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sábado, abril 30, 2016

O discurso baloffo da esquerda que venceu em 1974

Na sequência da jubilação do decano antifassista, Fernando Rosas, fundador do MRPP e seu militante até aos anos 80, familiar de fassista e que não saiu aos seus, aparece agora um dos herdeiros ideológico do comunismo fóssil a laborar uma espécie de oração de sapiência que o Público dá à estampa.

Estas pessoas não enxergam para além do próprio umbigo ideológico e por isso escrevem assim:





Se alguém se atrevesse a tomar a defesa do regime de Salazar nos mesmos moldes que estas personagens de ideias fossilizadas fazem relativamente ao marxismo e comunismo seria imediatamente triturada nos media actuais, quase sem excepção.

É esta melhor imagem da apregoada democracia: amplas liberdades para os antifassistas, censura para os que são visados...ou seja, o exacto oposto do que sucedia antes de 25 de Abril.

36 comentários:

  1. E os mesmos que descolonizaram colonizam-nos agora.Os seus votantes é que devem agora e só cá dentro africanizar cantando a internacional...

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  2. PPC sobre o entertainer

    anda maluquinho de todo

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  3. "Ora o jornal é o alimento espiritual do povo e deve ser fiscalizado como todos os alimentos. Compreendo que essa fiscalização irrite aos jornalistas, porque não é feita por eles, porque se entrega esse policiamento à censura que também pode ser apaixonada, por ser humana, e que significará, sempre, para quem escreve, opressão e despotismo"

    António de Oliveira Salazar

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  4. A Censura é uma estupidez porque desperta o gosto pelo proibido. Salazar nãop compreendeu isto e era inteligente. Isso associado à propaganda é fatal para um regime e também isso sucedeu nos antigos países de Leste.

    O problema é saber se a informação é suficiente ou competente para se poder distinguir a verdade da mentira. E isso é muito difícil.


    Actualmente a mentira da esquerda é predominante e não havendo censura formal a liberdade aparente não é suficiente para o esclarecimento geral.

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  5. Vexa, José, é jovem demais para ter vivido a "censura". Apesar de termos tido mestres na Itália e na Alemanha, sabíamos muito melhor lidar com o povoléu ou com os artistas intelectuais.
    Sempre houve parvos que descriam que o Estado Novo fosse anti-comunista. Depois de irem dentro, muitos passavam a trocar liberdade por emprego seguro e bufaria.
    Quer que lhe conte uma dúzia de exemplos? Peça.

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  6. Já estou a pedir...faça favor, então.

    Sobre a Censura não sou assim tão jovem porque a conheci até aos meus 17 anos. Ora desde os 12 que dava atenção a isso e já era anti-comunista.

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  7. "A Censura é uma estupidez porque desperta o gosto pelo proibido."

    Tal como na droga?


    "O problema é saber se a informação é suficiente ou competente para se poder distinguir a verdade da mentira. E isso é muito difícil.


    Actualmente a mentira da esquerda é predominante e não havendo censura formal a liberdade aparente não é suficiente para o esclarecimento geral."

    Estamos perante uma quadratura do círculo mas a única certeza que temos é que não estamos melhor hoje enquanto sociedade do que éramos no passado enquanto comunidade.

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  8. Tal como a droga, a Censura vicia e dificilmente se sai da dependência. A prova está em Marcello Caetano que tal explicava a Alçada Baptista, em 1972.

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  9. Tal como a droga, a Liberdade vicia e dificilmente se sai da dependência.

    https://www.publico.pt/politica/noticia/para-a-nossa-direita-radical-o-papa-e-do-mrpp-1730556

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  10. Essa do gosto pelo proibido é muito bonita mas não colhe. Hoje também na há e desperta alguma coisa, por acaso?

    Censura sempre houve e há-de haver em todo o lado. Prefiro que seja o Estado a fazê-la do que o obscuro proprietário ou proprietários de um ou mais meios de comunicação conforme o que lhe interessa, ou os jornalistas por ele.

