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sexta-feira, setembro 16, 2016

A explicação para a entrevista do juiz Alexandre

Está aqui, no Observador e as razões são prosaicas e já foram de alguma forma aqui elencadas: explicar a sua situação pessoal depois de ter sido denunciado de modo anónimo ( e tal ter originado um inquérito, na PGDL, no tempo da actual ministra da Justiça) e explicar que suspeita de ser alvo de vigilância por elementos a soldo de alguém que nisso tem interesse. Por fim, agradecimento a profissionais de saúde que lidaram com casos graves que o afectaram recentemente.
E...mais nada.

34 comentários:

  1. Parece um bom texto o do Observador… -- JRF

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  2. o sr encenheiro acusou de parcialidade
    Juiz
    PGR
    PR

    quem o apoia nesta caminhada?

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  3. http://www.tsf.pt/sociedade/justica/interior/a-entrevista-a-jose-socrates-na-integra-5391845.html

    Apetece vomitar.
    Nem sei porque vi tudo.

    O Juiz não devia, o PR não devia.
    Mas quem este pensa que é?.
    Só por ter sido PM... pensa que pode andar por aí a dizer o que os orgãos podem ou não fazer.
    Só visto.
    Aquela vozinha preparada...
    Mete mesmo nojo e pena.

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  4. Seja como for, a entrevista que saiu hoje ao Expresso roça o ridículo e o absurdo e não abona nada a favor da credibilidade do juiz. Alguns exemplos: o mapa astral feito pela estagiaria a dizer que tinha sido perseguido pela inquisição noutra vida; a divida de 500.000 euros (!) ao banco para comprar casas e carros (os seus dois vícios confessos); o constante queixume de que 5600 euros brutos mais o que faz ao fim de semana e os subsídios de almoço é pouco porque tem dividas muito elevadas à banca; a descrição de quanto paga à banca por mês e por quanto tempo para pagar um BMW que é usado pelo filho para ir para a fábrica (?); o referir sempre os nomes completos das pessoas a que se refere menos quando manda uma indirecta a um colega que supostamente subiu na carreira de forma não merecida; o afirmar que à luz das regras actuais vai subir na carreira a mal ou a bem e quer queiram ou não; o adagio popular para justificar que não vai seguir uma carreira política mas sempre a colocar essa eventual carreira num patamar superior à actividade que agora desempenha (qualquer coisa como um sapateiro não pode ir alem da chinela). O que mais me choca na entrevista não são os aspectos processuais mas sim o facto de a mesma se concentrar excessivamente nas condições financeiras do juiz e numa utilização dos media para garantir que essa mesma promoção vai ter lugar

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  5. P.S.: e esquecia-me daquela tentativa de humor sobre ter sido pedreiro (mas não pedreiro livre) noutra vida...

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  6. Ó Camões! Seria capaz de fazer o mesmo, sei lá, aqui? Dizer tudo o que ganha e como? Com verdade, quero dizer...

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  7. O ridículo, afinal por apenas ser esse. É como as cartas de amor de Fernando Pessoa.

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  8. Entre outros aspectos parece-me desnecessário e com pouca relevância jornalística (também referi outros aspectos da entrevista que me pareceram surreais). Não acho que o José deva defender tudo o que o juiz disse só porque sim até porque sempre o vi como um blogger objectivo.
    É como a questão do saldo do telemóvel de 15 euros e a diatribe sobre como uma vez ficou sem saldo e que por isso agora tem o seu próprio telemovel e um plano com uma operadora, etc. Também não se percebe a indirecta sobre não ter o telemovel do colega que o pode ter de substituir. Não estou a ver bem a relevância que este assunto tenha no contexto da entrevista, a qual, aliás, parece tocar em todos os assuntos e em nenhum.

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  9. Ó José, mas não se pode afirmar que a entrevista de hoje é um pouco ridícula independentemente da competência do juiz e dos processos com que este lida?!

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  10. Mas ridícula em quê? Explique, por favor.

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  11. Já expliquei em cima. Acho que não vale a pena continuar com esta conversa.

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  12. O contexto da entrevista é que poderá aferir acerca do ridículo.

    Por exemplo, conhece alguém, publicamente importante como o juiz Alexandre que alguma vez, repito, alguma vez tenha dito quanto ganha realmente, com números concretos?

    Conhece alguém? Político, juiz, etc?

    O juiz Alexandre deixa um recado óbvio a alguns que o acusam e perseguem, como Rui Rangel. Seria este juiz capaz de fazer o mesmo? Ou, por exemplo, os jornalistas que o entrevistam?

