Pacheco Pereira no congresso do PS (via Observador):
O convidado especial do PS, que tem participado em eventos como foi o encontro das esquerdas na Aula Magna, ainda referiu que é costume dirigentes do PS participarem em eventos do PSD, como a Universidade de Verão, e elencou casos como António Guterres, António Vitorino ou Luís Amado. Pacheco Pereira ainda afirmou que “a actual direção do PSD não é social-democrata”.
Este Pacheco Pereira em 1991 era social-democrata quando estava na bancada da frente do PSD de Cavaco Silva e dizia maravilhas do indivíduo?
Que credibilidade tem este tipo, a não ser a de andar há anos num programa de tv a fazer o jogo político da esquerda socialista denotando nostalgia de um passado distante?
Entretanto, Vasco Pulido Valente fala, além do mais, sobre o presidente da República, no Expresso de hoje:
E José Rodrigues dos Santos insiste na ideia de o marxismo ser o progenitor político do fascismo e dá bofetada de luva branca ao malomil:
Grande bofetada ao Patapouf
ResponderEliminarRepetindo-me : VPV devia ser "grauito e obrigatório"...
ResponderEliminarParece-me que o jornalista se contradiz.
ResponderEliminarEntre outras, no ponto 13 diz ele que "os fascistas estabeleceram que a luta de classes não fazia sentido".
Ora, o marxismo não estabelece que a luta de classes é um fenómeno inevitável e cientificamente verdadeiro?
A doutrina social da Igreja, e a do Estado Novo, não afirmam igualmente que a luta de classes não faz sentido?
Podemos, portanto, dizer que também essa doutrina da Igreja e do Estado Novo tem origem no marxismo?
Não se pode ser marxista rejeitando a luta de classes, tal como se não pode ser cristão rejeitando a ressureição de Cristo.
Que o fascismo e o marxismo apelassem aos revolucionários de toda a espécie não é espantar visto que ambas as doutrinas são revolucionárias: advogam a transformação da sociedade pela revolução.
Parece-me mais uma das discussões da treta a que já Salazar se referia.
Em vez de discutirem as respectivas doutrinas, discutem feudozinhos inconsequentes que não diferem muito das discussões de café sobre se o presidente do Porto é mais corrupto que o do Benfica.
A realidade realizada é clara: o fascismo e o nacional-socialismo opuseram-se total e categoricamente ao marxismo; rejeitaram completamente, na teoria e na prática, a luta de classes, o internacionalismo e o jacobinismo.
Eram socialistas na medida em que havia, como até já a Igreja tinha doutrinado, necessidade de reformar as relações entre assalariados e patrões e as condições de trabalho no geral.
Eram radicais e revolucionários porque a radicalização e a inflamação da sociedade já havia sido começada pela esquerda.
Era necessário corresponder-lhe, para se ser ouvido. Uma coisa que os democratas e filo-democratas de hoje esquecem facilmente ou ignoram de todo...
Foi coisa que nunca estudei porque, estranhamente, na faculdade foi assunto que nenhum professor quis dar.
ResponderEliminarMas li algumas coisas do Sorel e não sei quais as fontes teóricas específicas que levaram às organizações fascistas em Itália.
Que há diferenças posteriores, toda a gente sabe e ninguém nega. A questão é de onde partiu- na teoria e, principalmente, na prática.
Como diz o Luck (aqui na blogo), dois factores foram muito importantes para fazerem a diferença- o catolicismo e a monarquia em Itália.
Nunca existiu nenhuma revolução sem instaurarem a república e destruírem a tradição. Por isso mesmo são ditos revolucionários.
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Quanto ao Malomil, ele tem de levar tudo para o nazismo porque há-de ser mais outro marrano fantástico.
Além do mais, muito do que então se chamava socialismo passa hoje por "direito humano": salário mínimo, horário laboral de oito horas, direito de voto para as mulheres, reforma aos 55, para pegar em alguns exemplos do texto. Se o fascismo tem origem no marxismo, então mais valia dizer que toda a política pós-guerra, sem excepção, tem origem no marxismo...
ResponderEliminarDizer que os marxistas alinharam com este ou aquele na guerra ou vice-versa, nada diz sobre as doutrinas em causa. A União Soviética também colaborou com a Alemanha Nazi quando nisso viu interesse.
Não destrinçam o debate e a discussão de doutrina - forçosamente teórico - das circunstâncias que condicionam a política externa que são quase exclusivamente de ordem prática. Uma chaga aliás, bem típica entre nós...
Há uma coisa em comum a que se dá o nome de totalitarismo mas que, na sua génese, mais não é que um sentido extremo de grupo tribal no qual o indivíduo se despersonaliza para pertencer a esse corpo comum.
ResponderEliminarEsse corpo comum acaba sempre por ser uma entidade abstracta, chame-se soviete ou Estado.
E é mesmo isso que mais me encanita. Nunca consegui entender a paixão que o Estado pode inspirar.
Por cá inspira toda a esquerda e daí usarem a cenoura do funcionalismo público (à falta do passo seguinte que a nacionalização de tudo).
Sim, mas então, onde é que se pode ir buscar os teóricos do fascismo?
ResponderEliminarÉ mesmo a doutrina que eu pedi. Qual a doutrina fascista que tenha sido divulgada na mesma altura e qual a prática a que deu origem que nada tenha a ver com militantes marxistas/nacionalistas.
