É a terceira vez em tempos recentes que me deparo com o estenderete jornalístico acerca de artistas musicais que desaparecem de cena definitivamente e pelos estribilhos mediáticos a música é o que menos conta.
Tudo roda em volta de imagens, mitos e supostas influências na arte musical pop das últimas décadas quando se sabe há muitos anos que a inovação desse género morreu quase à nascença. As réplicas que se ouvem há mais de trinta anos são ecos do passado e pouco mais.
Duvido muito que os jornalistas que agora publicam estas homenagens em formato multi-página conheçam bem a obra desses artistas ou sequer o nome de mais de uma ou duas canções, se tanto.
E contudo escrevem como se os artistas fossem o supra-sumo dessa categoria transcendente que é a música pop ao ritmo 4/4.
O fenómeno dantes estava reservado aos ícones do cinema de sala e em casa pela tv. De há uns anos para cá, a cultura mediática abrangeu também estes trovadores do disco e do youtube pirata que permite um curso aceleradíssimo sobre a vida e obra dos ditos. Daí a extensão e a publicação de plágios em catadupa que até afligem pela semelhança do copianço generalizado.
A imagem destes artistas e a sua pretensa popularidade inventada a preceito preenchem papel e tempo de antena como nunca dantes ocorria e esse é que é o fenómeno.
Vejamos como ocorreu:.
Em 16 de Agosto de 1977 morreu o "rei" dessa música popular, Elvis Presley. Comparando com o destaque que agora é dado a este Prince torna-se absurdo medir a relevância de ambos pela exposição que mereceram.
Elvis Presley foi um percursor, um inventor, um ícone verdadeiro da pop-rock. Quando desapareceu os jornais portugueses do dia seguinte pouca importância lhe deram. Sendo certo que Elvis estava morto há muito para a vida artística de valor de uso, os obituários foram parcos em referências e esconderam-se em páginas interiores dos jornais, sem referências de maior na primeira página.
Por exemplo o Diário de Lisboa de 17 de Agosto de 1977, exemplar colhido no acervo arquivístico de uma fundação que tem um chinês como membro e que agora foi preso nos EUA.
Se alargarmos a curiosidade a um dos semanários de referência de então, O Jornal de 19 de Agosto de 1977 dava assim a imagem da importância desse rei da pop:
E nem mesmo as revistas da especialidade se alargavam muito na exegese da obra ou nos encómios ao falecido, do mesmo modo que actualmente se faz com um Lou Reed, Bowie ou agora Prince.
Na época, a música popular ainda era vista como algo relativamente marginal aos demais assuntos e relegado para o lugar que deve ocupar: o do bom senso em se apreciar com conta peso e medida apenas quando tal se justifica. E relativamente a Elvis já não se justificava e era o "rei"...
Até mesmo numa revista da especialidade, a única que então existia em Portugal e reunia o gotha da crítica do género ( que sabiam ler inglês da NME ou do Melody Maker, ou ainda da Rolling Stone americana e francês da Rock&Folk) se e escrevia assim sobre o assunto do momento:
Como se pode ler só mais de um mês depois, em 1 de Outubro de 1977 a Música & Som arranjou espaço para um pequeno apontamento sobre a morte do "rei" e para dizer que afinal estava morto há muito. A imagem nessa altura tinha pouca importância ( a não ser para o poster que pretendia vender a revista, numa imitação do início da década e com provas dadas no estrangeiro) e a lembrança da sua herança também não contava assim muito.
Então como se pode explicar a importância dada agora a tantos príncipes herdeiros desse rei morto e quase esquecido?
Não se compreende a não ser pela infantilização progressiva dos media, da predominância da imagem e da forma sobre o conteúdo e da relativização da mensagem musical substituída pela projecção de mitos assentes em ideário publicitário que falseia qualquer realidade e a transforma em algo diverso. Uma menorização da cultura, afinal e talvez um novo conceito artístico: o falso que toma o lugar do real sem qualquer pudor ou cuidado. O triunfo da imagem virtual de quem projecta mitos desvalorizados pela própria criação medíocre.
A sensatez antiga que impedia tal efeito deletério foi-se perdendo e actualmente o pendor histérico de esganiçadas da cultura soterra em níveis pindéricos tudo o que mexe, com a imagem a condizer em bandeira que os assinala sobre o lugar que ocupam.
Mais: a música de Prince com maior interesse, no caso, tem cerca de trinta anos e ficou marcada nesse tempo, apesar de algumas obras resistirem bem a audições repetidas ( "Around the world in a day de 1985 ou a banda sonora do primeiro Batman, de 1989). Mas não parece ser isso que importa frisar nessa histeria porque o relevo vai todo para a imagem e para o folclore que a envolve. É por isso provavelmente que se escreve sobre Prince como se fosse figura icónica deste presente e não uma relíquia do passado de há trinta anos, das discotecas e programas radiofónicos de bocas e berros. Foi assim com Eusébio, também. Foi assim com vários mitos do passado repescados para o presente sem a patine acumulada. É um fenómeno bem estranho e a merecer estudo local.
