não aparece como entrevista.
De real apenas uma fotografia, a justificação que está certa porque já me tinha dado para ler o registo- foi mesmo um trato de proximidade em diálogo e não houve diálogo com ele que nem depôs.
Por último, pediu escusa e fez bem.
A juíza só se expõe à populaça através de citações de escritos em "redes sociais" e recolha de mexericos a propósito das simpatias germanófilas.
ResponderEliminarE que acabam por se confundir com a história do Rommel. O pai da dita admirava esses militares prussianos, pelos vistos e passou o gosto á filha tardia.
Que é que isso tem a ver com a juiza em si mesma?
Sobre o Rommel, um dos primeiros livros que comprei com o meu dinheiro de bolso foi precisamente uma pequena biografia publicada na Verbo, de Lutz Koch ( judeu?).
Ainda o tenho e se calhar é o mesmo livro que o pai da juiza tinha e lhe deu a ler.
Pois é. Mas disso não tem ela culpa e faz muito bem em nem ter conta no facebook.
ResponderEliminarTramou-se porque quem não está neste mundo das causas da moda trama-se sempre.
E, pelo que li, a reacção pavloviana foi logo contra a justiça. Uma vergonha, é mais um exemplo do estado em que está a Justiça e o resto, monguice porque diziam que há juízo prévio e nem há.
As pessoas nem lêem. Isto é boato que voa.
José- não sei se já percebeu que a escardalhada do PREC está no Poder.
ResponderEliminartudo agora vai ser para aproveitarem a ajustar contas com quem não é semelhante ou próximo disso.
desde os meus anos da pré.adolescência (vão 72 anos)
ResponderEliminarjá as meninas gostavam de sexo e sobretudo dos que 'arreavam' nos costados
a diterença dos dias de hoje resulta da divulgação da informação
são as mulheres que adoptam os homens
'quanto mais me bates mais gosto de ti'
estes 72 anos mostraram-me que a violência é quase sempre desejada e na maior parte do restante tolerada
nunca procurei ninguém
bateram-me por vezes à porta
algumas vezes estava pelos ajustes
nunca compreendi a condição humana nem fiz por isso
o macho é fisicamente mais forte
mas o outro sexo tem argumentos diferentes
para mim machismo e feminismo são duas faces da mesma moeda
na qual aposto que a moeda fique de pé
Caro José,
ResponderEliminarApenas uma pequena correcção: a Presidente da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas não é Juiz de Direito, mas sim Desembargadora. No caso tal é especialmente importante, porque é Desembargadora numa das Secções Criminais do Tribunal da Relação de Lisboa, podendo por isso vir o processo a calhar-lhe em sede de recurso (ou até já para apreciação dos pedidos de recusa e de escusa).
Para além do seu estatuto profissional não lhe permitir fazer o tipo de comentários que fez, ainda que por trás da capa de uma associação, a referida circunstância de poder vir a ter intervenção no processo deveria fazer com que se abstivesse de qualquer tipo de comentário (a não ser que o seu objectivo seja precisamente o de ficar impedida; aliás, face aos seus pronunciamentos públicos, em qualquer recurso em processo de violência doméstica o recorrente homem - arguido ou assistente - deveria pedir o seu afastamento).
Aquilo é outra treta que veio do MRPP, que estavam à espera
ResponderEliminarO que estas dras associadas mereciam como prémio de tanta dedicação era dois marsápios por cabeça.
ResponderEliminareheheh acho tão engraçada a a palavra marsápio
ResponderEliminarToda a gente tem direito a ter uma opinião e eu tenho a minha. É para isto mesmo que servem os debates que o José promove. Se vou contra a opinião do José e d'algum comentador, peço desculpa.
