Observador, artigo de José Ribeiro e Castro:
A notícia de a Ordem dos Médicos ter aberto processo a António Gentil Martins
obrigou-me a ler toda a entrevista ao “Expresso” que desatou reacções
furiosas. Só tinha seguido títulos e um ou outro ataque da reacção ou
respostas. Sem terceiros, quis fazer o meu juízo.
Confirmei a opinião que tenho, há muitos anos, sobre António Gentil
Martins, um dos médicos mais notáveis da vida portuguesa, grande
cidadão, homem bom. Se há justiça em Portugal e a queixa disciplinar
versa sobre a matéria dessa entrevista – aquilo que se chama uma
entrevista de vida –, o caso só pode resultar em público louvor e
testemunho de gratidão a tão brilhante veterano da nossa saúde.
O que aprendemos (ou recordamos) com a entrevista de Gentil Martins?
Isto! Criou a primeira unidade multidisciplinar de oncologia
pediátrica no mundo – não é coisa pouca. É um reputado cirurgião
pediátrico e plástico. Tem 87 anos de idade e continua a trabalhar,
depois de reformado por lei há 17 anos no Hospital de D. Estefânia,
quando atingiu os 70. Permanece activo como cirurgião, no privado, a
tratar e a salvar, e como consultor no “seu” IPO, a consolidar e
transmitir experiência. Tem 63 anos de carreira hospitalar, sobretudo na
Estefânia e IPO. Realizou mais de 12.000 cirurgias, destacando-se a
separação de gémeos siameses. Quantos lhe devem cura, alívio, a vida?
Quantos lhe devem felicidade e melhor qualidade de vida? Recebeu vários
prémios – só neste ano, o Prémio Manuel Sobrinho Simões, da Liga
Portuguesa contra o Cancro, e o Prémio Nacional da Saúde. É continuador
de longa linhagem familiar na medicina portuguesa, desde meados do
século XIX. Cresceu sem pai, morto precocemente num acidente de tiro,
tendo sido criado apenas pela mãe. Quando se formou, em 1953, trabalhou
dois anos sem receber, até obter reconhecimento bastante. Fez uma
especialização de 3 anos em Inglaterra, em regime intensivo. Dedicou-se a
cirurgias pediátricas, porque gosta muito de crianças e para tratar e
corrigir malformações congénitas. Chegava a ir ao hospital com o pijama
debaixo da roupa. Nunca discriminou um doente e trata todos por igual,
nomeadamente heterossexuais ou homossexuais. O único lamento que carrega
é o de ter prejudicado a vida familiar pela extrema dedicação à
medicina, aos hospitais e aos doentes. Ousou inovações de tratamento
oncológico contra protocolos internacionais estabelecidos, provando o
seu sucesso e ajudando a estabelecê-las, mundialmente, como novas
práticas médicas. Condena bruxos e charlatães. Denuncia a vigarice
organizada em torno das células dendítricas e da exploração da ansiedade
de doentes e seus pais.
Em matéria da competência disciplinar da Ordem dos Médicos não se
tira desta entrevista – mais, não se tira desta vida! – nada que seja
reprovável, antes quadro de honra e de exemplo. Em Portugal, Estado de
direito democrático, creio que, se a Ordem dos Médicos ainda é Ordem e
ainda é dos Médicos, o Conselho Disciplinar não poderá deixar de
concluir por uma de duas: ou afirmação de incompetência estatutária para
apreciar a queixa apresentada; ou mais um louvor ao exemplo de vida do
seu antigo, insigne e bondoso bastonário.
Houve um trecho que desatou esta fúria. Não se
tratou daqueles em que Gentil Martins confirma ser católico praticante e
se assume democrata-cristão, “mais à direita do que à esquerda”. Também
não foi o trecho em que verbera Cristiano Ronaldo por ter recorrido a
barrigas de aluguer e em que se alastrou no seu, como diria Mário
Soares, “direito à indignação”. Foi a parte em que afirmou que a
homossexualidade «é uma anomalia, é um desvio de personalidade». Não
discrimina, mas não aceita promovê-la – diz.
Ainda o “Expresso” estava quentinho e a manhã de sábado não chegara
ao fim e já a deputada Isabel Moreira expedia o comando, por telegrama
em caixa alta no Facebook: «URGENTE UMA DENÚNCIA À ORDEM DOS MÉDICOS».
Emitia também a sentença: «Estas declarações violam a deontologia
médica». O caso disciplinar da Ordem arranca daqui.
Também no Facebook, critiquei esta posição, o que Isabel Moreira
(infelizmente, como é seu hábito) distorceu, a fim de desfocar o que eu
disse e tentar vitimizar-se – quando se diverge, convém manter alguma
honestidade, para a discussão poder seguir e não descair em zaragata. Em
momento algum, acusei Isabel Moreira de ser da Gestapo ou da Stasi.
Escrevi que «segue a escola de direitos humanos da Stasi e da Gestapo», o
que é diferente e é rigorosamente verdade. Porquê? Porque Isabel
Moreira tem-se especializado em perseguir e ordenar perseguições a
cidadãos e a profissionais com base nas suas convicções, opiniões e
afirmações, o que era uma das tarefas da Gestapo e da Stasi. De outras
polícias políticas também. É um triste ofício e, não raramente,
tenebroso.
Podemos constatar que esta obsessão com ordens profissionais e sua
subjugação ideológica tornou-se não só uma mania da deputada e dos que a
acompanham, mas um verdadeiro programa político. O propósito é claro:
usar os poderes de autoridade pública das Ordens para perseguir, difamar
e confinar os profissionais desafectos, impondo a agenda ideológica
isabélica e condicionando a própria liberdade técnica, científica e
profissional. Em qualquer Ordem, este programa é um abuso. Nas Ordens
relacionadas com a saúde, o programa é um perigo – um perigo para a
saúde pública.
Já há algum tempo que Isabel Moreira emerge a capitanear
profissionais e dirigentes alinhados, como o guru destes movimentos
disciplinares – melhor, direi a gurua, para não ferir
hipersensibilidades de género e acreditando que a palavra se diz tal
como perú e perua.
