Este tartufo comprou, através de uma empresa, as revistas da Impresa de Balsemão. Sabendo dos antecedentes de Balsemão no caso da SIC ( arranjou um testa de ferro para aldrabar as regras do concurso e ninguém se incomodou com a trafulhice...) é caso para desconfiar deste negócio.
O MºPº já sabe?
As revistas do grupo Impresa, controlada por Francisco Pinto Balsemão, foram vendidas à Trust in News, de Luís Delgado, por um montante de 10,2 milhões de euros.
Nos primeiros comunicados distribuídos pelas duas empresas envolvidas no negócio não eram referidos quaisquer valores obre esta transacção, mas, num segundo comunicado enviado pela Impresa à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, esclarece-se que “o valor de alienação acordado é de 10,2 milhões de euros, mas o impacto contabilístico ainda não está totalmente avaliado”.
Trust in News.
ResponderEliminarhahahhaha
Está mais para um fundo de investimento manhoso para fake news.
E o novo ddt será que está por trás das cortinas?
Traste em Nus! — Nesta piolheira toda a merda com pretensões leva agora baptizo estrangeiro.
ResponderEliminarLavie, Lamour.
Acho tudo isto muito estranho. Aqui no Reino Unido o Murdoch anda-se a queixar e nao ve grande futuro nas publicacoes em papel. O mundo mudou e agora existem os blogues, ou os canais de videos online, feitos por pessoas sem formacao jornalistica mas nao raras vezes com uma qualidade que o jornalismo nao tem. E o caso deste blogue. Actualmente informo-me atraves do Observador, alguns blogues e ocasionalmente compro revistas inglesas ou francesas. Tambem leio jornais espanhois online, gosto muito do ABC.
ResponderEliminarAs revistas portuguesas nunca entraram no mercado global, nunca exportaram nem tem leitores no Brasil, em Africa, na Asia. E nao sao uma referencia na Europa. Sao feitas para dentro, para o quintal, com muitas noticias encomendadas e feitas a medida de certos interesses e amigalhacos. E tem pancas, ha uns anos andavam com a panca dos restaurantes e dos cafes, e dos petiscos, agora pelos vistos ressuscitaram o "fassismo". E curiosos que nunca ressuscitem os podres da democracia e da Primeira Republica. Nunca.
As publicacoes francesas e inglesas vendem para todo o mundo, e em menor grau uma ou outra espanhola ou alema. E as portuguesas. Nada.
Por outro lado estas publicacoes, parece-me, estao atrasadissimas a nivel digital, suscita maior interesse o Youtube, o Instagram ou alguns blogues que a Visao online. Nunca perceberam quando o mundo mudou nem mudaram com ele.
Por tudo isto nao vejo nenhum futuro neste negocio a nao ser que pretenda aguentar as publicacoes como "maquinas de propaganda" para servir os interesses do costume: partidos, aventais, escritorios de advogados, alguns grupos economicos e uma certa entidade de caridadezinha (que nao e obviamente a Igreja).
Em relacao ao Sartre, uma reflexao.
ResponderEliminarUm dos primeiros livros "a serio" que li foi o Admiravel Mundo Novo, do Aldous Huxley, oferecido por uma prima que tambem gostava muito do autor. Teria entao 12 anos. Depois li A Ilha. Havia livros de autores franceses em casa, Camus, Sartre, Zola, mas nunca me interessaram muito. Pendia mais para os autores anglo-saxonicos. O primeiro livro frances que li foi a A Dama das Camelias, achei que aquilo tudo tinha excesso de emocao e sentimento.
Ora e curioso que as "elites" que temos agora foram sempre copiar a Franca. Dei conta disso quando estive la pela primeira vez. Copiaram ate muita coisa do ensino secundario frances!
Os autores anglo-saxonicos e as suas ideias sobre liberdade, livre comercio, respeito pela propriedade privada, o puritanismo, os dandies... nao atrairam gente em Portugal. Um Marx tem mil vez mais poder em Portugal como referencia que um Adam Smith.
