O director do DN, Paulo Baldaia, anda a esticar a corda...
"A máquina de comunicação do Governo está claramente a controlar a gestão de informação, de uma forma que, quando chegar a altura de se tirarem conclusões, todos nós teremos a sensação de já saber tudo, não sabendo nada na verdade", escreve mas é um caso típico do "olhem para o que eu digo e não para o que eu faço". Arrisca o lugar com estes editoriais mas são pólvora seca.
O DN tem sido o jornal mais pobre em informação relevante sobre os incêndios. Não investigou por aí além, não mostrou garra a informar, não deu qualquer novidade e limita-se a seguir a onda.
Lendo o que o seu director escreve nem se percebe porquê. Queixa-se de falta de informação credível e relevante? Fosse para o terreno entrevistar pessoas das localidades e indagar o que se terá passado. As pessoas sabem a que horas saíram de onde e para onde e quem as mandou seguir por ali ou por acolá e ainda se receberam informação de alguém e como, a que horas e por quem.
No fundo o que o DN não fez, queixando-se não se percebe bem de quê, foi o jornalismo puro e simples.
O Correio da Manhã cumpriu a sua missão inicial e de modo cabal. O Público lá vai esgaravatando a ver se entende o que se passou porque o director Dinis é de compreensão muito lenta. O i também se esforçou e muito.
E o DN, o que fez? Lamentou-se...
O DN devia ser o líder de informação jornalística, pelos pergaminhos da antiguidade e do arquivo. É nada e a maior parte das vezes é apenas o jornal freteiro para a "corte de Lisboa" de que faz parte o seu administrador principal ( Proença de Carvalho) que aparentemente não gosta de veleidades jornalísticas que o incomodem e às empresas em que participa.
Será por isso que Baldaia se balda?
Palavras curiosas do Vital Moreira hoje no seu blog:
ResponderEliminarA principal surpresa da atual fórmula governativa - cuja improbabilidade inicial gerou a alcunha de "Geringonça" - está no facto de os dois partidos da extrema-esquerda parlamentar (o PCP e o BE), até aí assumidamente "partidos de protesto" e antissistema, se terem rendido ao papel de pajens do Governo PS, a troco de umas centenas de milhões de euros para as suas cosntituencies eleitorais e de alguns lugares nas altas instituições do Estado (como o Tribunal Constitucional e o Conselho de Estado), metendo na gaveta os seus princípios doutrinários mais identitários, nomeadamente a condenação do capitalismo, o desprezo da democracia liberal, a repulsa pela globalização, a rejeição da integração europeia em geral e do euro em particular, a hostilidade à disciplina orçamental e a defesa das reestruturação da dívida pública. Essas "vacas sagradas" ainda figuram na sua retórica política. Mas já são só "lip service" para militante ouvir. Tal como tantos a quem condenaram no passado, os revolucionários viraram reformistas soft.
Expedita conversão e barata feira!
https://causa-nossa.blogspot.pt/2017/06/a-conversao-reformista.html
com a esquerda que tomou conta do poder
ResponderEliminarcom o PR que a leva às cavalitas
o rectângulo entrou definitivamente no PARAÍSO
só não vê quem é cego
Creio que o objetivo do Governo é criar uma confusão tremenda e incompreensível para o povo dos autocarros..metros..comboios....entre SIRESP; ANPC; Bombeiros; GNR.....para o governo sair por cima...
ResponderEliminarE está a conseguir, com as declarações de A.Costa sempre muito contundentes, a dar ordens à MAI, a toda a gente, como se ele não fosse o Chefe de toda a Administração Pública..
Veremos as conclusões da Comissão Técnica Independente...
comentário
ResponderEliminar« rão arques PERMALINK
29 Junho, 2017 08:31
Não deixa de ser notável que numa ocasião destas seja Passos a estar na mira de um batalhão espingardas.
Não pode ser suficiente um alegado deslize deste para esconder Costa na floresta ardida. Mas lá continua bem camuflado com a ajuda de encobridores disfarçados de rebusqueiros.
E continuamos a aparar disto:
“Governo mudou metade do comando da Protecção Civil em Abril”
“Governo organizou focus group para saber impacto dos fogos na sua popularidade”
Primeiro os nossos e a popularidade.
Cuidado que o Salvador do peido vai na frente.