Essa colagem diacrónica com figuras do passado musical, ou de outras áreas, assimiladas no tempo à força de colagens de imagens variadas é um verdadeiro sinal dos tempos porque prescinde do essencial: a música que as sustentava ou a realidade vivida no tempo verdadeiro.
Vendo bem esta espécie de cultura popular empobreceu para níveis insuportáveis, mesmo. Não entendo isto e portanto é assunto para continuar a ocupar este espaço.
ADITAMENTO em 25.4.2016:
Para entender melhor o fenómeno estranho da glorificação serôdia de um mito do passado, ficam aqui páginas do semanário Sete de Dezembro de 1985 num número especial consagrado ao "rock in USA".
Entre os nomes coligidos para figurar no panteão dessa época como os mais representativos do rock de expressão norte-americana não aparecia o nome de Prince ou qualquer referência ao mesmo.
Em finais de 1985, Prince já tinha publicado pelo menos dois discos maiores, incluindo Around the world in a day nesse mesmo ano e Purple Rain, agora muito celebrado, em 1984.
O Sete era então o veículo de publicidade a espectáculos de vário tipo e na altura provavelmente a única referência de imprensa de grande divulgação de cultura popular, musical e não só. Pois nem uma palavra sobre Prince. Nem o nome!
Nessa altura, o estranho fenómeno de conceder primeiras páginas de jornais e aberturas de telejornais a ocorrências como a morte de certos artistas pop ainda não era uso ou costume.
Porque tinha ar queer. Isso é tudo.
ResponderEliminarNa quarta, estava no dentista e peguei numa revista de moda. Adoro roupas e estilistas e imaginei que ia ver coisas lindas.
Pois bem, nem queria acreditar- grandes nomes da moda a vestirem homens com saias, rendinhas e malinhas de senhora.
Um nojo. Um gigantesco nojo sem a menor piada nem nada que se assemelhe ao que o bom do John Galliano fazia.
O Faísca de Lisboa é um bom costureiro de mulheres. Sei do que falo e tiro o meu chapéu.
ResponderEliminarMas é capaz de ter razão: todos os citados andaram nas margens da sexualidade e os jornalista portugueses parece que também...
ResponderEliminarQue tristeza, como dizia o Cunhal...
O que eu quero dizer com o exemplo do Galliano aplica-se ao Prince.
ResponderEliminarHá coisas que têm uma leitura numa época e vão até um ponto que é mais ou menos iconoclasta.
Hoje, pega-se nisso e transforma-se em doutrina mainstream de sentido moralista obrigatório.
Pode crer.
ResponderEliminarE eu tenho gigantesca abertura nesse campo. O simples facto de sempre ter sido fã do Galliano acho que comprova que no campo da "imagem" e da moda não sou minimamente "old-fashion" ou conservadora.
Isso é uma coisa- fazer disso mensagem doutrinária de um mundo às avessas é outra.
E, quanto a mim, estes exageros com o Bowie ou com o Prince derivam exclusivamente daí.
Li gente com 50 anos a engalanar com o tom queer do Bowie ao mesmo tempo que confessavam que nem sabiam quem tinha sido o sujeito.
Descobriram o Bowie pelo Público, no dia em que morreu. Mas ficaram logo fãs da música porque tinha ar queer como agora é lei.
É de facto incrível este fenómeno que para mim é novo.
ResponderEliminarA primeira vez que fiquei espantado com isso foi quando morreu o vocalista e compositor dos Queen, Fred Mercury. Um panasca assumido e que tinha uma voz aperfeiçoada para as músicas de Brian May, o guitarrista que gostava e gosto de ouvir e por isso gosto dos Queen.
Pois nesse dia fiquei espantado com a importância que foi dada a essa morte. Para mim, nessa altura Queen era passado enterrado na meia dúzia de discos que publicaram nos anos setenta. E nada mais.
Pode crer. E se for mulher tem de ser fufa.
ResponderEliminarNas revistas de moda dá para apanhar a transformação da iconoclastia em mensagem ideológica de sentido único.
Ao lado desses rapazinhoa com ar de paneleiros vestidos com fatinhos de menina e malinhas de senhora- sem nada de nada do sentido cinematográfico e fellianiano que o Galliano sabia dar, tem de estar a rapariga com ar lésbico e andrógino vestida à homem!
Isso enoja. O Galliano era livre, fazia séries muito inspiradas pelo cinema mas nunca vendeu mensagem ideológica. E sabia vestir as meninas de forma lindíssima e feminina.
Agora é obrigatório - até nos catálogos da Redoute (fiquei parva quando o confirmei) haver sempre uma preta, uma chinesa e uma fufa com ar de sapatona, a passar a mensagem do mundo às avessas.
Acredito que não faltará muito para as colecções de moda incluírem os transgénicos, porque até ao festival da canção já foi um@ síflit@ barbud@.
ResponderEliminarO fascismo, mesmo o verdadeiro assusta-me menos que isso.
ResponderEliminarE digo-o sem reflectir muito mas com suficiente pena.
Será que as redacções estão infestadas com esses percevejos ideológicos?
ResponderEliminarEstá tudo infestado disto, José. Não é só jornais- é tudo. Rigorosamente tudo de tudo.
