“No nosso país tudo o que de melhor foi feito tem o contributo do PCP”, vincou o homem que é um dos braços direitos de Jerónimo de Sousa dentro do partido, sublinhando que “pela sua natureza” os comunistas são “um alvo permanente do capital, dos seus meios e torturas”.
O melhor do PCP, nos últimos 40 anos, foi isto:
A balbúrdia do PREC que nos trouxe a primeira bancarrota em mais de 50 anos.
O ataque aos "milionários" e a descapitalização do país durante décadas que ainda hoje se sente:
O "ataque" teve como perpetrantes indivíduos deste jaez...comunista de gema podre:
A Constituição de 1976 como obra de arte da ronha comunista e vergonha inominável de alguns idiotas úteis:
O ataque à Liberdade tal como concebida pela "democracia burguesa" e incompatível com o ideário comunista. Um prelúdio do que nos esperava se não tivesse ocorrido o 25 de Novembro:
Tudo isto obra de um partido com "paredes de vidro" aqui bem espelhadas:
Serviço público.
ResponderEliminarAgora para animar a malta passem lá a revolucionária canção "Bacalhau tenrinho, bacalhau Tenreiro" Alguém se lembra? Foi "saneada" ao fim de uns dias do seu lançamento, pois o fiel amigo subia de preço todas as quinzenas! E não convinha que o povo ouvisse a canção.
ResponderEliminarfaz 36 anos que mataram Sá Carneiro
ResponderEliminarfaz falta o camarada que não tomava os medicamentos, mas era uma muralha de aço
já há muito pouco para destruir
rapem o resto do tacho
o arquivo que tem divulgasdo merece ficar registado em livro
ResponderEliminarfactos não deixam lugar a dúvidas
O grande erro dos heróis do 25 de Novembro foi não ter metido os comunas na cadeia e ilegalizado o PCP.
ResponderEliminarNão, não resolveria o assunto porque a maioria da intelligentsia apoiava a manutenção do PCP na democracia burguesa, mesmo que eles não a quisessem e tivessem que a engolir como fizeram nos últimos 40 anos.
ResponderEliminarA ilegalização do PCP só poderia ocorrer se acontecesse em Portugal o que aconteceu na Alemanha nos anos 50 em que o PC alemão foi ilegalizado até aos 60.
Aqui era tudo a favor da manutenção do PCP como força legal e o primeiro a dizê-lo foi...Mário Soares na noite a seguir ao 25 de Novembro de 1975.
O MFA dos Lourenços e companhia maçónica também apoiou.
Logo...
Quem manteve o PCP à tona foi o PS de Mário Soares. E disso não há dúvida.
ResponderEliminarPor isso o que fez na Fonte Luminosa um par de meses antes foi fogo de vista. Apenas.
"Quem manteve o PCP à tona foi o PS de Mário Soares."
ResponderEliminarVerdade. Apesar de o PCP querer engolir o PS rumo a uma ditadura comunista, Mário Soares fez isso - a protecção ao PCP - porque precisava dos comunistas para singrar politicamente. Explico: Soares fez uma interpretação correcta da realidade política portuguesa de então, com um eleitorado maioritariamente conservador o PS raramente passaria dos 20/25% dos votos, portanto precisava de um partido à sua esquerda para contrabalançar a balança que pendia para a direita. Simultâneamente Soares sabia que seria "subalternizado" politicamente por Francisco Sá Carneiro, ou seja, que seria derrotado pelo PPD/PSD - mais arreigado nos desejos do português anónimo -, portanto um PCP fragilizado mas vivo no regime político pós-25 de Novembro seria uma fonte de apoio para combater o PSD e, sobretudo, Sá Carneiro.
Mário Soares - o PS - não conseguiria sobreviver com o PCP totalitário de Álvaro Cunhal, mas também precisava de um PCP frustrado nos seus desejos de implementar um regime comunista, mas vivo dentro do quadro eleitoral, porque na verdade sem um PCP - ou este ilegalizado - o PS nunca conseguiria singrar politicamente.
Esta é a minha opinião/análise.
Toda a minha vida combati o Comunismo, a mim essa gente nunca me enganou.
ResponderEliminarAcho que Mário Soares foi um pouco mais além, por motivos ideológicos que não políticos. Soares foi do PCP e os comunistas não lhe perdoam ter traído o ideal porque sabem que os poderia levar ao poder.
ResponderEliminarEm 1974 o PS era marxista e no ano anterior tinha feito um pacto com o PCP para a descolonização quando tal fosse oportuno, o que sucedeu dali a um ano.
Soares viveu em França e convivia politicamente com Miterrand. Este socialista que também andou na Esquerda Unida da Front Populaire em desejo reprimido chegou a experimentar uma espécie de geringonça idealizada em medidas de esquerda quando foi eleito. Durou poucas semanas, tal política porque o dinheiro começou a fugir de França e as grandes indústrias não tinham sido nacionalizadas tal com a banca ou os serviços, seguros, transportes e coisa e tal.
Portanto, Soares tinha tudo isso à mercê, desde 11 de Março de 1975, o que o diferencia de Miterrand e da França.
O PCF em França mirrou de tal forma que acabou e agora há um Mélenchon que é uma espécie de partido de geringonça, com laivos comunistas que não interessa a ninguém.