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  11. Não consegui acabar de ler o discurso do Loff, senti nojo...

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  12. Mais uma entrevista ao pândego:

    http://www.esquerda.net/artigo/fernando-rosas-historiador-da-hoje-ultima-licao/42519

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  13. Completamente de acordo como o José nesta questão. Também vivi essa estupidez de censura que acabava por ser mentira- já que os livros eram vendidos e as editoras financiadas para traduzirem e publicarem tudo quanto era proibido.

    Foi graças a essa censura estúpida que se criou o mito de que até os comunas eram pela Liberdade.

    E fabricaram-se heróis assim que passaram a ser o rendimento dos donos disto tudo a partir do 25 de Abril.

    Até hoje. Ainda hoje esses cretinos que idolatram o comunismo da URSS conseguem ter o desplante de se fazerem passar por vítimas do fascismo e baluartes da luta por toda a liberdade de expressão de pensamento.

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  14. Mas a censura de hoje é muito mais eficaz, precisamente porque não passa por nenhuma polícia nem é feita em nome de um regime.

    É um pano de fundo que muda as mentalidades e transforma todos em colaboradores por se fazer passar por uma bondade livre.

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  15. Esta censura actual não tem mártires. Pior- nem é nacional.

    Eu até acho que a verdadeira tragédia do mundo actual é que este mundo às avessas e esta formatação mental ser internacional.

    São as tais toupeiras de que falavam os trotskistas e é o Gramsci.

    Mas não tem forma de Poder nem Governo a dar doutrinar e com sistema montado para apreender escritos proibidos.

    Podem censurar no forum do jornal mas aqui não tocam e chegam ao paradoxo de até precisarem de wikileaks que são o oposto da bondade de não se saber nem contar.

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  16. Posso dar a minha experiência.

    Era uma miúda completamente a leste da política, o meu mundo era mais arte e filosofia e em chegando à faculdade, aquela trampa incomodou-me.

    Incomodou-me tudo. O facto de ser proibida qualquer treta que implicasse debate e contraditório e o facto depois de os comunas obrigarem meio mundo e outra metade a cumprir as greves por eles inventadas e com muito respeitinho pelos piquetes de greve.

    Acho que foi ao ver isso que perguntei a mim mesma e aos meus colegas qual era o sentido daquilo tudo.

    Qual o sentido de ter o Técnico um ano em greve, sem que os alunos pudessem estudar ou fazer exames, espalhar isso a mais faculdades, levar isso a mais cidades como Coimbra e depois ser tudo proibido por quem supostamente mandava mas nem greves conseguia impedir, quanto mais os livros e a doutrina comuna que alastrava.

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  17. Quero com isto dizer que, mesmo sem ter lido esses teóricos todos, o 25 de Abril não me surpreendeu.

    Nas faculdades percebia-se que o mando era mentira e a contradição criada entre proibições ineficazes não servia para mais nada que ajudar a derrubar o regime.

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  18. Como se explica então que esta nova censura - sendo-o, como é - não desperte então o gosto pelo proibido como fazia a outra?

    Os comunistas sempre passaram por ser pela liberdade em todo o lado onde nunca mandaram. Fossem ou não censurados. Aliás, eles são mesmo pela liberdade tal como dizem. O que eles não dizem é que isso é só enquanto não a podem suprimir a seu bel-prazer.

    Portanto, não vejo que seja por aí.

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  19. E fui contra a censura do mesmo modo que fui contra a imbecilidade dos piquetes de greve da UEC.

    Furei greve académica antes do 25 de Abril.

    Quando a comunada tomou as faculdades e desatou a sanear meio mundo, uma vaca da UEC- a "chaimite", como lhe chamavam, não se lembrou de mais ninguém que de mim (que até tinha partido a cabeça a um gorila e mandado o gajo para o hospital) para denunciar como a "fascista fura-greves que também devia ter processo público ali montado.