ResponderEliminarDigo-lhe eu que já nem sei como sobreviver neste mundo às avessas
":O))))))))
A sério. Isto tornou-se lei e agora é de bom tom fazer passar a mensagem moralizante de que este mundo invertido é que tem de ser a norma obrigatória.
Nós agora é que somos underground
":OP
Sabe o que penso?
ResponderEliminarFoi preciso uma geração sem família alargada nem voz dos avós a chamar a atenção para agora a doutrina e as boas maneiras a transmitir serem estas anormalidades que eles garantem terem um sentido pedagógico. Servem para "combater velhos preconceitos" e "mudar as mentalidades".
A malta mais nova que vai atrás não precisa de o fazer por qualquer tipo de rebeldia ou excentricidade.
ResponderEliminarFaz e defende este Admirável Mundo Novo, porque os pais também já fazem o mesmo há um tempo.
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ResponderEliminarPor isso, o José tem razão- isto é mil vezes mais perigoso que o fascismo.
ResponderEliminarMas a sua nora tem razão, em Inglaterra não pode mesmo falar assim.
ResponderEliminarQuanto ao ser mais perigoso que o fascismo, é de rir: mas o fascismo tem algum perigo? Enganou alguém, alguma vez?
As gerações mais novas, embora tenham aprendido a forma da coisa, não me parecem tão doutrinadas assim. São os que estão na transição e querem parecer novos, ou ser modernos, ou sei lá, que são irredutíveis e fanáticos.
Porque as contradições são evidentes e os mais novos apercebem-se delas. Mas também se apercebem de que não podem falar; que exprimir certas opiniões ou, aliás, dúvidas sobre certas certezas pode trazer chatices.
Esses da transição é que são fanáticos e fazem de conta. E é desses que está cheia a televisão, etc. - que, aliás, não representa nada em termos de realidade. Mas como toda a gente a vê, imagina que o resto pensa o que a televisão mostra.
Isto é generalizável. É com as gerações mais novas (que eu, na casa dos vinte) que consigo ter conversas sobre o Estado Novo, por exemplo, ou até sobre coisas ainda mais tabus, sem entrar em histerismos e sem virem os apodos. Porque ao fim e ao cabo, são coisas sobre as quais nunca reflectiram e sabem pouco ou nada. Só sabem o coro que devem fazer se for caso disso.
Mas claro que isto só acontece em privado, na intimidade, porque em público a censura impera.
o rectângulo será sempre
ResponderEliminar'torpe dejecto do romano império'
a paneleirada cairá, como todas as modas
arrebentam o esfincter passam a usar fraldas
já faleceu há 17 anos o Meu Amigo que consertava cus arrebentados
não tinha mãos a medir
escape para não falar do monhé e do entertainer
uma desgraça nunca vem só
a teresa guiherme podia aproveita-los sem erro de casting
Eu apaguei por ser demasiado pessoal mas creio que por cá nem temos ideia onde isto pode ir parar.
ResponderEliminarE parece-me um fenómeno global; um verdadeiro pano de fundo que se pode transformar em mais um famigerado "vento da História" e levar demasiadas coisas atrás.
Quanto a poder ou não poder falar não acredito. Acho que a tradição liberal deles fala mais alto mas o que acontece é mesmo o outro fenómeno de que tinha falado:
Ninguém aguenta estar a ser permanentemente apontado a dedo como um se fosse um criminoso. As pessoas acabam por aceitar este totalitarismo do mundo-às-avessas para poderem socializar e viverem em paz.
Eu sei que não escolhi esse caminho porque tenho demasiado mau-feitio e estou-me nas tintas para apreciações dos outros.
Agora que esta porcaria está infiltrada em toda parte sim. E sim, é absoluta verdade que na Goldman Sachs a doutrinação é diária, em meetings, em merdas com representantes de toda a palhaçada- da mulher do grupo, ao gay do grupo, à fufa do grupo, ao preto do grupo e convidando tudo quanto é ONG LGBT para darem palestras em nome da "igualdade de género".
Eu lido com todas as gerações e com bastantes jovens e estão assim. Vão por aí. Já notava isso há uns 10 anos e de ano para ano a coisa aumenta a olhos vistos.
ResponderEliminarEstão eles, estão os pais, está tudo. Isto é vírus como falava há muito tempo o David Cronenberg que também foi perseguido por feministas. Hoje em dia até o Almodovar tem de se calar para não ser acusado de "homofobia".
Quanto ao Prince, dei uma espreitadela nos jornais e sim- é como me pareceu à primeira:
http://www.mtv.com/news/2871846/prince-lyrics-queer-identity/
http://www.towleroad.com/2009/04/prince-is-not-gay-but-he-is-a-fancy-lesbian/
E chegou a levar com críticas por isto
Pensando melhor, não sei se v. não tem mesmo razão e a M também. Numa empresa ou em qualquer escola, por lá está-se mesmo tramado se se falar naturalmente como por cá ainda se fala.
ResponderEliminarO Arroja era despedido se dissesse o que disse por cá.
O meu pimpolho conta-me como isto tem vindo a mudar de forma assustadora.