Por exemplo, no fim do ano passado, Isabel Moreira ingeriu
grosseiramente no período eleitoral na Ordem dos Psicólogos. Por essa
época, escreveu no “Expresso” um artigo elucidativo, cujo título diz
tudo do descoco extremista em que anda: «Pode um psicólogo violar a
Constituição?» Na altura pareceu ter dirigentes da Ordem dos Psicólogos
por conta. Agora, também em médicas, surgiram esbirros servis à
instrução Facebook – todas as classes podem albergar bufaria, delação,
velhacaria traiçoeira, gestos pidescos. É da natureza humana, capaz do
melhor e do pior também.
Se eu fosse a um psicólogo ou a um médico e este me mandasse esperar
porque tinha de ir ver a Constituição, ou tal cena se passasse com
alguém da minha família, aí, sim, é que eu faria queixa à Ordem, por
estar diante de alguém manifestamente inapto para atender doentes. Os
profissionais de saúde devem agir unicamente de acordo com as regras da
sua arte e ciência, dando o melhor das suas capacidades técnicas. Algum
que tenha a Constituição como fonte é porque não bate bem – e precisa de
ir descansar. Seria de fugir a sete pés desse consultório.
Porém, a pergunta já tem inteiro cabimento aplicado à própria: «Pode uma deputada violar a Constituição?» Pelos vistos, pode. Não deve, mas, se for Isabel Moreira, acha que pode.
A Constituição garante: «todos têm o direito de exprimir e divulgar
livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer
outro meio» – excepto, diz Moreira, se for Gentil. A Constituição
assegura: «o exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado
por qualquer tipo ou forma de censura» – mas a deputada anda a montar
uma maquinaria que, por vagas consecutivas de intimidação, construa
apertada teia de censura e auto-censura. A Constituição estipula:
«ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de
qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência,
sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas
ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou
orientação sexual» – mas Isabel Moreira e companhia pretendem ver
prejudicados e privados de direitos os que têm convicções políticas e
ideológicas que lhes desagradam e privilegiados e beneficiados os
prosélitos. A Constituição determina: «os preceitos constitucionais
respeitantes aos direitos, liberdades e garantias são directamente
aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas» – mas Isabel
Moreira entende que só se aplicam como, quando e onde quer; e ataca como
se não se aplicasse na Ordem dos Médicos quanto a Gentil Martins. Este,
por autoritário ditame isabélico, deixaria de ser um par para passar a
ser um pária.
A constância e a força com que a deputada se aplica a este sórdido
exercício recorrente fez-me pensar que a maquinaria que pôs de pé é
servida por um poderoso tractor, importado da Coreia do Norte, para onde
fora pela cooperação da defunta RDA: um clássico Kirovets de 1975, o
tractor soviético K-701, máquina impressiva de 13 toneladas de
envergadura e 300 cavalos de potência. Um mimo! Desgastado já para usos
agrícolas, ainda dá bem para triturador de opinião, e os norte-coreanos
apreciam ajudar nestes usos.
O quadro em que vivemos é tanto mais deplorável quanto a generalidade
dos partidos consentem, quando não estimulam, estes desenvolvimentos
persecutórios, em flagrante abuso das leis e do seu espírito, dos
regulamentos e da autoridade pública. O problema não é só Isabel Moreira
cultivar a manipulação do Direito como amarra carcerária, em vez de
ferramenta e alavanca de liberdade. O problema é tudo isto rolar sem que
ninguém com peso, com voz e obrigação de voz, reaja e ponha as coisas
na ordem da liberdade.
Os partidos foram capturados antes das ordens profissionais, ou bem
por esta agenda, ou apenas pelo politicamente correcto – e são, assim,
pilotados pela tibieza, pela cobardia e pelo silêncio, quando não pela
conivência e cumplicidade. Por isso, nesta hora, os protestos estão
devolvidos unicamente à pura coragem individual e espontânea que se
solte da cidadania e se levante da sociedade civil – isto é, a liberdade
foi confinada ao território por excelência da liberdade, porque o
Estado já não a garante, antes consente ser instrumentalizado para
perseguir. É aqui que estamos.
Evelyn Beatrice Hall, biógrafa de Voltaire, escreveu uma frase célebre,
que ficaria colada ao filósofo francês: «Discordo do que você diz, mas
defenderei até à morte o seu direito de o dizer.» É uma bela frase
clássica da liberdade de expressão, normalmente atribuída ao próprio
Voltaire. Isabel Moreira e as duas médicas mancomunadas não conhecem a
frase, nem a ideia; ou, se a conhecem, violam-na, tal qual a
Constituição.
Percorrendo a literatura produzida por Isabel Moreira nestes
exercícios persecutórios, constata-se a sua absoluta frieza policial e a
implacável determinação do ódio que vocifera e com que pontapeia os
seus alvos. Percebe-se que não vacila, nem recua diante do olhar de um
homem ou de uma mulher, não hesita defronte da humanidade, não se
impressiona com a condição humana, não se comoveria diante do choro de
uma criança. Este caso de Gentil Martins mostra à sociedade e à
saciedade que não respeita uma carreira, que não venera a idade, que não
presta honra a um exemplo profissional, que não pára diante de cabelos
brancos.
Podia dizer o que entendesse. Podia irritar-se e mandá-lo bugiar.
Tinha o direito – e o dever – de discordar e contrapor assertivamente as
suas convicções. Mas não pode perseguir. E, muito menos, pode montar a
partir da Assembleia da República uma máquina de perseguição pública,
orientada contra indivíduos e visando a subjugação ideológica de
profissões.
Tem obrigação de ter respeito pela casa onde se senta e que aprecia
ser conhecida como a Casa das Liberdades. A canção dizia: «Não há
machado que corte a raiz ao pensamento.» Sim, não há Machado. Mas,
perigosamente, há Isabel. E lá foi o poeta pelo cano.