ResponderEliminarSe só aparece depois e antes eram marxistas, acho que faz todo o sentido dizer-se que a precedência é essa.
Não sei. Mas uma das coisas que me parece relevante é isto: o marxismo é na essência uma coisa abstracta que depois foi tentada pôr em prática numa data de sítios.
ResponderEliminarO fascismo, parece-me, não pode ser dissociado da sua aplicação prática na Itália. A doutrina desenvolveu-se a par com a prática. No nacional-socialismo igualmente. Por exemplo, não conheço bem o programa fascista, mas o nacional-socialismo teve sempre, desde logo, um programa prático. Esse foi o ponto de partida.
Ou seja, ninguém no fascismo ou no nacional-socialismo desenvolveu uma teoria "científica" para apresentar como inevitável a aplicação prática daquilo que era teorizado.
ResponderEliminarAgora, é evidente que o fim do séc. XIX e o início do XX foram um turbilhão de ideias políticas. Penso que tudo era muito mais fluido do que hoje. Basta considerar, por exemplo, o círculo Proudhon com republicanos , integralistas, sindicalistas e por aí fora...
https://en.wikipedia.org/wiki/Cercle_Proudhon
Hoje não há disto e, portanto, é difícil compreender. Mas acho que era uma coisa relativamente natural, no ambiente da altura, uma pessoa, particularmente um jovem, passar por diversos campos, absorver várias doutrinas e militar em movimentos que hoje nos parecem irreconciliáveis. Os percursos políticos eram muito mais diversos, para falar assim à modernaço.
Daí que, para mim, faz sentido comparar doutrinas e comparar práticas. Apontar semelhanças como prova de origem, particularmente naquela altura, parece-em caminho sem saída.
O Julius Evola parece-me ter tido grande importância e por aí, sim- encontra o tal sentido de juventude e grupo- mannerbund/nacionalista que vai ser o pano de fundo.
ResponderEliminarMas o marxismo não foi nada uma coisa abstracta e o Marx disse logo que era uma praxis.
ResponderEliminarO manifesto do Comunismo é todo um projecto que vai ser levado à prática pelo Lenine.
No entanto, aqui o que está em causa é outra coisa, parece-me.
ResponderEliminarO que o Rodrigues dos Santos tenta fazer é o que já foi tentado e re-tentado: atrelar o marxismo ao fascismo para o diabolizar.
É fraca estratégia.
Primeiro que tudo, a esquerda já não faz o mínimo esforço para ser coerente, se alguma vez o foi. Seja ou não verdade o marxismo ser igual ao fascismo, ou o comunismo ser pior que o nazismo, isso nada os apoquenta e continuarão a afirmar que são virgens acabadinhas de chegar ao mundo.
Segundo, é fraca estratégia porque é fraca: não é um ataque frontal e directo à doutrina que se pretende criticar. É uma espécie de "não fui só eu sr. professor". Em fenómenos de massas, a fraqueza não inspira senão desprezo ou pior.
Terceiro, é fraca estratégia porque reconhece implicitamente a superioridade daquilo que se tenta criticar. Foi o marxismo que diabolizou o fascismo. Ora a partir do momento que se admite o carácter intrinsecamente diabólico do fascismo, ao ponto de recorrer a isso para causar mossa naquilo que deu origem a essa diabolização, o marxismo, está-se a reconhecer tal coisa como acertada e superior em vez de a atacar pelo aquilo que ela é em si própria: pelos seus absurdos, contradições e delírios doutrinais e pelas desgraças e tragédias que originaram.
Preocupam-se com as origens e não vêm ponta de nada. A única forma de enfrentar e vencer o marxismo é atacá-lo de frente.
ResponderEliminarImplica uma radicalização semelhante. Não há outra hipótese.
A não ser a ditadura por uma autoridade extra-política...
Eu penso que é o inverso- os marxistas é que se querem desatrelar para se sentirem purinhos e limpinhos.
ResponderEliminarSer marxista não é uma vergonha mas ser fascista é a vergonha que antecede a máxima que é ser nazi.
Foi a isto que o palerma do malomil reagiu porque é assim que pensa.
Como é que o marxismo não é teórico se passa por teoria científica?
ResponderEliminarComo todas as teorias prescreve experiências para a confirmar...
Compare-se com Hitler que escreveu o Mein Kampf já depois de uma tentativa de golpe...
Os marxistas sentem-se sempre limpinhos e purinhos ahaha! Aliás, passam a vida a inventar fascistas para isso! Quando não há, canibalizam-se. Eheheh!
ResponderEliminarOs liberais, quer se goste, quer não, é que aparecem como reacção a ambos. Com a tal negação de Bem Comum e o individualismo como motor da mesma utopia de Paraíso na Terra.
ResponderEliminarLimpam-se por sujidade alheia!
ResponderEliminarahahah!
Pois é mas mandam. Por cá são lei e não há resistência alguma.
ResponderEliminarPelo contrário- esta geringonça até está a trazer mais adeptos para a boa da causa.
Com essa é que V. me lixou. Os liberais aparecem como reacção a ambos? Tinha cá para mim que era ao contrário: a direita totalitária - porque a autoritária sempre existiu e é o regime natural - é que aparece como reacção ao liberalismo, quer dito democrático, quer marxista.
