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quinta-feira, outubro 27, 2016

Nova ronda de fretes

 Observador:

A entrevista foi justificada pela TVI com o lançamento do novo livro que tem a assinatura de José Sócrates, intitulado “O Dom Profano – Considerações sobre o Carisma”, e de pouco se falou sobre o processo judicial onde o ex-primeiro-ministro é suspeito dos crimes de corrupção passiva para a ato ilícito, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

O director da TVI Sérgio Figueiredo não tem outro remédio que não aceitar as propostas de entrevista e o mais que adiante se verá...aquando do lançamento do livro. Ao Farinho é que nem vê-lo por perto.

É a vida.

É particularmente confrangedor assistir ao que se passa na TVI, com estes espectáculos avulsos e ocasionais. Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que aquilo se apresenta como irreal, ou seja, que a prestação do entrevistado de ontem não assenta em bases de congruência mental compatível com a realidade visível e perceptível do que já se conhece como facto.
Não acredito um momento sequer que o tal Sérgio Figueiredo ou quem nela manda não pense assim.

A TVI  tem como dona a empresa MediaCapital e o grupo tem como Administradora Delegada (CEO) Rosa Cullell. Os seus accionistas são:
  • Vertix SGPS SA (Grupo Prisa) - 94.69%
  • NCG Banco, S.A. - 5,05%
  • Free float - 0.26%
 A Vertix SGPS, S.A. is a holding company. The company is based in Carnaxide, Portugal. Vertix SGPS, S.A. operates as a subsidiary of Grupo Prisa SA.

 O Grupo PRISA (Promotora de Informaciones, Sociedad Anónima) é o maior conglomerado de mídia espanhol, atua na area de comunicação, educação, cultura e entretenimento. É dirigida por Juan Luis Cebrián e está presente em 22 países da Europa e da América,[2] foi fundado em fevereiro de 1972 pelo empresário espanhol Jesús de Polanco,[3] a seguradora britânica Phoenix Group é o maior acionista da empresa.

É isto, basicamente. Um grupo ideologicamente demarcado e que funciona como uma superestrutura. A gestão de informação do tal Sérgio Figueiredo teve em conta tudo isso, certamente e torna-se relativamente simples perceber o favor ao dito irreal, José Sócrates, atendendo ao passado de governante. Breve: é amigo dele, confessado como tal. Resta saber se lhe deve alguma coisa de importante ou é amizade desinteressada.

A par disso e com uma orientação similar existe em Portugal a GlobalMedia.  Proença de Carvalho manda na GlobalMedia, como interposto dono em nome do verdadeiro.
Quem é quem na GlobalMedia?

Em março de 2014 o capital da Global Media Group passou a distribuir-se pelos empresários António Mosquito (27,5%), Joaquim Oliveira (27,5%) e Luís Montez (15%) e pelos Banco Comercial Português (BCP) e Novo Banco (NB), ambos com 15% tendo passado desde então a ter uma estrutura de capitais reforçada, e a ambição de crescer nos mercados em que está inserida e de conquistar novos mercados nos espaços da lusofonia.
Do Conselho de Administração da Global Media Group, presidido por Daniel Proença de Carvalho fazem parte Victor Ribeiro, José Carlos Lourenço, Rolando Oliveira, Luís Montez, Jorge Carreira e Pedro Coimbra.

Para se perceber o que acontece na Informação televisiva em Portugal o povo precisaria de perceber isto, claramente. E não percebe porque não está informado. Et pour cause.
Fora, claro está, o que não se sabe e não se percebe e que só alguns dominam completamente. Aquele Proença de Carvalho, por exemplo.
Ninguém na informação televisiva se atreve sequer a colocar uma questão que seja sobre isto. No dia seguinte teria a vida pessoal modificada, estou certo.
E estamos nisto há um ror de anos.

Na Sábado de hoje mostram-se bem alguns dos incontornáveis que gravitam neste universo paralelo da realidade democrática que abrange todo o PS e que nela foi gerado:


É assustador este universo de sombras que todos podem perscrutar sem nada poder fazer para abrir um postigo de respiro que esconjure este bafio.

Pacheco Pereira, nesta mesma edição diz que isto também se passa com o PSD de Passos...mas este Pacheco anda há anos obcecado com as sombras de moinhos de vento e já nem distingue a bota da perdigota.

22 comentários:

  1. E falar na Princesa, sim, na filha da Isabel II, exilada em Portugal e roubada há um rôr de anos... isso nem pensar!

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  2. José, não dá para ver a imagem maior.

    Obr.

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  3. Dá, sim: ( Windows) carregue com o botão do lado direito do rato e abra a imagem noutra janela. Nessa janela pode ampliar à vontade.

    Se clicar directamente na imagem para ampliar não dá...

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  4. Estou com curiosidade para ver quem vai ao lançamento do livro.
    Há gente que esteve na apresentação do primeiro e que se deve sentir usada e enganada. Mesmo entre a nata socialista. Digo eu...

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  5. A minha maior curiosidade é saber quem vai ser o apresentador convidado.

    Não me admirava nada que fosse um qualquer Vitalino...