No seu post enfurecido que tudo começou, Isabel Moreira escrevia
«Chega!» É verdade. Basta! Páre com isto em nome da liberdade! Discuta.
Responda. Contradiga. Mas não persiga. Conheça a fronteira da liberdade e
não passe para o lado de lá.
Comentário:
Isabel Moreira é uma inquisidora. Se tivesse vivido no séc. XVI seria responsável por muitos mortos na fogueira. Se tivesse sido educada nos anos trinta, na Alemanha, seria uma eficiente agente da Gestapo. Se tivesse sido educada nos anos 50 na Alemanha de Leste, seria provavelmente uma das colaboradoras mais activas da STASI.
Quanto à PIDE, o seu pai dava-se bem com ela.
Porquê? Pela simples razão que esta Moreira por uma causa é capaz de tudo, mesmo denunciar ao poder do Estado quem pretende amarfanhar em virtude das suas ideias.
Conclusão: parece-me doida varrida.
muitos dos novos torquemadas precisam dum trato esperto
ResponderEliminaralguns procuram fazer esquecer que os familiares foram fascistas
a seca do Alentejo proporciona a criação de gulags
Excelente artigo. É preciso chamar os bois pelos nomes.
ResponderEliminarNão são "associações" ou Ordens que inventam estas perseguições. É uma duas pessoas com megafone.
Ela é tarada. E chego-me a perguntar se faria o mesmo se fosse o pai.
Assim como me pergunto o que dirá a família em privado e se não a censuram por estes destrambelhamentos inquisotoriais.
freire, zeca, adriano
ResponderEliminara mesma luta coimbrã
os novos torquemadas
borram-se no dia em que não tiverem apoio
o presente mostra imensa fila
"...usar os poderes de autoridade pública das Ordens para perseguir, difamar e confinar os profissionais desafectos, impondo a agenda ideológica isabélica e condicionando a própria liberdade técnica, científica e profissional"
ResponderEliminar.
Pois é. Parece que para alguns a difamação e a perseguição só é valida para um dos lados.
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O médico é competentíssimo. Um caso notável de profissionalismo. So what?
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Para o caso nao interessa para nada. Até pode agravar a coisa.
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Ainda que possa sair como se nada tivesse dito (na justiça pode se esperar tudo) na verdade considerar publicamente a homossexualidade uma anomalia é em si mesmo uma anomalia. Científica e ética.
Nem o papa se atreve a dizer uma barbaridade dessas.
Os psiquiatras declararam que não há anomalia alguma. Nem desvio de personalidade. Não é, pois, uma doença do foro psiquiátrico. Nem muito, nem pouco. Simplesmente, não é.
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Eu sei que a psiquiatria na é a especialidade do Gentil. E isso faz com que as declaração dele valham cientificamente o mesmo do que as minhas. As minhas são que quem acha aceitável ofender os homossexuais (entre outras minorias) tem uma anomalia e não bate bem cuca.
Se os psiquiatras disserem que os ofensores de homossexuais, afinal, batem bem da cuca, a única explicação possível será a maldade.
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Na verdade há pessoas más perfeitamente saudáveis. A maldade de humilhar terceiros, ofender, segregar tem escola nas correntes extremistas de direita.
E depois dizem-se católicos.Na verdade envergonham os católicos.
Como os padre pedófilos que tambem nos envergonham. Parafraseando o bento xvi: mais valia que atassem uma mó ao pescoço e se atirassem ao mar.
Rb
José:
ResponderEliminarJá não se aguenta com esta melga sempre a largar porcaria aqui.
Por favor bloquei o imbecil. Não sei se no blogger é possível mas é demais.
Não faz mais nada a não ser despejar esta porcaria aqui e no Blasfémias.
Que vá para o Jugular ou para o Ilga e desorelhe.
É que isto é spam.
ResponderEliminarNão tem ponta por onde se pegue. Larga a merda e foge. Nem sustentar com argumentos a porcaria que escreve é capaz.
Não bloqueio. Apenas não leio. Não leio mesmo. Façam igual. Não comentem as bostas. Não liguem a essa besta.
ResponderEliminarÉ o que faço.
EliminarÉ spam e julgo que os argumentos não são dele. Mas como agora não leio imagino que serão idênticos aos anteriores em que avisei que eram spam.
ResponderEliminarEstes anormais, na ausência de uma câmara corporativa paga, estão dispostos a assumir papel idêntico mediante um troco que ainda não descobri qual seja. Mas não é grátis, isso não é.
O indivíduo assume isto como uma missão pela causa, se calhar.
ResponderEliminarSe lhe derem troco não responde e se responde será sempre o mesmo. Não liguem e talvez desapareça. Se não desaparecer fica na mesma sem resposta.
Este tipo é mongo.
ResponderEliminarIsto é spam mas é cada lençol que faz favor. Eu também evito ler, calhou de esbarrar com umas palavras deste e é um nojo.
Não desaparece tão cedo porque fez ninho aqui. Deve estar na altura do choco.
ResponderEliminarAnda com a panca de perseguir "as correntes mais extremistas da Direita" e acha que é por aqui que estão e o Gentil Martins é um exemplo de quem "humilha os homossexuais".
ResponderEliminarQuem diz isto ou é retardado mental ou pérfido.
Esta mongalhada escardalha deturpa tudo. Parece que nem ler sabem. Outro consegui transformar a frase "não promovo" (em relação à homossexualidade) por não promover homossexuais.
Eu nem sei como é que pessoalmente o Gentil Martins andava a despromover pessoas. Mas estes imbecis conseguem despromover-se a eles próprios do género humano e sem esforço.
Se realmente lhe pagarem - o que duvido - porque deixaria de o fazer, mesmo ficando sem resposta?
ResponderEliminarEu gostava que alguém me dissesse o nome de uma só pessoa que tenha sido presa pela PIDE apenas pelas suas convicções.
ResponderEliminarAté estou disposto a alargar a coisa a pessoas que tenham exprimido, a título individual, as ditas convicções.
O nome de uma só pessoa.
