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segunda-feira, agosto 22, 2016

As memórias míticas do esquerdismo militante.

No fim de semana duas entrevistas suscitaram atenção devido ao assunto: a visão de esquerda extremada e mediática sobre o país que somos.

Na Sexta-Feira, o Jornal de Negócios publicou uma entrevista com Jacinto Godinho, filho do Sérgio e que andou a realizar uma série em documentário sobre "a Pide" e alguns dos seus agentes. Coisas com 40 anos que, afinal, e segundo o tal Jacinto ainda não se encontram explicadas. E é este Godinho, filho do outro que as vai agora explicar.
Assim:

Ontem, Domingo, o Público fez mais um frete ao Bloco de Esquerda e publicou uma entrevista extensa com Catarina Martins, com as banalidades esquerdistas do costume e que o Público tem acaparado. O que a mesma diz sobre aquilo em que acredita chega para todos se precaverem da desgraça que se anuncia. É de fugir, pela banalidade deste mal que se anuncia como redenção, mas é disto mesmo que o jornalismo do Público gosta.


Quem ler estas duas entrevistas fica com uma imagem bem nítida do que 40 anos desta democracia deram ao país: um retrato distorcido do que foi a vida em Portugal há mais de 40 anos, no tempo do "fassismo" que ambos vituperam, por força de convicções políticas comunistas herdadas como legado democrático em testamento de punho cerrado.
Esta Catarina Martins parece-me intelectualmente avariada, mas, tal como no caso daquele Jacinto tem o pedigree que lho garantiu à nascença.

Para o contraponto a esta lavagem de cérebro permanente e que dura há mais de 40 anos, nada melhor do que factos estatísticos e números do que era a vida económica portuguesa em 1972, no tempo de Marcello Caetano que esta gente confunde sempre com o de Salazar dos anos 40 do pós-guerra que foi o tempo dos pais que lhes legaram a crença.

Revista Observador ( the real thing) de 15 de Maio de 1973.


Neste artigo da revista Observador o contraste com aquelas balelas esquerdistas debitadas como verdades absolutas ideologicamente herdadas é de tal modo avassalador que a razão surge por trás dos números que hoje não se conseguem igualar porque não existe mais a razão que os sustinha. Foi substituída por uma linguagem etérea e que respiga uma lógica que é da falsidade que se respiram em todos os poros daquele testamento perverso.

Enquanto Portugal não se der conta desse logro esquerdista e mudar a linguagem corrente, teremos sempre um Público para entrevistar doidos.

3 comentários:

  1. a minha concepção deste estado e sua legitimidade não se enquadra na de Weber

    pura e simplesmente não existe

    gordinho e martins são o reflexo dum estado totalitário montado há 42 anos

    somos súbditos da crp no pior sentido

    domínio da escola publica e seus 'purgamas'
    idem na comunicação socialista

    conselhos do marreco gramsci e seu mal de Pott

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  2. OBRIGADA, DESCONHECIA QUE O PASQUIM ON-LINE OBSERVADOR É UMA COPIA DOUTRO OBSERVADOR.

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  3. 1 - Jacinto Godinho não é filho de Sérgio Godinho, de quem é 18 anos mais novo, nem tem nada a ver com ele. É filho de um agricultor alentejano.
    2 - Na referida entrevista, não vejo nada que se possa identificar com o clichê habitual sobre o assunto.
    Penso, de resto, que a sua recente série sobre "A Pide antes da Pide" sai bastante dos cânones habituais.

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