Seis discos em formato lp que saíram entre 1969 e 1975 e que são todos de audição integral. Reservam uma música rock sublime para quem os ouça da melhor forma -para mim, obrigatoriamente na versão original, inglesa, primitiva e com os rótulos das primeiras prensagens, conforme mostrado acima e no caso do 5º, Houses of the Holy, na versão americana de meados dos anos setenta, prensada pela Monarch ( ampliar a imagem para ver).
O primeiro disco começa com uma das melhores canções do grupo, Good Times,Bad Times. Em poucos segundos dá uma panorâmica de toda a beleza musical dos Led Zeppelin. A guitarra ( Gibson Ls Paul? Nã...Fender Telecaster, com um pequeno amplificador Supro, segundo a Guitar World de Março 2009) dá os primeiros acordes, pontuados pelo ritmo abafado dos pratos e das baguetes no bordo da caixa ou numa cloche, logo desenvolvido por um enrolamento bem demarcado, nos bombos da bateria e logo depois sentido no tema que o baixo desenvolve em parceria. A voz de Robert Plant entra com o rolamento da bateria.
A música é "heavy" como então se dizia, ou seja, pesada na rítmica e sonoridade gravada, mas suavizada logo no tema seguinte com uma guitarra acústica dedilhada em Baby i´m gonna Leave you.
O que se apresenta como tema pastoral dura apenas alguns segundos. O tempo de a secção rítmica entrar em acção e se voltar a notar o massacre sonoro, com a influência da bateria e baixo de John Bonham e John Paul Jones. Se há instrumento que se distinga na música de Led Zeppelin é a bateria de John Bonham, cuja força de batida provinha dos punhos, mais que dos braços.
O terceiro tema desse primeiro disco, You shook me, é um"blues" à maneira de Willie Dixon, preferível ao original, para quem suporta com alguma dificuldade a música repetitiva dos doze compassos. Como acrescento umas naipadas de órgão ( Hammond?) muito bem explanadas e ainda uns trechos de harmónica tremelicante e guitarra deslizante que no fim dialoga em tom agudíssimo com a voz de Plant e confere a originalidade temática, em eco inventado por Jimmy Page, antes da piece de résistence de heavy metal que é Dazed and Confused, terminando o lado um do disco .
O lado dois começa com uma peçada de órgão muito bem tocada, como se estivesse numa cerimónia religiosa, para introduzir outro dos temas grandes do disco, Your time is gonna come, actualmente um dos meus preferidos, devido ao contraste entre a guitarra acústica e a secção rítmica, enrolada nos batimentos dos bombos de John Bonham e da voz de Plant. Passado o intermezzo acústico de Black Mountain Side, cum tabla, aparece Communication Breakdown, 2:26 de compêndio para os futuros cultores do Heavy Metal. A seguir mais um "blues",muito lento. I can´t quit you baby, do mesmo Dixon mas com fraseados de guitarra eléctrica bem pontuados pela bateria de som elástico porque dá a impressão que vai entrar pela sala dentro a qualquer momento, tal a qualidade de gravação e separação de canais, com o baixo a ronronar por trás. O último tema é um exercício de guitarra ondulante, com o baixo a marcar o ritmo andante.
Um disco que se afirmou no mercado americano, no início de 1969 quando o disco branco dos Beatles estava em número um e sem singles para o promover.
Imagem da Guitar World de Junho 1999.
Se o primeiro disco é deste modo, o segundo refinou-o ainda mais. Começa com Whole Lotta Love, provavelmente a minha introdução à música de Led Zeppelin, na época e um ex-libris da banda.
Nos seis discos mostrados é sempre assim e não cansa ouvir tudo assim porque as variações temáticas e inventivas renovam o prazer auditivo. Com uma condição: a de ouvir em boa aparelhagem, sob pena de a maior parte dos temas se assemelhar a cacofonia barulhenta e insuportável para ouvidos que prefiram a sonoridade pop de outros artistas.
Resta dizer que esta música, para mim é relativamente recente porque na época de 1969 ainda a não ouvia.
Em pesquisa documental não encontrei nada de relevante na divulgação da música de Led Zeppelin nessa época. Nem escrito na Mundo da Canção que começaria a sair em finais de 1969 nem passado no Em Órbita que no fim do ano até fazia hit parades.
Os Led Zeppelin do primeiro disco, em 1969, era um grupo quase desconhecido em Portugal em termos mediáticos.
