Esta entrevista de Augusto Cid publicada hoje no Sol merece leitura e reflexão porque tem vários elementos que carecem de fact-checking, a propósito do caso Camarate.
Cid aponta que se tratou claramente de atentado e continuo com dúvidas que assim tenha sido. Porém, não fica por aí e refere que alguns dos autores ainda andam por aí e só não se descose com o nome porque é "arriscado". Também acho, mas não é difícil adivinhar a quem se refere...o que torna mais interessante o fact-checking e principalmente saber o motivo do atentado se é que o foi.
Mantenho o interesse. Fica para o fim-de-semana.
Nunca acreditei que fosse atentado.
ResponderEliminarMas...é preciso o fact-checking. O que Augusto Cid diz, se for verdade, é caso muito sério, realmente.
ResponderEliminarO problema é que as teorias de conspiração baseiam-se em factos verdadeiros e outros verídicos e outros ainda imaginados.
Falta destrinçar.
A cena entre ele e o inspector por causa do rasto é muito estranha
ResponderEliminarComo é que ele sabe que quando o avião caiu em cima das casas estavam todos vivos e "não se ouvia nada"?
Quem fez a declaração rápida que não tinha sido atentado?
Não foi o Freitas?
Não fazia ideia da morte do dono do aparelho e da namorada.
ResponderEliminarSe isso aconteceu é estranho e nem me lembro de ter sido noticiado ou com outro enquadramento.
Para além do Lee Rodrigues havia um outro, um tal "Esteves" ou assim, que até tinha patentes registadas por ser um minhoquinhas técnico. Lembro-me disso sem relação com o atentado.
Mas lembro-me de depois ele ser noticiado como ligado ao caso.
Com "o atentado" quer dizer- com o que alguns dizem ter sido atentado.
ResponderEliminarNão sei. Nunca me pareceu ter pernas para andar mas não sabia destas ameaças com pistola apontada à cabeça nem mortes.
do conhecimento que tive
ResponderEliminare dos factos apresentados por Irmãoe e Amigos
nunca tive dúvidas que foi crime bem premeditado e executado
por quem tinha poder
'meios, oportunidade, motivo'
estive no saldanha a ver passar a urna na companhia de um Irmão
que dizia cobras e lagartos dos criminosos
e era do ps
Adivinhem só quem está de regresso!
ResponderEliminarOlá Zazie, Olá muja!
O vosso amiguinho voltou!
O vosso amiguinho nunca se esquece de vocês meus lindos!
Olhem só este presentinho que ele escreveu hoje só para vocês:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/12/sera-que-os-catolicos-portugueses-estao.html
Ui, lu, lu, lará, lará, o Mestre Nobre nunca pára...
Li os dois livros sobre Camarate (do Cid) e fiquei convicto que foi assassinato(interesses nacionais e internacionais seriam colocados em causa por documentos na posse dos dois membros de governo no avião).
ResponderEliminarNão entendo porque razão ninguém valorizou o depoimento de Fernando Farinha Simões.
ResponderEliminarEra para ter dado o meu modesto contributo para o belíssimo e esclarecedor diálogo trocado entre os ilustres e habituais comentadores desta casa, abordado no tema anterior, mas fica para a próxima. Não resisti e fui primeiro ler a oportuna entrevista feita a Augusto Cid. Gostei imenso do que li. Sou admiradora do Cid desde sempre, como escritor, caricaturista e escultor. Tenho os livros dele sobre Camarate. Possuo uma magnífica escultura feita por ele. Tudo quanto ele afirma sobre o atentado de Camarate está correcto e sabem que assim é 99% dos portugueses. Nem podia ser doutro modo após investigações aturadíssimas e minuciosíssimas por empreendidas por ele durante anos a fio. Certo dia, nem uma semana tinha passado após a queda do avião, estava eu a passear com um dos meus filhos pequeninos, aqui à volta de casa e parei propositadamente por uns segundos junto de um polícia de giro para falar sobre a tragédia que deixara o país inteiro estupefacto e na qual eu própria mal podia acreditar. Todo o país estava em choque perante tão trágico quão brutal acontecimento. Pergunto-lhe, ainda incrédula, o que achava que teria provocado a queda do Cessna, resposta pronta: "foi um atentado". Eu disse-lhe que também achava o mesmo e ele respondeu-me que os portugueses tinham a certeza absoluta de que o Primeiro Ministro tinha sido assassinado.
ResponderEliminarSe duvidam do que os portugueses pensavam na altura (e continuam a pensar) e a simpatia, carinho e apoio que devotavam ao corajoso e estrénuo defensor da Independência de Portugal, Sá Carneiro - um anti-comunista inflexível e com razões de sobejo, viu-se antes e depois de o fazerem desaparecer que ele tinha toneladas de razão para o ser - vejam e revejam a multidão emocionada que assistiu nas ruas de Lisboa, no dia do seu enterro, à passagem do carro fúnebre com os seus restos mortais carbonizados.