Tudo isso é consequência da marginalização progressiva do PCF que no tempo de Georges Marchais, estalinista como Cunhal embora um pouco mais retraído, ainda falava de alto.
O PCP só teve expressão duradoura em Portugal porque o PS lhe deu a mão em 1975, explicitamente e por influência directa de Mário Soares. Infiltrou-se nos sindicatos de maneira pervasiva e nunca mais de lá saiu e é assim que permanece na crista da onda democrática sem o ser minimamente.
A Esquerda em Portugal, com destaque para o PS foi sempre o abono de família deste PCP ideologicamente estalinista que nunca abandonou o ideal.
Deveria ser um partido enterrado porque se fossilizou há dezenas de anos, mas continua por aí a brilhar no escuro, com o âmbar ideológico e utópico que o contém.
A nossa grande tragédia, mais que a chamada descolonização que foi uma desnacionalização foram as nacionalizações da indústria e serviços, com a expulsão dos capitalistas.
ResponderEliminarIsso é que nos afundou durante estas décadas porque nunca mais Portugal conseguiu um sistema económico coerente como tinha até 1974.
E isso foi obra dos comunistas e socialistas, juntos.
Não há dúvidas, para mim, sobre isso.
Os países da Europa ocidental que descolonizaram não se perderam na socialização da economia capitalista e continuaram a progredir e a incrementar o PIB.
Nós foi sempre a descer e estamos economicamente pior que em 1974, em termos de perspectivas de futuro para os jovens.
E isso é obra integral da Esquerda comunista e socialista que manda em Portugal desde então, ideologicamente.
Os social-democratas que têm governado nos intervalos tentam apenas reverter esse estado de coisas, mas a COnstituição não permite.
Quem fez a Constituição? Idiotas úteis, como Jorge Miranda, por conta da Esquerda comunista e socialista.
Parece-me indiscutível.
Nunca houve um governo de Direita em Portugal depois de 1974 e isso parece-me um facto.
ResponderEliminarSerá normal, isso?
Não é e só se explica pela confusão reinante nos media e intelligentsia nacional que acantona à direita o que é apenas social-democrata.
A Direita em Portugal não se entende, por um lado e por outro tem complexos inacreditáveis, como se a doutrina de Direita não fosse tão digna como outras e democraticamente aceitável.
ResponderEliminarA Direita em Portugal definhou e desapareceu como verdadeira força política e não deveria porque tem alfobre para progredir e vicejar.
E porque não sucede tal coisa?
Porque não tem gente capaz e os que poderiam sê-lo preferem abjurar e juntar-se à social-democracia, como o Jaime Nogueira Pinto e outros.
Depois há os ultra direitistas que poderiam ser um nicho ideológico que se integrasse num movimento mais alargado, mas preferem dizer mal do Marcello Caetano que foi um traidor e essas merdas.
Enfim, têm o que merecem.
Perdoem a ignorância: quem é o da foto, com chapéu de coco?
ResponderEliminarO do coco é o tenente Rosário Dias, um "valente" de alcunha "China" que era assessor de Vasco Gonçalves e foi um dos principais operacionais das prisões em massa dos "milionários" em Dezembro de 1974.
ResponderEliminarEm 25 de Novembro foi a vez dele e foi corrido da Armada. Foi para a Hungria e lá deve ter apreciado as maravilhas do regime que queria para cá.
Um fdp que já morreu e que a terra lhe seja pesada.
Obrigada, José. Nunca tinha ouvido falar nele.
ResponderEliminarEu já nem sei, olhando para o Leste, se o mal não foi terem feito o segundo 25...
ResponderEliminarSe calhar um bem regime soviético era o que fazia falta a muita gentinha...
O José foca-se na economia, mas isso não me parece nem suficiente nem primordial nessa questão da falta de direita.
ResponderEliminarNão há direita porque a não pode haver sem confrontar o assunto-chave que até o José desvaloriza perante a economia.
O plano económico não chega para fundamentar um programa político sério e muito menos chega para mobilizar a massa crítica de gente disposta a trabalhar politicamente.
E como não chega, tem de haver outras coisas. Mas em todas o assunto-chave é incontornável.
Qualquer movimento de alcance político teria, mais tarde ou mais cedo, de esclarecer a posição em relação a isso.
Se seguirem a posição sancionada pela situação, ficam desde logo manietados e não têm hipótese.
Se não seguirem, mister é que a situem num plano político de maior alcance e relevância para o presente e futuro - o que é difícil de fazer, para além do chorrilho de disparates a que se sujeitariam, pelo menos inicialmente.
E, todavia, não há outro caminho...
ResponderEliminarFoco a Economia porque a alteração em Portugal foi estrutural.
ResponderEliminarA alteração na Economia teve as mesmas causas que as outras alterações.
Mas há outros aspectos que conto lidar um dia destes. Talvez amanhã se tiver tempo. Tenho tudo já em recorte scaneado e é só reler o organizar o que me parece o último estertor da Direita portuguesa como eu a entendo.
Qual é o "assunto chave"?
ResponderEliminarParece-me que será o Ultramar. E é sobre isso que tenho o material.
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