O segundo disco saído ainda em 1969 é provavelmente o melhor disco dos Led Zeppelin, na minha opinião. É um disco que só recentemente ouvi integralmente, depois de conhecer a maior parte das canções, particularmente Whole Lotta Love que tem na bateria uma expressão máxima de domínio rítmico.
Os temas restantes, porém, são todos, mas mesmo todos de antologia, incluindo o tema em que a bateria fica a solo durante uns minutos em Moby Dick e naturalmente o fantástico Ramble on.
A sonoridade deste disco, na prensagem original, inglesa e em rótulo com cor vermelho-violeta ( violeta? Roxo, sim) é simplesmente fabulosa.
Foi um disco gravado com o engenheiro de som, Eddie Kramer que tinha antes trabalhado com Jimmy Hendrix e por isso se nota a sonoridade muito trabalhada, com algum eco e que define o verdadeiro som Led Zeppelin. Segundo Kramer, numa pequena entrevista à Guitar World de Março 2009, a mistura sonora do disco ocorreu em Nova Iorque durante um fim de semana.
Quem quiser ouvir Zeppelin em todo o esplendor é este o disco preferido para tal. O II. Quem quiser ouvir a bateria, o baixo, a guitarra e a voz tal como deve ser num grupo rock é este o disco porque está gravado de modo excepcional e soa assim também.
O disco III saído em 1970 continua na senda dos precedentes e tem uma capa original: uma capa interior roda completamente sobre si mesma, embora fixa por um eixo inserido na dupla capa de cartão brilhante, mostrando algumas figuras rotativas.
O tema inicial é outro dos que apresentam o som Led Zeppelin: Immigrant Song, que começa logo em ritmo frenético de bateria e baixo a que a voz gritada de Plant confere urgência nos aahhaahhaaahs.
No todo, apesar dos temas iniciais, de rock muito pesado, é um disco mais propenso ao som distendido de Tangerine ou Bron-y-aur stomp , no lado dois. Acaba com uma homenagem cantada a Roy Harper, numa guitarra acústica deslizante.
O disco IV, de 1971, começa igualmente com outro tema icónico do grupo: Black Dog, gravado em sonoridade um pouco menos pesada do que poderia esperar-se do tema, na secção rítmica. Provavelmente, no caso tal se deverá à prensagem do disco que tenho porque o caso muda de figura no segundo tema, Rock n Roll que também começa com a bateria bem batida.
Este disco é considerado por muitos como o melhor disco de hard rock, de sempre ( Uncut, de Julho 2006), embora não siga tal opinião. Provavelmente uma das razões estará no facto de uma das canções, Stairway to heaven ser considerada, em tops realizados nessa época e ainda nos anos oitenta como a melhor de sempre, do rock.
No fim do disco, a seguir ao tema acústico Going to California aparece o tema forte, When the Levee breaks. Começa com a batida de bateria mais acentuada e tonitruante que um disco de rock pode apresentar e a toada hipnótica amplifica o efeito. Para tal terá sido gravado num saguão ou vão de escada do sítio que encontraram para gravar ( uma mansão três pisos chamada Headley Grange) aproveitando o efeito acústico no rés-do-chão do local.
O tema que introduz o disco V, Houses of the Holy, saído em 1973, é uma sequência desse tema final do disco anterior. The song remains de same, chama-se e é bem apropriado ao disco. Logo a seguir uma toada a lembrar reggae com D´ Yer Mak´er.
É deste disco o tema Over the Hills and far away que saiu em single e foi dos que então escutei, na época em que saiu e me introduziu aos Led Zeppelin, depois daqueles temas esparsos dos primeiros discos ( Whole Lotta Love e Immigrant Song) ouvidos principalmente no rádio .
Over the hills tem uma estrutura parecida com Stairway to Heaven na medida em que começa em tom acústico e ao fim de alguns compassos torna-se um campo de batalha entre a guitarra eléctrica e a secção rítmica, com a voz de Robert Plant a batutar. A melodia da composição que acaba em coda prolongado num silêncio de segundos, conquista o ouvinte.
Foi por isso que em 1975 estava preparado para ouvir o duplo Physical Graffiti que saiu no início desse ano e começou a passar no programa Página Um, da Rádio Renascença, no início de Abril de 1975 ( registei 8 de Abril, mas o programa esteve interrompido por causa do PREC, desde meados de Fevereiro até 5 de Abril desse ano) com a passagem de vários temas do album, como Kashmir, In the Light, Boogie with Stew e Down By the Seaside.
