O primeiro-ministro contactou esta segunda-feira a Procuradora-geral da República, que lhe “confirmou” que a lista de vítimas do incêndio de Pedrógão Grande está abrangida pelo segredo de justiça e que a sua divulgação depende do Ministério Público.
Esta posição consta de uma nota enviada à comunicação social pelo gabinete do primeiro-ministro, António Costa, a propósito da lista de vítimas resultantes do incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, em junho passado.
Relativamente às solicitações que têm vindo a ser formuladas para que o Governo divulgue a lista de vítimas do incêndio de Pedrógão Grande cumpre esclarecer o seguinte: no dia 14 de julho o Instituto Nacional de Medicina Legal foi notificado pelo Ministério Público de que o processo das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande se encontrava em segredo de justiça”, lê-se no comunicado.De acordo com a mesma nota, o primeiro-ministro “contactou esta segunda-feira a sra. procuradora-geral da República que confirmou que o segredo de justiça abrange a lista das vítimas”. “Como decorre da lei, a divulgação da lista de vítimas será feita pelo Ministério Publico se e quando o considerar adequado”, acrescenta-se no texto."
Comentário:
Andou mal o Ministério Público, pelas seguintes razões:
Num caso como este, de tamanha repercussão social, o segredo de justiça tem que ser muito relativizado e a lei processual permite esclarecimentos públicos, sem tal consistir em violação de segredo de justiça algum.
Por outro lado, a lista dos mortos em Pedrógão não foi recolhida inicialmente pelo MºPº que aliás esteve no terreno a investigar, logo no Domingo, dia 18 de Junho, com a presença activa do procurador-Geral distrital de Coimbra, Euclides Dâmaso, o que me parece inédito ou pelo menos inovador e muito positivo. Tal lista foi recolhida pelas "autoridades" que dependem do Governo, directamente.
É preciso recordar que o primeiro-ministro solicitou logo publicamente informações concretas a várias entidades de si dependentes e fê-lo de um modo patético, como se não fosse o topo da pirâmide do poder administrativo que se organiza no Estado e que envolve a Protecção Civil e as forças policiais.
O inquérito que corre no MºPº não se liga necessariamente a esses inquéritos pedidos pela tutela governamental e por isso não estão em segredo de justiça algum. Era preciso que o MºPº tivesse dito isto claramente e aparentemente não disse.
Por outro lado mesmo a divulgação do número de mortos conhecidos, pelo MºPº , não prejudica qualquer investigação em curso, razão principal e última do segredo de justiça. Divulgar os números é um dado objectivo sem repercussão alguma na investigação e tal reveste um interesse público inegável.
De resto se formos por esta interpretação qualquer dia, se se apreender um código penal, não se poderá divulgar o conteúdo do mesmo sob pena de violação de segredo de justiça...
Aditamento: o malhadinhas Santos Silva, segunda figura triste deste governo disse na SIC-N, esta noite que o Governo não vai divulgar a lista que o PSD exigiu fosse feita em 24 horas, para não cometer um crime...que seria de violação de segredo de justiça.
O jogo de palavras destes aldrabões continua. A lista foi realizada por quem? Qual o organismo do Governo que a compilou, de modo autónomo e independente do inquérito do MºPº? Acaso a divulgação de tal documento representa violação de segredo de justiça? Não, mas para este aldrabão faz muito jeito dizer que sim.
Mas isto é uma perfeita anormalidade.
ResponderEliminarEntão so jornais todos publicaram logo os nomes e as fotografias e depois vem o MP dizer que é secreto e clandestino?
E como é que as famílias estão a receber apoio e as seguradoras podem pagar se está em "segredo de justiça"?
Anormliade completa. Ainda nem o MP tinha nomes e fotografias e já elas estavam nos jornais.
