Fica a maior parte da entrevista, a mais interessante. No final tem um bónus:a revelação que o antigo primeiro-ministro de Portugal, além de ter sido cliente do Bijan, em Los Angeles, terá sido cliente também de uma loja de sapatos na Madison Avenue, igualmente de luxo e igualmente exclusiva para clientes de prestígio. Na entrevista fala-se em Alan Roberts, mas deve ser lapso: a loja deve ser esta...
Antes do 25 de Abril não havia corrupção? Quando esteve no
governo não havia corrupção?
O que eu vou dizer vai parecer horrível... Há dias retomei
um discurso de Salazar em que ele diz: "Devo à Providência a graça de ser
pobre." E explica a vantagem de ser pobre, não dever nada a ninguém. Ele
acaba numa campa rasa em Santa Comba Dão, onde apenas se lê AOS [iniciais de
António Oliveira Salazar]. É possível que houvesse corrupção, mas penso que o
que havia talvez eram compadrios. E sobretudo as dimensões eram completamente
diferentes. Hoje é tudo aos milhões; vem um José Guilherme e dá de presente 14
milhões, vem um [Hélder] Bataglia e diz que mandou entregar 18 milhões... Nem
sei quantos zeros tem 18 milhões. É este tipo de coisas que considero
dramáticas. Lembre-se que mesmo depois do 25 de Abril os ministros recebiam em
envelopes, as pessoas punham o dinheiro em envelopes que eram metidos nas
caixas do correio.
Manter um povo pobre e ignorante é a solução?
É muito mau. Mas ele [Salazar] era fruto de uma época. A
Primeira República foi feita por homens notavelmente inteligentes, mas de um
sectarismo que deu 46 governos em 16 anos [1910 a 1926], com presidentes
mortos. Nem estavam na orla do poder e sucediam-se. O que é que falhava ali? E
é uma pena ter falhado. A seguir ao 25 de Abril muita gente tinha crescido,
sabíamos que aquilo tinha de acabar. Um regime que se baseia numa pessoa,
quando essa pessoa desaparece desaba. O regime não acabou no 25 de Abril, o
regime acabou em Setembro de 1968, quando o Dr. Salazar caiu da cadeira. Porque
o Dr. Salazar tinha uma grande habilidade, ouvia muitos grupos, o maçónico, o
católico, o marcelista, o da oposição democrática, o Partido Comunista — que é
exemplar, estava muito mais integrado e metido em toda a parte do que
pensávamos. Salazar era um manobrador de grupos. Quando desaparece, sobe ao
poder um grupo, o dos marcelistas. E os outros não aceitam, acreditam que
também eles tinham a possibilidade e o direito ao poder.
Disse-me uma vez que Marcello era muito mais às direitas do
que Salazar...
O Dr. Marcello Caetano era um professor e era um jurista. E
era incapaz — foi incapaz — de assumir a revolução, por exemplo. Lembro-me da
revolta dos estudantes, em 1962, em que ele deixa a universidade e recebe os
estudantes. Eu já estava ao lado dele e ele soprava: "Pffff,
pffff..." E oiço-o perguntar: "O que é que eu lhes vou dizer?!"
Quando aquilo era inevitável. Podia ter sido feito de outra forma, eu
sugeri-lhe que demitisse o almirante Américo Thomas. E ele respondeu:
"Nunca poderei cometer um erro arbitrário." Porque era um jurista, um
administrativista, um institucionalista. E tinha um afilhado — não é afilhado,
mas deu-lhe o nome — que nem o conhece, para quem parece que nunca existiu.
Está a falar de Marcelo Rebelo de Sousa?
