Eduardo Dâmaso na Sábado de hoje omite o nome de um dos cágados que apresenta e que o director Octávio Ribeiro no outro dia classificou como categoria de quem defende corruptos escudando-se no segredo de justiça e no ataque ao MºPº e instâncias judiciais. Pedro Marques Lopes é o nome de um deles e um "comentador fabricado nos corredores do poder que vem de um obscuro passado como "empresário" ou mesmo "merceeiro".
Pedro Marques Lopes esteve ligado ao Feira Nova e apareceu na SIC porque se dispôs aos fretes ao poder que estava e está. E por isso lhe defende as costas sempre que o ambiente se aquece demasiado.
Tem o direito a ser o que é, mas quem o ouve tem o direito de saber de onde veio e por onde anda. Já andou mais longe de se saber melhor...
"Cágado" é um termo depreciativo cujo teor ofensivo é sempre menor que a ofensa que os mesmos provocam à inteligência de quem os ouve.
Infelizmente em Portugal nao se faz uma coisa que e a contextualizacao das circunstancias em que alguem defende o que defende... o Professor Pedro Arroja uma vez escreveu sobre isto e eu nunca me tinha dado conta, e trata-se de algo grave pois as massas ingenuamente engolem tudo o que se debita especialmente qando vem de "dotores".
ResponderEliminarMuitos dos "comentadores" andam por la a defender interesses, os seus ou daqueles que representam. Ate os "dotores" defendem os seus interesses, e os da corporacao...
Um exemplo mor do que digo esta nos tempos do Socratismo...
ResponderEliminarNao faltavam engenheiros, arquitectos e economistas a defender aquele plano de auto-estradas, o TGV e o novo aeroporto. Neste momento a Portela ja estaria esgotada, ahah... e obvio que o diziam por interesse corporativo... no caso dos engenheiros, emprego para a classe. Tambem no caso dos arquitectos.
O mesmo aplica-se aos medicos, ou enfermeiros. Estas recentes propostas de nutricionistas, medicos e enfermeiros, desde taxas sobre isto ou aquilo a comissoes escondem no fundo a criacao de mais tachos para a classe. Tal como a regionalizacao criara uma carrada de tachos para politicos e tal como as empresas municipais criaram tachos com fartura.
Tudo e feito com manha, tudo e feito para meter a mao no dinheiro dos impostos.
Era assim no Estado Novo?
Voltando ao jornalismo. O povao deveria saber as suas origens. Comecou como forma de propaganda. E no caso portugues, durante anos foi visivel o tratamento dado ao PSI 20, as construtoras, as imobiliarias... porque? Publicidade... e nao so.
Quem defende o interesse publico? Quem? Ninguem...
Boas José,
ResponderEliminarEnviei-lhe um e-mail acerca da próxima tertúlia.
Cumprimentos.
este reconhecido intelectual
ResponderEliminaro único acento que possui não é agudo
é grave
faz o subido favor de não me conhecer
Já vi. Onde é que é a rua da Restauração?
ResponderEliminarTalvez apareça...
Já fui ver...beira-rio.
ResponderEliminarse bem me lembro a rua da restauração no Porto
ResponderEliminarsai de perto do hospital de St António em direcção ao rio
este cagado de sequeiro
ResponderEliminarAliena vitia in oculis habemus, a tergo nostra sunt
Não vê a trave que tem no olho e vê um argueiro no do vizinho
creio que a rua da restauração está relacionada com a revolução maçónica de 1842 realizada no Porto por Costa Cabral
ResponderEliminarcom o auxílio dos 5 homens mais ricos da cidade
entre eles o futuro Conde de Ferreira
anunciaram no Periodico dos Pobres no Porto
que pagavam o pré a toda a tropa que colaborasse.
esta andava com 10 meses de atraso
antónio das mortes
'continua balançando a (sancho) PANÇA'
Tertúlia
ResponderEliminar9 de Março
Rua da Restauração - Casa do Vinho Verde
Tema
Autoridade: o que é?
Oradores
Pedro Arroja
Rui Albuquerque
Miguel Morgado
Tertúlia… Pedro Arroja… isso está aberto ao povo comentador?
ResponderEliminarA Rua da Restauração era uma pedreira que pertenceu aos Allen… foi com 599 quadros dos Allen que foi feito o Museu Soares dos Reis. A "Casa das Artes" também era deles. Villar d'Allen no Freixo pode e deve ser visitado, tem uma extraordinária colecção de Camélias.
ResponderEliminarE dezassete vasos gregos da colecção de João Allen.
ResponderEliminarE o Allen- advogado da Fenprof- não ofereceu nenhum jarrão ao partido?
ResponderEliminarO Allen é alguma coisa ao Allen que é psico em Coimbra, aliás um bom psico?
ResponderEliminarNão sei.
ResponderEliminarno fábrica e casa dos 'Carrancas'
ResponderEliminarviveu encurralado o cidadão brasileiro mais conhecido por D. Pedro IV
aqui ia diariamente Costa Cabral até mudarem de local
CC, apesar de ter comprado o Convento de Cristo em Tomar,
preferiu morrer na Foz do Douro
o seu avental protegeu o Papa na tomada de Roma
e permitiu a conservação do Convento
à chegada dos ministros da II Rep tocavam
'a maria da fonte
é uma mulher como as mais
trás uma espada à cintura
para matar os cabrais' (1846)
Esses não conheço, mas devem ser da família que por cá julgo que será toda a mesma.
ResponderEliminarAo que parece eram maçons e liberais, mas deixaram-se disso nas últimas quatro gerações. Mas o meu interesse passa mais pela jardinagem… Villar d'Allen é uma casa e um jardim que se estivesse em Inglaterra era valorizado, tinha staff e voluntários a tratar (quer houvesse, quer não houvesse dinheiro, é a utilidade, é o convívio e a participação em algo meritório).
Está classificado como de interesse público, jardim idem, julgo que árvores individuais idem, é o mesmo que nada. Perderam três palmeiras únicas, uma quarta está a ser tratada pela CMP, por especial favor (são mais uns a fazer favores). Aliás essa praga que é esse escaravelho, varreu o país de lés a lés, tal como a vespa asiática, a psila africana dos citrinos e mais… tarde acorda o estado, não serve para nada. Nem protege pessoas, nem património, nem nada. Só selvagens. Diz que é metade do país ou mais.
Viva a Maria da Fonte
ResponderEliminarCom as pistolas na mão
Para matar os Cabrais
Que são falsos à nação.
Eh avante! Portugueses!...
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Os patuleias apropriaram-se dos desacatos da Fonte de Arcada e foram-se barricar no Porto, a imitar o pai da rainha Sr.ª D.ª Maria. Ela própria gostava de imitar o pai, mandando no governo. Tudo assaz constitucional, mais cartismo menos setembrismo.
É engraçado notar o vocabulário do séc. XIX a reflectir o avanço da esquerda. Curioso que então abrilada era reaccionário e setembrismo era revolucionário.