E o apoio psicológico aos familiares é também feito de forma secreta no tribunal, só pode.
o registo civil
ResponderEliminaras funerárias
as seguradoras
passaram a depender do MP
estou a ver a PGR a passar atestados de óbito
a Senhora que investiga deu o seu depoimento na TVi
o autarca de Pedrogão disse que outros mortos era boato
a mai e o churrascador não têm classificação possível
dize, que o centro que conheço arde por desorientação e falta de meios
Eu cheguei a duvidar da notícia dos jornais por achar absolutamente impensável que o MP, depois de haver pessoas que morrem num incêndio, vir dizer que não se pode saber quem foram essas pessoas.
ResponderEliminarIsto é de loucos!
Desorientação e falta de senso. É o que é. No fundo, medo.
ResponderEliminarOs magistrados do MºPº têm medo da sombra desde há uns tempos para cá.
O CSMP é um terror, em certos casos. E essa é a principal e única razão para este segredo todo. Têm medo.
Estas últimas reformas penais deram nisto...
Palavra que gostava que fosse confirmada a notícia.
ResponderEliminarNão bate a bota com a perdigota.
Dizem que o processo está em segredo de justiça. O processo é uma coisa. Os factos nunca, em momento algum, são coisas que só a justiça sabe. Nem num crime em que há uma vítima, a vítima é secreta. Quanto mais numa calamidade em que morrem dezenas e dezenas e ficam feridos cerca de duas centenas.
E querem isto em "segredo de justiça", quando em todos os jornais europeus foi publicado e replicado tudo?
Código de Processo Penal
ResponderEliminarArt. 86º: Publicidade do processo e segredo de justiça
8 - O segredo de justiça [...] implica as proibições de:
a) Assistência à prática ou tomada de conhecimento do conteúdo de acto processual [...];
b) Divulgação da ocorrência de acto processual ou dos seus termos [...].
Código Penal
Art. 371º: Violação de segredo de justiça
1. Quem [...] der conhecimento [...] do teor de acto de processo penal"
Conteúdo, ocorrência, teor de acto processual.
Como, por definição, as mortes ocorrem antes da abertura do inquérito para as investigar, não se vê como a identidade das vítimas possa estar sujeita a segredo de justiça.
Aliás, a morte e a identidade de quem morre é facto público sujeito a inscrição obrigatório no registo civil, como notou esta noite Luís Menezes Leitão noutro lado.
Ou andou mal a PGR ao dar cobertura a isto, afirmando que "o segredo de justiça abrange a lista das vítimas”, ou... não afirmou exactamente isto.
Há dois ou três conselheiros no CSMP, advogados dos partidos que falam o que querem, quando querem e como querem, criticando até os magistrados.
ResponderEliminarNada lhes acontece. Se um magistrado mija fora do caco, está tramado (a) porque lá vem um inquérito com um inspector mais papista que o papa que propõe logo suspensões e multas e o diabo a quatro. É esse o cenário de terror que os magistrados novos temem mais.
E assim se domina o MºPº e se desvirtua a Justiça.
Mas o José acha mesmo que é possível o MP mandar essa anormalidade cá para fora?
ResponderEliminarQue as vítimas de um fogo florestal estão em segredo de justiça?
Está é tudo bêbado que eu nem acredito que uma criança dissesse coisa mais anormal.
Não me parece que o MºPº de topo vá cometer um erro desses. Seria pior a emenda que o soneto. Mas não sei. Actualmente não sei nada e já vi coisas que me afligem.
ResponderEliminarA identidade é o facto. Ponto. Sem haver gente que morreu por causa do incêndio não havia inquérito a nada!
ResponderEliminarAs televisões foram para lá. Filmaram, fotografaram, entrevistaram memio mundo; publicaram histórias detalhadas familiares, publicaram nomes, fotografias, detalhes de onde morreram e de onde eram e no fim, passado um mês, vem o parôlo do PM e mais os pascácios do MP a dizerem que isto é secreto?
AHAHAHAHAHAHHA
Se for assim é uma tristeza absoluta. Mas espero que não seja assim.
ResponderEliminarNão acredito. A sério. Acreditava mais que fosse malabarismo de palavras do monhé.