Há dias, numa reunião com jornalistas, Marcelo Rebelo de
Sousa afirmou que começou a ser jornalista em 1975. Quando na realidade tinha
uma coluna no "Expresso" que era temida por toda a gente, escrita com
um pseudónimo, intitulada Veja. E escrevia também n"O Diabo", a
contradizer o que tinha dito no "Expresso". Marcelo Nuno sempre foi
manipulador, muito inteligente, muito culto. Um criador de factos políticos. O
grande objectivo dele é divertir-se. E diverte-se. Mas para quem tem memória
histórica é profundamente irritante. Ele jantava todos os fins-de-semana em
casa do professor Marcello Caetano, ajudava a escrever as "Conversas em
Família". Depois vinha e dizia tudo ao contrário. E o professor Marcello
Caetano gostava tanto dele — porque se sentia responsável por ele. O pai do
Marcelo Nuno quis que o professor Marcello Caetano fosse padrinho do filho. Mas
Marcello não aceitou porque o padrinho substitui o pai caso este desapareça e
ele era muito mais velho. Mas levou a senhora D. Maria das Neves no carro ao
casamento. "Ai, o Marcelo Nuno, o que ele escreve... Pode falar com
ele?", pedia-me. Mas ele, Marcello, nunca o chamava lá. E encontravam-se
em casa. Mas depois dizia-me: "Peça ao Balsemão que cá venha..." E lá
ia o Balsemão.
O que diria hoje Marcello sobre Marcelo Nuno?
Diria, como já disse, que ele [Marcello] não era um
democrata. Admiro a inteligência de Marcelo, diverte-me. E o que eu o ajudei
por causa da coluna no "Expresso". Ainda não estive com ele [desde a
eleição], mas quando o encontrar hei-de dizer-lhe: está muito envelhecido para
quem só tem 40 anos. Porque parece que nasceu a 25 de Abril de 74, que não existia
antes. É um produto do regime. O Pedro [irmão] é muito mais honesto. Até o
António [irmão], sendo de esquerda.
A minha pergunta era o que diria hoje Marcello Caetano sobre
Marcelo Nuno Rebelo de Sousa...
Para já divertia-se. Tinha por ele e pela inteligência dele
uma admiração extraordinária. E continuaria a ter uma admiração extraordinária.
É a história do crocodilo e do passarinho. E ele, Marcelo Nuno, tem expressões
e ideias e coisas que são do Marcello Caetano. Marcelo Rebelo de Sousa é uma
criatura de Marcello Caetano. Há coisas tão absurdas... Numa conferência na
Sociedade de Belas Artes, Zita Seabra falava sobre a sua experiência no tempo
do Partido Comunista e contou que o seu controlador era Pedro Ramos de Almeida,
que conheci muito bem. E diz a Ana Maria Caetano, que estava sentada ao meu
lado: "Que graça, o Pedro Ramos de Almeida era o melhor amigo do meu irmão
Zé Maria e estava sempre lá em casa." Está a ver? Um controlador é um
homem firme do partido, do PC, e estava sempre em casa do professor Marcello
Caetano, era amigo do filho mais velho. Se isto não é absurdo...
Marcello Caetano gostava de uma boa discussão?
O professor Marcello gostava muito da controvérsia
intelectual e, se um bom argumento fosse dado, esse bom argumento era aceite.
Era extraordinária, aquela casa, todos debatiam com toda a liberdade e todos
tinham opiniões diferentes. Aceitava toda a gente, mas tinha alunos dilectos.
Freitas do Amaral até copiava a letra de Marcello Caetano. E quando Santos e
Castro, que era presidente da câmara municipal, fez a compra — a
municipalização — da Carris de Ferro, que era dos ingleses, Marcello pediu ao
Freitas do Amaral um parecer, que ele fez numa folhinha A4, muito bem feito,
impecável. E depois apresentou a conta: 100 contos, que naquela altura era
imenso dinheiro. E o Dr. Marcello disse ao Santos e Castro: "Pague lá que
o rapaz vai-se casar e está a arranjar a casa." Muitas coisas doeram a
Marcello, mas tenho ideia que quem lhe doeu mais foi Freitas do Amaral.
Qual era o grande defeito de Marcello Caetano?
Um dia em que o apanhei bem-disposto perguntei-lhe: "O
senhor presidente sabe qual é um dos direitos fundamentais do homem?"
