Sol/Sapo:
A atriz Lourdes Norberto, de 83 anos, falou sobre a sua reforma e queixa-se de que tem de continuar a trabalhar para poder ter dinheiro extra, compondo assim a sua reforma de 1700 euros para poder "comprar um vestidinho" ou "fazer uma coisa qualquer".
Mas isto porque a atriz afirma que não quer deixar de ter qualidade de vida. "Não prescindi de uma data de coisas, como ter empregada, porque também já não posso e não gosto de fazer nada em casa".
"Bolas, há pessoas que vivem com muito menos do que eu e eu tenho uma grande consideração por essas pessoas, mas não há dúvida nenhuma que o dinheiro hoje em dia vai-se", refere a atriz, sublinhando que não gosta "de fazer nada em casa". "Sou péssima dona de casa, Tenho uma empregada há 34 anos que ajuda em tudo", revelou em declarações à revista TV7 Dias.
descontei para a ss durante 40 anos trabalhei em locais que contribuíram para o desenvolvimento do rectângulo
ResponderEliminartenho 87 recebo 1.300€/mês
não tenho funcionária há 17 anos.
já fiz a cama, vou fazer o almoço e depois vou às compras
tive com alguma proximidade gente 'com muito esperto nos cabeça'
'é a vida'
Ora podem-na aproveitar para falar de racismo, refugiados, muros e o bom que é ser paneleiro de hoje em dia...
ResponderEliminarAfinal é assim que há tanto avançado a comer caviar...
Lamento. Lamento que essa grande atriz não ganhe os milhões que noutras latitudes podia ganhar. É a vida.
ResponderEliminarJá não é mau ter reforma no valor de 1700 euros. No tempo do Salazar nao teria reforma alguma.
Rb
net
ResponderEliminarAporia, também conhecida por Amecania (em grego: Ἀμηχανία),era a daemon que personificava a impotência, a dificuldade, o desamparo e a falta de meios, sendo, portanto, odiada e marginalizada por todos os homens.
Era companheira de Penia, a pobreza,
e Ptoqueia, a mendicidade;
suas daemones opostas eram
Oporia, a fartura,
Tique, a fortuna,
e Eutenia, a prosperidade.
Decorrencia de ter (com mérito) pertencido ao elenco fixo do Teatro Nacional, ter tido uma carreira contributiva e, eventualmente ter descontado sobre outros rendimentos, de outro modo teria uma pensão de sobrevivência e estaria a residir na Casa do Artista, como infelizmente acontece com a grande maioria dos artistas em Portugal.
ResponderEliminarSe é muito ou pouco, depende da perspectiva, o Jardim Gonçalves achará que é miserável (ou não pois tem lata para isso), quem recebe pensões de fome achará que 1700€ são uma extravagância.
Neste estado de direito, há PORTUGUESES, que nem metade disso ganha por mês.Não tenho nada contra a reforma da senhora, nem contra os vencimentos dos deputados da naçãozinha.
ResponderEliminarTenho é vergonha.
...eu acho um bocado espantoso uma pessoa, em Portugal, receber 1.700,00€ e não ter dinheiro para um vestidinho.
ResponderEliminarNão se trata da justeza ou falta dela; se descontou para receber 1.700,00€, que os receba mas queixar-se é um bocado Tristiano Ronaldo da parte dela.
Lembra o Cavaco a queixar-se da reforma da sua senhora...
ResponderEliminarAs fadas do lar andam pela hora da morte… ninguém gosta de fazer nada em casa e para criados anda difícil. Os meus pais, nem os 1300€… o meu pai toda a vida saiu de casa antes das 8h e chegou depois das 20h. A minha mãe acumulava com fazer *tudo* em casa.
ResponderEliminarHoje não só é o dinheiro que não chega a nada, o tempo tornou-se um bem ainda mais escasso. Mas a felicidade deve andar por aí, democraticamente a iludir toda a gente.
Oh D. Lourdes,
ResponderEliminarA idade deve estar a tolher o seu espírito!?...1.700€ por mês, como reforma, é bem melhor do que 580 para trabalhar a kms de casa, 8/10h por dia.
Mas para se perceber melhor a sua lamúria, diga lá: quantos anos descontou? e o montante dos mesmos nos últimos 10 anos de actividade?...como diria o outro: "é fazer as contas"
Ops!...