ResponderEliminarAcreditava que ele se escudasse no segredo de justiça do processo que é coisa diferente a saber-se quem foram as vítimas que toda a gente já sabe.
E as que faltam, a que título então pede o MP para se informar já que tudo isto é secreto e anda lá a polícia e MP sozinhos a "investigarem"?
Loucura! cena de estação parvinha em último grau.
Tenho pena nos próximos dias não poder comentar com maior pormenor. Mas vou ver o que posso fazer...
ResponderEliminarEu vou dizer o que muito sinceramente penso disto dos números de pessoas que morreram:
ResponderEliminar1- Nestas ocasioões os boateiros nunca perdem pitada e teorias de conspiração e de corpos que se volatilizam na estrada, indo sem carro, são mato.
2- Não vejo o menor interesse político em esconder mais uma dúzia ou assim ao caso, já que grave foi ter acontecido sem acudirem a tempo.
3- A menos que haja qualquer mudança legal quanto ao número (fala-se em calamidade pública, mas ninguém sabe a partir de quantos mortos) não vejo qualquer razão para esta anormalidade.
5- Se ela existe, então é tudo demasiado anormal e tribal e até por um morto são capazes de "comprar" a justiça por causa do campeonato dos votos.
E boas férias
ResponderEliminar";O)
A anormalidade reside no controlo de imagem que o Governo faz permanentemente.
ResponderEliminarOs 64 passaram a ser o número oficial e portanto final. Todo e qualquer morto que surja para além destes é uma anormalidade que estraga a contabilidade oficial e que remete para maior incompetência.
É esse o problema.
Quanto ao número 64 ser o limite para alguma intervenção legal de tipo jacobino já li qualquer coisa mas deve ser confusão.
A questão é mesmo de incompetência total, completa, absoluta deste governo em resolver o combate aos incêndios com as subsituições de comandantes no início do ano.
Os que agora lá estão são ignorante e provocaram o caso de Pedrógão. É esse o problema maior.
o churrascador
ResponderEliminaro PR
foram ao funeral do bombeiro de Pedrógão
este estava na lista ou fora dela?
a Senhora que publicou 73
disse na TVi que a lista de 64 foi encerrada ao fim de 48h
e 4 pessoas apareceram depois
parece haver mortos que não carbonizaram nem inalaram
diz-se que andam a aterrorizar que ficou 'nu com as mãos nos bolsos'
a ver vamos!
SDim. Os tipos do desgoverno são anormais e este Costa parece-me ainda pior que o 44.
ResponderEliminarMete férias para deixar os outros escorregarem com demissões e assim, volta e compra marketing de popularidade. O tipo é um feirante apalermado.
Mas que o MP entre neste circo é que me parece demais.
Eles levaram logo os corpos que tinham para investigação- 61. Depois acrescentaram os que não tinham e aquilo deu 64. Agora, no máximo, em relação aos que aparecem mortos depois, devem estar a investigar se se enquadram nas consequências do incêndio. Quanto muito, isso é que pode estar em segredo de justiça. Nunca a morte das pessoas que é coisa registada e pública.
Como é que podiam dizer em simultâneo que não podem dizer quem morreu, se depois até pedem para as pessoas que souberem de mais os contactarem?
ResponderEliminarehehehehe
Devem contactar ao ouvido, por causa do "segredo de justiça".
Qual a razão para o segredo de justiça, neste caso? Só vejo uma: a investigação das causas concretas da negligência que houve e a incompetência registada e que passará pelos depoimentos do envolvidos directamente, nas primeiras horas.
ResponderEliminarPor mim tinha feito o seguinte nas primeiras horas: identificar todas as pessoas que lidaram com o incêndio entre as 14:30 e as 20:00 de Sábado. Não são muitas...infelizmente e foi por isso que sucedeu o que sucedeu.