Quanto ao artigo, ficaram-se-me os olhos na palavra "impressiva". Impressionante!
ResponderEliminarPá...infelizmente, não me dei ao trabalho de ler a entrevista, pelo que não estou certo do que quer dizer "promover".
ResponderEliminar"Promover" foi em termos profissionais ou de "apoio ao movimento"?
Se for em termos profissionais discordo fundamentalmente mas se for em termos de "apoiar a comunidade gay" não percebo a celeuma.
Quanto à homossexualidade ser um desvio de personalidade, tenho muitas dúvidas quanto a qualificá-la como uma maleita.
Se o Gentil o afirma enquanto cientista, haverá de haver estudo a comprová-lo ou apoiá-lo;
Se Gentil o afirma gratuitamente - ou seja, sem fundamento científico sendo médico - foi uma bela oportunidade para estar calado.
Quanto à Moreira...
Pá, ela tatuou no braço a data em que foi aprovado o casamento homossexual e acho que isso deveria dizer tudo o que precisamos de saber desta lamentável pessoa.
O que é interessante nisto tudo é que a psiquiatria não é uma ciência. E de que autoridade se encontra investida a Associação Americana de Psiquiatria para dizer se é ou não anomalia?
ResponderEliminarJá a Biologia é uma ciência e, à luz dela, a homossexualidade é contra-natura. O interesse das espécies é perdurarem, reproduzindo-se. Os indivíduos são, pois, autómatos reprodutores de genes. Uma "máquina" viva ao serviço da reprodução de um programa-código (o genético). Portanto, tudo o que contrariar essa ideia base não tem justificação biológica, natural.
Não seria a primeira vez que instituições/organizações que se pretendem científicas revelam a sua agenda política: a OMS, a UNESCO, etc. são disso exemplos. Por isso, é caso para perguntar: o que é e que autoridade tem essa associação americana que todos invocam logo com o argumento da autoridade?
O carro é contra-natura, caso contrário a Natureza teria dado rodas e um motor a cada um de nós.
ResponderEliminarKaiser:
ResponderEliminarLeia a entrevista e depois diga o que acha ou não acha.
Um excerto a ver se entendem:
«Duas pessoas do mesmo sexo não podem amar-se?
Ouçam, é uma coisa simples: o mundo tinha acabado. Para que o mundo exista tem de haver homens e mulheres. Trato-os como a qualquer doente e estou-me nas tintas se são isto ou aquilo... Não vou tratar mal uma pessoa porque é homossexual, mas não aceito promovê-la. Se me perguntam se é correto? Acho que não. É uma anomalia, é um desvio da personalidade. »
1- Está-se nas tintas se são isto ou aquilo!
2- Não vai tratar mal por ser homossexual
3- Mas não promove (não propaganda, não vende) a homossexualidade.
Cobri as duas hipóteses - porque sou espectacular - e mantenho.
ResponderEliminarO gajo, ou qualquer pessoa, não tem de andar em manifs LGBT.
Ele está reformado, não anda a promover ou despromover pessoas- não promove, não faz propaganda pelos homossexuais.
ResponderEliminarÉ difícil de entender?
Qual é o tremendo crime contra a humanidade por se ser livre de achar que algo que é contra a natureza, então é anomalia, por sair da norma e não andar a vender a patranha contrária?
A patranha contrária é mentira e serve para arregimentar gente e fazer a cabeça das pessoas para depois conseguirem leis para usarem crianças e fazerem órfãos por adopção.
E era nesse sentido que ele estava a falar ao acrescentar depois mais coisas contra-natura como o uso de crianças para fingir-se que se é pai sem haver mulher que seja mãe.
Ninguém tem. Mas se não disser que anda começa a ser olhado de lado.
ResponderEliminarSe não andar a promover a bondade da adopção de crianças por homossexuais, é olhado de lado.
E isto é que é patologia de mundo-às-avessas.
Já ensinam as crianças a dizerem que "nem se importavam de serem homossexuais". Já ouvi isto. E à volta a fazerem uma grande festa e a dizerem: "lindo menino!"
Isto é doença. Disso é que não tenho a menor dúvida.
Por acaso, quanto à Moreira, penso que não basta a tatuagem.
ResponderEliminarHá ali coisa mais estranha e bem mais antiga...
É desarranjada e diz que nem é lésbica. Isso ainda é mais estranho.
Nenhum mulher normal toma por causa algo que não lhe diz respeito nem se dá exclusivamente com rabetas.
Porque ela até é mais rabetas que fufas.
Já que falam tanto em psicanalizar podiam servir de cobaia porque ali tem de andar dessarranjo do grande.
Hehe… quando isto começou eu também vi logo — esta cambada de certeza acha que não promover homossexuais é para cargos e comendas… que anedotas. Quem não for um paladino das causas está bem tramado…
ResponderEliminarO texto é bom mas lá estão as "atitudes pidescas", que deve ser para a) a populaça entender de tal forma está o léxico enraizado; b) para tentar diminuir a "doida varrida". Na prática, a minha opinião é sempre a mesma, é fazer o serviço da esquerda e desta esquerda radical em particular.
"Já ensinam as crianças a dizerem que "nem se importavam de serem homossexuais""
ResponderEliminarCom isto eu tenho problemas.
Não acho que uma criança tenha de se importar ou deixar de se importar com a homossexualidade.
Também não acho que alguém se deve preocupar ou deixar de se preocupar por ser homossexual (porque eu não acho que é uma patologia).
O problema é que sinto, muito frequentemente, que impingem a homossexualidade; como sendo uma coisa cool; quase algo a aspirar-se.
E isto sim, detesto.
Quanto à tatuagem, é uma imagem que revela o todo.
Guerreiros da justiça social deste tipo deviam ser encarcerados.
Eles e o pessoal da "geração saúde".
"Eu gostava que alguém me dissesse o nome de uma só pessoa que tenha sido presa pela PIDE apenas pelas suas convicções."
ResponderEliminarA PIDE era uma polícia política que se ocupava com os delitos de subversão do regime, particularmente os de origem comunista que eram os mais ameaçadores para o status quo.