"Qual é?" "O direito ao erro", respondi. "Mas olhe que
há posições onde se não pode errar", disse logo ele. E por isso, digo eu,
fica-se paralisado. E um primeiro-ministro — ele era presidente do Conselho de
Ministros — tem de decidir ao segundo, constantemente. E ele encontrava-se
responsável por uma situação, um país, onde era necessário tomar decisões fundamentais,
nomeadamente em relação à permanência em territórios enormes, onde estavam
dezenas de milhares de portugueses de todas as etnias. Era dramático. Estou
convencido que tinha assumido compromissos em 1968, para aceitar o cargo, que o
mantinham obrigado a nunca pôr em causa a permanência no Ultramar. Porque ele
próprio dizia que se mencionasse a palavra "autodeterminação"
deixaria de ser presidente do Conselho. Mas eu acreditava que se isso
acontecesse ele voltaria e com mais força.
Acreditava mesmo nisso?
Claro que sim. Tenho a sensação que, mesmo no Carmo,
Marcello chegou a pensar que aquilo estava feito para ele. Quando lhe digo para
receber os capitães, ele recebe os generais. Porque para ele a pirâmide
hierárquica não podia ser subvertida.
Falou na inteligência de vários políticos, como Marcelo. É
uma qualidade usada para o melhor?
Nem sempre. Mais inteligente que Marcelo Nuno, mas mais
prudente, é Paulo Portas. Antes competiam e utilizavam o jornalismo como forma
de influenciar a opinião. As pessoas tinham medo do que viria na capa de
"O Independente", que foi uma experiência interessante. Mas pouco a
pouco foram-se afastando. Portugal continua sem fazer a análise de não ser o
país que tinha uma dimensão enorme para ser o país com menos de 93 mil
quilómetros quadrados. Se olhar para este governo, é uma espécie de vingança do
Dr. Salazar e de Gilberto Freyre [historiador, sociólogo e ensaísta
brasileiro]; há um lusotropicalismo, com um goês a presidir ao governo, uma
ministra [Van Dunem] das melhores famílias de Angola, gente que passou por
Macau, gente com ligações a Timor...
Quer dizer que não há coincidências? Que o actual governo é
assim por...
Por inevitabilidade. É a prova de que tínhamos razão. Só que
devíamos ter encontrado uma solução diferente. O erro que se cometeu foi o de
uma descolonização influenciada por umas Forças Armadas cansadas, que não
queriam combater mais. Quando, em 1971, andei dois meses por Angola e
Moçambique falei com as tropas. Em Dezembro desse ano trouxe ao Dr. Marcello
Caetano uma mensagem: "Até quando e para quê?" Era uma espécie de
quadratura do círculo. As Forças Armadas que não estavam politizadas, havia um
pequeno grupo que estava politizado e que em certa medida aproveitou o
movimento, profundamente nacionalista, influenciado por um acontecimento
ocorrido em 1962, a guerra da Argélia. E que começou a questionar-se "se
foi em vão que deixámos o nosso sangue pelos caminhos do deserto". Havia
este conceito, tudo isto era muito difícil. Hoje vemos que o mundo está a
transformar-se pouco a pouco numa espécie de vendetta cultural, vemos que a
solução que propúnhamos era uma solução positiva, a tal do multiculturalismo de
Gilberto Freyre, muito atacada pelos historiadores marxistas, que dominam a
historiografia portuguesa.
Viveu alguns anos num país muçulmano. Isso dá-lhe uma visão
mais ampla, em ambos os sentidos...