Ainda me lembro quando ele contava as piadas secas que todos mandavam a uma mariconço em Cambridge.
O tipo ia para lá com tiques de bichona a dar nas vistas e eles mandavam "sprayadelas" por mímica.
Hoje em dia ele diz que nunca sabe como lidar com mulher ou maricas. Nuns casos podem dizer que é assédio, nos outros que homofobia.
E já se apresentam com estas intimidades para terem direito a tratamento VIP.
Uma coisa besta que eu não sei como é possível aguentarem sem se tornarem gente-soja.
A M contou que numa dessas sessões de igualdade de género, apareceram logo uns cretinos de ONG LGBT e a imbecilidade já ia alta quando uma colega dela que é russa interrompeu a treta e desatou a fazer perguntas impertinentes aos imbecis.
ResponderEliminarDizia que nem entendia a que título tinham de estar sempre a esfregar na cara de todas as pessoas as ditas discriminações que só existem na cabeça deles. E que não imaginava que numa sociedade tão moderna como a Londrina ainda fosse preciso andarem a ensinar as pessoas a não serem ordinarotas como se fossem campónios das berças.
Acho que ela usou mesmo palavras idênticas a estas e a M. diz que estava toda contente por a russa poder dizer aquilo a que ele nem se atrevia.
Fez-se silêncio na sala. A tal sociedade tão moderna não está preparada para apanhar com perguntas genuínas de moças russas
AHAHAHAHAHA
Já esteve mas deixou de estar. Coisas do progresso que o Speakers Corner também já deve ter limitações a fobias ou possíveis crimes de "ódio".
ResponderEliminarImpressionante como isto vem dos paladinos da Liberdade. A coisa começou na América e depois alastrou para o Velho Mundo e ainda falta educar o selvagem, de novo
":O))))))))))
O José tem montes de razão quando afirma que prefere o fascismo a este género de sociedade. Eu igualmente preferiria o fascismo a "isto" que se vive na nossa democracia. Vive-se um tempo de permissividade e deboche no verdadeiro sentido do termo. A agenda global é mesmo essa. Alguém da minha família dizia aqui há uns anos largos, com o conhecimento que tinha, por estudo, desta onda de histerismo e deificação dos grupos-rock alucinados, com especial destaque para os seus ídolos endeusados, femininos e masculinos, primeiras figuras desses grupos que cresceram como cogumelos e inundaram o planeta, dizia ele que tudo havia começado com os Beatles. Eu duvidei na altura, mas de facto foi.
ResponderEliminarOs Rolling Stones sempre foram uma imitação inferior dos seus predecessores Beatles, os quais tentaram imitar sem grande originalidade, mas que no entanto foram elevados ao estrelato em virtude de por detrás do pano terem sido apoiados por um processo de marketing brutal que ainda não terminou. O seu vocalista sempre se limitou a fazer macacadas e pouco mais - tinha ele qualidade de voz? nem por isso; Madonna, outra que tal, uma vulgar cantoreca cujo 'sucesso' deve-se única e exclusivamente ao espectáculo produzido pelos inúmeros bailarinos e às luzes psicadélicas e contorcionismos (chama-se dança ao que ela produz ou são movimentos eróticos vulgares, exagerados e despropositados, qual aula de ginásio recorrendo a exercícios físicos destemperados?!...) não poucas vezes a raiar o obsceno, propositados para chocar as populações conservadoras, tanto nos gestos como na forma - que a acompanham em palco, idem, aspas e para sermos sinceros sem todo aquele mise-en-scène ela não valia quase nada; o Mercury, com alguma profundidade de voz mas com o mesmo marketing gigantesco, encenações espectaculares e efeitos de luzes produzidos por toneladas de mega-watts em palco, idem, aspas; já para não falar de uma cretina desta geração, a Miley Cirus, que foi o ídolo da criançada que a adorava e de repente virou uma debochada de primeira e quem é que esteve por detrás da sua degradante transformação física e psíquica?, os mesmos que levaram Madonna a adquirir o imerecido estatuto de diva que detém, ah pois é. E esta lista não teria fim.
(cont.)
(conclusão)
ResponderEliminarQuem está por detrás dos movimentos e modas e políticas sociais presentes, que o José cita e a Zazie acertadamente acentuou, isto é, da efeminização dos homens e da masculinização das mulheres, a juntar à anterior explosão de grupos rock e heavy-metal, mais os diabólios grupos góticos, agora um pouco afastados de cena felizmente, sem esquecer os famigerados concertos-tock, tem uma agenda precisa que já vem de longe. Quem quiser saber o porquê de tal desordem social, influenciando para o mal e definitivamente as gerações seguintes, ter vindo a desenvolver-se sensìvelmente a partir de meados da década de 50 -- e não só na música entorpecedora e alucinante destes grupos, mas também tudo o relacionado com filmes, novelas, peças de teatro, big-brothers e quintas disto e daquilo que promovem a devassidão entre concursantes, publicidade enganosa e subliminar, desenhos animados violentíssimos uns, outros com duplo sentido propositado, programas de rádio e televisão de conteúdo mais do que duvidoso mas que se perpetuam até ao ponto, desejado, de levarem o público a aceitá-los como de qualidade bastante razoável ou, senão, a ignorá-los por cansaço o que permite aos promotores a sua transmissão ad eternum (vide o inominável "Preço Certo" e o seu péssimo apresentador tanto vocabularmente como fìsicamente..., mas há muitos mais, como o ignorante e choninhas Malato que graças a Deus já deixou de aparecer), documentários sobre educação sexual supostamente didácticos mas de pornografia explícita e intencional e com um agravamento a partir dos oitenta e exponencial depois dos noventa -- leia os textos e veja os vídeos do historiador David Duke (não precisa ler nem visionar todos, bastará apenas alguns), um extraordinário norte-americano, um lutador estrénuo pela verdade e pela independência e soberania dos povos e um enorme patriota. Se o fizerem não perdem tempo, só ganham. Está lá tudo explicadinho.
