Morreu uma das "três Marias" e o assunto é aproveitado, como sempre, para denegrir o antigo regime de Salazar/Caetano. Até o presidente da República, sem qualquer pudor, embarca no embuste de sempre e que tem a chancela esquerdista de sempre.
O caso Três Marias começou com um livro editado em 1972, como aqui se conta de modo politicamente correcto.
Na época era assim:
Em 17 de Maio de 1972 o jornal A Capital no suplemento literário publicava excertos da obra ( sujeita a censura...).
Portanto, após essa publicação a obra suscitou a atenção das autoridades, alertadas pelas "forças vivas" de então e houve um processo crime segundo as leis penais da época, relativas à moral e bons costumes ( hoje também há e são piores, essas leis...).
O Diário de Lisboa de 2 de Julho 1973 publicava a notícia sobre o processo:
E no fim do ano, um certo Fernando Assis Pacheco fazia uma resenha do país literário, no República de 31.12.1973:
Em Maio de 1974 as "três Marias" foram absolvidas do crime imputado e a revista Flama ( da Renascença e Patriarcado Católico) dirigida já por pessoas de esquerda comunista e socialista escrevia ( Regina Louro) assim, sobre o assunto: fascismo e mais fascismo e tutti quanti a propósito da linguagem que implantaram a partir de então.
Esta senhora Louro provavelmente nunca escreveu uma linha sobre um outro assunto da época infinitamente mais importante que o fait-divers das três Marias: Soljenitsine.
Em 21. 2.1974 , no Diário Popular, o crítico literário Manuel Poppe ( salvo o erro, pai do assessor do actual PR, Pedro Mexia- afinal é mesmo erro porque é filho de Bigotte Chorão, segundo se indica nos comentários) escrevia assim sobre o caso da expulsão de Soljenitsine da União Soviética, assunto que por cá, depois de 25 de Abril de 1974 se tornou tabu:
A linguagem é claríssima: "regime totalitarista", por exemplo, referindo-se à União Soviética. Por cá, nos anos vindouros foram poucos os que ousaram escrever tal coisa a propósito da URSS. Só sabiam escrever fascismo, como a tal Regina Louro...enquanto defendiam com unhas dentes e até armas o regime soviético.
Portugal vive nessa contradição há 40 anos...com estas memórias lacradas que parece nem haver quem lhes quebre o lacre para ler o que está por dentro.
A verdade a que temos direito.
ResponderEliminarOs resultados estão á vista.
Até quando é que temos que ver e ouvir, estes maus números de circo.
Já nem se ouve a Grândola, ou a música agora não interessa.
SOLJINETSIN
ResponderEliminarmerecia melhor companhia que estas nerdosas
com a parceria monhé-beijoqueiro
vamos levar mais um pontapé no traseiro
'a dívida continua'
a aumentar
Que nada. Mexia é filho de João Bigotte Chorão, o da Verbo.
ResponderEliminarem Coimbra conheci um Chorão,
ResponderEliminaro Mário Emílio, excelente criatura
ouvi dizer que o frade banqueiro detestava a Opus
Vinha cá dizer o mesmo: o Mexia é filho do João Bigotte Chorão, um homem de bem e de direita que tive a honra de conhecer.
ResponderEliminarO filho, prefere não usar o nome honrado do Senhor seu Pai ...
Pululam por aí muitos assim!
convém ler Le Point
ResponderEliminarsobre o futuro dos nossos filhos
pai rico net
ResponderEliminarO declínio galopante do emprego remunerado é uma epidemia à qual
poucos estão imunes. De executivos a gerentes de nível médio, de colarinhos-brancos
até colarinhos azuis, de banqueiros a funcionários do comércio,
todos estão em risco. Mesmo a indústria de cuidados de higiene pessoal, que
até recentemente era considerada uma zona de trabalho segura, já começou a
reduzir significativamente a força de trabalho.
No outono de 2008, nos Estados Unidos, um fundo de aposentadoria
perdeu, de repente, metade do valor – ou mais. O mercado imobiliário despencou.
O que as pessoas acreditavam que eram ativos sólidos, confiáveis,
acabou por ser tão sólido quanto vapor de água. A segurança no emprego não
existe mais; é coisa do passado.
É claro que você já sabe tudo isso. Mas aqui está o que você talvez não
saiba: nada disso é realmente novo. Claro, foi preciso uma grande crise econô-
mica para as pessoas começarem a acordar para o fato de que seus meios de
sobrevivência estavam em risco. Mas suas fontes de renda não se tornaram
arriscadas da noite para o dia – sempre estiveram ameaçadas.
http://www.lepoint.fr/justice/bygmalion-comment-une-affaire-cope-est-devenue-une-affaire-sarkozy-05-09-2016-2065967_2386.php?M_BT
ResponderEliminarNão sei porque encasquetei que o Mexia era filho do Poppe...mas fica esclarecido e o erro ressalvado.
ResponderEliminarANTONIO MEXIA: UM VERDADEIRO CÉREBRO.
ResponderEliminarhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Mexia
vai agora casar com GUTA MOURA GUEDES, yma morena linda e sensual. Uma referência moda e estética em todo o mundo.