ResponderEliminarSó mais uma pergunta para a D. Lourdes: quanto paga à sua "criada" que como refere, faz todo o serviço que a senhora não quer fazer?
À criada? 6 euros à hora...
ResponderEliminarA grande questão é os "artistas" se afirmarem como tais, de acharem que têm mais direitos, e queixarem-se da vida que têm agora, quando tenho muitas dúvidas sobre se mereceram mesmo o "estatuto" que lhes dão por aí... Bolas!... Há por aqui quem diga que os artistas noutro país teriam uma reforma melhor. Que tentassem ir para lá... Quantos portugueses vingaram nos EEUU, por exemplo?... O que eu penso é que esses "artistas" nos tais países teriam passado a vida a cavar batatas... ou então a fazer os tais trabalhinhos de casa que não sabem fazer e deixam para a empregada...
ResponderEliminarJosé
ResponderEliminar6 Euros/hora é para a mulher a dias. A uma empregada como a da Dona Lourdes, praticamente efectiva (quantos dias e quantas horas /semana? sete dias/semana?) paga-se ao mês. Já agora, e atendendo à idade da patroa, como deve faltar pouco para a empregada se reformar, quanto vai ela receber de reforma?
A bicha solitária que rasteja por este blog, diz que se fosse no tempo de Salazar nem reforma teria. Oh bicha, então não sabes que foi esse mesmo que institucionalizou as reformas para todos os que finalizam a sua carreira de trabalhador.
ResponderEliminarSevero, creio que a bicha solitária se refere à minha pessoa e, por isso, vou responder ao abrigo do pacto firmado com o José.
ResponderEliminarAdiante, dados dos pordata.
Pensões Portugal % PIB:
1960- 0,2%
1970- 0,7%
2015- 7,8%
Factos são factos.
Rb
as reformas de mulher a dias andam após 40 anos de descontos entre 350 e 450€/mês
ResponderEliminartrabalhadores da indústria pelos 700€
Sapo
ResponderEliminar«Portugal é visto como “um país de recuo” de grupos jiadistas e aumentaram, em 2017, os casos associados ao terrorismo em que o país foi chamado a cooperar com a Unidade de Cooperação Judiciária da União Europeia (Eurojust).
A sra é a burguesa de esquerda.
ResponderEliminarSe estivesse na moderna democracia Venezuelana a pensão em Venezuela não dá para comer 3 dias. Se for reformado por Venezuela e tiver vindo para Portugal não recebe um tostão vai para 6 anos.
Quanto a pensões e apoio social convém lembrar Mário Soares. Quem tinha descontado na Casa do Povo e acumulava com a sua pensão Mário Soares, como bom socialista, cortou uma das pensões. Foi ainda o socialista Mário Soares que mandou fechar a sopa dos pobres onde pessoas sem recursos iam comer e fechou ainda os albergues onde podiam dormir os mais desvalidos da vida.
ResponderEliminarHá aí uma gralha logo de entrada — uma, não, duas: atroz Lurdes é que está certo.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarprocurei dizer implicitamente em intervenções anteriores:
ResponderEliminarapesar do sector privado sustentar o público
este tem melhor ordenhados
mais greves
maiores reformas
hoje na fila de pagamento das compras para sustentar o escaletro
os 20 à minha frente não levavam carne nem peixe
social-fascismo prafentex
ResponderEliminar"apesar do sector privado sustentar o público"
Olhe que não, olhe que não!...veja quem sustenta os sistemas de saúde privados; quem suporta os prejuízos dos privados na banca; quais as maiores fontes de investimento dos privados-ajudas comunitárias e esquemas de apoios duvidosos, etc., etc..
Sustenta e suporta os que se encostam porque quem vive da banca são os socialistas estatais.
ResponderEliminarQuem paga somos sempre nós. Isso de Estado, como coisa de ET sem gente dentro é muito engraçado.
Os esquemas duvidosos de encosto vêm de quem, a não ser dos boys?
Quem é que suportou o paraíso da banca nacionalizada, já que por essa lógica o mal vinha sempre dos capitalistas privados?
ResponderEliminarHá algum exemplo histórico, em todo o mundo, da prosperidade de tudo dentro do Estado e nacionalizado, para ser igualitário?
sapo
ResponderEliminarO endividamento da economia portuguesa agravou-se em abril. Aumentou em 4,6 mil milhões de euros, ascendendo a 724,3 mil milhões de euros.
