O director do DN, Paulo Baldaia, anda a esticar a corda...
"A máquina de comunicação do Governo está claramente a controlar a gestão de informação, de uma forma que, quando chegar a altura de se tirarem conclusões, todos nós teremos a sensação de já saber tudo, não sabendo nada na verdade", escreve mas é um caso típico do "olhem para o que eu digo e não para o que eu faço". Arrisca o lugar com estes editoriais mas são pólvora seca.
O DN tem sido o jornal mais pobre em informação relevante sobre os incêndios. Não investigou por aí além, não mostrou garra a informar, não deu qualquer novidade e limita-se a seguir a onda.
Lendo o que o seu director escreve nem se percebe porquê. Queixa-se de falta de informação credível e relevante? Fosse para o terreno entrevistar pessoas das localidades e indagar o que se terá passado. As pessoas sabem a que horas saíram de onde e para onde e quem as mandou seguir por ali ou por acolá e ainda se receberam informação de alguém e como, a que horas e por quem.
No fundo o que o DN não fez, queixando-se não se percebe bem de quê, foi o jornalismo puro e simples.
O Correio da Manhã cumpriu a sua missão inicial e de modo cabal. O Público lá vai esgaravatando a ver se entende o que se passou porque o director Dinis é de compreensão muito lenta. O i também se esforçou e muito.
E o DN, o que fez? Lamentou-se...
O DN devia ser o líder de informação jornalística, pelos pergaminhos da antiguidade e do arquivo. É nada e a maior parte das vezes é apenas o jornal freteiro para a "corte de Lisboa" de que faz parte o seu administrador principal ( Proença de Carvalho) que aparentemente não gosta de veleidades jornalísticas que o incomodem e às empresas em que participa.
Será por isso que Baldaia se balda?