ResponderEliminarEu não disse que não era teórico- disse que não se ficou por ser teoria. O Marx foi um militante, redigiu um manifesto de prática revolucionária. Não foi um mero teórico posteriormente aproveitado por uns políticos malandros.
ResponderEliminarEu não gosto do liberalismo mas é verdade que foram a reacção individualista a estes socialismos da época.
ResponderEliminarNão. Não é preciso reagir a nada que não tem forma definida obrigatória.
ResponderEliminarQuanto muito reagiram aos efeitos das bolhas financeiras. Mas não houve teoria reactiva nacionalista ou internacionalista para se oporem a qualquer tradição liberal que até era coisa reduzida a Inglaterra e pouco mais.
Até a América foi fordista e corporativa. Quem ficou de fora foram os que escaparam aos efeitos da Revolução Francesa- os ingleses.
ResponderEliminarO liberalismo só se espalhou por via neo-trostskistas dos judeus que foram para América.
ResponderEliminarDaí é que nasce o tal neo-liberalismo de que se deu em falar agora. Mas na altura isso nem existia com qualquer força em algum país ou como regime que fosse.
Porque o liberalismo nem é regime algum. Já o totalitarismo é e provou que é demasiado fácil poder sê-lo.
Não existe essa coisa de "liberalismo-marxista".
ResponderEliminarIsso é que é de todo impossível.
Só com as variantes sociais das causas fracturantes é que eles conseguem juntar o jacobinismo da Lei com o capricho individual.
De resto, o marxismo é a oposição absoluta a qualquer veleidade liberal. Porque nega o indivíduo- porque diluiu tudo num colectivo comandado do topo.
De uma maneira um bocado básica, devido a esta geringonça, tenho andado a observar a reacção de várias pessoas conhecidas.
ResponderEliminarE chego à conclusão que se não houver uma tremenda tradição individual numa comunidade- no sentido de ser mesmo uma prática estabelecida- o raio do marxismo é mais atractivo e o Estado Social tem as ferramentas necessárias para a domesticação do colectivo.
É a segurança contra o risco. A segurança fala mais alto se não houver longa tradição de benefícios naturais do investimento individual.
Quanto menos têm mais se vendem por pouco e sempre a prazo curto.
O liberalismo é lobby que pode funcionar dentro de uma democracia. No extremo ancap- é coisa de secessão independentista que interessava aos grupos de judeus para tomarem terreno dentro dos países- o Rotbhard é o maluco neo-trotskista da coisa.
ResponderEliminarMas o marxismo é teoria, é ideologia, é doutrina económica e pode ser regime político.
A Zazie explica melhor a coisa e percebe melhor que eu que não tenho formação em História.
ResponderEliminarO Antigo Regime caiu com a Rev. Francesa.
Depois disso tudo passou a ser possível para construir o Novo Mundo. Multiplicaram-se as teorias e as experiências sociais. Inventaram-se mentiras sobre a Antiguidade e a Idade Média. O fascismo é descendente da Revolução Francesa tal como é o Marxismo.
Portugal tem passado pelas mesmas experiências desde a vitória dos Liberais com um ligeiro interregno no Estado Novo, em que apesar de termos vivido em Ditadura fomos um país de impostos baixos, Estado pequeno, respeito pelas instituições da sociedade civil e mais tarde país com relativa liberdade comercial.
Fascismo e comunismo têm o mesmo fundo objectivo. O Poder substitui Deus no comando dos Homens e o Estado é a sua arma.
Mencionei as mentiras sobre a Idade Média.
ResponderEliminarNós estamos em 2016 e o Estado nunca teve tanto poder nem nunca controlou tanto os cidadãos como agora. Nunca pagámos tantos impostos também.
Já fomos mais livres mas curiosamente o bom povo acha que não, que agora é que somos evoluídos. Causas? O ensino da História, o desprezo pelas Humanidades e a comunicação social portuguesa.
Esta treta dos colégios mostra esse poder do Estado. As instituições, Universidades, escolas, Misericórdias, foram capturadas e compradas com o subsídio e domesticadas pela lei do Estado. Sem instituições fortes e independentes com recursos financeiros próprios não há verdadeira democracia neste país.
é o Estado, pois e quanto mais dependente for dele a sociedade mais facilmente a esquerda saca impostos para sustentar os que lhes facultam o poder.
ResponderEliminarJá anda para aí aquela treta que os suíços vão votar contra (de certeza) do tal rendimento para toda a gente.
O imbecil do PAN agarrou logo a coisa. E a para sustentarem isso vão à propriedade privada, seja por impostos, seja por IMI.
De certo modo, o marxismo até é a continuação dos ideais da Revolução Francesa.
ResponderEliminarEstá lá o materialismo e a luta de classes implícita na treta do ideal de Igualdade.
os socialismos , nacionais, fascismo, social-fascismo terminam
ResponderEliminarpor destruir o indivíduo em nome duma porcaria a que chamam estado
e tornam-se totalitários
ver Hanna Arendt
neste momento sinto-me como nunca como propriedade do estado totalitário
tudo se encaminha para outra urss
a Alemanha e a Europa central de leste acabarão por abandonar o rectângulo à sua triste sorte
basta ver a Sra Merkel gozar com as barrigas de aluguer perante o beijoqueiro
O problema é que há quem goste. Por cá há demasiada gente a quem esta dependência agrada.