O endividamento da economia portuguesa voltou a agravar-se. Só num mês, aumentou em 4,6 mil milhões de euros, atirando o valor total para um novo máximo histórico de 724,3 mil milhões de euros. O setor público foi o principal responsável por esta evolução, revelam os dados do Banco de Portugal.
“Em abril de 2018, o endividamento do setor não financeiro situava-se em 724,3 mil milhões de euros, dos quais 322,5 mil milhões respeitavam ao setor público e 401,8 mil milhões ao setor privado”, nota o Boletim Estatístico do Banco de Portugal. Este valor é o mais elevado desde que existe histórico, ou seja, dezembro de 2007.
O montante em dívida por parte do setor não financeiro é quase cinco vezes o valor da riqueza bruta gerada num ano na economia nacional. Não existem dados relativos a abril, mas em março, os últimos dados disponibilizados pelo Banco de Portugal, o endividamento representava 369,6% do PIB.
PORRÊRO, PÁ!
Há uns tempos alguém deixou aqui uma estatística com poucos anos onde se provava a miséria que somos.
ResponderEliminarO valor médio mensal andava pelos 700 euros e acima dos 1.500 só 10% da população. E isto não eram reformas mas percentis de riqueza.
Portanto, 1700 euros de reforma é montante de rico.
Não percebo, o contraditório! ...alhos com bugalhos, não é argumento.
ResponderEliminarO que eu disse e tentei confrontar com a realidade, é que não é o privado que alimenta o estado, mas sim este que se alimenta do mesmo. Quanto ao estado, é óbvio somos todos nós.
net
ResponderEliminar« A fim de comemorar o nascimento de Afrodite, todo o Olimpo festeja e, ao final, quando todos jazem embriagados pelos cantos, surge uma figura magérrima, em trajes andrajosos: é Pénia, que mendiga os restos. »
724,3 mil milhões… hehehe. O 44 é capaz de ter razão, as dívidas não são para pagar. Os socialistas não vão descansar enquanto não chegarmos ao tri… a civilização judaico-cristã acaba antes de as próximas 50 gerações de portugueses conseguirem pagar metade.
ResponderEliminarE quanto à banca, enquanto houver portugueses a trabalhar, estão bem na vida. Assim também eu sou um gestor extraordinário.
Outro assunto, José este tipo de música agrada-lhe de alguma forma? Diz que este disco é muito raro.
ResponderEliminarPois eu não sei quem mistura alhos com bugalhos
ResponderEliminarNa frase: «e, é que não é o privado que alimenta o estado, mas sim este que se alimenta do mesmo.»
Quem é o "este"?
O encosto é feito pelo que o público precisa para ter votos.
Assim é mais simples.
Há 60% da população a depender directa ou indirectamente do Estado.
Quem sustenta isto são os outros- os "não-estado".
Os que investem, para ser mais simples.
A banca é tanto mais usada pelo Estado, quando mais o Estado por lá tem idiotas que dizem combater a ganância da banca.
Depois fazem-lhes favores para alimentarem a árvore das patacas
Isto realmente cada um lê o que que
ResponderEliminarAté o palerma de serviço
Pelo que li, a sra recebe 1700€ de reforma (espero que seja ajustada à carreira contributiva), e por considerar insuficiente continua a trabalhar aos 83 anos.
Onde é que está o crime?
Não se pode queixar porquê?, se até indica a solução para resolver o problema.
Mau é a corja que não faz nenhum e vive pendurada na SS.
Quem não se devia queixar são os gajos da Fenprof que não dão aulas há décadas (como o Nogeira) e recebem muito mais do que deviam, pois têm salários desajustados das competências lectivas ou pedagógicas ou seja lá qual for o factor de avaliação de professores.
Agora a sra. que viva como quer e se queixe do que bem lhe aprouver, porra!
Desconheço as razões porque a Sr.a ganha de reforma aquele valor. Tenho de presumir que é um valor correto, relativamente à suas contribuições para a Seg. Social ao longo dos anos de trabalho declarado.
ResponderEliminarSe é muito ou pouco ela lá sabe. Pelas declarações dela é pouco. Pouco ou muito a tal se deve ater.