Cinco anos. Penso que são extraordinários e que há uma
minoria violenta e nós somos devedores ao mundo árabe, porque a cultura da
Grécia e de Roma não veio pelo Norte da Europa, pelos bárbaros, mas pelo Sul do
Mediterrâneo, pelos árabes. Foram eles que a trouxeram para Córdova e para
Granada, para os califados. Mas eles diziam sempre que havia duas coisas que
não nos perdoavam: as cruzadas e a colonização. Uma colonização que, em certa
medida, descobria um lado negativo do mundo. Quem fazia a escravatura eram os
árabes, que iam buscar autóctones ao interior e os vendiam. Nós ficávamos na
costa e levávamo-los porque precisávamos de mão-de-obra. A história está a ser
escrita em grande parte por pessoas que acham que a presença portuguesa foi
exclusivamente por objectivos económicos, quando não foi. Éramos menos de um
milhão. Há aqui factores complexos, que têm a ver até com o final dos
Templários.
Somos um povo cheio de traumas?
Um grande escritor e historiador suíço, Gonzague de Reynold,
escreveu sobre Portugal a certa altura: "Enquanto os espanhóis constroem
catedrais para pedir graças, os portugueses constroem catedrais para dar
graças." Se reparar, é assim mesmo. Perdemos a batalha do Toro [1476] e a
partir desse momento temos de sair para ser diferentes. Fomos para o mar para
ser diferentes. Hoje preocupa-me imenso a história da Catalunha. Se a Catalunha
se torna independente, não há razão nenhuma para que daqui a menos de vinte
anos não haja uma República Confederativa Ibérica, na qual está Portugal. E
Portugal é mais pequeno que a Andaluzia, que Castilla La Mancha, Castilla y
León.
Isso é terrível? Porquê?
Porque eles são muito maiores do que nós. Um espanhol quando
vem a Portugal nunca diz que vai ao estrangeiro. No subconsciente colectivo,
para eles ir ao estrangeiro é passar para lá dos Pirenéus. Para cá é uma coisa
diferente, mas tão amorosa... Somos tão encantadores... Eles chamam guardinhas
à Guarda Republicana, a quem davam propinas, dinheiro, para não terem multas de
trânsito. É um sentimento entre carinho e desprezo. Diz-se que se não fosse a
Catalunha não seríamos independentes. Mas ao fim ao cabo a nossa independência,
as nossas fronteiras, são de 1143, com o Tratado de Zamora [acordo de paz
assinado entre D. Afonso Henriques e Afonso VII de Leão e Castela]. E aí tiro o
chapéu a Marcelo Rebelo de Sousa, que propôs — sei que foi ele — que o
presidente da Grécia fosse depor uma coroa de flores na Igreja de Santa Cruz de
Coimbra, ao rei D. Afonso Henriques, quando o normal é irem aos Jerónimos, ao
túmulo de Camões, e eventualmente de Vasco da Gama. Mas Marcelo, professor de
Direito Constitucional, senhor doutor honoris causa, propôs aos gregos ir antes
a Coimbra, onde está a universidade mais antiga, e à Igreja de Santa Cruz, ao
túmulo do primeiro rei. Há uma diferença, é a afirmação de que somos diferentes
há muito tempo. Porque quisemos ser diferentes.
A propósito de chefes de Estado, ultimamente têm sido
publicadas diversas biografias e memórias. Cavaco Silva devia ter publicado o
livro?
Não devia. É a história de Pirandello, as pessoas vêem as
coisas de acordo com a maneira como olham para elas. E os olhares são
diferentes, cada um interpreta segundo a sua verdade. O que é a verdade? Penso
que Cavaco se precipitou. Era insofrível, porque além do mais era muito
teimoso. E sabia de finanças, não sabia de mais nada. Mas também se é injusto
com ele e sentiu-se atacado... Ele era e é honesto. Apesar de tudo o que se
diz, das histórias do BPN. Eu recebi o BPN em Marrocos, não me passou pela
cabeça que aqueles senhores andassem a fazer trafulhices, achei que deviam ser
extraordinários: chegam num avião privado, dizem que vão comprar isto e aquilo,
que vão fazer o maior hospital de Rabat... Está bem, que bom, dou o apoio que
puder. O banco parecia sério e veio o director dos hospitais, veio o director
dos hotéis e veio tudo. Eram recebidos por toda a gente porque eu os
apresentava, a minha função era ajudar a que o maior número de empresas
portuguesas se instalassem em Marrocos, nunca recebi um background que
levantasse suspeitas. Mas também assisti a lobbies, feitos por esses que andam
agora a ser discutidos e nos tribunais. Depois é que se vão juntando as peças
do puzzle. Mas há coisas que não percebo...
