O Jornal de Notícias já foi um jornal de referência, no Norte. Ainda é, felizmente, malgré o seu infortunado director, Afonso Camões, confessadamente lá colocado pelo poder de José Sócrates in illo tempore.
Pelos vistos o jornalismo que lá se pratica deixa muito a desejar em termos éticos e deontológicos segundo se conta em poucas palavras.
Na Terça-Feira, o jornal de Camões ( não necessariamente o Jornal de Notícias que conheci e que tinha jornalistas como Aurélio Cunha) publicou esta capa estrondosa e de efeito garantido para ajudar um governo afecto ( tarefa principal do tal Camões, no jornal e que mancha qualquer jornalista que se quer profissional independente e respeitado):
Pronto, havia um caso com um juiz e a sua imparcialidade e Camões relatou em primeira página.
Azar do Camões: a notícia era falsa. E que faz a seguir? Publica o desmentido na primeira página, sobre a grande borrada que autorizou a publicar. Do mal o menos mas fica a borrada exposta.
Infelizmente e segundo agora se sabe, a fonte de informação da atoarda veio de dentro do próprio Governo, como aqui se diz :
Camões denunciou a proveniência da fonte privilegiada da asneira grossa que cometeu, em modo genérico ( "fonte ligada ao Governo"). Deveria indicar expressamente quem foi uma vez que a lei neste caso lho permite, para limpar a imagem enegrecida do JN, fruto da sua incompetência e afã noticioso de algo simpático e branqueador da imagem do Governo que está.
E seria muito fácil porque a ética jornalística lho impõe também: ouvir o/a juiz em causa, telefonando para o/a mesmo/a ou para familiares ou conhecidos e perguntar se era verdadeira a notícia que afinal era falsa.
Aparentemente não o fez e isso é um erro grave num jornalista, mas para Camões, segundo se adivinha, é como limpar as mãos à parede...e já estará habituado.
Entretanto, outro doutorado também já deu o seu parecer...
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, defendeu esta
quinta-feira que a polémica em torno das viagens pagas pela Galp a
secretários de Estado para assistirem a jogos do Euro 2016 está
terminada com as explicações do ministro dos Negócios Estrangeiros.
As polémicas começam e acabam quando estas pessoas querem...
E para quando a publicação da tão famosa lista de avençados (jornalistas e políticos) dos Panama Papers?
ResponderEliminarcomo se consegue a lista dos joenalistas avençados do bes?
ResponderEliminarEu gostei foi do arroz de limão com lulas grelhadas que deu a vitória a Maria. Uma boa receita essa, vou guardar.
ResponderEliminarO José quanto ao JN, ficou no passado — no século passado, entenda-se. Isto é um pasquim da pior espécie. Se já foi jornalismo, eu ainda nem era nascido praticamente. A capa é de pasquim, as notícias são de pasquim, as páginas de prostituição são de pasquim… deve ser um grande pasquim! -- JRF
ResponderEliminarO taliban de Coura é um tratado de estultícia e falta de principios éticos e de catecismo católico. Ficava muito bem a desfilar como "cabeçudo" nas festas da SRA da AGONIA a toque de caixa e tarola como bom minhoto.
ResponderEliminarNão, fica bem é em Coura, nos túneis que lá mandaram fazer no tempo dos dinheiros da CEE...
ResponderEliminarOu de cabeça para baixo na ponte de Mantelães há procura da "bola d'unto"!
ResponderEliminarE roubaram-lhe o telemóvel e a carteira no Calçadão! e dizem que é um "karateca" entendido. Imaginem se não fosse. Onde parava a segurança?
ResponderEliminarQue besta!
ResponderEliminar"O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, defendeu esta quinta-feira que a polémica em torno das viagens pagas pela Galp a secretários de Estado para assistirem a jogos do Euro 2016 está terminada com as explicações do ministro dos Negócios Estrangeiros."
ResponderEliminarSantos Silva é o paizinho lá do bairro fala e termina a conversa, porque ele é que manda lá em casa,pah, afinal quem é que não queria ir ao estrangeiro ver um jogo à borla?? Chama-se a isto marketing estratégico pah!!
Será que Santos Silva também foi ver a bola pago por alguma empresa ... internacional?