ResponderEliminarSó ontem tive oportunidade de ler na totalidade os artigos das revistas e o do jornal sobre o assunto Bárbara/Carrilho. E como é um tema público e envolve gente famosa, eis porque me pronuncio. Gostei do que escreveu Alexandra Lucas Coelho, tanto quanto é do conhecimento público, de um modo objectivo e com base no que tem sido divulgado pelos jornais e pela imprensa cor-de-rosa, na maioria dos casos afirmado pelos próprios. Não me parece que esteja ali algo inventado ou menos correcto. Sobre o que Bárbara testemunhou em tribunal, denunciando agressões múltiplas e insultos ordinários sofridos durante anos enquanto esteve casada com o agora ex-marido, não pode ser inventado ou exagerado. Ela disse há tempos - e só o fez depois de ter-se conservado calada sobre este assunto durante meses e meses, até ao dia em que foi chamada a depôr em tribunal a propósito do processo de violência doméstica que levantou contra o então ainda marido - ter várias testemunhas destes factos.
Acho que a Juíza Ferrer fez muito bem em querer afastar-se do processo em causa. Não a dignifica nadinha o modo depreciativo e algo humilhante como interrogou Bárbara em tribunal. Mais parecia (e porventura era esse o seu evidente e mal disfarçado intuito) querer vitimizar e dar razão aos desmentidos (anteriores) de Carrilho quanto às alegadas agressões e a rebaixar Bárbara, inclusivamente dando a ideia que esta estava a inventar ou, senão, a exagerar muitíssimo o que a vítima apelidaria de inúmeras agressões físicas e de violência psicológica continuada.
Um homem que bate numa mulher, seja ou não casado com ela, não é homem não é nada e não merece o mínimo respeito, só desprezo absoluto. Se Carrilho cometeu as sucessivas agressões físicas e psicológicas de que é acusado pela ex-mulher enquanto foi casado com ela e tudo faz crer que assim foi, não tem desculpa e deve ser punido pelos factos graves ocorridos.
Nota: Este género de homens, como é patente na voz intencionalmente maviosa, nas expressões pudicas e declarações desculpáveis, demonstrativas de uma falsa inocência fàcilmente detectável, que Carrilho tem vindo a prestar ora nas televisões em directo, ora em entrevistas de jornais e revistas, deve ser tido muito em conta pela Justiça, porque estes homens (será necessário revelar as suas características genéticas, aliás visíveis nos traços fisionómicos destas pessoas e em Carrilho de modo notório?, penso que não) normalmente sabem como disfarçar, são peritos nesta matéria. O seu objectivo é quase sempre 'caçar' mulheres bonitas e bondosas e de preferência seguidoras de outra religião que não a sua, este é um pormenor importantíssimo (vide os realizadores e alguns actores e actrizes com a mesma origem genética, do Hollywood de antanho - o que aconteceu e continua a acontecer tanto na Meca do Cinema como noutras profissões de relevo nos restantes países ocidentais onde este género de gente "quer, pode e manda") e para o atingir eles sabem ocultar como ninguém o seu terrível mau génio e os graves defeitos de personlidade de que padecem. Estes só se revelarão com o tempo e muitos destes homens com o passar dos anos de convivência, simplesmente não conseguem controlá-los, é-lhes simplesmente superior, acabando por revelar a sua real natureza, está-lhes na massa do sangue como soe dizer-se. E para não irmos mais longe, temos em Carrilho todas estas particularidades em evidência. Isso foi e é impossível de ser negado.
Esqueci-me de dizer que estou totalmente d'acordo com o testemunho deixado por Miguel Ramos.
ResponderEliminarUm desembargador é um juiz de direito, também.
ResponderEliminarQuanto à opinião sobre o assunto claro que cada um terá a sua. A minha já a exprimi em parte, mas falta o mais importante: saber o que deverá fazer a Relação num caso destes.
E sobre isso reservo para momento ulterior, quando for conhecida tal decisão.
Quando acima referi "os realizadores" (de Hollywood) queria referir-me sobretudo aos produtores que eram em muito maior número, na verdade eram quase todos, embora também houvesse alguns produtores que também eram realizadores e com os mesmos defeitos, sendo naturalmente da mesma origem.
ResponderEliminarO que nos vale é que, pelos vistos, a Bárbara Guimarães não é marrana. Se fosse, por essa lógica macaca, era caso para se dizer "entre marido e mulher, não metas a colher".
