"O nacionalismo do Estado Novo não é nem poderá ser jamais
uma doutrina de isolamento agressivo-ideológico ou político-porque se
incorpora, como aliás toda a nossa história, na obra de cooperação amigável com
outros povos. Também o consideramos afastado do liberalismo individualista,
nascido no estrangeiro, e do internacionalismo de esquerda que outros sistemas
téoricos e práticos, nascidos também no estrangeiro, por reacção contra os
mesmos.
Será reconhecido um dia que Portugal é dirigido seguindo um
sistema original, particular à sua história, tão diferente de todas as outras,
e desejamos que se compreenda bem que não afastamos os erros e vícios do falso
liberalismo e da falsa democracia para abraçar outros que podem ainda ser
maiores, mas ao contrário, para reorganizar e fortificar o País junto a partir
dos princípios de autoridade, ordem, tradição nacional, em harmonia com essas
verdades eternas que são felizmente o património da humanidade e o apanágio da
civilização cristã .
A fonte principal dos ensinamentos que recebemos, a fonte
onde fomos buscar inspiração para as grandes linhas da nossa construção
política foi a nossa história, a tradição, o temperamento, a realidade
portuguesa, numa palavra. Desta pretendemos extrair tudo o que do passado
permaneça vivo e fecundo e dos tempos novos, tudo o que pareça constituir uma
aquisição segura e uma aspiração legítima para o progresso geral e para uma
melhor compreensão da justiça.
A Nação, para nós, é una e eterna; nela não existem nem
classes privilegiadas nem classes inferiores. O povo somos nós todos mas não
havendo oposição da igualdade, a justiça exige que a maior solicitude vá onde
se encontram as maiores necessidades: não se é justo quando não se é humano.
Eis a nossa tese e a nossa posição: nacionalismo intransigente
mas equilibrado, que simplifique a solução dos problemas mundiais utilizando o
quadro natural da divisão em nações, que trabalhe com o sentimento da
solidariedade internacional para a qual contribui através do activo das suas
realizações e que não ofenda nem contrarie os interesses superiores pela
actividade desenvolvida no plano nacional.
A universalidade da ideia e acção no curso da evolução
católica e europeia, ao serviço da elevação moral e material da espécie, eis a
característica da história do nosso país.
Apertados na faixa ocidental da península entre o imenso mar
e vizinhos poderosos, estamos condenados a viver em cada instante o drama da
nossa vida. Mas, sob o olhar benevolente da Providência, contamos já outro
séculos de trabalho, de sofrimentos, de lutas, de liberdade. Se há sempre o
mesmo perigo, há também, sempre o mesmo milagre.
Poderá negar-se o que há de mais evidente e mais palpável na
nossa obra, mas o despertar da consciência nacional, o prestígio de Portugal no
mundo resplandecerão sempre: por toda a parte, o orgulho de ser Português
rejuvenesce o sangue dos portugueses e permite que as cinzas heroicas de ontem
repousem tranquilas no seu túmulo.
Essencialmente parece-me ser isto o Nacionalismo de Salazar que resumia
numa frase o espírito dos direitos da Nação: “nada contra a Nação, tudo pela
Nação.”
“Uma Nação não se confunde com um partido; um partido não se
identifica com o Estado; o Estado na vida internacional não é um sujeito mas
antes um colaborador associado.
O Povo na simplicidade da sua alma e espontaneidade dos seus
sentimentos é sempre a fonte viva do
nosso nacionalismo.”
“A grande força de progresso social e político representada
pelos nacionalismos parece jogar um papel benfeitor apenas na medida em que se
exerça no terreno da competição pacífica; de outro modo conduzirá a tornar
ainda mais difícil a resolução de problemas que se colocam e pelo facto de
despertar nacionalismos rivais. “
E sobre o outro lado, o dos actuais "patriotas" da geringonça, ou seja sobre o Internacionalismo:
"Em lugar de se caminhar para uma melhor humanidade, mais
fraterna ou pacífica, minou-se a segurança interior dos Estados, desbastou-se a
coesão nacional, permitiu-se a criação de partidos políticos tendo uma acção e
uma influência exteriores, quer dizer, foi-se avante na hegemonia de um partido
que ao mesmo tempo que parodia a raça eleita do Senhor, comete o sacrilégio de
prometer a todos os povos a redenção pelo crime.”
O internacionalismo aqui em evidência não é outro senão o
comunismo…
Também pode ser o Liberalismo. Deve ser mesmo o Liberalismo, já que o comunismo não tem poder algum nem representatividade. Ninguém se incomoda muito com uma ideologia que não tem correspondência com o poder. Já o Liberalismo, na sua versão mais radical, tomou conta do poder. Dos poderes das instituições todas. Temer o que não existe não tem sentido. Tem mais sentido o internacionalismo libertário.
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Rb
não pode ser comparado comparado com a dimensão desta MERDA
ResponderEliminarcenteno e monhé
lembrei-me dp 'principio de indeterminação de Werner Heisenberg'
existe escassa possibilidade de serem ministros
Agora o nacionalismo admissível limita-se ao futebol.
ResponderEliminar«para reorganizar e fortificar o País junto a partir dos princípios de autoridade, ordem, tradição nacional, em harmonia com essas verdades eternas que são felizmente o património da humanidade e o apanágio da civilização cristã .»
ResponderEliminarJesus era um judeu e quem se curva a esse semita, curva-se perante a tribo de Israel:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/07/jesus-cristo-era-um-judeu-percebem-o.html
Sim, e tu curvas-te a quem, que até os inimigos de Portugal invocas em nome do anti-cristianismo?
ResponderEliminarSe gostas assim tanto do Cristianismo, porque não fazes as malas e vais ter com os teus amados semitas para o Médio Oriente?
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