O Observador conta aqui em alguns parágrafos o que foi o caso Fátima Galante, há cerca de vinte anos.
De realçar que no momento-chave do processo, aquele em que se poderia saber se a juíza Fátima Galante teve qualquer participação do acto de corrupção, a polícia Judiciária interveio, prendeu o solicitador e o encontro fatal não chegou a realizar-se. Ficou sem se saber ao certo se a juíza estava implicada, ou não. Um trabalho péssimo, da PJ.
Depois disso foi o reverso: a juíza a acusar quem a acusou e a accionar quem duvidou da sua probidade, numa sucessão de casos que revelam um sistema judiciário a funcionar mal. Muito mal.
Quem mandou actuar desse modo a PJ? O artigo do Observador não diz, tal como o não faz o Independente da época, com os artigos de outro cripto-delinquente, chamado Pedro Guerra ( por causa, agora, dos assuntos com o Benfica) .
Os articulistas do Observador- Miguel Santos Carrapatoso e Luís Rosa- poderiam ter inquirido as pessoas que então estavam na PJ e mesmo o director de então, o deputado Fernando Negrão que então era juiz em comissão de serviço na PJ e cuja actuação foi no mínimo polémica...seguindo-se outras actuações não menos polémicas, com o então PGR Cunha Rodrigues. O tempo veio dar razão a quem a tinha e parece-me que Cunha Rodrigues continua a ser um senhor magistrado, como se deve ser ( apesar do caso do fax de Macau, todo entregue a Rodrigues Maximiano, entretanto falecido e que foi marido de Cândida de Almeida, que anda a fazer uma fraquíssima figura no caso Fizz).
Então não se poderá saber como foi? Quem é que mandou a PJ actuar naquele dia, precisamente na véspera do encontro do solicitador com a juíza suspeita, assim terminando a recolha de prova fatal? Um amadorismo destes não se compreende...
Se calhar foi um trabalho óptimo.
ResponderEliminarPhónix. Pois, se calhar, foi mesmo um trabalho óptimo...
ResponderEliminarCalma! Se os factos da operação Lex incriminarem agora a juíza ficamos a saber que tinha sido corrompida há 20 anos. Uma vez corrupta, corrupta para sempre.
ResponderEliminarNo caso de não haver matéria agora para a incriminar, então é lógico que tenha sido bem decidido o caso de ha 20 anos.
Nem era corrupta antes nem o é agora. A investigação, anterior, é que andou muito mal porque permitiu a dúvida que era tão razoável que até o MºPº no STJ se pronunciou pela probabilidade de a mesma poder vir a ser condenada.
ResponderEliminarO STJ entendeu que não é admite-se a decisão porque é assim mesmo, nos tribunais.
O que não se admite é que a senhora tenha ficado tão enxofrada que fez queixa do procurador-geral adjunto, Dias Borges que deduziu a acusação. Como se ela, enquanto juíza não julgasse inúmeros casos em que as acusações não se provaram ou nem chegaram a juízo por não recebimento das mesmas.
Por outro lado ainda accionou civilmente quem duvidou da sua honestidade, apesar de todos os indícios que até assentavam em escutas telefónicas de fazer corar. É preciso ter lata...
ResponderEliminarvelha expressão sempre actual
“Sono buona gente, ma tutti ladri”
Marcial; epigramas viii
ResponderEliminarIX Más vale la mitad que nada
Quinto, hace un poco de tiempo Hilas, legañoso, estaba dispuesto a pagarte tres cuartas partes de su deuda. Ahora ha quedado tuerto y no quiere darte más que la mitad. Acepta en seguida: es breve la ocasión de la ganancia, porque si queda ciego, Hilas no te pagará nada.
X ¡Buena compra!
Baso ha comprado una capa de la mejor púrpura tiria por diez mil sestercios. Hizo un negocio. —“¿Tan bien la compró?”, me dices. -Ya lo creo, como que no la pagará.
Então as escutas "limpinhas"ou quase, não chegavam para a condenação...pois. E isto de "agarrar colegas, para alguns não convêm...isto é um Pais pequeno e tal...
ResponderEliminarInfelizmente essa hipótese tem que se colocar...
ResponderEliminarUma vez corrupta, corrupta para sempre.
ResponderEliminarNa vida real é mais ou menos assim. Qualquer ser humano que descobre forma de ganhar dinheiro fácil nunca mais larga até à morte.
Por mim penso que não será assim. A corrupção pode ser uma tentação se a ocasião se proporcionar e a vontade, a moral, estiver muito enfraquecida.
ResponderEliminarPara se saber isso é preciso conhecer a pessoa. Alguém que aceita um anel de prenda, de um amigo, por muito chegado que seja e sem motivo plausível para tal, para mim é alguém enfraquecido moralmente. Mas isso é apenas um indício e não deve ser prova suficiente de um facto.
No entanto, era suficiente para impedir uma graduação para o STJ. Daí que algum Conselheiro do dito tenha tido influência. E daí que a corrupção tenha muito que se lhe diga nesse nível e nesses sistema de contactos.
Esta democracia é óptima para abridores e fechadores de portas.E é segundo os especialistas o menos mau dos regimes.Que no nosso caso vai dando na africanização tão reclamada pelo zé povinho certamente cheios de saudades da limpeza étnica e sem bens...
ResponderEliminarBasta ver como os grandes interpretadores se fartam de abrir portas e a estender tapetes aos gajos que confiscaram aquilo que não era deles.Até há gajos com imensos tiques do síndrome de Estocolmo...ou segundo aquele ditado nada politicamente correcto do antigamente:quanto mais me bates mais gosto de ti...
ResponderEliminarCom o salto em frente dos 2,7% de "aumento" na "inconomia" imaginem que a dívida lá teve mais um acrescento.Facílimo pagarem as 7165 toneladas de ouro uma pesada herança democrata, distribuída aliás pelo planeta até na forma de campos de futebol nas arábias!
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