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terça-feira, agosto 16, 2016

Um olho no burro e outro no cigano...

Observador:

“Vigilância apertada”. A agência de rating DBRS, decisiva para Portugal, diz que está a manter um “sharp eye sobre tudo o que se está a passar no país, designadamente as “pressões orçamentais que estão a formar-se” e as “possíveis responsabilidades que podem emergir no sector bancário“. Mais do que tudo, porém, a DBRS diz ao Observador que está “preocupada” com o facto de “não ser claro se o governo está ou não disponível” para anunciar novas medidas de austeridade, “como está a ser pedido pela Comissão Europeia. Irão os partidos da esquerda apoiar essas medidas? “Não sabemos“.

Esta agência de rating, de quem dependemos agora mais que nunca, está de olho em cima do burro e outro no cigano.

Adivinhem quem será um e outro...

O jornalismo caseiro, esse, nem percebe o aforismo e a imbecilidade reinante é confrangedora. Tanto como o optimismo militante daquele em quem os olhos estão postos.

7 comentários:

  1. O jornalixo que temos anda mais interessado nas mariquices do chefe Marcelo, que vai de Falcon com uns fotógrafos para dar abracinhos, ou nas graçolas do monhé.

    Entretanto o Estado não paga a ninguém, os fornecedores voltaram a deixar de ver a cor do dinheiro, nem o IRS, e a escumalha repete à exaustão que o défice está controlado, sem crescimento (como se fosse possível com este orçamento!).
    Ouvir e ler a filha do assassino a dizer isto é o habitual, agora que anda aos beijos na boca com os xuxalistas. Não haver jornais ou televisões que digam alto e bom som que o Rei vai nu é que enoja.
    Estamos a venezuelar a passos largos

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  2. Estive a ver, por estes dias, uma reportagem do John Oliver sobre o estado do jornalismo.
    Centrou-se nos States mas dá facilmente para extrapolar.

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  3. São uns merdosos cobardes que preferem sujeitar-se a lamber botas do Costa e outros que tais em nome de nem sei o quê.

    Se calhar acreditam que vale a pena e lhes vai salvar o coiro.
    Mas vai ser pior que em 2011.

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  4. Eu acho que é em nome do emprego. É triste mas é assim.

    Não deixam de ser medrosos.

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  5. Será? A Lourença e o Teixeirinha?

    Não, não é. É por mera estupidez natural do meio em que vicejaram.

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  6. Não sei particularizar mas acho que se aplica a quase todos os que fazem fretes parvos e menos dignos (também há os cegos e os burros mas acho sempre serem menos).

    Nós, gente que ganha dinheiro "normal", não percebe por que motivo o Cohen voltou a tocar mas ele assumiu que é porque precisava de dinheiro;
    Há uns anos, apanhei uma insolvência de um casal que, em conjunto, ganhava mais de 10.000,00€ por mês.

    Um gajo não sabe de nada e, para mim, acaba sempre em dinheiro.

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  7. Un journaliste, c'est soit une pute, soit un chômeur.

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