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  20. Talvez porque desta censura pouca gente se aperceba uma vez que dantes havia o Poder com polícia e militares que mandava e proibia.

    Hoje quem censura não precisa de ser Poder nem ter polícia, nem militares porque é sociedade civil- é o equivalente a imaginar-se no Estado Novo ser o cidadão a mandar e o Estado a ir atrás da propaganda dos súbditos.

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  21. O Poder, o mando, a lei, as polícias são coisas diferentes de quem apenas vota e tem de cumprir o que é ditado pelo Estado.

    Se há algo que pode levar a despertar consciências para esta mega-ditadura do mundo às avessas, é precisamente a febre jacobina com que os imbecis dos lobbies acham que têm a melhor garantia de imporem a utopia besta.

    A lei a mandar de cana quem diga uma coisa anódina pode ser a grande imbecilidade que trave este mundo-às-avessas.

    Mas, para isso, é preciso que muita gente resista e passe a usar os mesmos meios que eles usam.

    Ora disso é que eu tenho dúvidas porque os revolucionários são muitíssimo mais activos que os conservadores.
    Os conservadores não têm ONGs.

    Até o Estado e o Poder quando é dos conservadores, acaba por ser mais fraco na censura, como se percebe entendendo o marcelismo.

    Precisamente porque não está no sangue da sensatez andar a instrumentalizar toda a gente. Até a propaganda de esquerda é mais eficaz que qualquer que se lhe oponha.

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  22. Portanto, segundo percebo, o problema era que afinal a censura era mais para inglês ver do que outra coisa...

    Mais, se circulava livremente afinal aquilo que era proibido circular, o que é que mudava se não houvesse censura?

    Pode dizer-se que faltaria o pretexto, mas a realidade que essa gente vivia no mundo da carochinha e inventava o que bem lhe apetecia por mais evidente e gritantemente falso e irreal que fosse.

    O mais provável era que, não podendo afirmar que o Estado censurava oficialmente, dissessem que o eventual pouco interesse que as suas piblicações suscitassem se devia a uma censura do "capitalismo".

    É ingénuo pensar que em lhes tirando pretextos eles não arranjassem outros.

    Para mim deviam era ter apertado mais toda essa cambada. Falam falam, mas faziam o que lhes apetecia.

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  23. Há uma imagem simples para se entender esta dicotomia.

    Quando a coisa vem do poder, quem tem de acatar está sempre na posição do mais fraco.

    A força moral do mais fraco acaba sempre por soar mais alto.
    Mais cedo ou mais tarde. Mas acaba.

    É isto que explica até a forma como a descolonização geral, começada por ideias dos jacobinos da Revolução Francesa, foi muito mais além do Haiti e conseguiu ganhar facies de luta de classes pelo marxismo.

    Porque quem está do lado do mando está sempre na posição mais forte e a empatia com os fracos fala mais alto e os fracos em se vingando (nem que seja por inveja) são incontroláveis.

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  24. Não circulava livremente.

    Até nisso há nuances. Os panfletos eram apreendidos e as pessoas não os faziam passar às claras.

    Os livros eram vendidos mas não eram vendidos às claras. Estavam lá numas prateleiras para aqueles que já sabiam.

    Ou seja- isto formou uma casta. Não foi, de forma nenhuma, uma bandalhice total com toda a gente politizada ou com a noção de que tudo se podia fazer e dizer.

    Eram proibidas as associações. Os alunos do Técnicos estiveram um ano em greve obrigatória mas quem as decretava ia de cana se se juntasse em comício.

    E por aí fora. Eu vivi greves obrigatórias em Letras, com os profs a acatarem e a irem embora da aula e a seguir faziam para lá palestra no adro da faculdade e vinha a polícia de choque e atirava gás lacrimogéneo ou avançava com os cães.

    Era uma grande palhaçada sem sentido algum. Só que isto não era o país inteiro- era coisa de elite universitária e pouco mais.