Os povos não vivem em liberdade, estão cativos de quem comanda o Universo e pelos mesmos encarcerados em territórios que, contràriamente ao que julgam, já não lhes pertencem.
As capas do lixo informativo que destacou, são vozes de falidos em desespero. Não merecem este post.
ResponderEliminarFelizmente o lixo informativo tem cada vez menos seguidores, já só escrevem para os masoquistas. Não perca tempo com minorias.
Considero o seu blog do melhor que a blogosfera tem para oferecer, não se deixe infectar, mostre apenas bons exemplos e deixe para os sociólogos/psicólogos/psiquiatras/bruxos/videntes a lixeira informativa.
Eu quero continuar a vir aqui.
V. quer vir aqui e não quer crítica ao que tem poder gigantesco de mensagem que são os jornais?
ResponderEliminarDá-se conta do disparate que escreveu?
Acha que há mais portugueses a lerem o Portadaloja do que a lerem jornais?
O José escreveu um texto muito pertinente acerca da grande mudança no que toca a comentários musicais e elogios fúnebres de músicos.
ResponderEliminarEu até desviei o assunto mas acho que o que o José escreveu é bem mais pertinente.
Que raio de bons exemplos se pode mostrar neste caso?
ResponderEliminarPara que serve alguém ter um blogue se só for para bater palmas a tudo e querer ficar bem no retrato?
Aqui há crítica. Não existem encomendas porque não há tenda montada como em muitos outros lados.
Vamos por partes :
ResponderEliminarZazie 12:07 - faz-me 3 perguntas idiotas às quais não vou responder obviamente .
Zazie 12:09 - pouco me interessa, ou nada, as suas opiniões, visito este espaço por causa do autor.
Zazie 12:10 - mais 2 perguntas idiotas, sem nexo e sem resposta. Fala em encomendas e tenda montada, só pode estar a precisar de ajuda.
O adelino machado teceu um elogio a este blog. Obrigado, mas o que procuro também penso que V. procuram e é por isso que podem identificar-se por vezes com o que escrevo.
ResponderEliminarÉ apenas isso que me move e também o prazer nada despiciendo que tenho em descobrir coisas antigas que por cá guardo e assim lhe vou dando algum uso.
O Pacheco que colecciona papéis como eu não faz tanto porque é um pretensioso. Um palerma.
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ResponderEliminar1- Chega aqui e diz que as capas destacadas são lixo e não merecem o post.
2- o post é acerca do que dizem essas capas
3- Diz que o José deve salientar bons exemplos de jornalismo- (onde estão?) e deixar lixeira para os outros.
A intenção deste blogue é entender os tempos e o jornalismo que temos.
Transformar tudo num imenso presente é efeito do pós-modernismo e é geral. As capas de cá copiam as que são feitas lá fora e até conseguem ser um pouco menos histéricas que as dos jornais americanos ou ingleses.
ResponderEliminarAs coisas antigas que o José publica são um forte motivo para visitar este espaço. Não as consigo ver em mais lado nenhum.
ResponderEliminarObrigado pelo serviço público que presta a todos nós, continue.
Sobre o Pacheco não vou comentar porque tenho a mesma opinião do José.
As comparações parecem-me pouco felizes. Elas existem, no mediatismo, e pouco mais.
ResponderEliminarContrariamente ao Bowie ou Reed ou mesmo o Elvis, o Prince era realmente um músico e não apenas a imagem de um músico.
O Prince era genial nas coisas que fazia e um executante (mormente de guitarra) exímio. Aquilo não era só flash e adornos.
...e quanto ao YouTube e que tais, não há.
O Prince controlava tudo da sua carreira e da sua arte (e era arte).
Lembrei-me.
ResponderEliminarÉ verdade que a imagem dele pode irritar muita gente, especialmente uma Direita mais católica mas é preciso ver além.
Qdo era miúdo, e mais ignorante, era-me impossível apreciar Ney Matogrosso porque as plumas e brilhos me faziam confusão.
Agora, menos troglodita, digo que nunca vi nada mal feito por ele. Começa no espectáculo e acaba nos músicos de primeira água que o acompanham.
É preciso não cair no mesmo erro que criticamos nos outros e ver só a roupa.
Kaiser:
ResponderEliminarNinguém falou disso e nem sei que raio de Direita imbecil e troglodita possa existir com esse nome pensando assim.