Como polícia política tinha o direito legal de prender sem qualquer culpa formada, durante algum tempo que eram semanas e apenas por mera suspeita quem entendesse preencher os parâmetros da qualificação como subversivo.
Em democracia tal é inadmissível.
No entanto a PIDE actuava num quadro de legalidade estrita que lhe permitia amplos poderes discricionários nessa matéria.
Logo, uma denúncia de uma Isabel Moreira mais chegada ao pai que foi ministro das Colónias, chegaria para engavetar durante algum tempo um qualquer suspeito.
O que é que as crianças têm de se importar com a sexualidade? - e basta.
ResponderEliminarNão têm. Não têm, não devem, e é atentatório dos direitos das mesmas que alguém promova tal coisa, presumindo que valem ainda alguma coisa.
A Pide utilizava métodos que mesmo então eram considerados tortura, como a do sono. Os americanos, actualmente e em várias ocasiões de guerra usaram desses métodos.
ResponderEliminarIsso não desculpa nada, porém. A tortura usada pela PIDE era suave segundo os cânones medievais ou mesmo novecentistas.
Mas não deixa de ser tortura.
Então mas como pode uma polícia prender com culpa formada se todos são presumidos inocentes até prova em contrário?
ResponderEliminarSeja como for, isso não responde à minha questão: o nome de uma só pessoa que tenha sido presa pela PIDE apenas pelas suas convicções, ou mesmo por exprimir - a título individual - as ditas convicções.
ResponderEliminar«é atentatório dos direitos das mesmas que alguém promova tal coisa, presumindo que valem ainda alguma coisa.»
ResponderEliminarNeste caso foi a própria mãe.
Fica bem ensinar ao miúdo que não fazia mal nenhum, nem se importaria nada de ser sodomizado.
Depois é aplaudida.
Ela própria vai a manifs de LGBTs para ser aplaudida, como uma "linda menina". Nos conformes sociais que contam.
E de que, de uam forma ou de outra, acabam por viver.
A questão é essa. Esta malta não faz nada por desinteresse. Nem com as suas criancinhas.
"o nome de uma só pessoa": o padre Mário, da Lixa, foi preso por exprimir uma opinião e julgado por isso.
ResponderEliminar"Então mas como pode uma polícia prender com culpa formada se todos são presumidos inocentes até prova em contrário?"
ResponderEliminarÉ um sofisma, o que escreveu. Todos se presumem inocentes até trânsito em julgado de uma decisão. Tal não significa que não sejam suspeitos, réus ( antes, agora arguidos) e só depois condenados. E mesmo assim, só com o trânsito em julgado deixam a tal presunção. E o trânsito em julgado significa apenas que não pode haver mais recursos da decisão.
Quanto à culpa formada, no sentido que lhe querem atribuir significa a imputação do facto concreto, com provas.
Acho que não vale a pena defender o Estado Novo ou mesmo o Estado Social de Marcello Caetano fazendo-o passar por aquilo que não foi. Isso fazem-no os revisionistas da História que pretendem assacar a tal regime o que o mesmo nunca foi, pelo lado mais negro e censurável, assimilando-o a um Estado totalitário.
ResponderEliminarDizer o contrário e fazer de conta que foi um Estado liberal é um defeito semelhante.
(a paciência do José é de Job.
ResponderEliminarConfesso alguma inveja)
Eh, pá.
ResponderEliminarNão tenho nada contra gays mas importo-me muito de ser sodomizado.
O Estado Novo foi o que foi e não há que ter vergonha do mesmo porque foi um Estado digno de Portugal, a meu ver.
ResponderEliminarMesmo com a perseguição aos comunistas que aconteceu, de facto e só pecou por defeito, uma vez que deixaram sempre que os mesmos fizessem o que realmente pretendiam que era infiltrar a intelectualidade com ideias comunistas, como sucedeu.
Mas isso quanto a mim aconteceu por efeito perverso da Censura. Portanto, o Estado Novo foi muito ineficaz nesse combate. Deveria ter dado maior liberdade e combater a céu aberto como fizeram os franceses, ingleses e alemães. Estes até proibiram o partido comunista mas não censuraram a imprensa do mesmo modo que por cá.
"Não obstante a enorme relevância que assumem em qualquer Estado de direito, fundamentais como são para o desenvolvimento saudável da vida pública nas suas várias esferas, estes direitos e liberdades têm os seus limites naturais, os quais decorrem de outros direitos igualmente protegidos pela Constituição. Assim, a liberdade de expressão cessa quando se traduzir numa ofensa injustificada à integridade moral, ao bom nome ou à honra de outra pessoa. A Constituição garante a todas as pessoas um direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a uma indemnização por danos eventualmente sofridos."
ResponderEliminar.
Espera-se, assim, que o Gentil se retrate e peça desculpa.
.
Ele até já pediu desculpa à mãe do cr7. E fez muito bem. Foi tao ou mais grave ter humilhado a mãe do cr7 do que as declarações acerca dos homossexuais. Ele percebeu isso. Ainda bem, só demonstra que tem consciência moral e ética.
.
Agora só falta dizer que não queria dizer o que disse e que o pessoal interpretou mal as palavras. Ele vai fazê-lo, disse-me um pássaro.
.
Vai fazê-lo porque é uma pessoa de bem.
.
A extrema direita convencional anda associada à velha direita careta. O PNR afirma que o Ventura é um dos deles e até apoiam agora o candidato passista.
Rb
Mas eu alguma vez assimilei o Estado Novo a um estado liberal?! - que é coisa, aliás, que não existe, porque a contradição pode existir no pensamento mas não na acção.
ResponderEliminarO Estado Novo descrevia-se como regime autoritário.
Os ditos liberais descrevem-se como tal, mas isso simplesmente significa serem de autoridade esquizofrénica.
Quanto ao sofisma, as pessoas que a PIDE prendia não eram suspeitas? Descontando eventuais abusos a título individual, como os há hoje, em que assenta tal afirmação?