Era uma delícia começar a ouvir o programa às 7 e meia da tarde com os sons ondulantes de Kashmir, ou a sonoridade de In My time of dying, depois de ter ficado à espera mais de um mês pela música excelente que passava nesse programa incomparável aos demais. Da mesma altura e programa são os discos de Bob Dylan, Blood on the tracks; de Rory Gallagher, Irish Tour´74; Joe Walsh, So What ou mesmo Joe Cocker, I can stand a little rain.
Isso para além das estopadas da música latino-americana de pendor revolucionário, como Soledad Bravo, Carachu ou Quillapaion, para além de Victor Jara ou Mercedes Soza que pontuavam em cada programa para dar um ar de "pregaria a um labrador" de Los Cañas. Porca miseria que tinha de ouvir para escutar aquelas pérolas da música popular anglo-saxónica e que ainda hoje são a música que prefiro ouvir.
Seja como for, Physical Graffiti, foi um marco musical e estético desse tempo. Começava logo na capa que descobri primeiro em revistas estrangeiras mas depois ao vivo, nas discotecas e que era uma pequena maravilha gráfica: tinha uma capa interior ilustrada com as letras do título do disco e algumas imagens. À semelhança do III a capa exterior era recortada estrategicamente para dar visibilidade a tais imagens interiores. Um must have.
A música aparecia em dose dupla e depois de devidamente preparado pelas audições repetidas no Página Um só queria era ter o disco inteiro, com capa e tudo, embora ainda nem tivesse gira-discos. Tal só viria a suceder anos depois, primeiro em reedição alemã dos anos 90 e depois na versão original, mas entretanto consegui logo uma gravação em cassete de um amigo que o tinha. Prensagem nacional, eventualmente, mas que se ouvia muito bem...em mono.
No entanto, durante vários anos procurei a versão original que me fizesse reviver a memória do som que ouvira no rádio e em cassete, o que é curioso porque nem stereo era, mas era cheio, talvez devido ao som Grundig. De transistores, nem sequer válvulas. Mistérios da psique musical que um autor inglês - Daniel J. Levitin- tentou escrutinar num livro de 2006, This is your brain on Music. Muito instrutivo, mas não explica esse fascínio da memória por sons antigos que se procuram no sótão.
Não foi a versão dos anos noventa que tal proporcionou, muito mal prensada, mesmo de origem alemã ( Alsdorf). Também não foi uma que se aparentava à original e afinal era muito apócrifa e já com código de barras. Só recentemente procurei e encontrei a versão inglesa, em primeira prensagem e que faz justiça a tal sonoridade.
Este disco no entanto é marcante porque antes de o ouvir já o tinha lido, nas revistas da especialidade.
Primeiro no New Musical Express de 7 de Dezembro de 1974, numa recensão antecipada, por Nick Kent.
Curiosamente o que me levou a comprar o jornal foi o artigo sobre os Bad Company que o Página Um também costumava passar...
Depois na Rock&Folk de Fevereiro de 1975.
A crítica e recensão do disco afinal era uma transcrição do artigo de Nick Kent...
No mês de Abril a mesma revista trazia a crítica da prata da casa, no caso Phillipe Manoeuvre que comparava o disco aos anteriores e ficava com desejo de mais e melhor, até na gravação, tecnicamente inferior ao anterior, Houses of the Holy.
Com este disco a música de Led Zeppelin passou a fazer parte da minha casa de memórias dos sons agradáveis ao ouvido.
Em 1969 e anos a seguir a concorrência artística no mundo da música popular era muita. Não admira que nesse ano o primeiro lp do grupo tenha passado quase despercebido quando sairam discos dos Creedence Clearwater Revival, Bayou Country e Green River e ainda Willy and the poor boys, provavelmente os mais escutados nesse ano, com vários singles de sucesso, como Proud Mary, Bad moon rising ou Lodi; The Who, com Tommy, Jethro Tull e Stand up, muito estimado entre nós; o primeiro dos Crosby Stills & Nash; Os Doors com Soft Parade; Os Beatles e Abbey Road; o primeiro dos King Crimson; Rolling Stones com Let it Bleed ; Bob Dylan e Nashville Skyline; o primeiro dos Chicago; estes para além de outros de qualidade semelhante.
1969 foi um ano vintage para o rock e a música popular.