Sobre o assunto também se poderá ler no site abaixo:
ResponderEliminarhttp://www.direitapolitica.com/camarate-finalmente-trazido-a-luz-pela-cia-os-nomes-da-vergonha/
outro texto onde a teoria do acidente é totalmente afastada.
No DN de hoje, umas quantas verdades (já vistas e revistas muitas vezes aqui na Porta da Loja) pela pluma do A. Barreto:
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/antonio-barreto/interior/causas-do-nao-crescimento-5545297.html
El País
ResponderEliminar350 policías portugueses dejan de trabajar cada mes por baja sindical
La ministra de Interior denuncia que hay sindicatos donde el 95% de los afiliados son delegados y quiere acabar con ello
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JAVIER MARTÍN
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11 DIC 2016 - 15:44 CET
Patrullando por Lisboa.
Patrullando por Lisboa.
El policía portugués es un ser etéreo en la calle, aunque muy presente donde no se le ve. El policía portugués puede ser un afiliado de la Asociación Sindical de los Profesionales de Policía (ASPP), del Sindicato de los Profesionales de Policía (SPP) o del Sindicato Nacional de Policía (SINAPOL). O quizás no, quizás le tira más el Sindicato Unificado de la Policía de Seguridad Pública (SUP), el Sindicato Nacional de Oficiales de Policía (SNOP), el Sindicato de Oficiales de Policía (SOP) o el Sindicato Nacional de la Carrera de Jefe de la Policía (SNCC); quizás ninguno satisfaga sus inquietudes y opte por el Sindicato Independiente de los Agentes de Policía (SIAP) o por la Asociación Sindical Autónoma de Policía (ASAPOL). Pero tal vez tampoco, quizás al policía le guste más el Sindicato de Agentes de Policía de Seguridad Pública (SPSP); cuidado, no confundir con el Sindicato Unificado de Policía de Seguridad Pública, que uno tiene cien afiliados y el otro mil.
Un sindicato tiene una media de siete días de libranza por cada uno de sus afiliados, algo más d eun centenar
Seguramente el abanico de sindicatos policiales no cubra la necesidad del policía, y por ello aún se podría afiliar al Sindicato Vertical de Carreras de la Policía (SVCP) o al Sindicato de Policía por el Orden y la Libertad (SPPOL) o, mejor, al Sindicato Independiente Libre de Policía (SILP) o a la Federación Nacional de los Sindicatos de Policía. Pero igual ni así, porque el policía es de la corriente de Groucho Marx, y sólo se afiliaría a un sindicato de policías sin funciones policiales. Efectivamente, a Groucho Marx no se le ocurrió, ni a Gila, pero en Portugal sí que existe el Sindicato de Personal con Funciones No Policiales de la Policía. Estos son los 15 sindicatos de la Policía de Seguridad Pública (PSP), un cuerpo con 22.000 miembros (el sector escolar tiene 14 sindicatos para 100.000 funcionarios).
La libertad sindical es lo que tiene, dirán algunos. El problema, sin embargo, surge, cuando por motivos sindicales desaparecen de las calles 350 policías cada mes, según ha denunciado la ministra de Interior, Constança Urbano de Sousa. La situación no es nueva, pero sólo a ella se le ha ocurrido hacerle frente.
Según la ley actual portuguesa, los dirigentes de cada sindicato tienen derecho a cuatro días mensuales de "trabajo sindical", y sus delegados a 12 horas mensuales, es decir, dos días. La ley no hace distinciones según la representatividad del sindicato. Sea cual sea su importancia, el organismo tiene derecho a sus días de "actividad sindical". Por ejemplo, el Sindicato Independiente Libre de la Policía apenas tiene 112 afiliados, pese a ello cuenta con 17 dirigentes y 5 delegados, que suman al cabo del año 864 días de libranzas, es decir, a siete por afiliado.
“Hay sindicatos donde el 95% de sus asociados son delegados o dirigentes sindicales”, explicó en el Parlamento la ministra para justificar un decreto ley que dictará los días de baja sindical en función de la representatividad.
El pasado año, los dirigentes de los 15 sindicatos policiales se beneficiaron de 32.000 días de dispensa sólo por cuestiones sindicales, es decir, cada día había en la calle 87 policías menos.
La ministra no va a obtener el aplauso general por su reforma. Peixoto Rodrigues, presidente del llamado Sindicato Unificado de Policía, ha avisado: “Cuatro días de crédito sindical por mes para quien hace un verdadero sindicalismo en pro de los policías es manifiestamente insuficiente”.
Claro que foi atentado.
ResponderEliminarSó um cego não vê!
Levantei e aterrei muitas vezes naquele aeroporto acompanhando pilotos para serem largados em plurimotores.
E um dos testes que se treina é a falha de um motor à descolagem - corte de gasolina, motor em bandeira e o outro motor permite PERFEITAMENTE dar a volta e aterrar em segurança.
Pois eu tenho a certeza que foi atentado.