Um dos aspectos mais importantes, já o escrevi , era identificar o piloto do helicópero e ouvi-lo logo, antes de qualquer outra entidade. Era isso que deveria ter sido feito. E se não foi algo correu mal.
E o segredo de justiça aí é fundamental. Mas depois não é.
Outro que deveria ser apertado e bem- e era o que teria feito- é o Augusto Arnaut, comandante dos bombeiros de Pedrõgão. Esses dois- piloto do heli e comandante dos bombeiros são as testemunhas chave desse processo que podem ser os arguidos-chave.
Quanto ao resto, vejo muita dificuldade em assacar responsabilidade pelas mortes...mas não sei.
Sim- a questão de negligência é a única e tinha de ser como o José diz.
ResponderEliminarFizeram ou não fizeram o que tinham a fazer.
Se estavam em casa ou se nem levantaram voo.
Se fecharam que estrada e por indicação de quem. Se não fecharam outras com que justificação.
O resto- a incompetência dos comandantes todos da Desprotecção Civil, desde o boy Leitão até aos escalões intermédios deve ser analisada com peso conta e medida mas não é determinante para a responsabilidade criminal por negligência. Dirão sempre que nem com mil bombeiros resolveriam e que o downburst foi terrível e os juizes dos tribunais colectivos engolem sempre estas histórias...
ResponderEliminarPortanto, para mim, ou o Arnaut tem culpas no cartório ou não tem. E se não tiver o processo é para arquivar quanto ás mortes da tarde de Sábado 17 de Junho.
Ou o Arnaut comunicou que precisava de meios imediatamente e percebeu o que se iria passar se não viessem e avisou os superiores que pelos vistos estavam longe e não percebiam patavina do que se passava e nesse caso a responsabilidade poderá alargar-se. Isso no caso de tal urgência de meios poder ser suprida por acção imediata dos responsáveis e tal ter sido determinante.
ResponderEliminarPor outro lado, se o Arnaut não percebeu o que se passava, é preciso saber se tinha obrigação de saber. E se o piloto do heli lhe comunicou alguma coisa e o quê. E o que o mesmo fez com tal informação concreta.
é difícil investigar isto?
Agora andam todos a evacuar populações nos incêndios deste fim de semana.
ResponderEliminarÉ preciso saber se este género de actuação foi tomada agora por mera precaução ou se era coisa normal, corrente e obrigatória em casos semelhantes e porque razão tal não aconteceu em Pedrógão e deixaram as pessoas á sua sorte, literalmente.
Anda tudo a toque de caixa mediática.
ResponderEliminarAté o MP. Ainda mandam a lista por sugestão de agência de popularidade
":OP
Este MP tem medo da sombra...lamento dizê-lo.
ResponderEliminarÉ?
ResponderEliminarO que parece, é.
ResponderEliminarNao estou a perceber nada.
ResponderEliminarSe eu fosse jornalista, e compilasse o nome das vitimas, e publicasse, estaria a cometer algum crime por violar o segredo de justica? Nunca se viu tal coisa! Nem nos tempos da Censura, nem da Inquisicao!
Também nem tanto. O que se disse foi que a lista está no processo crime que está em segredo de justiça. Só isso.
ResponderEliminarO que o MºPº deveria ter dito foi o que escrevi no postal: tirar o gás ao aldrabão do primeiro-ministro que agora se respalda no MºPº para esconder a patifaria que parece evidenciar-se.
No Portugal que eu conheci nunca houve estes pudores com os que partiam. Recordo-me de Coimbra com pequenos cartazes por todo o lado a anunciar que fulano ou beltrano haviam partido. Fazia-se o mesmo na minha vila, com os nomes afixados em estabelecimentos comerciais e na junta de freguesia. Nos jornais locais havia a seccao de necrologia. Ia-se "acompanhar" o morto a capela mortuaria da Igreja e o corpo estava a vista de todos, e o rosto a mostra. Nao estou sinceramente a compreender nada do que se esta a passar pois nao e este o Portugal que conheci onde cresci.
ResponderEliminarMas qual censura, qual inquisição.