ResponderEliminarA cena dos colégios veio demonstrar a mesquinhez imbecil dos profs da função pública. Sempre com medo de qualquer merdoquice que pode ser boa para colegas que não são funcionários públicos, ser má para eles e lhes ir ao monte.
Vão fazer a manif mais porca que se pode imaginar. Em defesa da coutada, por cagunfa.
Agora mesmo uma comuna minha conhecida postou aquela coisa das 6 horas semanais que querem na Suécia.
ResponderEliminarOs comentários da comunagem são o máximo. Diz um:«Portugal: a china da uniao europeia. Mao de obra das mais baratas, condicoes de trabalho dignas da idade media, ordenados miseraveis, horarios em wue deixamos de ter vida pessoal em prol da empresa,banco de horas. Entao os direitos humanos so falam da china porque? Eles nem sonham o que se passa em portugal»
Esta gente é imbecil ou não é?
E são imbecis por lerem os jornais ou são imbecis por natureza e pela forma de vida que têm?
Vivem dentro do Estado, profs que nem sabem o que é PIB e desconhecem como funcionam os restantes países da Europa.
"condições de trabalho dignas da Idade Média"
ResponderEliminarFalam assim- sempre com a Idade Média na boca como ainda ensinam e propagam nos manuais escolares.
Isto é África. Portugal fica na África e o resto é ao lado.
Eles são imbecis por uma razão muito simples.
ResponderEliminarDizem isso e não são devidamente ridicularizados quando abrem a boca.
A culpa em boa parte é da comunicação social pois quando essas barbaridades são ditas os jornalistas acenam que sim com a cabeça mas não apresentam factos que desmintam as asneiras.
Portugal até tem excesso de direitos laborais e eu posso prová-lo. E tem um salário mínimo muito alto para a nossa realidade económica. Os países de Leste estão a ficar mais ricos que nós e têm outra realidade. E não são a China nem África.
Os tipos querem salários luxemburgueses e reformas de lá mas não querem viver nem produzir como a malta do Norte.
E depois ainda omitem que o Estado Social do Norte faliu no final dos anos 80 e que em países como a Suécia ou a Dinamarca as regras são muito apertadas e foram feitas reformas no final dos 80 e nos 90 que por cá a Constituição não permite.
Resumindo: Uma valente coça que levou o Araújo. O Araújo fazia bem meter a vioa no saco e nem dizer mais nada.
ResponderEliminarO tipo que largou esse comentário imbecil e foi buscar a treta das 6 horas de trabalho semanal de uma cena qualquer sueca é "prof associado da Universidade do Algarve; Investigador da Católica; Embaixador da PNED uma parvoeira qualquer de "ética do trabalho". Ainda diz que andou numa coisa qualquer de "Sociedade de Filosofia na prática" em Londres, na Nova e frequentou outras filosofias na Bélgica.
ResponderEliminarHá-de ser um palerma com o 12º ano e tachos- uma varela de calças.
Pois levou. O Araújo é um cagão politicamente correcto.
ResponderEliminarTalvez parte da raiz do problema seja o tal personalismo católico à portuguesa de que fala o Prof. Pedro Arroja misturado com a inveja. Se o vizinho do lado tem, eu também tenho que ter seja como for. Vejo isto nas famílias portuguesas, especialmente nas que têm menos recursos. A «menina» quer sempre passar a perna ao irmão e inveja a camisa nova e o relógio novo e tem de ter sempre melhor, nem que «passe a perna» na herança ou estoire os bens dos pais. E isto não é excesso de Igreja seja Católica seja Protestante mas falta de qualquer uma delas. Pois a Igreja ensina-nos a ter auto-domínio e a controlar os impulsos básicos. A Vaidade é um dos sete pecados mortais...
ResponderEliminarQuanto ao Pacheco Pereira cumpre dizer: Este Fim de Semana começa o Serralves em festa. O administrador Pacheco transferiu as festividades para o congresso do partido de extrema esquerda chamado PS. Este intelectual desmiolado está-se positivamente a defecar para a ralé proletária que irá povoar os jardins de Serralves. O combate dele é outro...
ResponderEliminarNão acredito que este tipo e mais quem foi buscar a coisa sejam assim por efeito dos jornais.
ResponderEliminarÉ outra coisa e vou resumi-la-
há 40 e poucos anos, na melhor das hipóteses, cavavam batatas e até seriam menos ignorantes.
Não davam para mais e faziam o que conseguiam. Hoje nem isso mas chegaram a doutores e podem cagar de alto por viverem dentro do Estado.
Eu não sei o que é. Apenas me recordo que não era assim.
ResponderEliminarSe já foi assim antes, não sei. Mas desde que me conheço, não. Este povinho imbecil a cagar de alto e armado em politiqueiro não existia.
«O tipo que largou esse comentário imbecil e foi buscar a treta das 6 horas de trabalho semanal de uma cena qualquer sueca é "prof associado da Universidade do Algarve; Investigador da Católica; Embaixador da PNED uma parvoeira qualquer de "ética do trabalho". Ainda diz que andou numa coisa qualquer de "Sociedade de Filosofia na prática" em Londres, na Nova e frequentou outras filosofias na Bélgica.
