Esta capa de uma revista de actualidades sociais é bem interessante pelo título:
Este espírito ligeiro joga bem com este presidente algo enigmático. Diz que a primeira visita oficial é ao Vaticano por causa de ter sido o primeiro Estado a reconhecer o nosso Estado, logo no início da nacionalidade do séc. XII. Curioso.
Depois, alinha estas boutades com a primeira declaração na noite da vitória eleitoral em que se referiu a um Portugal antigo, na antiga faculdade de Direito. Ainda mais curioso.
Depois assistiu a um concerto nocturno, ao frio, na praça do Município de Lisboa, logo após ter tomado posse do cargo. Um concerto pop com artistas como Anselmo Ralph, ou lá o que é. Triplamente curioso.
Esta tendência pop na sociedade portuguesa começou a notar-se com maior intensidade logo no dealbar de 1974, quando surgiu uma revista intitulada Gente, uma das pioneiras da imprensa pop que agora domina o panorama com as Flash, caras, vip etc. etc.
Em Outubro desse ano o sumário da revista semanal já no nº 48 , era este:
E no nº 83 de Junho de 1975 a estrela de capa era...um jornalista que fez um retrato bem interessasnte do actual presidente pop, acerca da fábula dos "dez negrinhos", já por aqui apresentada em tempos.
Por falar em Gente, quem começou a falar dela na imprensa periódica e dum modo pop foi o Expresso.
No início de 1975, por altura do Carnaval, ninguém levou a mal este apanhado de graças pop.
Como dizia o outro..."isto anda tudo ligado". O que se torna infinitamente mais curioso.
Ai anda,anda
ResponderEliminarPois anda :-) José !!!
ResponderEliminarMedina Carreira no programa da TVI 24 afirmou, hoje, que o País está hipotecado por décadas, algo que já sabíamos - o José tem procurado aqui no blog alertar para esta situação -, no entanto a Esquerda continua autista a esta situação e a almejar os mesmos ideais utópicos que nos levaram a esbanjar o erário público, desperdiçando hipóteses de desenvolvimento económico-social, porque assentes no que ela denomina de "modelo capitalista". Os ideais do PREC e o actual modelo político desta República arruínam a vontade humana e a liberdade.
ResponderEliminarPortugal, em 40 anos, tornou-se um país autista.
ResponderEliminarO que aconteceu há 40 anos é uma coisa veramente extraordinária e não sei se o país passou por coisa igual nos seus séculos de existência.
Pura e simplesmente mudamos enquanto povo e tomamos como nosso património uma série de asneiras impressionantes.
Este presidente pop que agora temos é bem o modelo do que deixamos como herança para as gerações vindouras.
Resta saber se o actual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai exercer o seu cargo tendo consciência desta situação - a dívida que temos e a necessidade de procurarmos outro rumo - ou se vai ter um mandato de puro "show pop" ou de superstar mediático.
ResponderEliminarDentro destas duas possibilidades de encarar o cargo, já formei uma opinião de qual irá ser a conduta futura deste Presidente.
A minha curiosidade aumenta a cada movimento político que toma. Parece inteligente mas temo que seja apenas um cabeça de vento com ideias balofas e que esqueça tudo o que poderia ter aprendido e pelos vistos não aprendeu, apesar de ser o indivíduo com melhor preparação para o cargo.
ResponderEliminarvivem da 'mentira útil'
ResponderEliminarmencionada por Kant
(não o alentejano)
por este andar até o Tejo passa a correr da Espanha
* Eu, Tanásia da Silva, declaro para os devidos efeitos:
que não me responsabilizo pela morte assistida da democracia e do rectàngulo falido
Este indivíduo parece-me uma Leonor Beleza de calças. Parece uma comparação impossível mas é o que me parece.
ResponderEliminarHá uma loucura mansa neste indivíduo. É outra coisa que me parece.
ResponderEliminarVou ter saudades do Cavaco...
ResponderEliminarVai uma aposta que a população até vai adorar este estilo pop ao estilo pop papa francisco?
ResponderEliminarJá anda por aí muita gente excitada e a chamar-lhe rei.
ehehehe
ResponderEliminarEssa das saudades do Cavaco é tramada porque também nunca na vida imaginei que ainda poderia pensar o mesmo.
E eu nunca suportei o Cavaco.
A Beleza tem mais peso que esta insustentável leviandade do Marcello.
ResponderEliminarCom 2 ls também fica giro.
ResponderEliminarTenho vindo a aperceber-me que ando ao contrário da maioria de há anos a esta parte.
ResponderEliminarE esta maioria formou-se de algum modo que gostaria de entender.
Tudo começou na semana que se seguiu a 25 de Abril de 1974. Algures entre essa data e o 1º de Maio.
Este Marcelo pop começou a existir desde essa altura, no Expresso.
ResponderEliminarOutra situação salientada por Medina Carreira no programa de hoje foi a formação das elites nacionais, e como degeneramos muitos nestes 40 anos. Pediu para compararmos as elites políticas actuais com o modo como eram escolhidos os políticos no tempo do Estado Novo, criticando as "jotas" dos partidos desta República.
ResponderEliminarMarcelo Rebelo de Sousa considerou esta terça-feira que a igualdade de género "é uma forma de estar" e disse que a questão está no topo das suas preocupações, definindo-se como um "Presidente quase feminista".
ResponderEliminarCM
Ehehe!
Este tipo abraça todas as patranhas politicamente correctas. Quer agradar a Deus e ao Diabo.
Não me parece que saia nada de bom desta maluqueira. Ou algo me escapa ou há algo de ridículo na personagem.
Só faltava um palhaço na presidência da república.
Por isso é que me parece que tem algo a ver de Leonor Beleza. A senhora por trás daquela máscara de seriedade composta é alguém que me parece à deriva mental.
ResponderEliminarSe não o fosse nunca teria feito aquela rábula com os hemofílicos, apadrinhada pelo Proença de sempre.
ResponderEliminarEstas pessoas que tiveram uma educação católica parecem-me sempre
ResponderEliminarà deriva quando confrontadas com problemas que não possam ser escondidos na hipocrisia.
Tem razão. A Cristas não há-de ser muito diferente.
ResponderEliminarEu gosto dos católicos, percebo os católicos e eu sou católico. São a minha família moral, digamos assim.
ResponderEliminarPorém, um católico deve ter uma virtude cardeal: a caridade.
Essa caridade não deve interferir na justiça, porém.
Por outro lado, a assumpção de culpa e arrependimento é essencial no catolicismo.
E em moldura moral de tudo deve existir a honestidade consigo e para com os demais.
Se isto falhar, sobra uma pequena monstruosidade que se torna pior que um ateu qualquer com bons princípios. Que os há e de quem Jesus disse no Evangelho que não entra toda a gente no Reino dos Céus e não é aquele que bate no peito e diz "Senhor! Senhor!" que só por isso entrará.
O problema é a justiça. Têm sempre perdão para tudo e escapa a justiça.
ResponderEliminarA caridade não é uma virtude cardeal. É uma virtude :-) teologal. As suas apreciações sobre católicos são fantásticas... Olhe que não é católico quem quer.
ResponderEliminarMea culpa.
ResponderEliminarSe alinhavasse um argumento seria mais pertinente que as "fantásticas".
ResponderEliminarA indulgência e auto-indulgência podem ser muito nefastas.
A caridade tem de estar subordinada à justiça que lhe é superior.
ResponderEliminarNunca tem pachorra para pensar. Apenas para agredir.
ResponderEliminarDo alto da cátedra é sempre assim
ResponderEliminar":OP
O Marcelinho da Gente....
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