Em 1 de Fevereiro de 1998 o Público comemorou os 150 anos de tal Manifesto com 13-páginas-13 de textos sobre o assunto.
Estes textos particularmente o de Álvaro Cunhal andam muito esquecidos. Depois de se ter escrito preto no branco que o comunismo, em várias partes do mundo, liquidou cerca de cem milhões de pessoas, tornando-se o maior flagelo que a Humanidade conheceu, o líder comunista ainda teve o desplante de escrever em conclusão:
"Leia-se e releia-se o Manifesto Comunista. Passe-se em revista, sem ideias feitas nem preconceitos a história dos 150 anos decorridos. Não se apresente como novo o que já é velho e revelho nem se diga ser velho o que é historicamente novo. Não se insista em proclamar que morreu o que está vivo e que viverá para sempre um sistema social já historicamente condenado. A história indica e a vida mostrará que o futuro não pertence ao capitalismo, mas ao socialismo e ao comunismo".
Isto foi escrito em 1998, cerca de dez anos após a queda do Muro.
O PCP continua a reescrever tudo isto nos seus discursos e textos do Militante ou do Avante, como se nada tivesse acontecido.
Porém, em 1997 foi publicado em França O Livro Negro do Comunismo, cujo coordenador, Stéphane Courtois apresentou aqueles números terríveis e o livro foi comentado naquela edição do Público, mesmo que ainda não publicado em Portugal, nessa altura.
Aqui ficam quatro páginas da edição original.
Em relação ao comunismo e ao PCP em particular é caso para dizer que só mesmo quem não quiser ver não verá a natureza hedionda do comunismo, tal como apresentado nas suas consequências práticas nos países em que vigorou o sistema.
Incrível.
E o pior é que se continuam a desculpar os crimes destes canalhas. Há um livrinho muito interessante do sr. Alain de Benoist, editado pela Hugin, Comunismo e Nazismo (25 teses sobre o totalitarismo) em que ele estabelece o paralelismo entre os crimes dos dois e enumera algumas razões para a diferença de tratamento. Já em relação ao fascismo apresenta dados curiosos: durante os mais de 20 anos de fascismo na Itália as condenações à morte proferidas nos tribunais foram pouco superiores a vinte. Compare-se com a repressão nos países comunistas. De resto, basta pensar que um canalha como Gramsci escreveu boa parte da obra na cadeia. Onde é que Estaline ou Lenine deixariam viver um adversário do calibre daquele?
ResponderEliminarE hoje, como dizia, continua a desculpabilização. Ao Stépanhe Courtois e ao Nicolas Werth prejudicaram-nos no que puderam relativamente à vida académica. Por cá (como pela Europa e EUA) o marxismo cultural manda nas universidades e a seita comunista domina o ensino nos diferentes níveis. Ainda este ano tive alunos que andaram a dar, em português, aquela porcaria do Felizmente Há Luar (que só serve para difamar o Estado Novo) e lá andei eu a dizer-lhes umas verdades sobre o período histórico em causa. Mas para dez comunas há um não-comuna, é uma luta desigual.
são uma minoria activa que assaltou os centros de decisão
ResponderEliminarperante o pavor da direita
podem chamar-me os nomes mais feios
mas nunca
socialista
social-fascista
comsta que o camarada Palmiro Togliati se refugiou no Vaticano
o monhé tem seguido as pisadas do socialista Mussolini
quanto a representação
dizem que houve um erro de 'casting' na escolha do artista
Boa síntese, José.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSnrª/º lidia não sei quê:
ResponderEliminaraviso-a que para a próxima apresento queixa-crime.
Excelente texto. Se me permitem, recomendo a leitura do livro " o holocausto das almas" de Gregori Dumitrescu.
ResponderEliminarO comunismo no seu melhor, um autentico matadouro.
Se dúvidas houvesse.....