Por exemplo?
Por exemplo, aceito que um pobre roube, mas esta coisa de se
aceitarem milhões... Há pessoas para quem parece que nada é suficiente. Conheci
o Hélder Bataglia quando veio de Angola, com uma mãozinha atrás e outra à frente,
sem nada. Um dia fui a um congresso de pescas e, de repente, vejo uma senhora
italiana, esplendorosa, muito bonita. Era a mulher do Bataglia. Depois, vamos
ver, só um ignorante não percebe que um andar de 270 metros quadrados no 6éme
arrondissement em Paris custa uma fortuna. E eu sei, por exemplo, quem vai ao
melhor sapateiro dos Estados Unidos, na Madison Avenue, em Nova Iorque, que é o
Alan Roberts: "Ah, temos aqui um cliente que nos dá as formas e a quem
depois enviamos os sapatos... Um senhor Sócrates..." Um par de sapatos do
Alan Roberts custa mais do que o vencimento do primeiro-ministro em Portugal. A
corrupção é inaudita. Volto a dizer, o Dr. Salazar recebia o vencimento num
envelopezinho castanho, como eu também recebi, e ainda encontraram dinheiro em
envelopezinhos castanhos na mesinha de cabeceira quando ele morreu.
Mais um que vem com a treta da dívida ao mundo islâmico. A Grécia e Roma chegam-nos por via árabe? Boécio conhecia Aristóteles e traduziu-o, só para dar um exemplo. Parte do trabalho de tradução das obras gregas no mundo árabe foi feita pelos cristãos nestorianos. Esse mito do contributo islâmico é mais um que não resiste a uma análise aprofundada, mas quando temos mais de cem anos de fascínio orientalista e universidades que têm como patrocinadores a seita do Golfo há que dizer que eles foram maravilhosos.
ResponderEliminarE as Cruzadas também não podiam faltar. Eles não nos perdoam as Cruzadas? será necessário lembrar que as mesmas foram uma resposta à agressão islâmica? que todo o Norte de África e Próximo Oriente eram cristãos? e são eles que não perdoam?
MC era um Homem embora não o seguisse
ResponderEliminarestou cada vez mais convencido que mrs é um pobre diabo que só serve para funcionário público
creio que por cagaço ajudou o monhé a montar o gulag
não gostou da entrevista de Maria Luís
por dizer que o 'rei vai nu'
recordo as suas croniquetas
O mrs, navega á vista, não tem linha ideológica, nem nada. Vai vendo o telelixo e age conforme.
ResponderEliminarQuando se bater na parede, também vai ter de se explicar e assumir os erros.
Não acredito que tenha estatura para isso. É um homenzinho.
Repetirá a história dos dez negrinhos que já contei aqui.
ResponderEliminarQuem o conhecia bem era o Artur Portela Filho...
O João ali em cima está cheio de razão. Muito se tem exagerado acerca dessa pretensa, alegada e eventualíssima dívida ao mundo islâmico. A propósito recomendo S. Gouguenheim, Aristote au Mont Saint-Michel, Paris, Seuil, 2008. A entrevista no entanto é interessantíssima, confirma o lado travesso de Marcelo. Ele é assim, tão levezinho que em tudo vê divertimento, os 'afectos' são isso divertimento barroco.
ResponderEliminarGostei bastante desta entrevista e a conclusão é a mesma de sempre: tudo isto é triste e podia não ser.
ResponderEliminarO senhor presidente deve ser outro mentiroso compulsivo. Acho que já contei que há uns anos uma prima estava no mesmo restaurante que o indivíduo e por acaso reparou no que ele comeu. Mais tarde vê uma entrevista na tv, perguntam-lhe o que comeu — e a resposta foi literalmente da carne para o peixe. em vez de filet mignon, foram umas pataniscas ou coisa que o valha. Diz que é para se divertir? Mente sobre as coisas mais fúteis que se possam imaginar.