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  6. parte do relatório da UTAO

    «Das várias questões colocadas, uma que é comum refere-se à ausência da estimativa de execução
    para as receitas e despesas de 2016 em contabilidade pública. A opção seguida na elaboração do
    OE/2017 foi a de colocar como referência de base para 2016 os dados orçamentados no OE, que
    foram aprovados em março, em vez da melhor estimativa, à data atual, para a execução
    orçamental a verificar no final do ano. Saliente-se que esta opção é contrária à Lei n.º 151/2015 de
    11 de setembro, a Lei de Enquadramento Orçamental, que determina, no âmbito do Artigo 37.º n.º
    3 alínea b) relativo aos “Elementos que acompanham a proposta de lei do Orçamento do Estado”,
    que estabelece que “O relatório a que se refere o número anterior é ainda acompanhado, pelo
    menos, dos seguintes elementos informativos: a) (…) b) Estimativa para o ano em curso e previsão da
    execução orçamental consolidada do setor das administrações públicas e por subsetor, na ótica da
    contabilidade pública e da contabilidade nacional (…)”. O relatório da Proposta de Lei do OE/2017
    apenas contém a estimativa para o ano em curso no que se refere à ótica da contabilidade
    nacional (cujo saldo e componentes se alteraram face à versão que constou no OE/2016). Sendo
    fundamental a informação em contabilidade nacional, na medida em que é sobre esta que a
    Comissão Europeia se pronuncia no que se refere ao cumprimento dos limites para os défices
    públicos, deve sublinhar-se que é a Proposta de Lei do OE, bem como os respetivos Mapas da Lei,
    que é aprovada pelo Parlamento e estes elementos encontram-se expressos na ótica da
    contabilidade pública. Para além da questão formal relacionada com a não divulgação da
    estimativa de execução para 2016 em contabilidade pública, coloca-se um problema adicional: o
    de saber se as projeções de receita e despesa para 2017 foram efetuadas com base na melhor
    estimativa à data atual para o final de 2016 ou elaboradas com base na orçamentação que data de
    março. Neste último caso, uma vez que até agosto já são evidentes baixos graus de execução
    orçamental tanto em algumas receitas como em algumas despesas, as projeções e dotações de
    despesa para 2017 podem encerrar o risco de desadequação à realidade »

    é assim o social-fassismo

    o beijoqueiro está louco de contentamento em Cuba
    até cantou guantanamera,
    região em poder dos gringos

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  7. "Dá, sim: ( Windows) carregue com o botão do lado direito do rato e abra a imagem noutra janela. Nessa janela pode ampliar à vontade.

    Se clicar directamente na imagem para ampliar não dá..."

    Pois, eu tenho MAC... e não dá !!!

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  8. Deve haver solução...ou não?

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  9. Help wanted...dos que percebem de Mac´s!

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  10. Entre a nata socialista, gente usada e enganada? Isso é uma contradição de termos… Eu só vejo nessa coalhada indecente gente que usa e engana. -- JRF

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  11. Ah e sobre a TVI e o resto, tenebroso… -- JRF

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  12. E sobre a imagem, funciona mal de facto (não só esta)… a minha solução é abrir num outro tab ou janela. CTRL-Clique em cima da imagem e escolher "open link in new tab" (é a primeira opção. -- JRF

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  13. JRF, obrigado pela dica.

    No entanto, mesmo abrindo noutra janela, o que dá para aumentar é mínimo, sendo que quando tento "forçar" o aumento, a imagem fica desfocada. Terei de tentar encontrar outra forma.

    José, obrigado também.

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  14. Oh seus infonabitos- não fica nada desfocada. Tanto faz que seja PC como Mac. Abre-se a imagem numa outra janela e depois aí tem a lupa que aumenta.

    E aumenta isto sem desfocar rigorosamente nada.

    O que se abre noutra janela é a imagem- não é a página onde está a imagem. E vê-se como aí esta. Clicando igualmente na lupa para aumentar

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  15. Agora se tem o browser com resolução de 50% é natural que não veja nada, como é óbvio.

    Com browser a 100% vê-se como eu aí deixei. Muito bem.

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  16. 1º passo - clicar nem cima da imagem e abrir noutro separador. Mas tem de clicar, não é abrir tal como está.

    assim

    2º Depois disso então é que dá para abrir apenas a imagem noutro separador, sem precisar de clicar nela para nada. Assim e aumenta com lupa.

    Se não fizer assim, se tentar passar a mesma imagem para outro separador, é claro que ela passa diminuída tal como está. Porque está a clonar, não está a abrir a imagem.

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  17. A imagem tem de saltar da página primeiro.
    Depois é que a abre para ela, apenas ela e não a página toda, poder aumentar. E aí sim, tem a lupa que aumenta ainda mais.

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  18. Zazie, muito obrigado, assim já dá.

    Já estava para aqui a dizer mal do Mac, afinal o problema estava entre o monitor e o sofá :) :) :)

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  19. Mas fiz como o caro jrf disse e dá. Põe-se o rato em cima da imagem e diz-se abrir o link num novo separador e ela abre bem grande e logo com a lupa para aumentar ainda mais.

    Tem é de dizer bem alto para ela ouvir

    ":O))))))))))))))))

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  20. Não tem de quê. Problemas técnicos é comigo- basta assobiar

    ":OP

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  21. Isto começou tudo com um grande projecto empresarial com dinheiro do jogo de Macau e outros, que metia malas carregadas de dinheiro em aeroportos e faxs.
    EMAUDIO, com o alto patrocínio de sua exa. O presidente desta porcaria tida xô dotor Mário Soares.

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  22. Começar, começou, mas o tempo do Portugal Hoje e outros pasquins alimentados a dinheiro de jogo já lá vai há muito.

    Agora é outra loiça.

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