ResponderEliminarHá-de ser um palerma com o 12º ano e tachos- uma varela de calças.»
A Tatcher ajudou no negócio do pai.
Eu ajudei na adolescência a minha família. Hoje é proibido. Aprendi muito.
Essa malta não tem uma coisa. Noção da realidade. Nunca tiveram um negócio, nunca lidaram com empregados, nunca viveram sem a protecção estatal. Se tivessem essa noção não diriam essas asneiras.
Por isso o eleitorado está a voltar-se para o Trump, para a Le Pen ou para o fulano da Direita lá da Áustria. Está farto destes «doutores» desligados da realidade prática do dia a dia.
Este há-de ser outra coisa- aquilo dos tachos é para disfarçar. É um idiota qualquer pedagogo.
ResponderEliminarSó tem por lá tretas de pedagogia contra exames porque é outra coisa medieval que torna as pessoas infelizes.
Diz que anda há muitos anos a defender e investigar estas coisas. Um idiota a cheirar a cueiros.
Como ele existem aos milhares- gente a viver acima das suas capacidades por único efeito de se terem anichado dentro do Estado.
Pois não têm- são analfas com tacho de doutor sem serem nada de nada. Se não fossem isso tinham mesmo de cavar batatas e aí aprendiam outra filosofia de vida mais interessante.
ResponderEliminar"Isto é África. Portugal fica na África e o resto é ao lado."
ResponderEliminar"Há-de ser um palerma com o 12º ano e tachos- uma varela de calças."
" O Araújo é um cagão politicamente correcto."
"Está farto destes «doutores» desligados da realidade prática do dia a dia."
A falta que faz no twitter
«Eu não sei o que é. Apenas me recordo que não era assim.
ResponderEliminarSe já foi assim antes, não sei. Mas desde que me conheço, não. Este povinho imbecil a cagar de alto e armado em politiqueiro não existia.»
Quando tinha 13 e 14 anos os jovens na minha terra trabalhavam nas férias. E recebiam ordenado. Não era «proibido» nem trabalho infantil. E com esse dinheiro pagavam mais tarde a carta, compravam a roupa de Inverno ou os livros escolares. Hoje não se pode. É proibido e mal visto. Hoje passam os dias no computador ou na rua sem nada fazer. Não ganham hábitos de trabalho nem prática da vida. Quando era adolescente ninguém ficou prejudicado nos estudos por trabalhar nas férias.
E quando fui para a Universidade já era impossível trabalhar e estudar. Mas os meus primos ainda trabalharam e estudaram e não ficaram prejudicados por isso.
Muita desse gente que refere vive de mesada até aos 30 sem responsabilidades e depois entra no aparelho do Estado onde o ordenado é certo trabalhe muito ou pouco. Estão desligados da realidade do mercado e alguns acham que o povo é inferior por não ter diploma e tem de trabalhar e pagar impostos para eles viverem bem.
Curiosamente em Espanha discute-se o mesmo problema mas no Norte da Europa os jovens continuam a trabalhar e a entrar cedo no mercado de trabalho. Portanto algo sucedeu aqui no Sul da Europa nos últimos 20 a 30 anos. Não foi só em Portugal, foi também em Espanha ou na Grécia.
A minha dúvida é se não existem já gerações inteiras assim. Tudo sem noção da realidade e a viver dentro do Estado.
ResponderEliminarQuantos serão? acho que isso conta mais que o efeito doutrinário dos jornais.
eehhehe
ResponderEliminarBeijocas, Ccz
":O)
Beijocas e admiração, zazie
ResponderEliminarRecordo no "De la Democratie en Amérique" algo que fixei para sempre:
ResponderEliminarNão é impunemente que se acaba com um Regime. Pode-se voltar a repor instituições, mas as mentes ficaram alteradas para sempre e a coisa não volta a ser o que era.
Lembro-me sempre disso quando oiço os defensores da restauração da monarquia
«Este há-de ser outra coisa- aquilo dos tachos é para disfarçar. É um idiota qualquer pedagogo.
ResponderEliminarSó tem por lá tretas de pedagogia contra exames porque é outra coisa medieval que torna as pessoas infelizes.
Diz que anda há muitos anos a defender e investigar estas coisas. Um idiota a cheirar a cueiros.
Como ele existem aos milhares- gente a viver acima das suas capacidades por único efeito de se terem anichado dentro do Estado.»
Ele diz que sabe muito e é contra os exames.
Por outro lado há pessoas a favor e que também estudaram o tema. A questão é que os que são a favor não são ouvidos. Faz-se de conta que não existem. E quem faz essa triagem porca? O jornalismo.
Isso viu-se na questão da UBER. Os jornalistas não se davam ao trabalho de ir ouvir quem trabalha para a UBER e corre o risco de ir para o desemprego. Não foram ouvir a opinião dos consumidores que até são a maioria em termos de voto na matéria. Deram voz apenas aos taxistas porque são o lobby encostado ao PCP e o que diz o PCP é sagrado para boa parte da nossa comunicação social. Se o PCP não quer cá a UBER, é porque é coisa «ruim». E os desempregados da UBER, os impostos da UBER, a vontade dos consumidores? Omite-se o mais possível, esconde-se. O Governo, por exemplo, fez uma comissão para «analisar» o caso mas não convidou a UBER. Convidou apenas os taxistas. Se isto não é parcial e se não cheira mal o que é? Mas estas coisas não fazem capas nem irritam os justiceiros que tomaram conta do espaço mediático.
