O Expresso de ontem publicou estas páginas de Filipe Ribeiro de Meneses a propósito da Revolução Russa de 1917 e do eco que a mesma teve por cá.
Embora o artigo tenha por título A Rússia e nós, este "nós" circunscreve-se ao que alguns jornais escreveram na época sobre o assunto, particularmente O Dia, A Capital e O Século.
O artigo tem um mérito evidente: explica sumariamente o que se passou entre Fevereiro e Novembro de 1917, na Rússia e principalmente mostra a génese do actual PCP que temos por cá, velhinho como um fóssil que sedimentou há décadas.
Torna-se interessante comparar a ascensão dos bolcheviques ao poder, com o que aconteceu cá, logo a seguir ao 25 de Abril de 1974 porque as semelhanças são medonhas. Até no desprezo dos resultados eleitorais a atitude foi semelhante. "Os bolcheviques, derrotados nas urnas, ignoraram o resultado. A legitimidade era-lhes conferida não pelo eleitorado mas antes pela História, na vanguarda da qual afirmavam marchar".
É ler a entrevista de Álvaro Cunhal a Oriana Fallaci, em Junho de 1975 para perceber exactamente a mesma coisa.
O PCP de hoje está num limbo de memórias que se revolvem no formol do Avante e do O Militante.
Se as "condições objectivas" se modificassem, o frasco partia-se e tínhamos outra vez um morto-vivo a deambular nas ruas da nossa amargura. Há mortos que nunca morrem.
as revoluções são o oposto ao estado de direito
ResponderEliminarlógica do gatilho e falta de civismo
os outros (alteridade é mais pós-verdade) são lixo humano
com o monhé vivemos para suportar os bolcheviques
incerta sedes
El País menciona a tragédia da banca que vai acabar rota
Os alemães mandaram o Lenine para a Rússia numa de jindungo no cu dos outros para nós é refresco.E deu resultado.
ResponderEliminarPor cá repetiram a coisa no 25.Com a entrega à Lenine de tudo o que tinha preto e não era nosso.E com expulsões em massa e confisco de bens.Do diabo branco evidentemente.
Actualmente ainda estou para perceber qual é o farol doutrinário que justifica a colonização africana e outra e a sua nacionalização na hora dos pobres do planeta que nos escolhem e que alegadamente nos enriquecem
Felizmente que as Leis sobre traição foram oportunamente tesouradas pelo que nunca haverá culpados...
O livro e o filme Dr.Jivago retratam de alguma forma o que se passou em 1917.
ResponderEliminarfui ao S. Jorge ver a película elucidativa
ResponderEliminar'10 dias que abalaram o mundo'
este também abalou
o pcp faz de conta que não concorda com o monhé
a IGM foi uma vergonha para o rectângulo