    Foi daí que nasceram os que ainda hoje fazem parte dos clãs do mando.

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  25. O problema desta censura é que faltou gente democrata com vós.

    Lia-se a maior porcaria por ser a porcaria proibida, e depois nem havia debate a desmontar essa porcaria.

    Porque o simples facto da porcaria dar direita a ir de cana quem andava com ela, já limpava a porcaria.

    Dava-lhe a tal aura.

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  26. E é dessa aura que vive a escardalhada passados 42 anos.

    E nem na altura e nem agora houve quem fizesse em cacos a porcaria pseudo-teórica dessa aura.

    Quanto mais tempo foi passando mais a coisa se institucionalizou.

    Hoje em dia é-se doutor em revisão da História do Estado Novo e por via do marxismo que está vivinho da silva.

    Já esteve menos nos anos 80. Esteve bem mais murcho há umas décadas do que agora.

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  27. A ideia que tenho é que há coisas que não se podem fazer pela metade.

    Só se pode proibir aquilo que se pode controlar de forma a ser mesmo proibido.

    Pela metade vai dar bode.

    Pela inteira, vai dar Coreia, para rimar. Já nem Cuba dá e o Estado Novo existia na Europa e éramos um país moderno, quanto ao resto. Não havia volta a dar para transformar em algo anacrónico.
    Tragicamente, a coisa por PREC transformou-se mesmo em algo anacrónico que ainda vivemos.

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  28. Nem consegui ler o vómito completo do Loff.

    O gajo é uma nulidade e uma besta medíocre que não sabe nada mas há-de dever muito.

    O Rosas mandou na faculdade não por causa de qualquer treta de contexto político mas porque quem o acolheu foi quem também mandava na faculdade- a maçonaria.

    E estes imbecis tecem panegíricos devido a uma coisa básica- foi à conta do Rosas e de outros flores que chegaram a doutores e passaram a chefiar departamentos e "centros de investigação" que o efeito cenoura conseguiu produzir grande prole por endogamia.

    Há um sujeito chamado Pacheco Torgal (que eu só conheço de mails recebidos- tanto quanto me recordo) que anda agora a travar uma luta contra a endogamia académica.

    Porque o mal é este. Estes Loffs nunca seriam gente se a Academia não tivesse chefes com cenoura a criarem mesnadas ideológicas.

    E vivem todos muito bem da vidinha e de barriguita atretalada. É isto que explica a descendência.

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  29. AOS era a figura principal

    mas quem o colocou no poder e o manteve foram as forças armadas

    controlavam a Pide e a censura

    tal como na urss

    assisti às eleições de 49
    a República trazia artigos de Rocha Martins
    anunciados no Rossio pelos ardinas

    'fala o Rocha e o governo anada à brocha'

    assisti na Voz do Operário a uma sessão de propaganda de Norton de Matos
    e ouvi coisas de espantar

    à saída estava a GNR a cavalo
    ouve provocação e massagens

    havia o MUD e a versão juvenil

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  30. Bom mas vejamos. Quando V. diz que quem fosse apanhado com esse material ia de cana isso não pode ser bem assim.

    De que crime eram acusados, concretamente?

    Porque quer dizer, ninguém lia aquilo para se ficar pela teoria. Quem lia e disseminava aquilo punha desde logo em prática porque aquilo, é bom não esquecer, é escroqueria de judeus. É o equivalente às calças de uma perna só - só servem para vender, ainda que se invente toda uma metafísica em seu redor.

    Ora a polícia, a não ser que andasse a apanhar bonés, que duvido que andasse, não ia prender pessoas só porque tinham tal ou tal livro. Prendiam-nos quando eles passavam da leitura à prática. E isso também explica que deixassem vender os livros aparentemente à socapa, porque não é com vinagre que se apanham moscas...

    Se não fosse proibido, eles deixavam de passar à prática? Deixavam de fazer greves, e tudo o mais?

    Deixavam tanto quanto os americanos deixavam os nossos interesses intactos em Angola...