ResponderEliminarFui ver a ligação deixada por A. Manuel Mendes, sobre Camarate. Uma maravilha de se ver e ouvir. Uma extraordinária e importantíssima entrevista, traduzida em simultâneo, feita a José Esteves por Frederico Duarte de Carvalho e excelentemnte traduzida, diga-se. Nunca a tinha visto. Uma peça a nunca mais se perder no Youtube... esperemos que não desapareça misteriosamente..., quando a CIA está metida nestes complots gravíssimos tudo é de esperar. Quem AINDA tiver dúvidas(?) sobre este crime diabólico perpetrado em Camarate a mando de gente satânica que por acaso ainda está vivinha da costa, veja esta entrevista. É imperdível.
ResponderEliminarA.Manuel Mendes, muitos parabéns e obrigada.
Eu tenho grandes dúvidas porque não sei como se pode ter a certeza.
ResponderEliminarO hajapachorra diz que tem a certeza- se explicasse como talvez pudesse repensar melhor.
(Esse Esteves é um gabarola, só por aí não há facto novo algum). As ameaças e mortes posteriores é que podem ser outra coisa.
Mas, mesmo assim, nesta entrevista o Cid faz uma afirmação que não seicomo sustenta- de que estavam todos vivos quando o avião caiu entre as duas casas. Com o detalhe de acrescentar que "não se ouvia nada".
Como é que ele sabe? Estava lá na altura, nesse preciso momento, para escutar esse silêncio?
Mais do que o parecer que sim, eu tenho o vício de notar nestes detalhes que não me parecem nada, a não ser efabulações para tudo parecer como desejam.
O caso Camarate está ligado com o caso Irã-Contras.
ResponderEliminarO único jornalista que aprofundou a ligação foi o Frederico Duarte Carvalho, que já publicou livros sobre o assunto.
Aqui, o seu depoimento na Xª Comissão Parlamentar de Inquérito de Camarate, para se ter noção de que não é um qualquer conspiracionista.
https://www.youtube.com/watch?v=eRZlClmh7JM
E aqui fica a síntese da estória:
http://ofimdademocracia.blogspot.pt/
Tal como a "ilustre" Zazie tem dúvidas (ela que até duvida que eu seja fotógrafo!) sobre se é atentado, eu também tenho dúvidas que a opinião do Frederico Duarte Carvalho (armas versus Irã-contras) seja a correcta.
ResponderEliminarAté porque é o próprio Augusto Cid que afirma que o atentado não é (seria) contra o Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, mas sim contra o próprio Primeiro-Ministro, Francisco Sá Carneiro, o que de certo modo levanta outras supeitas.
Octávio Diaz-Bérrio, concordo com a sua opinião neste caso. Até porque o Cid viveu aquele tempo, foi amigo e conviveu de perto com Sá Carneiro, investigou profundamente todos os procedimentos do piloto ante e pós a descolagem do avião, estudou o curto trajecto percorrido por este, analizou em pormenor e por várias vezes o rasto de papéis queimados deixados pelo avião ao longo da pista e inúmeras vezes observou minuciosamente os destroços recuperados e guardados num Hangar do Aeroporto.
ResponderEliminarCid tinha conhecimentos suficientes para conseguir pilotar um avião como o Cessna e portanto conhecia bem este modelo, podendo extrair desse conhecimento matéria suficiente para desmentir todas as acusações (propositadamente) feitas ao piloto culpando-o da tragédia ocorrida.
Sá Carneiro levava uma pasta com muita documentação importante. Esta pasta desapareceu logo após a queda do avião. Amaro da Cposta parece que também levava uma, mas a comunicação social apressou-se a anunciar que a pasta de A.da C. é que continha documentos importantes e que tinha desaparecido por ser 'ele' quem queriam que morresse. Esta intencional 'troca pastas' foi exclusivamente para atirar areia para a cara do povo e omitir o verdadeiro motivo (e os verdadeiros autores morais do atentado) para fazerem desaparecer o ex-primeiro ministro. Parafraseando uma mulher que assistia à passagem do carro funerário com os seus restos mortais "ele era pequenino mas fazia muita sombra", nem mais.
A mulher de Balsemão foi avisada com antecedência por este, que já se encontrava (a salvo) no Porto para o comício, que não viajasse "de modo algum" para o Porto no mesmo avião de Sá Carneiro (não citou mais nenhum dos acompanhantes..., sintomático). Claro que pelo sim pelo não Balsemão já tinha resolvido seguir para o Porto uns dias antes, assim tendo uma desculpa plausível para não acompanhar Sá Carneiro (este seria obrigatòriamente o lugar dele como braço direito de S.C.) evitando morrer num atentado aéreo programado de antemão e do seu total conhecimento... Pois.
Obrigado Maria!
ResponderEliminarCurioso é ninguém falar do tema constante da papelada desaparecida!
Tema esse que só pode ser de MUITO PERTINENTE importância para dar azo a um atentado!!