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quarta-feira, junho 14, 2017
O livro que é um memorando
Este livro que folheei atentamente e li algumas partes é uma espécie de memorando, de um conjunto de anotações já publicadas noutros lados, em artigos de jornal, revista e entrevistas avulsas nos media. Pouco traz de novo ao que se conhece por essa via e quase nada de revelador se manifesta.
A biografia do juiz é essencialmente profissional porque ligada aos processos mais mediáticos dos últimos anos. Os aspectos pessoais e familiares terão sido confirmados pessoalmente pelo visado na única intervenção ao longo dos assuntos do livro e limitam-se a pequenos pormenores biográficos sem grande relevo ou profundidade interessante.
Parece uma boa homenagem que sabe a pouco mas as jornalistas não conseguiram ir mais fundo na análise do que os seus colegas, nos escritos em que se basearam.
O livro vale, por isso, como recolha de factos já passados à História recente dos últimos processos mediáticos.
De resto há um ponto que vale a pena realçar: não há em Portugal outros juízes ou magistrados que concitem tanta atenção mediática e suscitem igual curiosidade do público em saber quem são e como são.
No caso deste juiz, aliás, fica a saber-se pouco do primeiro aspecto e ainda menos do segundo porque são parcas as informações e matéria analisada.
Uma biografia falhada, nesse aspecto, portanto. Mas esperar muito melhor seria pedir demais, se calhar. Não biografa bem apenas quem quer e uma das condições sine qua non é conhecer bem a pessoa em questão. O juiz em causa é muito mais interessante como pessoa do que aqui aparece retratado, em perfil quase unidimensional e numa função quase estereotipada, sem grandes nuances de permeio.
O retrato acaba favorável, não se descortinando razões para o não ser, mas aparece como aqueles quadros de um realismo já estudado e com provas dadas, em que falha a mostra da essência de uma alma singular e suficientemente individualizada.
O livro deve ser lido tendo como pano de fundo os factos aqui relatados pelo articulista da Sábado, Eduardo Dâmaso, na edição de hoje:
"Dura lex, sed lex"
ResponderEliminaro maçanico parece seguir esta máxima romana
Se me permite a opinião, cá eu não gosto da nova indumentária do sítio. Acho que se lê pior, no que respeita ao contraste entre o texto e o fundo. Mas se não fizer mais nada, mude ao menos esse amarelo da data que é o pior de tudo...
ResponderEliminarAhahahah! O amarelo da data é que lhe confere o equilíbrio tonal das cores e lhe retira o aspecto demasiado cinzento. O amarelo lida bem com o cinza nas ilustrações de revista e apesar do fundo, aqui não ser cinza, aproxima-se.
ResponderEliminarQuanto à lisibilidade do texto tal dever-se-á ao tipo de letra ou ao contraste insuficiente?
Para mim está óptimo...ahahah.
Mas como diz a minha mãe, com um dito antigo:
ResponderEliminarQuem fez a casa na praça,
A muito se aventurou:
Uns, que é baixa de mais;
Outros que de alta passou.
a que conheci era
ResponderEliminar'a porca de loja'
o com traste adapta-se melhor as minhas cata ratas
Este cão traste é melhor assim?
ResponderEliminarEu tenho o monitor com pouca luz e acho que até se lê melhor.
ResponderEliminarTambém achei piada ao amarelo e pensei que o José tinha tido uma pop e fizera de propósito.
A única coisa que pensaria em alterar era a mesma que já sucedia no antigo- o link dos textos não se notar, antes de ser "clicado".
O amarelo foi de propósito por causa do contraste vivo. Experimentei antes com verde claro. E o laranja também fica bem se a cor for bem doseada.
ResponderEliminarQuanto aos links terem destaque, confesso que ficou assim porque não sei fazer, mas vou experimentar a ver se descubro.
ehehe
ResponderEliminarJá alaranjou
";O)
Tenho que ir ao doutor das vistas... Parece que onde todos vêem amarelo eu vejo laranja pálido; na volta tem haver com a maquineta.
ResponderEliminarPronto. Já tweakei mais um bocado. Amanhã vejo se mantenho, embora prefira a versão de há bocado, mesmo com o amarelo...ahahah.
ResponderEliminarTambém prefiro a outra mais clara e todo da mesma cor.
ResponderEliminarO José encontrará no link abaixo, as cores...e sei lá que mais, que o ajudarão à decoração do seu estabelecimento
ResponderEliminarhttp://umjeitomanso.blogspot.pt/2017/06/mais-do-que-uma-questao-de-moda-uma.html?m=1
Este laranja ainda é pior.
ResponderEliminarJá não digo nada...
Mas o texto lê-se melhor.
A minha modesta opinião vale o que vale, mas gostava mais da "indumentária" anterior.
ResponderEliminarAcho que se lia melhor por haver maior contraste. Não sei exactamente o que não funciona tão bem com a mudança, mas cansa mais a vista.
A data "fosforescente", então, causa quase dor de cabeça a decifrar.
A cor de fundo é mesmo muito bonita. Parece basalto.
ResponderEliminarEu tirava-lhe era a barra laranja- a barra mesmo, que acho que não serve para nada.
Ou então, se a ideia é separar o título das entradas, punha apenas um tracejado da cor do fundo dos posts. Ou mesmo do título. Para simplificar.
ResponderEliminarO template vale pela cor de basalto e a maravilha de lettering
ResponderEliminarE também acho que fez bem em tirar as andorinhas ";O)
Ahahahaah! Só agora reparei que tirei as andorinhas...não sei como foi, mas não foi de propósito. Ahahaha.
ResponderEliminarA barra laranja destina-se a quebrar a monotonia predominante do cinza. E funciona, porque antes não gostava e agora gosto mais.
Vou publicar umas tantas capas de revistas que tenho por aqui guardadas, algumas delas compradas só por causa das capas e das cores.
É de acreditar, existir alguém acima de tudo,
ResponderEliminartravestido de máfia