ResponderEliminarEsse tal padre Mário foi julgado em tribunal?
ResponderEliminarOs alemães combateram os comunistas tão mal ou tão bem que até lá têm uma a mandar.
ResponderEliminar"Quanto ao sofisma, as pessoas que a PIDE prendia não eram suspeitas? "
ResponderEliminarA mera suspeita não ivalida o princípio da presunção de inocência por duas razões: a primeira já enunciei acima. A segunda é que a prova da culpa incumbe a quem tem o respectivo ónus. E normalmente é à acusação. Tal sucedia no tempo de Estado Novo e agora também.
No tempo da inquisição o ónus pertencia ao suspeito, em boa parte. E a confissão era o meio mais expedito de obtenção de prova. Daí a tortura...
A Bismercka é comunista? Deixe-me rir. Terá sido próxima, quando o pai era pastor luterano ou coisa assim, na RDA.
ResponderEliminarMas agora, com o capitalismo mais pujante do mundo, na actualidade?
Mais pujante que a China que não é bem capitalista mas comunista liberal.
ResponderEliminarNão falei em inquisição.
ResponderEliminarContinuo sem perceber de que forma a PIDE prendia pessoas sem culpa formada no sentido em que o não faça a polícia hoje.
Eu deixo.
ResponderEliminarTambém havia quem risse antes do 25.
"Esse tal padre Mário foi julgado em tribunal?" Foi e mais que uma vez.
ResponderEliminarEntão e foi acusado de quê?
ResponderEliminar"Continuo sem perceber de que forma a PIDE prendia pessoas sem culpa formada no sentido em que o não faça a polícia hoje."
ResponderEliminarHoje a polícia prende por suspeita da prática de um crime. Nessa altura a Pide prendia por suspeita de poder vir a ser praticado um crime. Acho que esta definição ajudará a perceber.
A prevenção permitia a prisão, hoje não.
A presunção de inocência é outra coisa que não deve ser chamada para aqui.
ResponderEliminar"Então e foi acusado de quê?"
Se calhar vai ser preciso ler este livro:
Subversão ou Evangelho? (Peças do 1º julgamento no Plenário do Porto), Dr. José da Silva, Advogado.
Bom proveito.Por mim, passo.
Ajuda. Não faço gala na presunção de inocência. Foi o que arranjei para tentar fazer-me compreender.
ResponderEliminarPortanto, a polícia não pode prender alguém na iminência de cometer um crime? Em nenhuma circunstância?
Obrigado. Gostaria de ler.
ResponderEliminarMas então como sabe que ele foi preso apenas por exprimir uma convicção?
Quanto ao livro do Tolstoi, Ressureição que a Morgado diz que ia ler, também já o baixei em formato PDF para ler quanto tiver pachorra.
ResponderEliminarEstou em baixar o Acrobat Reader para smartphone e ler como a tipa disse que ia fazer: no aeroporto enquanto se aguarda por transporte. Gosto de chegar pelo menos uma hora antes ao deck de embarque e esperar. Logo, terei tempo.
Como sei?
ResponderEliminar" Em 1970, o padre Mário Pais de Oliveira, pároco de Macieira de Lixa, na diocese do Porto, é julgado no Tribunal Plenário daquela cidade por ter criticado, nas suas homílias, a guerra de África e sustentado o direito à independência. "
"Portanto, a polícia não pode prender alguém na iminência de cometer um crime? Em nenhuma circunstância?"
ResponderEliminarPreciso de lhe tentar explicar a diferença? Faz-me lembrar o filme de Spielberg, sobre os cogs, o Minority Report que tenho que rever depois das declarações de Elon Musk, sobre o perigo da Inteligência Artificial.
Teriam sido esses os factos pelos quais foi acusado e é assim que figuram no processo?
ResponderEliminarCriticar a guerra de África e sustentar o direito à independência?
Se coloca em dúvida não sei responder porque não li o tal livro...
ResponderEliminarMas acha que não se prendia por isso? Pois acho que sim. Uma opinião pessoal transmitida de um púlpito...era suficiente. A Igreja tirou-lhe o púlpito e fez muito bem porque este padre nem acredita em verdades religiosas do mesmo modo que a doutrina as ensina. É um cátaro moderno, sem a pureza de intenção que os originais assegurava ter.
ResponderEliminarO pe Borga chamou-lhe doido ou parecido. E é.
Coloco pois.
ResponderEliminarColoco e até estou disposto a apostar que não terá sido bem assim.
Fake news.
ResponderEliminarAcho que não se prendia por isso.
ResponderEliminarMas isso já é uma coisa muito diferente se, do mesmo púlpito, se incitar, ou apelar, ou sugerir, à deserção, por exemplo. Ou à desobediência. Ou à perturbação da ordem pública.
Por menos se é acusado hoje em dia nos países "liberais". Não é preciso ir mais longe do que este mesmo postal.
Ok, então o ónus da prova muda de direcção...
ResponderEliminarO indivíduo aliás foi absolvido no Plenário. Logo a presunção de inocência manteve-se inalterada, sempre.
ResponderEliminarMas foi acusado e julgado e os factos, quanto a mim, eram esses: exprimir no púlpito uma opinião sobre a guerra no Ultramar que afrontava o regime.
Mas vou ler o livro para tirar as teimas.
ResponderEliminarSe entretanto tiver mais nomes...
Segundo Marcello Caetano a Censura devia manter-se precisamente por causa disso: da discussão sobre a guerra no Ultramar não descambar em confusão e desorientação das pessoas, alienando o moral das tropas que é o essencial na guerra.
ResponderEliminarE de algum modo tinha razão. Só que teve um lado negativo muito forte.
Não sei o que quer dizer, mas não ficou estabelecido que essa pessoa foi presa por exprimir convicções a título pessoal.
ResponderEliminarTambém não se estabeleceu o contrário, está em aberto.
Creio que não estou a ser irrazoável.
Sou capaz porque ando há tempos a coligir elementos sobre a PIDE/DGS do ponto de vista dos revolucionários do 25A e dos que estiveram inseridos no antigo regime, como o inspector Óscar Cardoso.
