jornal i, crónica de Joana Mortágua, a filha do pirata:
Com este processo, ficou provado que o sistema judicial entrou em força
na disputa eleitoral de 2018, o que só nos pode levar a repetir a
pergunta de Liana Lins numa crónica
na Media Ninja: “Peraí. Mas se Sérgio Moro é o grande antagonista de
Lula, quem é o juiz?” Só pode ser o povo, e é por isso que Lula deve ser
candidato.
Portanto, em assuntos de justiça, um certo povo é quem mais ordena, no caso quem eleger o Lula. Portanto, povo como sinónimo de populismo. Separação de poderes? Montesquieu? O que é isso?
Em 1975, um tribunal popular organizado pela UDP, descendente dos piratas, absolveu um acusado de homicídio. A vítima, um latifundiário vilipendiado, foi condenada a título póstumo...
Estas ideias nunca desapareceram da mente destas filhas do pirata e de outros semelhantes. Lula foi condenado na Justiça brasileira em última instância decisória. Mesmo assim não interessa para nada porque o que valerá é o voto em eleições. Se for eleito, a condenação vale nada, para aquelas filhas de pirata.
No Brasil, o ambiente parece ser outro, pelo menos a julgar pelo que vai (ia) no instagram até algumas horas atrás. Como por encanto muitas das melhores alusões à condenação de Lula desapareceram no instagram. Consegui repescar esta, entre muitas outras que vi de manhã cedo:
o rectângulo está cheio de invertebrados
ResponderEliminarde lulas a alforrecas
é favor não coçar
É espantoso como nestas cabeças recheadas de utopias e amanhãs a cantar, não existe nunca um módico de princípios, valores ou honestidade básica — . O que não falta é hipocrisia. Não suporto esta gente. São reles.
ResponderEliminarMais uma vez gabo o gosto aos pasquins que albergam seres tão encantadores.
Caro joserui,
ResponderEliminarDesde Lenin que está mais que assente que o que este pessoal valoriza é o poder, nada mais.
Aliás, há pouco tempo o lider do Podemos espanhol dizia-o ufano e impante. Se para lá chegar for preciso mentir, enganar, falsificar, siga.
Para lá chegarem aplicam a receita do Gramsci ao milímetro: derrubar os alicerces culturais e religiosos das sociedades. Com a terraplanagem conseguida, leva-se o projecto até ao fim sem resistência possível.
Mas tudo passo a passo, para não espantar a caça.
Monts - qui?!
ResponderEliminarAhahahah!
Ainda estamos a pagar as favazinhas delirantes desses Montesquieus e outros Lockes.
Ah e tal separamos aqui os poderes e nunca mais há tirania... Pois não, não. Nenhuma. Nenhuminha! Zero. Nunca mais ninguém a viu!
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo, ou não tem arte.
Tolos não me parecem; e se não têm arte, não deixam de ser uns belos artistas...
Separem os poderes, mas deixem a melhor parte para eles.