Os Led Zeppelin foram mais um grupo que então apareceu a praticar um som que se tornou precursor do hard rock e heavy metal que daí viria. Essa música, aparentemente mais primitiva dá o seu melhor em aparelhagens sofisticadas e nessa altura não havia muitas para se tornar um sucesso popular, apenas com o que passava nos rádios.
No ano seguinte só esperava o disco que viria. Em Abril de 1976 a revista Best publicou um artigo extenso sobre os discos anteriores do grupo, a primeira vez que os vi os três primeiros em imagem de capa.
Em bónus a imagem do disco desse ano, Presence que escutei depois e fiz um esforço para gostar tanto como do anterior. Ainda hoje faço. Porém, já não é a mesma coisa.
Esta última imagem, da guitarra acústica e cor da madeira com o braço perpendicular e as cordas que deixam adivinhar o som doce que se dedilha, tal como na imagem, conquistaram-me para arranjar uma igual ou parecida.
O melhor que consegui foi uma imitação japonesa, Suzuki, logo em Outubro desse ano. Ainda a tenho e tem um som que não desmerece o daquelas cujas marcas passei então a conhecer: Gibson, Martin e outras Guild e Yamaha.
Muito desse fascínio vinha da imagem supra que parece que tem som. Não se ouve bem?!
Actualmente é possível ouvir a música dos Led Zeppelin em vários suportes, incluindo no You Tube, em gravações e resoluções variadas. Em cd, também, claro.
Porém, para captar toda a magia sonora do grupo parece-me que não há alternativa ao vinil de antanho, primitivo e raro.
Tal como aqui se explica com exemplo de imagem e conhecimento, relativamente ao primeiro disco do grupo: não há nada como o primeiro. Tal como no amor...
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ResponderEliminarConfesso que conheço mal (apenas duas ou três coisas mais divulgadas - Stairway to Heaven, por exemplo, que é fantástico), mas tenho há muito o projecto de conhecer melhor e agora, com este seu roteiro exaustivo, vai ser mais fácil começar.
ResponderEliminarPode começar pelos discos em vinil editados em 2014 que são a versão mais próxima dos originais.
ResponderEliminarTenho-os mas...não são a mesma coisa que aqueles de rótulo vermelho e violeta.
comecei por conhecer o Graf Zeppelin em 36
ResponderEliminare terminei a conhecer os relógios há dias numa montra
Leo foi-me apresentado por meu filho
gostei, apesar do meu pouco interesse pela música anglo-sexónica, principalmente gringa
Faz muito bem ao espírito, ouvir Led Zeppelin, como também me faz muito bem ouvir Uriah Heep, Camel, Motors, Fleetwood Mac.
ResponderEliminarVivi e ouvi musica fabulosa, tocada por instrumentistas e vocalistas fabulosos excepcionalmente dotados.
Boogie with Stu
ResponderEliminarcom Plant
Been in town, my baby
We just got to rock on
Yeah, darling, we just got to go home
I don't want no tutti-frutti, no lollipop
Come on, baby, just rock, rock, rock
subcultura urbana
Não ligo à letra. Ligo ao som.
ResponderEliminarEstive a ver o filminho das versões… Jesus… precisava de uma estante só para os discos dos Led Zeppelin. Os McIntosh atrás são bastante impressionantes… deviam fazer vuímetros maiores ainda.
ResponderEliminarO José alguma vez experimentou ouvir bandas actuais que de alguma forma são herdeiras destas?
Antigamente também não ligava pevide às letras, agora dou uma olhada frequentemente e tenho algumas boas surpresas.
"O José alguma vez experimentou ouvir bandas actuais que de alguma forma são herdeiras destas?"
ResponderEliminarNão. Prefiro os originais às imitações. Mesmo nos discos.
Que dureza José, quem falou em imitações? Não há nada que não seja criado nos ombros de alguém, até as leis :) . Há coisas boas, eu achar!
ResponderEliminarAhahah! O rock é todo de imitaçäo. Até os Led Zeppelin são imitação, dos blues, por exemplo. Mas não é isso. É mais o que se ouviu em primeiro lugar e serve de referência. Não preciso ouvir outros que não me dizem o mesmo sendo também imitação.
ResponderEliminarÉ por esta e outras razoes que Deus nos colocou um prazo de validade. Sem ele o ser humano não evoluia. Para melhor ou para pior. Ficávamos eternamente a ouvir led zepplin. Eternamente no passado musical, político, artístico.