ResponderEliminarJá os tenho em ficheiro digital, aliás, mas ainda não li tudo para ordenar ideias.
Até tenho o testemunho de uma "presa política" em 1965, em relato de primeira pessoa cujo "corpo de delito" era o de pertencer ao PCP e fomentar actividades subversivas. Sem factos, só com presunções e incitamentos a confissão de factos supostos.
ResponderEliminarE os casos que li têm a ver com prisões de supostos membros do PCP que são presos apenas por isso. E alguns cumpriram penas longas de prisão.
"Não sei o que quer dizer, mas não ficou estabelecido que essa pessoa foi presa por exprimir convicções a título pessoal."
ResponderEliminarAhahahah! Assim não adianta discutir...
Foi preso mas não foi condenado...
ResponderEliminarO José é que vê se adianta discutir ou não.
ResponderEliminarMas tendo em conta o quanto escreve aqui em relaćão ao rigor jornalístico sobre os conceitos de Direito e aquilo de que são acusadas certas pessoas hoje em dia não percebo essa posição.
Eu só peço rigor semelhante em relação aos crimes de que foram acusadas essas pessoas.
Não é isto razoável?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEu falei em prender.
ResponderEliminarNão tenho dúvidas que, tal como hoje, também há pessoas que eram presas, acusadas e absolvidas. Parece-me natural embora sempre lamentável. Mas nisso não vejo qualquer diferença para um regime dito democrático.
*Também havia
ResponderEliminarhttps://www.noticiasdecoimbra.pt/investigadores-coimbra-investigadores-coimbra-recebem-14-milhoes-estudar-discriminacao/
ResponderEliminarNão adianta discutir se não aceitamos uma plataforma mínima para tal. E dizer que "mas não ficou estabelecido que essa pessoa foi presa por exprimir convicções a título pessoal." torna inútil a discussão porque se confundo prender com condenar.
ResponderEliminarE desde o início a discussão era sobre "prender"...
Por mim acho que se prendia por dá cá aquela palha se alguém fosse mesmo comunista e tivesse informações para dar acerca da organização. E condenava depois, como aconteceu.
E quanto a ser mesmo comunista a PIDE sabia bem quem era ou não, quando prendia. Só não sabia as ligações e quem era mais...e era isso que pretendia saber.
Acho que não se prendiam inocentes durante muito tempo nem se condenavam inocentes nos Plenários.
ResponderEliminarPertencer ao PCP não é a mesma coisa que exprimir convicções a título pessoal. Tal como o não é pertencer à Al-qaeda.
ResponderEliminarE pregar do púlpito também pode não ser dependendo daquilo que for dito.
O José acha uma coisa e eu acho outra.
Penso que pedir rigor não é irrazoável.
Mas parece que há confusão sobre o sentido das palavras, possivelmente minha.
Eu também falo em prender.
A sua opinião é que esse padre foi preso por motivos que não aqueles pelos quais veio depois a ser acusado?
E como se tira isso a limpo?
Exprimir convicções a título individual foi o que Gentil Martins fez na entrevista.
ResponderEliminarNão acho que alguém fosse preso apenas por isso. Porque não se concebe como a expressão de uma convicção a título pessoal possa configurar um atentado ou ameaça à segurança do Estado.
Admito que pudesse ser censurado e até questionado. Preso não.
Mas estou pronto a admitir o meu erro se mo demonstrarem.
Mas com rigor.
"A sua opinião é que esse padre foi preso por motivos que não aqueles pelos quais veio depois a ser acusado?"
ResponderEliminarA minha opinião é que foi preso por ter proferido homilias no púlpito contrárias ao regime. Exprimiu uma opinião e disso não pode fugir.
Foi apenas por isso. Portanto não acho nada diverso do que foi a primeira questão formulada: alguém ser preso por exprimir uma opinião e só por isso.
Como se tira a limpo? Sabendo como foi o processo. O livro do advogado deve dizer.
Já agora, parece que há "nova polémica" com André Ventura. Diz o Público. Ainda vão descobrir que alvejou um índio em pequeno, quando brincava aos cóbóis. Já em petiz o rassismo aflorava.
ResponderEliminarSobre a PIDE/DGS permita-me lembrar as Histórias Secretas da PIDE/DGS, do Bruno Oliveira Santos (Nova Arrancada), visto andar a recolher material.
Li o Ressurreição e gostei. O Guerra e Paz ainda nunca consegui. Está à espera do dia em que andar de avião, como forma de homenagear a dra. Ferreira Alves.
O dr.Gentil Martins terá um passado que para muitos será a todos os títulos lonvável. Na entrevista que deu errou ao acusar a mãe do morcão CR; e de considerar a homosexualidade uma "anomalia". Da primeira corrigiu e o caso ficou encerrado, restou a "anomalia"
ResponderEliminarhttps://www.google.pt/amp/www.cmjornal.pt/sociedade/amp/neurologista-gay-responde-a-gentil-martins#ampshare=http://www.cmjornal.pt//sociedade/detalhe/neurologista-gay-responde-a-gentil-martins
Este tem matéria para discussão civilizada para o que resta de hoje, sábado e domingo
ResponderEliminarhttp://malomil.blogspot.pt/?m=1
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ResponderEliminarAo lado dos KGBs...STASI....GESTAPO...DGI CUBANA...CHINOCAS etc.....o Torquemada foi um menino de coro....
ResponderEliminarSó me espanta como Adriano Moreira "produziu" esta histérica traumatizada.....e não lhe corrige os traumas e frustrações profundos.....
só demonstra como Salazar tinha razão em NÃO O ESCOLHER COMO DELFIM...