Ora tudo isto e muito estranho pois olhando para a Historia, Portugal sempre precisou do apoio ingles para sobreviver. As pequenas nacoes perifericas e as ilhas, Holanda, Dinamarca, Reino Unido e Portugal sempre temeram as grandes nacoes continentais. Fazia todo o sentido geoestrategico unirem-se. E assim foi. Os cruzados ingleses auxiliaram na Reconquista, o comercio medieval com o Norte, o Tratado de Windsor, o apoio na Restauracao e o tratado comercial que se seguiu, as guerras peninsulares.
Mas ha talvez dois momentos em que em Portugal se quebra esta ligacao. Um ocorre com o Marques, que nao gostava dos ingleses. Outro na questao do mapa cor-de-rosa, que foi bem explorada pela Esquerda de entao. Os aventais sempre penderam para a Franca, e para a cultura francesa. Ora isto tem talvez uma explicacao. O modelo frances, da Razao, da imposicao, do grande Estado, da mais poder aos politicos que a democracia inglesa. Nao sao parvos. Escolhem e promovem o que os beneficia.
Dali nunca mas nunca sairão "fake news"...
ResponderEliminarsó interessam aos novos ricos da esquerda
ResponderEliminarOs franceses têm o poder das Luzes. A questão é saber que Luzes...e sabemos: Voltaire acima de todos, os enciclopedistas, Rousseau, Montesquieu.
ResponderEliminarMas temos outros de outro lado: David Hume e Adam Smith.
E depois veio a Lanterna Mágica, após a difusão da imprensa de massa.
As Luzes defendiam basicamente esta ideia: a Humanidade partilha os mesmos valores.
ResponderEliminarA partir daqui valeu tudo: a "emancipação dos povos" de um modo único ( autodeterminação e independência) justificou o autoritarismo, o colonialismo ou a intervenção armada.
Paradoxos do mundo moderno.
Talvez seja necessário um movimento alargado e anti-luzes para se equilibrar outra vez o Mundo.
Isso foi escrito e dito por franceses e a revista Magazine Littéraire de Outubro de 2015 tratou do assunto.
Eu também ando a tratar, a ver se compreendo.
Para já é preciso ver de onde veio a nossa desgraça esquerdista.
E o Maio de 68 teve muita força...
O corolário parece-me fácil de entender: não há e nunca houve igualdade alguma entre os seres humanos.
ResponderEliminarPara quem acredita em Deus, porém, se somos todos filhos de Deus, somos todos irmãos. Mas não iguais...
E o Homem não veio do macaco...
ResponderEliminarE a igualdade de todos perante a lei é um conceito jacobino. Se somos diferentes é preciso reconhecer tais diferenças, mesmo legalmente.
"Tartufo" , a palavra exacta.
ResponderEliminarEm português corrente seria menos elegante - mas a exactidão manter-se-ia...
Cpmts.
Tartufo é uma personagem de uma peça de Moliére chamada Tartufo ou O Impostor.
ResponderEliminarÉ uma comédia em cinco actos, portanto uma grande comédia. É do século VXII mas poderia ser de hoje, ressalvadas as circunstâncias lojísticas.
Ah! Experimente tentar encontrar tal comédia ( ou outras do mesmo autor) em qualquer livraria...
ResponderEliminarA surpresa será grande: não há!
Antes do 25 de Abril era fácil encontrar...pelo que a Censura, bla, bla, bla...
ResponderEliminarNet
ResponderEliminarO TARTUFO
(Molière)
Personagens
SENHORA PERNELLE, Mãe de Orgon
ORGON, marido de Elmire
ELMIRE, mulher de Orgon ...
Zephyrus, brilhantes comentários. Prabéns.
ResponderEliminarJosé, inteligentes e acertadas respostas aos comentários/opiniões de Zephyrus e de Unknown. Além das suas ajuízadas observações com conhecimento de causa, a propósito do tema suscitado. Dá gosto ler debates claros e concretos como estes e outros mais que por aqui se vão lendo.
"(...) não há e nunca houve igualdade alguma entre os seres humanos.
ResponderEliminarPara quem acredita em Deus, porém, se somos todos filhos de Deus, somos todos irmãos. Mas não iguais... (José)
José, estas suas duas frases são verdades inquestionáveis. Desde que o mundo é mundo que os povos se têm vindo a organizar e a desenvolver sob estas duas realidades concretas e que são universais.