ResponderEliminarVivemos tempos de jacobinismo. A casuística é tramada.
Felizes os analfabetos que nem ler jornais podem.
Isto agora é só palavras técnicas e leis. Não se pode falar normalmente. Quem fala normalmente é apontado a dedo. Pode estar a dizer qualquer coisa proibida sem saber.
ResponderEliminar"Também nem tanto. O que se disse foi que a lista está no processo crime que está em segredo de justiça. Só isso.
ResponderEliminarO que o MºPº deveria ter dito foi o que escrevi no postal: tirar o gás ao aldrabão do primeiro-ministro que agora se respalda no MºPº para esconder a patifaria que parece evidenciar-se."
Mesmo assim custa-me perceber por que motivo ha tanta dificuldade em saber e publicar o numero real dos que partiram mais de um mes depois da calamidade. E mesmo surreal e parece coisa de outro tipo de regimes...
O Pitta chamou-se tabloide ao i...
http://daliteratura.blogspot.co.uk/2017/07/e-do-vinho.html
Lembro-me de ler ha uns anos um artigo do Pacheco muito incomodado com os cartazes de necrologia em Coimbra...
ResponderEliminarNa rica Inglaterra ha uma versao diferente da coisa: memoriais por tudo quanto e lado dos que morreram em guerras a defender o pais. Nunca vi este tipo de homenagem com esta dimensao aos soldados portugueses. Por todo o lado ha memoriais, lapides e capelas com os nomes dos que morreram pelo pais. Tentem la fazer o mesmo ao que morreram em Africa... tentem la por lapides destas nas igrejas portuguesas...
Como diria o outro- o Jacques Julliard- é o panótpico democrático
ResponderEliminarNuma viagem à Áustria, há uns anos, demos um passeio de carro por uma aldeia perto de Melk, num sítio bonito e num alto de um monte. Não vimos pessoas mas havia num local bem visível da estrada um memorial em bronze e cravado numa pedra, com vários nomes de mortos na Guerra, a Segunda...
ResponderEliminarMas estes pudores partem todos de uma certa elite... o pais real nao os tem, embora as novas geracoes que saem das universidades ja estejam tambem contaminadas pelo jacobinismo...
ResponderEliminarA ultima vez que estive em Portugal comprei um livro do Aquilino Ribeiro sobre a Alemanha pos Primeira Guerra. Num dos capitulos descreve uma conversa com um comunista. O Aquilino a certo ponto diz que aquilo nao e nenhum governo do povo, mas uma ditadura de intelectuais... e em certo modo e isto que temos agora em Portugal: uma ditadura de iluminados que se acham donos da verdade e em nada seguem os reais interesses do povo. Exemplos flagrantes nao faltam, desde o odio aos turistas ate estes novos pudores com a realidade daqueles que partem. E quem disser que o rei vai nu como o Andre Ventura e alvo de "bullying" nos "mass media".
Para percebermos a coisa temos de entrar nas escolas de jornalismo e de Direito... e nas origens sociais dos professores que instalaram as ideias marxistas depois travestidas de socialismo e de social-democracia, e mais recentemente de tematicas fracturantes. Todos ou quase todos da pequena ou media burguesia, certamente com inveja a quem tinha mais por ter nascido em berco mais abastado ou com inveja de quem tinha nascido com brilho intelectual... Marcelo Caetano tinha esse brilho, esse talento, e a visao dos superiores... e que dizia, por exemplo, de um Balsemao? E assim que vejo em parte o 25 de Abril e o que se seguiu: uma revolucao dos mediocres e de uma certa pequena e media burguesia que queria tomar o lugar daqueles que invejavam.