ResponderEliminarNormalmente os velhos de espírito não conseguem apreciar coisas novas. Estão tão presos ao passado...
Os passadistas. No meu tempo é que era bom.
Como é que detecto um velho de espirito em apenas duas vertentes?
1)Pela musica. Se já não conseguem ouvir com prazer aquilo que se produz no presente estão com um pé para a cova mental.
2) Pela arte. Se não apreciam o que se cria na actualidade estão mortos.
Vivem no passado como se não existisse presente.
Deus fez bem as coisas. Mais tempo de vida e isto não aguentava de tanto tédio.
Rb
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ResponderEliminarled zeppelin. a melhor banda de rock de sempre. e os rolling stones. e os the doors. e os the cure.
ResponderEliminarQuanto mais ouço os stones mais acho que na altura não tinha vida para aquilo.
born in 62.
gostei da resposta não quero saber das letras para nada.
há caramelos que vendem isto a 1ma libra "ingueleza"
ResponderEliminarhttps://www.ebay.com/itm/Concert-The-Cure-live-Live-Recording-1984-vinyl-LP-Fiction-Records-fixh10/163083666735?hash=item25f88b452f:g:310AAOSwC~1bFvI0
charlotte sometimes...
"Killing an Arab"
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ResponderEliminaro melhor teclista do rock é dos genesis dos yes ou dos deep purple?
um degenerado é o quê?
ResponderEliminarum gajo que disponibiliza coca na porta 19-1?
Eu gostava de Led Zep, embora (bastante) menos que Deep Purple ou Uriah Heep, sonora e musicalmente muito mais ricos, a meu ver (e sem a voz efeminada de Plant). E então quando descobri que os Zep foram a maior fraude de sempre da história do rock, deixei os discos (tenho-os todos) a um canto.
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=zTz_iX_L0VA
No Rock as fraudes são muito relativas. Os Steely Dan copiaram melhor algumas frases musicais em certas músicas ( Gaucho, por exemplo) e até o admitiram numa entrevista.
ResponderEliminarOs Led Zeppelin copiaram à brava mas as versões deles são melhores que os originais, para o meu gosto.
Comparar Led com purple é tramado. Tirando o Highway Star os purple nunca me levaram a lado nenhum. uriah heep foi a maior porcaria que vi no dramático. Até os status no mesmo sitio com um mês de diferença pareciam JSB. Acho eu sei lá.
ResponderEliminarPissing in a River by Patti Smith
ResponderEliminarheroes west berlin bowie
ResponderEliminarsister morphine the stones
ResponderEliminaruribundus suburban
ResponderEliminarSuzanne tired her work all done
Thinks money-honey-be on-neon
Cabman's velvet glove sounds the horn
And the sawdust king spits out his scorn
Wonder women you can draw your blind
Don't look at me! I'm not your kind
I'm Rael
Something inside me has just begun
Lord knows what I have done
no rock a letra não interessa nada
The Lord is my shepherd, I shall not want
ResponderEliminarHe makes me down to lie
Through pastures green he leadeth me the silent waters by
With bright knives he releaseth my soul
He maketh me to hang on hooks in high places
He converteth me to lamb cutlets
For lo, he hath great power and great hunger
When cometh the day we lowly ones
Through quiet reflection and great dedication
Master the art of karate
Lo, we shall rise up
And then we'll make the bugger's eyes water
Bleating and babbling we fell on his neck with a scream
ResponderEliminarWave upon wave of demented avengers
March cheerfully out of obscurity into the dream
Have you heard the news?
The dogs are dead!
You better stay home
And do as you're told
Get out of the road if you want to grow old
ResponderEliminarOne of these days, I'm going to cut you into little pieces
Meddle, Pink Floyd
So don't you let her
ResponderEliminarOh, get under your skin
It's only bad luck and trouble
From the day that you begin
I hear you crying in the darkness,
Don't ask nobody's help
Ain't no pockets full of mercy, baby
'Cause you can only blame yourself
Where will it lead us from here
ResponderEliminarWith no lovin' in our souls
And no money in our coats
You can't say we're satisfied
Angie, You can't say we never tried
Angie, you're beautiful
But ain't it time we say goodbye
Angie, I still love you
Remember all those nights we cried
All the dreams were held so close
Seemed to all go up in smoke
Let me whisper in your ear
whitesnake coverdale fool for your love and...uaw remembering the purple colour...
ResponderEliminarthe coverdale+page album?
ResponderEliminarany comments?