Sobre A Gentil Martins, é mais uma prova, gritante, de que os GRANDES HERÓIS PORTUGUESES são massacrados e publicamente pela ""kuultura"" da idade da pedra imposta pelo MFA/PCP e jagunços desde o 26 de abril/74
muja
ResponderEliminartem toda a razão sobre a PIDE
GENTIL MARTINS dá uma grande lição de HUMANISMO na sua vida profissional.( será tb na pessoal)
ResponderEliminarTRATA OS A TODOS POR IGUAL..
sei de casos em que ""profissionais de saúde"" ATEUS insultam e escarneiam e riem de doentes CATÓLICOS...mesmo deficientes..!!
E é muito provável que os deixem morrer propositadamente.
Tenho um caso familiar que NÃO VOU DEIXAR NO ESQUECIMENTO...e vou até ao fim......mesmo que seja só para ser arquivado......mas COM PROVAS INILIDÍVEIS DE DESLEIXO INCÚRIA NEGLIGÊNCIA......
Chego tarde, mas julgo que o José tem razão. O que não quer dizer que não concorde com a prisão de comunistas, tendo em conta o desígnio de destruir o país e de o entregar ao bloco de leste. Como aliás conseguiu em grande parte do território com a ajuda de todos os inestimáveis que ajudaram!
ResponderEliminarA Isabel Moreira é uma presumida, uma antipática, uma histérica, uma cínica e uma traumatizada d'infância. Ela é proveniente da parte do pai de uma família muito humilde e do lado da mãe cujo apelido me escapa, parece ter sido uma família de classe média-alta. O pai casou tarde e além de ter uma personalidade interessante, ter tido a posição política importante, foi o que terá atraído a senhora com quem acabou por casar. E também por isso mesmo, como pai já não ser novo, não terá dado uma educação de acordo com a pessoa que ele sempre foi, uma pessoa extremamente educada, da direita e leal à Pátria, numa palavra um salazarista sem vergonha de o ser e o antítese da sua filha, que degenerou. O Prof. A.Moreira foi como se sabe, ministro de Salazar e só por isto ela devia ter mais respeito pelo passado do pai e do que ele representou para o país, mesmo que tendo optado por outra ideologia. O facto dela odiar a direita e pugnar pela extrema esquerda e lançar-se em todas acções e manifestações a favor das minorias sexuais que só têm guarida nas democracias modernas e não nos países de Leste onde, tal como ontem, hoje são proibidas, já diz bastante da hipocrisia que caracteriza este género de gente comunista extremo esquerdista, que se porventura vivesse nos países de Leste ainda sob regime soviético (e mesmo nos que agora são democráticos) que estes adoradores dessas minorias LGBT tanto adoram e não se cansam de elevar aos píncaros, não tugiam nem mugiam porque simplesmente era proibida a sua existência, caso contrário sujeitavam-se a prisão. Mas sobre isto eles e elas calam-se cìnicamente que nem ratos.
ResponderEliminarSe toda esta gente da esquerda comunista, esta fulana incluída, sabe perfeitamente que nos regimes comunistas, os que implodiram e os que ainda subsistem, estes movimentos e desvios de personalidade (para ser suave nos termos) são terminantemente proibidos, por que razão as mesmas criaturas se batem e se esfolam pelos ditos movimentos menoritários? Não é isto de uma hipocrisia extrema, reveladora de uma falsa e dupla personalidade intencionalmente criada para fazer ruir os alicerces das democracias ocidentais? Tem que ser e basta observá-los nos seus discursos pró desestabilização da ordem e da descredibilização da autoridade e nas acções políticas desconexas que promovem, o exacto oposto do que fariam e diriam nos países cujos regimes idolatram, pra termos a certeza absoluta de que assim é.
Ela tem um verdadeiro trauma traduzido num complexo de inferioridade de que jamais se livrará porque se nota perfeitamente que odeia ter herdado todos os genes dos seus antepassados humildes de que seu pai é herdeiro e pouco ou nada da mãe e este simples facto revolve-lhe as entranhas até às vísceras. Ela tem cara de homem e atitudes e gestos e conversa de homem. A mulher é um autêntico pavor, nos actos, nas palavras e no aspecto físico.
A Zazie tem razão, ali há mais qualquer coisa que não apenas o ela bater-se ferozmente pelas lésbicas e pelos homossexuais. Nota-se à distância.
Já tenho reflectido alguma coisa nesse fenómeno - dos filhos que saem às avessas dos pais. Essa Isabel é ilustrativa. Mas há outros.
ResponderEliminarNão consigo chegar a nenhuma conclusão excepto a de que é importante ter os avós na família porque às vezes é preciso saltar toda uma geração...
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ResponderEliminarÉ preciso saltar toda uma geração, pois. Acredite.
ResponderEliminarCurto e grosso, à moda gringa: "daddy issues"...
ResponderEliminarAcho que é mais ainda que isso.
ResponderEliminarHá ali uma negação total da educação religiosa que teve mas também um "tomar as dores" por qualquer coisa de "daddy issues" traumático e masculino que não é dela.
E isto é que é psicanálise barata
ahahaha
Eu conheço quem tenha daddy issues e é diferente. Ela sofre pela vitimização masculina traumatizada de outrem e isso não é nem moda social nem parece recente. Está lá. É muito antigo.
Se ela é lésbica e com tanto "assumir" pelos outros, não teria problema em assumir-se a si mesma.
ResponderEliminarÉ mais complicado porque a vítima não é mulher. Ela vitimiza-se quando é posta em xeque. Isso sim. Faz a rábula da vitimização porque tudo nela é vitimização e projecção de vitimizações de toda a boa Ordem educativa.
Sim, mas isso também pode ser doutrina aprendida ou intuída.
ResponderEliminarNão faço ideia.
Mas é um fenómeno que nem sequer é de agora. Os filhos que não saem aos pais e depois os netos saem completamente aos avós. No caso desta, porém, é bem capaz de morrer ali a coisa...
Se não fosse anomalia toda a humanidade desapareceria incluindo os anómalos por falta de fonte de recrutamento.
ResponderEliminarJá estou farto de paneleiragem que não respeita ninguém. Se querem ser homossexuais apenas, assumam-se como tal, mas na integra.
Nem respeitam a língua portuguesa.
Não há doutrina que não escolha onde pode medrar.
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