Isso de hoje os jovens não trabalharem nem como complemento de férias, é outro fenómeno que não entendo.
ResponderEliminarHá poucos anos tudo queria ser independente e o problema era os pais não deixarem.
Agora ninguém quer ser independente e os pais deixam.
ehehehehe
«A minha dúvida é se não existem já gerações inteiras assim. Tudo sem noção da realidade e a viver dentro do Estado.
ResponderEliminarQuantos serão? acho que isso conta mais que o efeito doutrinário dos jornais.»
A Direita não existe.
Não tem organização.
O PCP tem um projecto a longo prazo para Portugal e trabalha para isso. Primeiro a social-democracia, depois o socialismo, finalmente o comunismo. Com paciência e tempo, disse há anos Jerónimo de Sousa.
A revolução cultural neste momento está mais ou menos consumada e a Igreja está mais domesticada mas há um foco de resistência. A propriedade privada. Por isso apoiarão, por exemplo, um imposto sobre as heranças. Sabem que os portugueses com propriedade votam preferencialmente ao Centro ou à Direita. Isto acontece mais a Norte. E apoiarão mais IMIs. A propriedade passará a ser uma concessão para alguns. É o próximo passo da revolução em marcha.
A Direita neste momento se começar a trabalhar para o país terá de ter uma estratégia. Precisa de meios de comunicação social. Precisa de outra Igreja. Precisa de mudar programas escolares quando estiver no poder. Reduzir o Estado. Secar os rendimentos da Esquerda forçando descidas de impostos. O CDS e o PSD neste momento não têm gente que pense com este maquiavelismo. Mas o PCP e o PS têm. Por isso a Direita continuará a desaparecer.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarFazem voluntariado mas só no estrangeiro. Dizem que é para o cv. Para acumularem "skills de chefia".
ResponderEliminarVão limpar mato e tomar conta de putos em campos de férias- no leste. Por causa das skills- em estrangeiro.
Por exemplo, Passos quando esteve no poder poderia ter limpo mais o Estado dos socráticos.
ResponderEliminarExposto mais as asneiras do PS. Não precisaria ser ele. Arranjava alguém que desse a cara.
Poderia ter mimado mais os privados.
A comunicação do Governo foi um desastre.
Passos não tinha um estratega com inteligência para Governar na sombra e por isso perdeu as eleições.
Quando maior for o Estado menor será o eleitorado da Direita e menos chances terá o PSD de se manter no poder.
Além do mais há outro problema. Temos cada vez mais pensionistas. Logo mais dependentes do Estado, ou seja, mais eleitores em termos relativos para a Esquerda.
«Fazem voluntariado mas só no estrangeiro. Dizem que é para o cv. Para acumularem "skills de chefia".
ResponderEliminarVão limpar mato e tomar conta de putos em campos de férias- no leste. Por causa das skills- em estrangeiro.»
E por cá trabalham brasileiros e romenos nos empregos sazonais.
Agora até há empresas que trazem milhares de imigrantes de outros continentes com vistos temporário para as estufas de Odemira e do Algarve.
Vêm de fora para cá trabalhar enquanto há focos de desemprego grave no Norte e não há mobilidade laboral interna.
Que vêm para cá fazer estrangeiros? Não se podem mandar os desempregados do Norte e da Grande Lisboa para o Sul? Não que é fascismo.
Eu só não acho que vão logo aos IMIs e assim, porque estes políticos escardalhos ainda se reproduzem e também têm de sustentar a prole.
ResponderEliminarEstão cheios de quintas. Não vão dar tiro no pé. Mas são capazes de irem aumentando as excepções para funcionários públicos.
Zephyrus- sabe o que tenho pensado- que isso do comunismo, como o que era proposto por revolução, já não é preciso.
ResponderEliminarIsso é coisa de museu e esta malta não queria viver em Cuba ou na Coreia do Norte.
A ideia é espatifar sim, mas por via "social-democrata". Isso da social democracia agora serve para tudo desde que haja empréstimo da banca e da UE.
Quer-se dizer- se a coisa ficar bera e faltar empréstimo- sim. Aí o PCP avança e temos Venezuela.
ResponderEliminarMas só com as costas quentes para ainda parecer resistência contra os bandidos que não querem emprestar.
A geringonça, às tantas, é mesmo este andar na corda-bamba que serve as esperanças de uns e o pragmatismo mais interesseiros dos restantes (que são muitos).
ResponderEliminarPorque a Monarquia Tradicional é superior à democracia:
http://o-tradicionalista.blogspot.pt/2016/06/monarquia-tradicional-superior.html
"Preocupam-se com as origens e não vêm ponta de nada. A única forma de enfrentar e vencer o marxismo é atacá-lo de frente.
ResponderEliminarImplica uma radicalização semelhante. Não há outra hipótese.
A não ser a ditadura por uma autoridade extra-política..."
Ora nem mais!
"Passos não tinha um estratega com inteligência para Governar na sombra e por isso perdeu as eleições. "
ResponderEliminarPerdeu, Zephyrus?
Ganhou... ou também já não te lembras?