A questão tem a ver com os exageros dos louvores, onde a música praticamente nem conta porque o que é transformado em personagem do presente- e com mensagem bem para o presente- é o artista.
De resto, nada de nada tenho a ver com o que a Maria escreveu e fui ver o Matogrosso ao Coliseu dos Recreios.
Não é o Prince que é o gay- são os jornalistas que transformam tudo nisso- num eterno presente de militância de causas fracturantes e apenas conseguem pegar nas pessoas por esse motivo.
Acho que se existe gente capaz de ficar histérica com a imagem do Prince- a dele- não a mensagem que aproveita tudo para outra coisa- essa gente é burra e não pode representar nada a que se diga Direita.
ResponderEliminarSeria mesmo trágico se Direita fosse essa imbecilidade.
E não é.
Quanto a estar datado é outra coisa e o expert musical é o José
ResponderEliminar";O)
Que coisa é essa de uma "Direita mais católica que se irrita por ver o Prince"?
ResponderEliminarEsse é um chavão de um preconceito jacobino que existe na sua cabeça e na cabeça cheia de preconceitos e fobias anti-católicas de todos os jocobinos.
(Usei a imbecilidade dos termos da moda para se perceber melhor)
Zazie, não me apetece conviver em sociedades em que os média publicam lixo e os outros passam o tempo a comentar, analisar, descodificar, o lixo que foi publicado. É doentio e redundante.
ResponderEliminarÉ possível criar uma agenda nova em espaços novos, é isso que muitos procuram e raramente encontram. Basta deixar de seguir os outros e pôr os outros a seguir-nos.
Eles deviam estar preocupados connosco, e infelizmente somos nós que estamos preocupados com eles.
Quer-se dizer- dizem-se ateus para não parecerem velhas histéricas com vergonha de olhar para poucas vergonhas da música pop?
ResponderEliminarÉ isso? a caricatura jacobina pode chegar a tamanha anormalidade para fazer valer o bom do "ateísmo progressista"?
Aquele que media crânios a padres para aferir a tara e os enfiar numa gigantesca ilha-manicómio?
Se calhar é isso. O mais que o jacobinismo tem a dar ao mundo são lições de desempoeiramento mental.
Não me interessa nada de nada o que o adelino pensa ou acha.
ResponderEliminarFaça um blogue.
A mim interessa-me entender os tempos em que vivo. E ninguém entende os tempos em que vive se se fechar numa torre de marfim.
Sempre tive uma gigantesca curiosidade por isso. E nunca perco oportunidade para morder mudanças e modas.
Dei o exemplo do que vi numa revista de moda e no que já vem nos catálogos da Redoute.
São sintomas. Sem se apanhar estes sintomas apanha-se moscas ao abrir a boca.
O passado serve para se confrontar com o presente.
ResponderEliminarCreio que é essa a noção que o José tem. Ele quer entender um passado recente de Portugal porque o presente é outra coisa e não é toda ela um progresso para melhor.
Ficar-se fechado no passado é estilo "rádio nostalgia" e este blogue não é isso. Ainda que se entenda o gosto que dá voltar a ler ou a recordar coisas que se viveram e que já nem nos lembramos.
Esse é um prazer que o Portadaloja proporciona.
Mas não se fica por aí. Há quem entenda e vá mais longe e daqui retire matéria de partilha de reflexão mais alargada.
O José gosta de repescar jornalismo que se fazia no Estado Novo (quando não existia curso superior para tal) e confrontá-lo com o jornalismo que se faz hoje (quando tudo é doutor em informação).
ResponderEliminarPoderia ter usado o termo imbecil mas não usei porque preconceito pode ser algo tão enraizado que nem imbecil é. Faz parte da educação e um gajo nem sempre consegue fugir dela.
ResponderEliminarAinda a propósito destes pequenos nadas que se vão infiltrando sem que as pessoas se dêem conta da intenção.
ResponderEliminarTambém reparei que no Catálogo da Redoute (cujas promoções são bem apetecíveis e que até tem muita coisa de qualidade) para além da modelo sapatona que tem de ser branca, com cara de homem e patilhas de homem, já há marcas que fazem vestidos sem as tradicionais pinças laterais junto ao peito.
Num dos feedbacks alguém até se queixou disso, porque desse modo o vestido faz o peito espalmado, tipo tábua-de-engomar.
Ora bem. Isto não é por esquecimento das costureiras. Os vestidos que não têm pinças são depois mostrados nas tais sapatonas e destinam-se a isso mesmo- a esconder o sexo feminino ás mulheres!
Isto é doentio e é bom que seja desmontado. Os jornais deviam mesmo ter quem se dedicasse a topar todas estas tretas e a contá-las já que também aceitam as encomendas dos lobbies para venderem o sexo neutro em todos os números. Não há jornal que não venda a agenda neutra.
Mas é imbecil. Isso que o Kaiser apontou é uma imbecilidade.
ResponderEliminarSó que não existe gente que represente mais que a sua imbecilidade a diz~e-lo (os maluquinhos não contam).