Os comunistas e socialistas (seus primos-irmãos) sabem que assim é, mas para fazerem vencer a sua prática política e ideológica e sobretudo defenderem a tese, à outrance, de que eles é que têm razão quando estabelecem que a humanidade só será feliz e completa nos seus anseios e necessidades com o regime que eles idealizaram, arquitectaram e representam, sustentando que este é que é ponto de vista o correcto.
E defenderão esta tese contra-natura até à morte. E o que se esconde por detrás dela? Ora, a tal inveja doentia dos ricos e a cobiça exacerbada dos seus bens. Desculpam-se que estes têm demasiada riqueza não a merecendo por ela não ter sido obtida através do trabalho braçal.
Entretanto as promessas feitas em catadupa aos povos carentes de trabalho e salário compatíveis com um nível de vida melhorado e tendo as necessidades básicas (pretensamente) preenchidas, promessas ditas e repetidas até à exaustão, com o passar do tempo esses mesmos povos verificam que tudo o que lhes havia sido prometido não passava de mentiras monstruosas e falsidades abjectas.
Como esses povos foram amargamente constatando ao longo das décadas nos vários países sob esse regime, enquanto ele perdurou.
Porque na base das falsas promessas de trabalho igual para salário igual e de uma vida de fartura para os povos, esconde-se uma desigualdade gigantesca entre a classe trabalhadora e a dominante, pois é esta que detém o poder e o dinheiro que o conleva, proporcionando-se um nível de vida multi-milionário com todas as regalias e luxos que uma tal vida consente, sem porém nada terem produzido
(exactamente os mesmos 'pecados mortais' que hipòcritamente os apologistas desse regime criticam com maldade àqueles que combatem), além de adquirirem o estatuto ambicionado, os bens bilionários há muito cobiçados e posteriormente usurpados, quando não roubados, aos seus legítimos donos.
Dentre eles encontram-se colecções de Obras de Arte fabulosas e centenas de automóveis de luxo e de tudo o mais valorado em milhões de milhões e a obtenção da maioria dos bens, agora na posse dos governantes que prometiam o bem-estar e a riqueza aos seus povos, foram obtidos com o dinheiro proveniente do trabalho braçal extremamente violento e desumano desses povos e esse, sim, verdadeiramente escravizante.
(cont.)
Os povos levam tempo a reconhecer o que é bom ou mau para a sua felicidade e paz terrenas. Quando um dia descobrem que os regimes que lhes prometeram paz social, trabalho digno e salário compatível com o esforço despendido e que pelo contrário só lhes trouxeram trabalho indigno, pobreza e fome, é a altura de se revoltarem contra o poder estabelecido. E tentam fazê-lo a bem. Quando não o conseguem só lhes resta a guerra e então é vencer ou morrer. Foi o que aconteceu de um modo trágico a alguns dos países sob regime soviético.
ResponderEliminarO país que inventou o comunismo foi aquele que provou à saciedade ter sido esse um regime falido por ter descurado a dignidade, a paz espiritual e a felicidade do seu povo. Por muito que um regime desta natureza tivesse tentado sobreviver nunca o conseguiria sem esse atributo que só o poder detém e que não é descurável. Qualquer regime que não coloque o bem-estar físico e espiritual e não respeite a dignidade do seu povo tem os dias contados.
Um povo pode dispensar bens de luxo e outros produtos excedentários, importados ou não, por não lhe trazerem a felicidade e consequentemente serem perfeitamente dispensáveis. O que um povo não pode é viver sem paz espiritual e respeito pela sua pessoa, atributos que lhe transmitem alegria de viver. O ser humano necessita de se sentir permanentemente protegido por um Ser que o transcenda e a quem possa recorrer nos momentos dramáticos ou dolorosos com que se depare.
Sem esta dualidade de critérios, que se complementam, o ser humano não pode ser feliz nem ter alegria de viver. E se pensarmos bem, um povo pouco mais necessita para se sentir feliz e estar de bem com a vida do que viver em paz e em segurança e ser governado por políticos que cultivem os mesmos princípios morais e cívicos e respeitem as suas tradições de séculos, as religiosas e outras. São governantes desta têmpera por quem os povos se orgulham e que perdurarão na memória desses povos por séculos e séculos.