Observador:
Nuno Vasconcellos, empresário que foi dono da Ongoing, só tinha como bem pessoal em seu nome uma mota de água. Esse foi o único património encontrado em Portugal para executar uma dívida de 9,7 milhões de euros junto do BCP. A informação é avançada na edição do Expresso. Segundo o jornal, a insolvência pessoal do empresário foi decretada pelo tribunal no dia 26 de Janeiro.
A Ongoing chegou a ser um dos maiores accionistas da Portugal Telecom e também da Impresa, dona do Expresso, onde Nuno Vasconcellos chegou a estar representado no concelho de administração. A Ongoing era controlada por Nuno Vasconcellos e financiada pela mãe, Isabel Rocha dos Santos, herdeiros do património da antiga Fábrica Nacional de Sabões. A empresa foi declarada insolvente no ano passado com dívidas de 1.200 milhões de euros. O BCP e o Novo Banco eram os principais credores. O mesmo destino teve a empresa que explorava o Diário Económico e que tinha sido comprada pela Ongoing em 2008.
Para a queda da Ongoing contribuiu o colapso do Banco e do Grupo Espírito Santo, que era um financiador e aliado, mas sobretudo a crise da Portugal Telecom, que deixou de pagar dividendos aos accionistas. O rombo na PT resultou do investimento perdido de 900 milhões de euros na Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo, e do fracasso da fusão com a brasileira Oi, que resultou na venda da PT Portugal ao grupo francês Altice. As acções na antiga PT (actual Pharol), onde a Ongoing chegou a ter 10%, foram dadas como garantias de empréstimos e acabaram executadas quando perderam grande parte do seu valor em bolsa.
É pecha antiga e Dias Loureiro já tinha mostrado o mesmo: logo que aparecem os problemas legais e judiciais que lhes podem tirar o património, estes novos ricos tornam-se num ápice novos pobres. Enriquecem os familiares e amigos imediatamente e despojam-se de todos os bens de modo a terem apenas de seu a roupa que vestem porque ninguém lha despe.
O ditado antigo, quem o alheio veste na praça o despe, caiu há muito em desuso...
Assim ninguém nota as poucas vergonhas que os cobrem.
E uns legisladores amigos deixam que com umas simples escrituras o património fique garantido.Como eles são os primeiros a saber o que vai vir o credor/contribuinte só tem que "contribuir"...
ResponderEliminarHá notoriamente bancos e seguros a mais mas não deixam cair nem um...
há dezenas de anos foi João Rocha, presidente do SCP
ResponderEliminarLá fora também é assim? Ou vão mesmo atrás do dinheiro? Não é difícil saber a resposta.
ResponderEliminarO que une esta gentalha? A maçonaria. Que moldou a justiça no pós-abril para isto que se vê. Um país totalmente falido com umas centenas de bacanos que ficaram ricos para várias gerações.
A brigada do reumático deixou órfãos. Foram todos amigos dos deuses do cavaquistão & associados, disfarçados de coisa diferente mas igual na essência
ResponderEliminarAdelino: este Ongoing esteve para fazer um jeito ao Sócrates, no caso TVI...portanto o cavaquistão é coisa espúria.
ResponderEliminarjosé, em termos políticos Sócrates está incluído nos "associados" no que à política diz respeito.
ResponderEliminarSobre o assunto para onde o josé me quer levar, caso Sócrates, deixo-lhe este registo:
Nunca me leu qualquer comentário aqui ou noutro lugar acerca de Sócrates ou outros, em processos que apenas aos tribunais cabe julgar com imparcialidade e punindo severamente todos aqueles que enriquecem de forma fraudulenta e com prejuízo de toda a sociedade. Sou profundamente contrário a julgamentos populares ou jornaleiros.
« Vasconcellos chegou a estar representado no concelho de administração »
ResponderEliminarO Observador não vê. Obcerva.
"Sou profundamente contrário a julgamentos populares ou jornaleiros."
ResponderEliminarClaro que sim, exceptuando estes casos que envolvem os tais cavaquistas...
Sim essa conversa de "aversão" a julgamentos populares é mesmo daquelas tretas à tuga. Como se não fosse evidente para quem ouve, quando uma pessoa diz isso, ser tanga. Se não fosse tanga não era preciso dizê-lo... ahaha!
ResponderEliminarComo se as pessoas comuns estivessem obrigadas pela tal presunção de inocência a um nível meramente abstracto e apesar de qualquer realidade observável e observada.
Despeitada (com razão; ficou sem tacho no Diário Económico da Ongoing), esta manhã a Helena Garrida disse sem peias que deviam ser revelados os grandes caloteiros da C.G.D., para conhecermos todos os nunos vasconcelos.
ResponderEliminarSe se estende muito, não se aguentará na emissora Antena 1 por muito.
Cumpts.