ResponderEliminarMas ha alguns que nao compreendo. Por exemplo, a Isabel Moreira, filha de quem e. E o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa... tambem filho de quem era. O caso de Marcelo talvez ainda me choque mais. Cavaco Silva ainda dizia publicamente ou em livros o que era o comunismo e os perigos do PCP e do BE. Mas Marcelo? Nem uma palavra. Marcelo cresceu com outros valores e diz-se catolico. Nao compreendo! Ser catolico e nao denunciar o comunismo e algo na essencia da coisa incompativel! Tal como ser catolico e ao mesmo tempo usar avental, ou ser catolico e ao mesmo tempo seguir o estilo de vida "gay".
ResponderEliminarIsso do André Ventura não é coisa de cá. Isso é porcaria importada.
ResponderEliminarAos anos que a minha nora me diz que eu se trabalhasse em Inglaterra tinha sérios problemas e era obrigada a mudar toda a linguagem.
Por lá a ditadura do politicamente correcto é lei e fazem meetings semanais nas empresas para doutrinarem as pessoas.
E convidam sempre os mesmos- os LGBT e mais letras por aí fora. O lobby é judaico/prot.
Tudo coisa que sobrou dos lobbies dos Direitos do Homem. Por cá está agora a chegar.
ResponderEliminarE mesmo em Inglaterra a coisa aumentou a uma velocidade louca nos últimos anos- Há uns 15 a 20 anos não era como é.
ResponderEliminarNão faço ideia no que vai dar ou se estoura naturalmente.
Filha de quem é, do que publicamente se sabe.
ResponderEliminarEsse caso é patológico, o outro a dica do Erasmo está dada e parece-me pertinente
Não é preciso ir para as escolas de jornalismo.
ResponderEliminarBastava assistir ao que são as "pedagógicas".
A coisa começa no berço e quem dá o biberão nem são os pais, são os profs- essa malta para ser prof tem de levar lavagem cerebral.
Depois replicam-na logo na pré-primária e vai por aí adiante.
Mas a mim parece-me que essas ideias chegam a Portugal distorcidas.
ResponderEliminarEm Portugal existe uma ideia fantasiada do que e a vida real no Norte da Europa. Nao so em Portugal mas em Espanha ou na Grecia. E isso acaba por ser uma desgraca pois em Portugal acabam a querer justificar certos comportamentos e atitudes com a desculpa de que no Norte da Europa e igual.
Por acaso agora em Inglaterra vao proibir os sites de pornografia e para entrar nesses sites sera necessario em primeiro lugar usar um cartao de credito para pagar o acesso, sendo tal uma forma de se provar que se e maior de idade. Para mim isto ja e um sinal de viragem. Na Irlanda do Norte o DUP esta forte e por la quem vai a prostitutas paga multa. Em Portugal nao fazem ideia nenhuma do que foi a realidade do puritanismo protestante.
Por exemplo, o Estado Social e um exemplo.
ResponderEliminarO Socrates ha uns anos dizia que queria implementar o Estado Social sueco. So que esse Estado Social faliu nos anos 80 e hoje em dia a Suecia e muito mais liberal que Portugal em certas areas e se quisessemos aplicar certas leis laborais do Norte da Europa ou certos modelos de SNS os comunistas fariam uma gritaria insuportavel!
Em Portugal existe uma ideia altamente distorcida das realidades do Norte... e os jornalistas tem culpa disso.
A lista das vítimas diretas já existe e é conhecida. São 64 mortos.
ResponderEliminar.
A lista com vítimas indirectas não está pronta pela simples razão de que a polícia está a investigar se são vítimas indirectas dos fogos ou se se trata de vítimas de crimes.
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É simples não é?
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É,pois. O problema é que há partidos que querem explorar a desgraça e não olham a meios para criar factos políticos.
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Bem esteve o governo. Com a sobriedade que se lhe exige.
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Bem está o PGR em não alinhar na pouca vergonha dos desesperados políticos.
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Haja decencia.
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Rb
José
ResponderEliminarque grande cagada
'Agora andam todos a evacuar'
ainda não ouvi o célebre grito de guerra
'TOU-ME CAGANDO NO SEGREDO ...'
boas férias
Não seja ingénuo Zephyrus.
