Nem sequer conseguiu saber com precisão a que hora terão ocorrido as primeiras mortes que segundo se julga se concentraram em poucos minutos em algumas centenas de metros naquela estrada.
Mas existe informação no sentido de o incêndio ter atingido a EN236-1 às 20:10 e ter deixado tal via cerca das 20:20 ( ambas informações são do IPMA) .
Às 18:50, a GNR tinha cortado o IC8 e as alternativas para quem aí seguia eram a "estrada da morte" e o mesmo IC8 em sentido inverso.
Às 20:10 o CADIS Pedro Nunes, em missão de reconhecimento ( tinha aparecido no local, no "teatro das operações", apenas alguns minutos antes, às 19:58 ) , solicitou o corte da EN350, de Pedrógão Grande, ou seja na mesma altura em que o incêndio atingiu a EN236-1.
Pergunta-se quem o informou para proceder a tal corte e porque não se fez o mesmo corte, na EN236-1?
Mais: às 20:00 a análise da pluma do incêndio feita pelo IPMA colocava-o em cima da localidade de Vila Facaia, num dos seus picos de intensidade máxima. A direcção era, naturalmente no sentido da EN236-1...
Então quem é que não fez o que deveria ter feito, se tivesse condições para o fazer?
Basta ver o Google Maps para se entender a perplexidade...
O fogo prossegue para oeste de Vila Facaia...e a EN350 que fica a sul é cortada. A EN236-1 não é...porquê? Às 20:40 o fogo já estava para lá da EN236-1.
Como é que se compreende esta falta de informação e acção dos responsáveis? Às 15:10 o responsável era o comandante dos bombeiros de Pedrógão, Augusto Arnaut. Até às 19:58 hora da chegada do CADIS Pedro Nunes, se calhar foi o único comandante local...porque o Cerol, o advogado do CODIS de Leiria só partiu para o local às 17:08, vindo não se sabe bem de onde e quanto tempo demorou a chegar.
Então outra pergunta: quem mandava efectivamente, no "teatro de operações", entre as 15:10 e as 20:40, de Sábado, dia 17 de Junho em que morreram 64 pessoas naquele local ? E, última pergunta, porque não foram socorridas a tempo e horas por quem tinha a estrita obrigação de o fazer?
a celulose de qualquer árvore provoca temperatura da ordem dos 650ºC
ResponderEliminaragora querem colocar cabos subterrâneos para se derreterem
a onda de choque tipo TNT
devia ocorrer para a banda de São Bento
proponho florestas de bonsais
como não querem a via satélite
ResponderEliminarproponho o velho cabo submarino
burrice
rima com Altice
“a celulose de qualquer árvore provoca temperatura da ordem dos 650ºC”
ResponderEliminarA céu aberto não, Floribundus. Nem perto disso. Temperaturas dessas só em fornos e não são todos. Numa lareira as temperaturas não ultrapassam os 300ºC. Num recuperador de calor não vão além dos 450ºC.