Passos Coelho ganhou as eleições.
Só que conseguiram um golpe para não o deixarem continuar a governar.
Um golpe de mestre, diga-se.
Teria sido o fim do Costa, o PS ficaria à deriva, Passos continuaria e fazer as suas pequenas reformas, Crato continuava na Educação, Portugal continuaria a crescer, etc. etc.
O simples facto de não se ter previsto a golpada, quanto a mim, é uma prova de fraqueza de quem não é de esquerda.
ResponderEliminarE incluo-me nisso. Eles conseguem golpadas porque são política 24 horas por dia e agarram todas as oportunidades.
Eu agora pergunto-me é como ou para que vai servir votar. Se não houver o impossível- a maioria absoluta entre os dois que existem, é isto para pior de forma automática e "democraticamente"
Ganhou as eleições sim.
ResponderEliminarMas perdeu a maioria. E perdeu a maioria porque cometeu erros que não deveria ter cometido. O Portas também não ajudou com aquela história do irrevogável. A Cristas vai ser diferente, para melhor, penso.
O VPV até diz que é melhor que resulte por esse motivo. Nem pensa como o que era preciso era acabar o PS e o PCP e aparecer outra coisa de Direita que não existe.
ResponderEliminarMas também já não entendo nada nem sei se merece a pena preocupação com o caso.
(O caso é Portugal).
Eu até pensei que o Coelho ia perder. Acho que ganhou muito bem, tendo em conta tudo.
ResponderEliminarAgora o que não fez e devia ter aproveitado para fazer é outra coisa.
(se calhar até ganhou por não ter feito o que devia fazer...)
A golpada estava à vista. Era syriza a toda a hora.
ResponderEliminarEstava mais que à vista mas não me lembro de alguém ter escrito a prever que podia acontecer de modo tão básico.
E aqui, sim. Falha alguma coisa que não se aprende com o passado. Eles não vivem tanto no passado quanto pensamos.
Vivem em rede. Aplicam o mesmo modelo por viverem sempre em rede internacionalista.
O Governo do Passos disse coisas que não deveria. O «ir além da troika» ou o «convite à emigração» são frases que ficaram na memória de todos. Um Governo de Direita terá sempre as palavras esmiuçadas até ao tutano e tem de ter uma gestão da comunicação muito eficaz.
ResponderEliminarDepois falhou a captação do voto do sector privado. As PMEs começaram a sentir uma maior perseguição da ASAE, das Finanças, um aumento do controlo fiscal sem precedentes. Vítor Gaspar mais tarde assumiu o erro, assumiu que deveria ter cortado mais na despesa. Apesar de reformas pontuais feitas pelo Min. da Economia que facilitaram a vida às empresas o que ficou foi o aumento do controlo com regras absurdas que dificultaram na prática a vida das pessoas.
Falhou a captação de votos a nível local. Há o exemplo do Algarve. Se tirassem as portagens na Via do Infante o PSD teria vencido, disso não tenho dúvidas.
Enfim falharam várias coisas que fizeram a diferença entre a maioria absoluta e os 38% de votos obtidos.
«Eu até pensei que o Coelho ia perder. Acho que ganhou muito bem, tendo em conta tudo.»
ResponderEliminarEu ouvia muitos jovens a dizer que iam votar na PaF. E não eram betos ricos. Gente a trabalhar no privado com o salário mínimo ou licenciados.
Isto está-se a ver em toda a Europa. Os reformados a votar em soluções radicais que destroem a economia. Mas daqui a 10 ou 20 anos não estarão cá para ver os resultados.
Em Espanha o Podemos vai buscar os votos aos pensionistas. Aqui o PS, BE e PCP também.
Por isso vejo a coisa negra na Europa e em Portugal. O Estado Social tal como está vai destruir-nos.
eheheh isso da dita "direita" ter votos de salário mínimo também não dá grande esperança
ResponderEliminar":OP
Estes tipos copiam os truques. E eu até acho que há quem saiba perfeitamente que são truques e mentiras mas ainda faz as contas e prefere a mentira.
Mas sim, essa de mandar emigrar foi a bocarra mais imbecil do PC.
ResponderEliminarE a birra do irrevogável Portas foi outra imbecilidade.
ResponderEliminarAinda estou para ver qual vai ser a primeira birra do outro que agora abrilhanta salões.
Chegará o dia em que salta a franga.
Pois foi mas ele até nem era mau político apesar das birrinhas
ResponderEliminareheheh
Tenho esta pequena fraqueza em relação ao dito cujo.
Quem é esse agora dos salões?
Estou a leste.
A rainha dos afectos.
ResponderEliminarAqui ficam dez das frases mais marcantes do congresso do PS
ResponderEliminar“Os que fora do poder só esperam pelo falecimento dos outros, não são políticos, são gatos-pingados”
Eduardo Ferro Rodrigues
“Uma aliança com o PSD seria uma traição ao nosso eleitorado”
Manuel Alegre
“O nosso partido não se chama partido europeísta. O nosso partido chama-se Partido Socialista”
João Galamba
“Vamos chegar às autárquicas de rastos e vamos perder as autárquicas”
Ricardo Gonçalves
“O que é que eu posso dizer sobre José Sócrates? O que me vai na alma, mas só tenho três minutos”
Paulo Campos
“Não podem imaginar as saudades que tinha de aqui estar”
António Guterres
“Sou contra as sanções a Portugal”
Martin Schulz
“Os frangos não nascem nos supermercados”
Nuno Antão
“Estamos juntos a fazer história em Portugal”
Pedro Nuno Santos
“O camarada vai ter de terminar. Já falou por três camaradas”
Carlos César
Ah!