ResponderEliminarehehehe
Só por coisas- do que ele sempre teve fama era de ser maricas.
ResponderEliminarPelos vistos era boato.
Zazie, bem apanhado.
ResponderEliminarAhahahah!
Este Julgamento, tal como o casamento não passa de uma farsa!
ResponderEliminarFarsa montada por Balsemão porque não gostava de Ferro Rodrigues e o Xuxalista que despontava, Sócrates, era visto pela "elite" da Quinta da Marinha como um "Parolo das Berças". Havia que "inventar" alguém!
Esse alguém era Carrilho, homem de família com pedigree e que até percebia de "Coltura", imagine-se. Tinha apenas um senão, não era casado e até corria nos "mentideros" que "jogava na outra equipa".
Balsemão solucionou isso mandado a Bárbara casar com ele, como se um daqueles shows de dança se tratasse. Bónus, a Bárbara até poderia ser primeira-dama, imagine-se.
Mas acontece que o Carrilho despistou-se na primera curva do circuito e deixou de interessar à Elite da Quinta da Marinha, até porque o parolo das Berças começava a dar dinheiro a ganhar em quantidades nunca vistas.
O casamento acabou neste momento, mas Balsemão protege os seus e daí toda esta confusão, para ver se safa a Bárbara!
O José já viu a palhaçada que para aí vai com o Raposo por causa do livro acerca do Alentejo?
ResponderEliminarHuummm...não, o que se passa?
ResponderEliminarhttp://observador.pt/2016/03/01/henrique-raposo-alvo-furia-no-facebook/
ResponderEliminarhttp://www.sabado.pt/vida/detalhe/alentejo_prometido_ou_como_um_livro_lancou_uma_intifada.html
Também estava a leste.
Li o artigo do Observador e espanto-me ao ler que o Raposo acha agora que a Internet, ou seja, o Facebook ( um indivíduo daqui, ao responder em tribunal, chamou-lhe feicebok e agora só digo assim...) é um lugar que tem coisas más...
ResponderEliminarPois terá. Por isso não me apanham por aí.
Mas eu nem sei se a coisa é toda política ou toda monga.
ResponderEliminarPorque o facebook é um antro onde a monguice se torna contagiosa.
Também havia para lá uma página de socretinos que tinha por título qualquer coisa como a "Margarida Rebelo Pinto" não devia estar viva" ou algo idêntico onde depois faziam ameaças de "fisting" e outras coisas porno e não era por causa da literatura.
Como alinha demasiada gente nisto que até se pode conhecer ao vivo, eu deixei praticamente de ir lá e nem permito que o que escrevem apareça.
Mais vale não saber.
Agora com este ornitorrinco parece que a coisa foi mais forte e boicotaram o lançamento do livro.
ResponderEliminarFaz muito bem.
ResponderEliminarMas, também não se morde muita da realidade sem espreitar
eehehhe
A sério. Aquilo dá um retrato de como vai tudo.
Só que é mais uma caricatura de horror.
Pois mas o feicebok é coisa que carece de atenção e desvelo maior que um blog porque se torna quase um diário em que há interacção com pessoas que podem não ser bem vindas.
ResponderEliminarEstas razões juntas chegam para me afastar.
Conheço casos de pessoas que colocam no tal feicebok tudo o que aparece de momento: jantares, reuniões de amigos, etc etc.
É coisa insana, parece-me, a partir de um certo ponto.
Estas coisas agora de "comunicação" são mais para tenda montada.
ResponderEliminarFora isso, é como telemóveis- antes de mais, é preciso saber como bloquear números.
Bloqueia-se e fica-se fechado na toca e isto é a globalização comunicacional
ehehehe
Sim. Colocam tudo. E depois vivem agarrados ao telemóvel a contar o mesmo em frases curtas.
ResponderEliminarEstranho é que me apareceu lá uma página, já com os meus dados, sem nunca a ter criado. Foi pelo email.
Tem alguma piada encontrar amigos de infância e coisas assim perdidas mas de resto, o melhor é nem saber o que dizem e nem dizer nada, fora a venda da tenda.