ResponderEliminarA Zazie tem razão e nem sequer faz jus à realidade.
A história da pornografia é a hipocrisia protestante. Penduram bandeiras de arco-íris nas igrejas mas chocam-se com a pornografia, como se qualquer adolescente não tivesse conhecimento e meios para contornar essas medidas da treta. Isso é uma abébia a certo segmento Tory, mais nada.
A polícia anda a caçar pessoal que diz coisas homofóbicas, islamofóbicas e outras no twitter e no das fuças. Quando há um incidente que qualificam de terrorista, avisam logo que não vão tolerar fobias e não sei quê. E para que não haja dúvidas divulgam quem prendem por causa disso. Mas também põem imagem de perfil com arco-íris.
Quanto ao que refere acerca dos memoriais. Isso era dantes. Ainda têm a cena das papoilas, mas o que agora fazem é aquelas tretas à americana onde vão deixar velinhas, flores, ursos de pelúcia, bonecos, postais cor-de-rosa. Já não se pratica a dignidade que se trocou por uma "surenchère" emocional. Aliás, isso é por todo o lado. Na GB, em França, na Bélgica...
Onde começou a mudar foi nos states com o Trump. E lentamente começa a chegar cá algum eco disso.
ResponderEliminarMas não se pode comparar. Embora haja lá quem desafie abertamente tudo isso, são 400 milhões de pessoas. Não há a mão do estado omnipotente como por cá e uma minoria pode ser o mesmo número de pessoas que perfaz uma maioria num país europeu.
Por cá, parece-me que o que pode despertar alguma coisa é esta história do tráfico de clandestinos para a Europa por parte de algumas ONGs.
Os barcos deles estão a ser vigiados e é já evidente que essas ONGs não estão a fazer salvamentos nenhuns. São a última etapa do tráfico e estão de conluio com os traficantes. Entram frequentemente em águas líbias - o que é proibido. Há provas disso e vão aparecer mais.
Resta saber até que ponto há conivência ou cumplicidade das autoridades italianas e europeias porque as ONGs dizem que as operações são coordenadas pela guarda costeira italiana.
Mas as pessoas no sul italiano já estão a perder a paciência. Os de Visegrado não vão aceitar nenhuma dessa gente e creio que não se deixarão intimidar por Bruxelas. Até os Israelitas vieram apoiar o Órban na Hungria - o que não pressagia nada de bom para a UE.
Na minha opinião é já um "dead man walking". A próxima crise económica será o princípio do desabamento, se não for antes.
Se mudou, mudou para pior… porque com esse indivíduo mais a sinistra comandita que tomou de assalto o poder em Washington, nada muda para melhor.
ResponderEliminarNem os cavalos estão a salvo. Depois de 50 anos de protecção do congresso vão abater cavalos selvagens para enviar para as fábricas de comida no México. Onde houver um dóiar, vão extraí-lo dê por onde der.
E quanto à "cee", parece um daqueles velhos chatos a prever o inevitável… Toda a gente sabe que não há nada que dure para sempre Muja. Não há abalo que não dê para vaticinar o fim da "cee"… subestima o poder da auto-burguesia, ninguém quer andar para trás, designadamente em países como o nosso. Tesinhos como virotes, só se vê bons carros e centros comerciais cheios. Ninguém quer menos e sem o dinheiro alemão, vai ser muito menos.
ResponderEliminarNinguém quer andar para trás? Mas temos andado para a frente?
ResponderEliminarQuanto ao nada durar para sempre, parece não ocorrer tal coisa a ninguém, a fazer fé no que se vê e ouve...
Tomou de assalto o poder? Isso é só porque não gosta dele ou os outros também o tomaram de assalto?
ResponderEliminarEhehehe!
Se o PS está assim tão preocupado com a violação do segredo é justiça, sempre pode pedir ao Presidente da AR para divulgar os nomes das vítimas. É nestas alturas que dá jeito ter entre os correligionários alguém que se está a c... para o segredo de justiça.
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