    Seriam?!

    Acha isto ridículo?

    Acha ridículo que o titular de um órgão de soberania tenha que mendigar um telemóvel a um poder político que o não respeita?

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  13. Pois não valerá a pena porque entendemos as coisas de modo diferente.

    Não acho ridículo o que V. acha. Paciência.

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  14. Alguns dos maiores inimigos do juiz Alexandre estão no seio da magistratura. Por motivos inconfessáveis e que se prendem com a sua actividade profissional.

    Acha isto ridículo?

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  15. Eu defendo o juiz Alexandre porque a causa que o mesmo afirma é também a minha.

    E muito antes de conhecer o juiz Alexandre já o era, como se pode comprovar com o que está escrito neste blog, há uma dúzia de anos a esta parte.

    Os meus escritos falam por mim, mas são apenas isso: meus e para mim. Quem ler e aproveitar, melhor. Mas na realidade estou-me as tintas.

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  16. José, o meu problema com a entrevista é de forma e estilo. Quanto ao mais, concordo com a defesa que tem feito do juiz. Não me parece é que achar que o juiz tenha razão implique concordar com o teor de tudo o que diz na entrevista. Corrigir o estilo e a forma podem ser importantes para um juiz com tanto mediatismo.

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  17. Ao José às vezes também dá para mais papista que o Papa, eu achar :) . O choradinho do pouco que ganha o juiz também não gosto. Não gosto noutros, não vou gostar nele. Mas isso é independente dos processos e dos ataques soezes de que tem sido alvo. -- JRF

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  18. "Corrigir o estilo e a forma podem ser importantes para um juiz com tanto mediatismo. "

    Este Juiz não corrige a forma nem o estilo, apresenta-se como é.
    Um homem simples.

    Quem corrige estilos são os que perguntam "Ó Luis está bem assim? Ou assim?" quando o País está a afundar.

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  19. Por mim acho muito bem que o juiz tenha mostrado os números concretos. É uma forma eloquente de se defender e dizer:façam como eu se forem capazes.E fez isso porque a tal o obrigaram ao denunciar em caluniosamente.Não há nada de mais ignóbil para uma pessoa honrada lançarem suspeitas sobre essa honorabilidade e muito mais para um juiz com esta projecção mediática.Será assim tão difícil de entender?

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  20. Eu teria feito o mesmo.E aconselho a quem puder que o faça também.É demolidor e cala a canalha. Quem é que o pode fazer na magistratura entre aqueles que o atacam? O Rangel pode?

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  21. Eu teria feito o mesmo.E aconselho a quem puder que o faça também.É demolidor e cala a canalha. Quem é que o pode fazer na magistratura entre aqueles que o atacam? O Rangel pode?

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  22. anda sempre por aqui
    a pior escumalha
    do rectângulo

    falta de nível cívico,
    desonestidade intelectual,
    incapacidade de declarar os seus rendimentos
    e o modo como foram adquiridos
    etc

    vivo da minha reforma de pouco mais de 1.000€.
    ganhava muitissimo mais (3 países) e paguei os impostos que me quiseram cobrar

    o rectângulo é cada vez mais um
    local mal frequentado

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  23. José, estou completamente d'acordo com o que escreve relativamente ao Juiz Carlos Alexandre. Se ele foi longe demais na sua vida privada ao expôr-se como o fez, só ele poderá dizer se sim ou se não. Nós somos ninguém para ajuizar de tal facto. Quem o acusa é justamente quem nunca revelaria nem sequer um terço da sua vida privada e muito menos quanto aufere mensalmente + os emolumentos (advogados dos famosos e dos não famosos), os seus bens, além de declarar o valor os seus rendimentos, como muito bem sugerem o José e o Floribundus, bem como os imóveis que possui, ele e familiares próximos.

    Eu não sei qual o mês em que nasceu este Juiz, mas tenho a sensação de que terá quase de certeza nascido num destes meses: ou Janeiro/Fevereiro (Peixes) ou Agosto/Setembro (Virgo). Digo isto porque ele é uma pessoa extremamente sincera e franca em relação à sua vida pessoal e aos que o rodeiam. Este Juiz tem uma personalidade igual à que antigamente se dizia das pessoas extremamente abertas no falar e sem ter nada a esconder "ele (ou ela) diz tudo". Eu própria (e algumas pessoas da minha família nascidas sob estes dois signos) tenho esse género de carácter e peco frequentemente por ser demasiado sincera no que se refere à minha própria pessoa e também aos que me rodeiam. E porque sou perfeccionista, como os nascidos sob estes dois signos, e também rigorosa em tudo o que faço (defeito ou qualidade dos Peixes e dos Virginianos) sou-o igualmente em relação aos outros e por vezes também em demasia, reconheço, pelo que não raro sou criticada justamente por aqueles que o não são. É a vida, como dizia o outro.