"Ex-apresentadora da SIC Notícias foi contratada para pivô da RTP3 e António José Teixeira para diretor do canal. Pedro Adão e Silva passa também da SIC Notícias para a estação pública."
ResponderEliminarIsto agora com o PS no poleiro é outra música.
E a Ana Lourenço já lá mora.
ResponderEliminarUm socialista disse-me há um mês ou dois que lá para Abril começavam a pôr os seus no local certo.
ResponderEliminarJá começou.
Ana Lourenço na RTP.
O Lamas corrido de Belém.
Ainda a procissão vai no adro. Não acredito que o BE e o PCP também não ponham os seus no local certo.
É o assalto ao poder.
A TDT tem apenas 4 canais.
ResponderEliminarO povo pobre não tem direito a informação fora do controlo.
A RTP é estatista, a TVI foi tomada de assalto, a SIC pende para a Esquerda.
A CMTV cresce a olhos vistos nas audiências por cabo e parece que já passou a SICN e a TVI info.
Com TDT à espanhola teríamos certamente CMTV em sinal aberto... e não temos porque os socialistas assim quiseram.
«http://observador.pt/2016/03/01/henrique-raposo-alvo-furia-no-facebook/
ResponderEliminarhttp://www.sabado.pt/vida/detalhe/alentejo_prometido_ou_como_um_livro_lancou_uma_intifada.html»
Li o capítulo. Conheço o Baixo Alentejo de uma ponta à outra. Tudo verdade.
Nasci algarvio. Saí para Coimbra no Secundário. Nas primeiras semanas logo percebi que estava «noutro país».
O Algarve é diferente do Alentejo. A serra algarvia é diferente do litoral. Os habitantes da serra quando descem ao barrocal e ao litoral dizem que vão ao Algarve. No litoral são conhecidos como os serrenhos e tidos como velhacos e vigaristas. Diz-se que dão uma chouriça em troca de um porco gordo.
Do Baixo Alentejo partiram muitas almas para o Algarve por causa do turismo e da construção. As mulheres são conhecidas por serem «quentes».
Passa-se a fronteira para a Andaluzia e o mundo é outro. Católicos e alegres. O Raposo fala disso no capítulo publicado no Observador.
Do Algarve partiam para as ceifas os mais pobres, para o Baixo Alentejo. Durante um mês comiam apenas gaspacho e ocasionalmente peixe frito com azeitonas. Nunca se deram bem com os alentejanos.
No Baixo Alentejo não há árvores nas aldeias, nem hortas, nem plantas, nem jardins. Montes de casario branco rodeados por terras áridas. Sempre os conheci como altamente invejosos e invejosos. Nunca lhe vi sentimentos de religiosidade. Dados à chico-espertice e à vigarice. Velhacos mas sem inteligência. Excepções foram poucas.
No século XIX o Alentejo já era diferente. Tal como o Algarve.
ResponderEliminarAinda hoje não compreendo as raízes destas diferenças em relação ao Norte e ao Centro.
Se a Zazie espreitar o Jugular constatará que foram as sapatonas de lá que começaram o festival contra o Henrique Raposo.
ResponderEliminarEstranho, tudo isso. Um mundo àparte, para mim e que me suscita curiosidade.
ResponderEliminarNão conheço bem o Alentejo mas acho curioso que se ofendam tanto. Afinal não são abúlicos ou então quem se ofende não é alentejano e é apenas violência de género...
Eu tenho um mural no facebook e é uma alegria José :-)
ResponderEliminarSó falo de política e quando é preciso para apimentar ponho um dos seus aqui do blog como foi no caso do Marcelo para PR., quanro ao resto é verdade poêm tudo tive uma amiga minha que pos a casa com morada e tudo resultado foi assaltada KKKKKKKKKKKKKKKKK :-D
Foi no Jugular?
ResponderEliminarAh, tinha de ser.
José: estes "alentejanos" do boicote ao Raposo vivem mais na blogosfera e também pastam na Varela.
Treta- é porcaria tribal da comunada e dos xuxas na censura.