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terça-feira, abril 12, 2016

O Manifesto Comunista e os crimes contra a Humanidade

Hoje no O Diabo, Soares Martinez dedica a sua página ao Manifesto Comunista, de Karl Marx e outros socialistas, publicado em Fevereiro de 1848 e que é o principal vade mecum dos comunistas de todas as tendências.


Em 1 de Fevereiro de 1998 o Público comemorou os 150 anos de tal Manifesto com 13-páginas-13 de textos sobre o assunto.










Estes textos particularmente o de Álvaro Cunhal andam muito esquecidos. Depois de se ter escrito preto no branco que o comunismo, em várias partes do mundo, liquidou cerca de cem milhões de pessoas, tornando-se o maior flagelo que a Humanidade conheceu, o líder comunista ainda teve o desplante de escrever em conclusão:

"Leia-se e releia-se o Manifesto Comunista. Passe-se em revista, sem ideias feitas nem preconceitos a história dos 150 anos decorridos. Não se apresente como novo o que já é velho e revelho nem se diga ser velho o que é historicamente novo. Não se insista em proclamar que morreu o que está vivo e que viverá para sempre um sistema social já historicamente condenado. A história indica e a vida mostrará que o futuro não pertence ao capitalismo, mas ao socialismo e ao comunismo".

Isto foi escrito em 1998, cerca de dez anos após a queda do Muro.

O PCP continua a reescrever tudo isto nos seus discursos e textos do Militante ou do Avante, como se nada tivesse acontecido.

Porém, em 1997 foi publicado em França O Livro Negro do Comunismo, cujo coordenador, Stéphane Courtois apresentou aqueles números terríveis e o livro foi comentado naquela edição do Público, mesmo que ainda não publicado em Portugal, nessa altura.

Aqui ficam quatro páginas da edição original.





Em relação ao comunismo e ao PCP em particular é caso para dizer que só mesmo quem não quiser ver não verá a natureza hedionda do comunismo, tal como apresentado nas suas consequências práticas nos países em que vigorou o sistema.

Incrível.