E não. Não faz parte de educação alguma nem desta nem da dos pais ou mesmo dos avós ter-se paranóias como existem em Cuba ou na Coreia do Norte.
ResponderEliminarEntende? quem proíbe a música pop e rock são regimes ateus e comunistas. Não é a Igreja Católica nem países normais católicos!
Os Roling Stones foram agora a Cuba. Pela primeira vez.
ResponderEliminarNa Coreia do Norte ouve-se o hino nacional no metro onde é proibido falar.
isto sim, é fruto do marxismo. Não é fruto de nenhuma "Idade Média" católica como os jacobinos também gostam sempre de dizer por chavão ignorante.
A Igreja Católica nada tem a ver com puritanismo e quem cortou relações com Roma foram os protestantes e puritanos. Esses sim- vivem de pancas moralistas que depois têm as suas caricaturas inversas.
ResponderEliminarO festiva de Vilar de Mouros aconteceu cá quando?
ResponderEliminarFoi um festival de coro gregoriano que a beatice do Estado Novo e a Concordata com a Santa Sé permitiram?
Sobre Prince: tenho o Around the World in a day por causa de Rasperry beret e depois descobri o Condition of the heart. Mas desse disco é tudo o que consigo ouvir.
ResponderEliminarDa banda sonora de Batman gosto da parte em que há scratch. E é tudo de Prince. E já é muito.
Dos Secos & Molhados gosto dos dois discos, do primeiro, de 1973 que foi um estrondo musical na época, por causa das letras em português e da música muito moderna. Do segundo, de 1974 idem mas menos um pouco. Tenho os dois em vinil original, brasileiro.
Quem tem idade para tal deve lembrar-se que Rosa de Hiroxima era um êxito do rádio da época. Ou Patrão nosso de cada dia. Ou Vira, todos do primeiro disco. E Flores astrais do segundo. Grandes discos da música popular brasileira, com a curiosidade de ter um dos músicos, João Ricardo, que é de Ponte de Lima e foi quase meu parente...
A voz efeminada de Ney Matogrosso veio juntar-se à do glamour rock da época, com os Sparks, em 1974 e os Queen logo a seguir, mais os Pavlov´s dog americanos que não passavam por cá mas ouvia-se o som estridente e agudo do vocalista, de vez em quando em programas seleccionados do Rádio Comercial.
Característica de todos eles: androgenia.
Quanto a mim só me interessava a música de alguns, com destaque para os Roxy Music e Brian Eno que ainda hoje é dos meus artistas preferidos.
Sobre os Beatles e os Stones gosto de ambos e não consigo dizer que os Stones copiaram os Beatles porque acho que não será bem assim.
ResponderEliminarOs Stones eram mais bluesy e os Beatles mais pop. Mas McCartney sabe tocar blues como poucos. Há um video no YouTube em que aparece ao lado de Carl Perkins a tocar algumas músicas que é de antologia e uma delas é um blues.
Ora os Stones publicaram desde 1971 discos que tenho na versão original: Sticky Fingers de 1971 que é fenomenal ( tenho a versão usa), Exile on main Street,de 1972 idem ( tenho a versão usa e uk); It´s only rocknroll,( versão uk) de 1972.E por aí fora até Emotional Rescue. Gosto das guitarras e das composições.
Sobre os Beatles, tenho agora andado a escolher versões. Do álbum branco de 1968 tenho a versão original americana que gosto muito mas que me dizem ser inferior à inglesa. Veremos um dia destes.
Dos primeiros discos não tenho todos mas ando a tentar arranjar.
Em resumo: não troco o Abbey Road ou o Let it be por nenhum dos Stones, incluindo o Sticky Fingers original, com o fecho éclair e a capa de Andy Warhol.
Mas quando ouço Stones não digo que são inferiores aos Beatles. São apenas diferentes.
Falo do vinil original porque em cd tenho tudo dos Beatles. mas o cd para mim não presta tanto como o vinil original. E não é impressão porque comparo e ouço.
ResponderEliminarOuvir o Abbey Road dos Beatles ou o Sticky Fingers dos Stones em cd e vinil original é o mesmo que beber água-pé ou barca velha. A água-pé não é má bebida, mas o Barca Velha é de beber e chorar por mais.