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  31. V. está a confundir livros com panfletos.

    Os livros eram traduzidos e publicados pelas editoras e algumas livrarias tinham-nos mais ou menos escondidos em locais onde os habitués sabiam.

    Depois ia lá a polícia e apreendia. E isto era uma tradição ritmada acerca da qual nunca li ninguém a contar como é que as editoras tinham dinheiro para tanta coisa em vão- traduzir editar e ser depois tudo apreendido.

    Os panfleros eram lançados em fábricas, faculdades e por aí fora- acho que até na grande roda da Feira Popular chegaram a lançá-los. Mas aí quem o fizesse e estivesse bufo por perto, chamava a polícia e ia mesmo dentro.

    No entanto, tal como eram proibidas as associações de uma série de tretas, incluindo as académicas que serviam para a agit prop, a verdade é que os panfles andaram anos a ser feitos sem que a polícia apanhasse as máquinas ou fechasse os locais- Um deles, qeu me lembre, o maior, era um autêntico bunker blindado que funcionava no Hospital de Santa Maria.

    Quando acabou a polícia esteve uma noite inteira com berbequins para poder rebentar aquilo e entrar.

    As rgas e cenas de comício também eram proibidas mas tinha dias. Umas vezes vinha a polícia de choque com granadas lacrimogéneas e cães e entraavam e levavam presos os que conseguiam agarrar. Outras vezes não faziam nada.

    Por exemplo- esse comício do MAESLO- uma cena comuna dos liceus, foi feito em Económicas com o Louçã a dirigir e ninguém impediu. E estava cheio.

    São coisas que só quem viveu entende. Quem conta, mente e nem explica os cambiantes.

    Agora ser preso por estar a fazer comício e pertencer a qualquer cena subversiva, sim. Iam. E mais, os rapazes podiam ser incorporados logo na tropa e mandados para a guerra.

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  32. Quem não estivesse arregimentado em nenhuma destas ceitas ou no PCP podia fazer o que queria porque a polícia não era besta.

    Eles vigiavam e apanhavam os que podiam cantar para chegarem às máquinas. E prendiam os que eram militantes.

    O resto, podiam passar uma noite na AMC mas mais nada. Iam para casa.

    A bufaria, sim, era burra porque uma coisa era polícia oficial outra eram denunciantes que nem estatuto legal tinham. Denunciavam e lá ganhavam uma comissão de caca por isso.

    Desses é que havia muita gente, de novos a reformados. E eram burros todos os dias.

    tal como a bufaria que agora o Público arregimenta para a censura nos comentários online.

    São os bufos da democracia e ganham estrelinha pelo trabalho voluntário que fazem.

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  33. Os livros não serviam para nada. Ninguém que não fosse besta ia perder tempo a ler o Hengels ou o Lenine e até o Marx. Aquilo não interessava e teoricamente, tirando algumas coisas do Marx, o resto era e é uma absoluta nulidade.

    Eu própria nunca consegui ler uma cena dessas inteira. Só depois do 25 de Abril para fazer em cacos.

    Porque aquilo servia apenas para uns tantos chegarem a chefes de seita e terem depois a tropa de choque a dar o corpo ao manifesto por eles.

    E serviu a seguir ao 25 de Abril para os mais ursos com curso chegarem a profs universitários e leccionarem essa trampa.

    Foi daí que se criou esta pseudo-elite como o Rosas.

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  34. Os mais ursos mas os mais fortes- no sentido de ser gente (alguma muito nova, mesmo) que teve mando quando o poder caiu na rua durante o PREC.

    Esse treino de mando e de subida a chefe e de ser tratado como gente importante, sendo um palerma sem trabalho, sequer, foi um fenómeno que deve ter criado hábito e desejo de continuar assim, a ter instituições na mão e a mandar em tudo sendo obedecido e tratado com referência.

    Esta malta julga-se gente porque houve demasiada gente que os tomou a sério e foi dando crédito.

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