    Ainda outra coisa. Primeiro acusavam o Juiz de nunca dar entrevistas nem de não responder aos jornalistas à porta do Tribunal. Agora que falou e disse tudo o que havia para dizer sobre a sua pessoa e o trabalho em que está envolvido, já não serve porque falou demais e no que não devia. Francamente!, não há dúvida que é preciso muita paciência para aturar esta gentaça que só sabe criticar sem olhar para os seus próprios defeitos. Deixem o Juiz em paz, por favor.

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  24. Eu por mim observo que dar entrevistas aos merdia é coisa do passado.

    Eu não o faria. Hoje qualquer pessoa tem à sua disposição os meios pelos quais pode expôr, independentemente, quanto queira de si e do que pensa sem passar pelo exame prévio merdiático a soldo de interesses obscuros.

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  25. Mas não tem a menor comparação com o público que atinge.

    Além do mais, se o juiz escrevesse tudo isto num blogue ainda era pior porque depois iam para os jornais dizer que tinha sido cobarde e contado umas tretas nas "redes sociais".

    O cargo dele é um órgão do Estado, não é brincadeira nenhuma. E o poder político anda desrespeitá-lo. Pelo que acho que fez muito bem defender-se da mesma forma que tem vindo a ser atacado- nos media, já que doutras não pode.

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  26. Por isso mesmo. Não acho que seja brincadeira.

    Um blogue não é bem o mesmo que "redes sociais".

    E nem tem de ser blogue. É pouco mais difícil ter um sítio pessoal.

    Mas enfim, compreendo que seja coisa de hábito. Eu fico na minha.

    Ele ia ser preso por ter cão ou por não tê-lo.

    Entre os dois, eu preferiria exprimir-me sem exame prévio que para tal não é mandatado por ninguém.

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  27. Vai dar ao mesmo. Os jornais pegariam sempre e ainda era pior.

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  28. A percentagem de quem lê blogues ainda é menor que a do facebook.

    Não servia para nada.

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  29. A importância do que se escreve em blogs, redes sociais e em jornais é aferida pelo valor que lhe é dado pelos media tradicionais.

    A exposição mediática é difusa e por vezes determinada mensagem atinge o alvo, mas não se pode garantir que tal suceda sempre.

    A denúncia da trafulhice na licenciatura de Sócrates só atingiu importância depois do Público ter mostrado o que o blog de António Caldeira tinha feito melhor.

    O efeito bola de neve também é incontrolável mas há quem o tente.

    O caso da acumulação ilegal de rendimentos de António Costa é o exemplo: ninguém lhe pegou, ainda.

    Quanto ao resto, o jogo é quase igual.

    Há "entidades" que controlam o fluxo informativo e a tendência mediática para dar importância a isto ou aquilo e as tv´s têm um papel relativamente importante.

    O caso da entrevista de C. Alexandre insere-se neste contexto e é interessante ver como se desenvolvem os comentários.

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  30. Há um controlo mediático mais interessante do que se existisse uma Central de censura, como dantes.

    Agora é apenas uma central de interesses que tacitamente se compreendem e inter-ajudam.

    Hoje na Antena 2, de manhã, foi entrevistada Maria João Seixas. O nojo do que disse sobre C. Alexandre é comparável ao nojento que a entrevistava e que era abertamente de esquerda, usando os chavões do costume.

    É assim que se controla, de modo difuso, toda a informação e as mensagens que circulam.

    De resto, só uma pequena parte da população dá importância ás notícias. O resto não liga e apenas obtém os soundbites que muitas vezes condiciona a percepção que alguns têm dos acontecimentos.

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  31. Ah! E a tal nojenta, viúva de Fernando Lopes, disse que gostava muito da actual ministra da Justiça, marida de Eduardo Paz Ferreira, um dos fundadores do PS...

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  32. Bom, mas lá está: se a manipulação acontece sempre, eu preferiria garantir que a coisa ficasse disponível, desde logo e sempre, tal e qual fosse, a quem nisso tivesse interesse.

    Quem quiser saber essas coisas do 44 pode ir lá ver ao blog do prof. ABC. Não está dependente dos púbicos e demais pilosidades merdiáticas e respectivos chatos.

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