ResponderEliminarPois é. Mas acho que não é agora que salta, quando já podia ter saltado.
ehehehe
ResponderEliminarQue resumo tão engraçado, o do Floribundus
":O))))))
http://olavodecarvalho.org/semana/070108dc.htm
ResponderEliminarSobre o tema do marxismo e o movimento revolucionário.
Caro José e os demais:
ResponderEliminarJá leram este artigo? http://observador.pt/especiais/quando-marcello-caetano-impediu-antonio-champalimaud-de-engolir-um-terco-da-banca-portuguesa/
Repare-se nos vários nomes que faziam parte da Estrutura do Estado Novo ou que eram proeminentes figuras dessa época e que "migraram" para a Actual "democracia" partidária.
Mudou "apenas" o Ethos e a liderança que o suportava (o que fez toda a diferença) nas décadas vindouras mas a maioria das caras foi a mesma...
Alguns, por ordem de menção no artigo, vários protagonistas da História de Portugal,
- António Champalimaud
- Arthur Cupertino de Miranda
- Francisco Salgado Zenha que defendia António Champalimaud no “caso Sommer”
- João Salgueiro, então subsecretário de Estado do Planeamento
- Elmano de Sousa Costa, corretor da Bolsa
- João Rocha, administrador do BPA
- Carlos da Câmara Pestana
- Vasco Vieira de Almeida
- Afonso Pinto de Magalhães, do Banco Pinto de Magalhães
- as famílias Bordallo, Borges Vinagre, Vinhas, Sousa Lara, Lello, António Brandão Miranda, João Lacerda e Domingos Barreiro.
- José Manuel Galvão Teles que foi advogado de António Champalimaud
- Artur Santos Silva, então director do BPA
- Adelino da Palma Carlos, foi primeiro-ministro do I Governo Provisório
- João Dias Rosas, então ministro das Finanças
- Rui Vilar
E muitos outros mais.
Bom, estava bom de ver que não iam acabar com o que o regime tinha de mau - até porque o mau eram eles ahahahah!
ResponderEliminarJoão Dias Rosas foi ministro das Finanças, escolhido por Salazar. Das Finanças, note-se...e é tio de Fernando Rosas o comunista do BE que fundou o MRPP.
ResponderEliminarFica tudo dito, sobre a nossa pequenez?
Fundou o MRPP e é dos que tem dado grande ajuda para continuar a afundar Portugal.
ResponderEliminarO que Marcello Caetano fez a Champallimaud é parecido com o que estes governantes de agora deveriam fazer, mas não fazem, com a princesa angolana que quer uma fatia de leoa na banca nacional.
ResponderEliminarE Champallimaud era português...
Todos os países do mundo têm empresários e banqueiros que tentam «chular» o Estado e construir oligarquias e monopólios à sombra estatal. O Estado Novo também teve essas figuras no entanto Salazar e Marcelo bem como outras figuras principais do Regime sabiam manter a distância, havia digamos respeito. Salazar defende a política de «árbitro imparcial» entre diferentes interesses.
ResponderEliminarO que temos em democracia é outra coisa. Saem do partido ou de universidades, vão para ministros ou secretários de Estado e depois saem para empresas privadas ou públicas. Fazem parte de escritórios de advogados que legislam simultaneamente para o Estado e para privados e fazem as leis à medida de interesses corporativos e dos clientes. Esta promiscuidade entre Estado e interesses capturou o país e é causa maior da nossa pelintrice. Se Salazar e Marcelo deixassem, teriam feito o mesmo. Se o Estado inglês deixar, fazem o mesmo. O Estado tem de se dar ao respeito e ter autoridade, e em democracia não tem. É a p*t* da Babilónia.
«O que Marcello Caetano fez a Champallimaud é parecido com o que estes governantes de agora deveriam fazer, mas não fazem, com a princesa angolana que quer uma fatia de leoa na banca nacional.
ResponderEliminarE Champallimaud era português...»
Não temos capital. Não temos capitalistas. O PREC estoirou o que havia e não recuperámos. Esta é a nossa desgraça. Não temos ricos suficientes para termos Banca nas mãos de portugueses bem segura com capital nacional. O PCP e o PS destruíram Portugal.
Há anos escrevi aqui que o PS iria preparar-se para tirar Portugal do euro.
ResponderEliminarMantenho o que digo e este congresso reforçou a minha convicção.
Se o Trump vencer nas Américas e a Inglaterra sair da UE apertem os cintos.
Temos de estar preparados para sair à rua se não quisermos ser uma Venezuela. E temos uma problema. A Igreja não é o que era em 1975.
Vamos ter de apertar os cintos mais tarde ou mais cedo.
ResponderEliminarAssim que a UE começar a desagregar-se e não precisem de nós para manter a aparência de uma união, vão cortar-nos o graveto.
A Grécia ainda pode jogar com a sua posição frente à Turquia para conseguir o cacau dos vários blocos que entretanto se formem.
A gente não tem nada.