JRF:
ResponderEliminarOlhe aqui e mais
aqui
a Shrifa Asma, acabadinha de florir
Olha, apaga os meus bitaites :-).
ResponderEliminarInteressantíssima entrevista, esta. E oportuna. Devia ter sido publicada há muito mais tempo para os democratas d'algibeira que fingem que nos governam - e já agora os maiores traidores à Pátria - fazerem a devida comparação entre o regime do Estado Novo mais o seu impoluto dirigente e esta espécie de regime mais os seus políticos quase todos ultra corruptos, regime este feito à sua medida e proveito. Se aos falsos democratas ainda lhes restar um pingo de decência e vergonha, comparem os dois regimes e tenham a coragem de fazer mea culpa pelas mentiras e difamações injustamente propaladas ao longo das quatro décadas que levamos desta pretensa 'democracia' em relação ao regime anterior e ao próprio Salazar. E é bom que os corruptos e os traidores à Pátria nunca se esqueçam desta realidade: a vida de luxo que, não estranhamente, têm levado e os milhões de milhões que desde há décadas têm vindo contìnuamente a roubar ao tesouro do Estado e ao erário público, a ele e só a ele, Salazar, o devem. Tesouro fabuloso, esse, que o Estadista deixou como legado e em exclusividade ao País e ao Povo português.
ResponderEliminarJosé, em que jornal ou revista é possível ler-se esta entrevista na totalidade?
Está no Observador. Basta seguir o link: "Leia-se esta entrevista de Pedro Feytor Pinto"
ResponderEliminarMuito obrigada, José.
ResponderEliminarObrigado Zazie, muito linda. Aqui caiu uma chuvarada tal que arruinou tudo o que estava aberto. agora estou à espera de novos botões. A partir de segunda vou-me dedicar bastante à lavoura. :)
ResponderEliminarAh foi? Que chatice. Por cá é quando há ventos estranhos que matam logo de uma vez uma série de plantas.
ResponderEliminarBeijinhos. A sharifa afinal dá flores bem maiores do que eu pensava e lindíssimas. Pena não poder colocar o perfume online
eheheheh
Pois é. Mas eu aqui tenho um problema (já ouvi coisas piores, mas mesmo assim…) — a minha futura vizinha que também é prima, tem a vedação oposta à do nosso lado pejada de Jasmim-dos-poetas e nesta época o único perfume que anda no ar é aquele. Ainda não tive coragem de lhe dizer que se calhar é um bocadinho demais… é que não consigo perceber a fragância de uma única flor das minhas. :)
ResponderEliminarO hajapachorra é engraçado. Lembro-me de uma vez que falei já não sei em quê sobre os judeus - devia ter que ver com dívida - e chapou-me logo aqui não sei que fundação Rothschild.
ResponderEliminarPortanto, aos judeus - e ai de quem duvide que isso significa todo e qualquer auto-designado judeu -
devemos.
Ao "mundo islâmico", já é coisa pretensa, alegada e eventualíssima.
Mas da escola ainda me lembro, pelo menos, de nos terem ficado dos mouros as noras - os engenhos de irrigação, não os parentes.
Da última vez que vi uma, pareceu-me coisa bastante concreta mas, enfim, não tenho doutoramento sobre o assunto. Talvez fosse miragem...
Não que eu ache que devamos alguma coisa seja a quem for, excepto todo o dinheiro que se gasta de, digamos, há quarenta anos para cá. Mas isso não interessa nada... Não é para pagar, já dizia o outro dos sapatos da Madison Av...
ResponderEliminarDa entrevista registo o seguinte:
ResponderEliminar- Salazar, afinal, tinha razão (quem diria...)
A dado ponto:
- O número dois do Govêrno era um anarquista;
- Um controleiro do PC era visita frequente do Presidente do Conselho;
Conclusão: Salazar tinha, ainda, razão.