Este texto que segue foi agora publicado na revista Exame de Julho do ano corrente e está assinado por Henrique Raposo.
É o perfeito antídoto para os que perseguem os homens da regisconta em nome de uma suposta superioridade intelectual da cultura anti capitalista pelo capricho esquerdista de o serem, apenas.
No Norte estão as pequenas grandes indústrias que nos salvam da bancarrota definitiva. É a esses que se deveria prestar maior atenção em vez de se andar a catar neo-liberalismos imaginários e homens de regisconta de fantasia para fustigar quem quer produzir riqueza em vez de proclamar apenas as grandiosas pretensões de diminuir a pobreza que redundam sempre em aumentá-la.
não tarda vem de Bruxelas a factura dos custos de funcionamento da geringoça
ResponderEliminarvai ser regis conta
p monhé anda amarelo
o pr itinerante parece um electrão satélite com o seu grau de indeterminação
se o Brasil ainda fosse colónia pensava que Belém era no Pará
ainda vai pará à Terra Santa
Assino a revista.
ResponderEliminarReparei logo em Lisboa bem a vermelho. E o Porto a verde.
Todas essas empresas poderia ter sido desenvolvidas há 40 anos.
Odemira está a verde. Os projectos que lá estão de agricultura chegam com 40 anos de atraso.
Medina Carreira diz que no cavaquismo gente do Governo dizia: «agricultura nunca mais».
Todas as regiões ricas do Ocidente têm uma agricultura moderna e intensiva. Ninguém desistiu. Apenas é uma agricultura mecanizada e mais produtiva, que ocupa menos espaço e menos de 5% da população activa.
O PREC, Cavaco, Guterres e Sócrates, PCP, PS e PSD atrasaram-nos 4 décadas em relação aos espanhóis. Isso vê-se na diferença de PIB per capita. E quem não acredita em números pode passar a fronteira. Qualquer terriola tem o seu aviário, a sua fabriqueta de enchidos, presuntos, patés, os montados cheios de gado. Por cá? Nada de nada. Tudo a trabalhar para o Estado nas autarquias e a lamuriar-se da austeridade. A este marasmo escapam grosso modo duas regiões, o Litoral Norte e o litoral algarvio com o turismo. E já que falamos em turismo no litoral algarvio, foi ideia do «fássismo», com a construção do aeroporto e o desenvolvimento urbano de Monte Gordo, Praia da Rocha ou Vilamoura.
O Estado Novo desenvolveu o turismo no Algarve mais de meio século antes dos espanhóis fazerem o mesmo na Costa da Luz. Em 1970 já diziam que o litoral algarvio era muito mais rico e desenvolvido que o litoral de Huelva. E no final dos anos 80 já havia a noção que o turismo português tinha um grande atraso em relação ao espanhol. Cunhal, nos tempos do PREC, vociferava contra os males do turismo capitalista. Hoje voltam a vociferar em Lisboa contra a Ryanair, a AIrbnb, a UBER, os turistas, e tudo o que cheire a iniciativa privada e modernização.
As primeiras vezes que fui a Inglaterra e ao Norte de Itália fiquei espantando porque vi terras cultivadas. Na minha ingenuidade de adolescente pensava que nos países ricos não havia agricultura nenhuma e que a Andaluzia, Múrcia ou Valência eram excepções por causa do clima.
ResponderEliminarAndando para trás na História, já Sá de Miranda criticava o abandono das terras no século XVI...
Mas Lisboa tem um PIB per capita muito, muito superior ao Norte.
ResponderEliminarO de Lisboa está acima da média da UE.
O do Norte está quase 40% abaixo.
Portanto algo está muito errado no modelo de Estado que temos.
O Prof. Miguel Cadilhe diz que o esforço fiscal que temos está quase 200% acima da média da UE. Face aos nossos rendimentos e PIB, pagamos impostos a mais. Quem os suga? Os Ministérios sediados na capital... e não esqueçamos que as grandes empresas do PSI 20, muitas sem concorrência, estão com as sedes em Lisboa...
Portanto as elites de Estado de Lisboa tornaram-se um eucalipto que seca o país.
Até o dinheiro dos jogos sociais é gasto exclusivamente em Lisboa... e nem todo em caridade... os Ministérios ou as Comissões de Igualdade levam fatia de leão...
Como se explica que o Norte com tanto vigor tenha um PIB per capita quase 40% abaixo da média da UE?
ResponderEliminarE Lisboa esteja acima da média da UE?
Como se explica que o Algarve não tenha ainda um PIB acima da média da UE, ao nível de uma Catalunha? Sendo o Algarve aliás a única região «rica» em Portugal Continental além de Lisboa...
Esses problemas o idiota do Pacheco nem os cheira...
ResponderEliminarNão consegui passar do primeiro parágrafo. Um tipo que escreve 'em detrimento do consumo passivo de produtos importados' quando quer dizer exactamente o contrário não merece um minuto de atenção. Sorry. A 'direita' assim não sai da cepa torta.
ResponderEliminarhttp://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/images/1/1f/Gross_domestic_product_%28GDP%29_per_inhabitant%2C_in_purchasing_power_standard_%28PPS%29%2C_by_NUTS_level_2_region%2C_2013_%28%C2%B9%29_%28%25_of_the_EU-28_average%2C_EU-28_%3D_100%29_RYB15.png
ResponderEliminarA Galiza passou-nos a perna.
Por que motivo o Norte não está ao nível de uma Catalunha ou País Basco? Ou o Algarve?
Algo correu mal em 40 anos mas o intelectual Pacheco não explica.
o mal deste rectângulo são os visitantes de esquerda que o dirigem
ResponderEliminarespécie de
'Sanção e Dalila'
ín partibus infidelium
em Belém aluga-se palácio desocupado
aparecer e dar pareceres