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quarta-feira, março 22, 2017

o gado das nossas feiras

O que disse o holandês de tão ulrajante para uma boa maioria de políticos portugueses reclamarem a sua demissão,  "já!"?

Isto, segundo este relato:

"O pacto na zona euro baseia-se na confiança. Com a crise do euro, os países do norte na zona euro mostraram a sua solidariedade para com os países em crise. Como social-democrata considero a solidariedade extremamente importante. Mas quem a exige, também tem obrigações. Não posso gastar todo o meu dinheiro em álcool e mulheres e continuar a pedir ajuda. Este princípio aplica-se a nível pessoal, local, nacional e, inclusivamente, europeu.”

Quer dizer, recorreu a uma imagem: se alguém gastar mal e sem preocupação em pagar o que lhe emprestaram para refazer a vida é legítimo que o credor se interrogue sobre tais opções e franza o sobrolho. No mínimo.

O holandês não disse que quem gastou o dinheiro o fez em bebida e mulheres e é sumamente estúpida tal interpretação.

Pois foi exactamente o que fizeram muitos jornalistas portugueses, secundados por políticos do mesmo calibre intelectual, a começar pelo primeiro-ministro e um ministro, um tal Santos Silva, que há poucos meses chegou a comparar uma  negociação de parceiros de "concertação social" a uma feira de gado. E ficou impassível, mantendo-se no lugar...

8 comentários:

  1. sempre ouvi a esquerda afirmar
    que a melhor maneira de gastar dinheiro era em
    'putas e vinho tinto'

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  2. atentado terrorismta em Londres na ponte de Westminster
    2 mortos e 10 feridos

    por cá ainda ninguém bateu em PPC a não ser verbalmente

    o monhé está a pedi-las

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  3. Ou muito me engano ou amanhã os deputados da nação vão aprovar por unanimidade um voto no nosso parlamento a condenar as palavras do holandês cujo nome nem sei pronunciar muito menos escrever e a exigir a sua demissão.

    Já nem é nojo que sinto pelas nossas "elites": é vergonha.
    Ou vice-versa, para o caso é igual.

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  4. Net

    “O que li parece-me, até certo ponto, estar ligado a atividades de vigilância, talvez legal. Não sei”, disse Nunes, citado The Washington Post à saída da Casa Branca, acrescentando: “não sei se os norte-americanos ficariam confortáveis com o que li. (…) O Presidente precisa de saber o que dizem estes relatórios dos serviços secretos. Penso que o Presidente está preocupado e tem razões para estar”, acrescentou.

    Nunes disse em conferência de imprensa que descobriu potenciais escutas a Trump por si mesmo enquanto lia relatórios dos serviços de informação norte-americanos. “Isto é normal, uma recolha acidental, com base no que consegui perceber. Parece ser tudo legal”, acrescentou. Apesar disso, disse-se “alarmado” com a descoberta, cita a CNN.

    Questionado sobre se se sentia ‘vingado’ após as declarações de Nunes, Trump disse que “de certa forma, sim". “Fico muito feliz que tenham descoberto o que descobriram. De certa forma, sim”, cita o The Washington Post. O republicado, segundo este jornal, acrescentou que ficará esclarecido sobre os visados nestas atividades de vigilância quando receber, esta sexta-feira, a lista de nomes dos cidadãos vigiados.

    O republicado - que disse que as escutas acidentais visavam também membros da equipa de transição de Trump e que ocorreram após as eleições - não conseguiu detalhar, para já, onde ocorreram estas escutas.

    Devin Nunes preside a comissão dos serviços de informações do Congresso que investiga as alegadas intervenções russas nas eleições norte-americanas. Esta semana, Nunes disse que não havia "qualquer prova" de conluio entre a campanha de Donald Trump e a Rússia para influenciar as presidenciais.

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  5. Parece que o holandês acertou na mouche.

    http://www.direitapolitica.com/ministerio-publico-investiga-gastos-de-milhares-de-euros-na-metro-mondego-em-hoteis-vinho-e-striptease/

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  6. O homem nem sequer mencionou os países do sul.
    É mais uma "inventona" da comunicação social que emprenhou pelos ouvidos os idiotas dos nossos políticos.
    O costume do "jornalixo" de "para quem é, bacalhau basta".
    E já num registo mais de gozo, bem se poderia responder que se calhar o encerramento do "Elefante Branco" contribui para a descida do deficit.

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  7. Já deve haver outros elefantes de cores diversas, por aí. A procura não deve ter acabado e por isso a oferta aparece.

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  8. É com aquela queixa de meretrizes, apodadas de putas, por cidadão identificado: "Ó xoutor juiz a gente semos, sabemos que semos - mas não gostamos que no-lo chamem..."

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