Lamentações?!! Para mim são atos marginais. Ninguém a vai ajudar, ou seja, alguém lhe vai dar mais dinheiro?! Cá por mim estou fora da lamentação e da contribuição.Apenas comento o texto do José que escreve por diletantismo, ou seja, escreve por prazer da coisa.
Ganhar bem, desde que com justiça não deve ser considerado uma anormalidade social. Ganhar mal, é mau.
O leque salarial, em Portugal está muito aberto. Deveria ser mais fechado, ou seja, a diferença entre os que ganham muito e os que ganham pouco deveria ser menor.
o estado explora a iniciativa privada
ResponderEliminarFALIU ESTRONDOSAMENTE quando se apropriou dos meios de produção (urss)
por essa razão o social-fascismo actual é socialismo de distribuição
principalmente a bóis e girls:
nova forma de MENDICIDADE
trabalhou-se até dia 16 para pagar impostos
os serviços prestados não possuem qualidade:
são uma rebaldaria
Se vivesse na União Soviética ou na China comuna ou era do partido e tinha empregado ou estava agora como empregada de outros artistas do partido... Isto se não tivesse aberto a boca, caso contrário teria ganho umas férias nos Gulag ou preenchido as quotas de contra-revolucionários do Mao.
ResponderEliminar
ResponderEliminar"Os que investem, para ser mais simples."
Diga-me, se conhece, um único grande empresário que invista o seu dinheiro, repito, o seu dinheiro?
Quanto à mistura dos interesses e respectivas contrapartidas, até podemos estar minimamente de acordo.
Toda a minha família. Por exemplo.
ResponderEliminarNunca receberam um tostão do Estado e sempre, desde bisavós, investiram e criaram as suas empresas e deram trabalho.
Investir é tudo, desde o café à indústria.
E se há agora mais dos grandes que se encostam ao Estado é porque o estado é socialista e precisa desse conluio.
Foi isto que eu disse. Não é o Estado que sustenta a população. É a população que não vive dentro do Estado que sustenta por impostos tudo o resto que vive da teta estatal.
ResponderEliminar"Não é o Estado que sustenta a população. É a população que não vive dentro do Estado"
É a isto, que entendo ser alhos e bugalhos.
O que eu tentei contradizer ao Floribundus é que: não são os privados (investidores e não população em geral) que financiam o estado, mas sim, o contrário. E dei exemplos.
Quando solicitei o nome de um único grande empresário que invista o seu dinheiro, foi isso que quis referir, um grande empresário!
lourdes Norberto uma grande actriz, inolvidável e sua Maria Eduarda do mais, Maias. afinal quanto descontou para o segurança social? . e essa maravilhosa obra casa do artista, FEITA COM O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES. FELIZARDA. AS SUAS TARDES NO TEATRO DOM LUIZOS DEUS BELOS COPOS Custam dinheiro.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOs grandes empresários que investiam eram os fascistas e correram com eles.
ResponderEliminar"A população em geral" tem a resposta no post mais acima.
ResponderEliminarÉ uma classe média pelintra que sustenta mais de metade do IRS e 48% nem imposto paga.
"AfirmaçãoBlogger zazie disse...
ResponderEliminarOs grandes empresários que investiam eram os fascistas e correram com eles."
Afirmação completamente correcta. Parabéns Zazie.
Foi justamente por esse motivo, além de outros e houve muitos mais, que chegámos a um nível de degradação económica e social e de um endividamento externo insustentável cujos custos que tal conleva, através de impostos exorbitantes, recaírem obrigatòrimente sobre os desgraçados dos contribuintes sem que estes possam fazer peva para alterar este estado miserável de coisas.
Isto, sem que os auto-intitulados democratas se preocupem mìnimamente, já que é o que vêm fazendo desde há quarenta anos com todo o empenho, sem sequer disfaçarem a avidez insaciável e a inveja desmedida que consome os espíritos malígnos. Mas o que eles não se esquecem nunca de fazer é de se governarem òpiparamente perante um País que continua a afundar-se política, social e econòmicamente cada vez mais, em lugar de governarem o País de um modo impoluto e honesto como era/é seu indeclinável dever e estrita obrigação, qualidades supremas que caracterizam a "recta intenção" de todos os governantes que colocam o bem do País e do Povo acima de todas as coisas.