CM de hoje, antes de férias:
Quem é que pode recusar uma poupança de 11 mil milhões nas contas públicas? Só um tolo. Daí que o velho ditado da esmola grande de que o pobre desconfia se aplique com propriedade.
Por outro lado alguns dos subscritores sabem de outras coisas mas de economia macro julgo que não. E ainda aparece o cromo do lateiro Vasco Lourenço, o eterno capitão de Abril. Sinal para desconfiar a dobrar. E triplicar se lhe juntarmos Ana Gomes.
Quem fez as contas, às tantas, deve seguir regras muito próximas destas, mostradas pelo Expresso de Sábado:
Tout va bien, madame la marquise...até acabar tudo num estouro. Estas pessoas servem para quê, afinal? Para fazer de conta que conferem sinais de confiança à economia?
No fim, quando tudo corre mal há sempre desculpas esfarrapadas e negações do próprio princípio. Em cada intervenção que fazem deveriam rotular os prognósticos ou as análises com um caveat assinalado a vermelho fosforescente: cuidado que estes dados matemáticos podem enganar e provavelmente enganam.
Toda a gente ficaria a aperceber que são apenas uns prestidigitadores de números, uns malabaristas da contabilidade e uns falsários, no fim de contas.
Com um acrescento: alguns percebem tanto do assunto como eu de porcas parideiras. Costumava vê-las cheias mas ainda nem sabia como tal acontecia e depois via-as com os bácoros todos a mamar na mãe refastelada no chiqueiro.
A imagem sugere alguma coisa? Talvez: para além do cheiro óbvio a porcaria, um livro de Orwell, Animal Farm.
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