ResponderEliminar"Em resumo: não troco o Abbey Road ou o Let it be por nenhum dos Stones, incluindo o Sticky Fingers original, com o fecho éclair e a capa de Andy Warhol." José
ResponderEliminarCompletamente d'acordo. Os Beatles eram outra loiça. Os primeiros a inventar aquelas músicas originais e bem interessantes, com ritmos diferentes do que se havia escutado até aí. E pelo menos não se movimentavam em palco de modo ordinário para não dizer debochado, honra lhes seja. De facto não há nada como a originalidade dos pioneiros. Mas deve dizer-se em abono da verdade que quem foi o percursor do autêntico "rock" foi Bill Hailley com o seu fantástico Rock-Around-the Clock, um êxito mundial instantânio incluíndo òbviamente Portugal e uma maravilha de se ouvir (e de dançar!, embora ainda miúda dancei vezes sem conta ao som desta e doutras gravações deste excelente músico - era o próprio que compunha o que cantava - em festas de família, com os meus irmãos mais velhos, o ritmo era de tal ordem que era impossível não se saltar para o meio da sala e desatar a saltar, literalmente, ao som dos primeiros acordes), infelizmente foi menosprezado no seu próprio país e pelas 'as ligas de decência' lá do sítio considerarem as suas músicas enviadas pelo diabo(!...) foi relegado para segundo plano e a pouco e pouco abandonado pelas discográficas e pelos clubes noturnos que deixaram de o contratar, até que foi completamente esquecido, vindo a falecer pobre e amargurado. O próprio Paul Mc'Cartney o referiu como sendo seu fan incondicional. (O Elvis, que apareceu mais ou menos ao mesmo tempo dos Beatles, também tentou imitar estes - ele disse que os admirava bastante - e principalmente o Bill Hailley inventando ademanes e requebros na voz e nos gestos que o som do rock proporcionava, criando posteriormente um estilo próprio, mas o pobre Elvis foi sempre inferior a eles todos, a poderosa máquina de publicidade por detrás dele é que produziu a imagem e fez o resto). Também apareceu logo de seguida e electrizante Jerry Lee Lewis, pianista, compositor e autor das suas músicas-rock, bastante dotado e também interessante de se ouvir, mas já era uma cópia, ainda que aprimorada muito exagerada, de Bill Hailley e o sucesso estrondoso que indubitàvelmente obteve e com alguma justiça, aconteceu principalmente nos Estados Unidos. Não obstante Jerry deitou tudo a perder quando um dia resolveu casar-se com uma sobrinha menor, de treze ou catorze anos, acabando ostracizado pela mesma multidão que meses antes o havia aclamado em delírio.
Noutro contexto, estes inventores do rock e de outros movimentos musicais que vieram para ficar, fazem lembrar Mary Quant, a mulher que revolucionou a moda inventando a mini-saia. Depois dela uma quantidade de outras estilistas tentaram imitá-la, copiando essa tendência. E a pouco e pouco a mesma foi-se instalando a nível mundial. Mas o sucesso primeiro coube à pioneira. Sucesso que nunca mais a largou.
A ditadura lgbt é muito mais feroz do que podereis pensar. Na Inglaterra um juiz foi corrido ao fim de 30 anos de carreira por se recusar a entregar uma criança a um gaymónio. Na cidade do México vi carteles de 20 em 20 metros a anunciar que estávamos numa cidade gay-friendly. No Canadá vi um festival colorido com mais de cem mil criaturas, num bairro histórico que foi ocupado pela 'comunidade'. Em universidades argentinas e brasieliras vi dias do beijão contra a homofobia. Os estudos de género, queer estão abancados em toda a parte (donde é que pensais que veio a patetice do cartão de cidadnia?). No entanto, porém, contudo, todavia, nem tudo o que parece é. Vede: https://www.washingtonpost.com/news/acts-of-faith/wp/2016/04/21/raunchy-prince-was-actually-a-conservative-christian-who-reportedly-opposed-gay-marriage/
ResponderEliminarÉ mesmo impressionante e ninguém trava a loucura.
ResponderEliminarQuanto ao Prince, eu já tinha deixado o link e ele quase passou por homofóbico por ser contra o casório gay, aborto e outras tretas.
Era religioso
Estive há pouco a ver um vídeo de David Icke dedicado exclusivamente a Prince. Um digno tributo e muito significativas as palavras elogiosas que teceu sobre o cantor.
ResponderEliminarKeith Emmerson, o teclista dos Emmerson Lake and Palmer, um dos grupos que no início dos anos setenta era mais popular na música rock morreu há cerca de um mês.
ResponderEliminarNem li uma linha sobre o assunto...
Se fosse em 1974 tinha direito a obituário nos principais jornais.
Emmerson era um espectáculo dentro do espectáculo dos ELP. Alguém se lembra?
Parece que não porque a indiferença foi geral.
É isso que quero realçar: a importância que se vai dando aos artistas depende de agendas que não se conhecem muito bem de onde vêm e para onde vão...mas desconfio.
E desconfia bem.
ResponderEliminarMas esses eram do rock progressivo, não eram do progressita, e nunca mais piaram. Estranho, mesmo estranho, foi o silêncio que se fez quando morreu J. J. Cale, talvez o artista mais influente da música pop...
ResponderEliminarJ.J. Cale...tenho os discos todos até ao 10 e depois disso em cd, alguns.
ResponderEliminarProcuro agora as versões originais, da Shelter e já tenho algumas.
JJCale influenciou principalmente Mark Knopfler, no modo de dedilhar a guitarra sem plectrum.
Porém, JJCale vinha dos blues e isso não sendo original era ao mesmo tempo uma marca do rock, pelo que a influência é relativa.
OS ELP eram do progressivo mas na época de 70-73 eram correntes no rádio. Os espectáculos dos ELP eram memoráveis porque Keith Emmerson tocava até desmontar os Hammond, virando-os de pernas para o ar.
ResponderEliminarAlém disso era um músico com conhecimentos de clássica e que aliás copiava nas suas composições.
Era uma estrela, em 1972.