O assunto já é escândalo nacional. O apresentador do programa, o inefável Goucha, já tirou o cavalinho da chuva que começa a cair: não foi ele quem convidou o proscrito da democracia que temos, Mário Machado. Mas como não tem meio de defesa possível lá adiantou, molhando-se...[ à noite, cerca das 21:30 lá disse que soube do convite a 27 de Dezembro e aceitou, sem questionar. Mas diz que fez "o contraditório", como se isso fosse norma da casa, por exemplo no caso de José Sócrates e outros...]
A "indignação" democrática já vai neste ponto:
João Cravinho também comentou a participação de Mário Machado no programa “Você na TV”. Na respetiva conta de Twitter, o ministro da Defesa comparou a postura da TVI à dos incendiários: “Vivemos em tempos complexos, e é preciso ter a noção que uma atitude destas por parte da estação em causa não é muito diferente de quem ateia incêndios pelo prazer de ver as labaredas”.
Também o Sindicato dos Jornalistas emitiu um comunicado tendo em conta o destaque dado a Mário Machado na estação de Queluz de Baixo. Na respetiva página online, o Sindicato dos Jornalistas considera a opção da TVI “irresponsável” e “insta a que o canal pare de usar indevidamente o termo ‘repórter’, que só deve ser aplicado a quem é, efetivamente, jornalista com carteira profissional”. A par do “pseudo tratamento jornalístico”, aquela entidade sublinha que o entretenimento “também tem de respeitar a Constituição da República Portuguesa”.
O Sindicato dos Jornalistas vai apresentar queixas contra a TVI na Entidade Reguladora para a Comunicação Social e na Assembleia da República: “O Sindicato dos Jornalistas recorda ainda que, de acordo com a mesma lei fundadora (artigo 46.º), ‘não são consentidas (…) organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista’ e apela à Assembleia da República que se pronuncie, à luz deste artigo, sobre o caráter da Nova Ordem Social, organização política ‘nacionalista e patriota’ liderada por Mário Machado”. Esta entidade vai ainda pedir à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista “que avalie eventuais procedimentos disciplinares e esclareça a TVI sobre a indevida utilização da palavra ‘repórter'”, sendo que já solicitou à Ordem dos Advogados esclarecimentos sobre se “Mário Machado é ‘advogado’, como foi apresentado, e ‘jurista’, como o próprio se intitulou”.
O tal João Cravinho é filho de progenitor da boa cepa do antigo MES que pretendia para Portugal um regime assim a modos que a Albânia...desse tempo. Era um movimento democrático que até tinha por lá a azêmola de Jorge Sampaio e do democrata Ferro Rodrigues que também está prestes a falar no assunto. Enfim.Também o Sindicato dos Jornalistas emitiu um comunicado tendo em conta o destaque dado a Mário Machado na estação de Queluz de Baixo. Na respetiva página online, o Sindicato dos Jornalistas considera a opção da TVI “irresponsável” e “insta a que o canal pare de usar indevidamente o termo ‘repórter’, que só deve ser aplicado a quem é, efetivamente, jornalista com carteira profissional”. A par do “pseudo tratamento jornalístico”, aquela entidade sublinha que o entretenimento “também tem de respeitar a Constituição da República Portuguesa”.
O Sindicato dos Jornalistas vai apresentar queixas contra a TVI na Entidade Reguladora para a Comunicação Social e na Assembleia da República: “O Sindicato dos Jornalistas recorda ainda que, de acordo com a mesma lei fundadora (artigo 46.º), ‘não são consentidas (…) organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista’ e apela à Assembleia da República que se pronuncie, à luz deste artigo, sobre o caráter da Nova Ordem Social, organização política ‘nacionalista e patriota’ liderada por Mário Machado”. Esta entidade vai ainda pedir à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista “que avalie eventuais procedimentos disciplinares e esclareça a TVI sobre a indevida utilização da palavra ‘repórter'”, sendo que já solicitou à Ordem dos Advogados esclarecimentos sobre se “Mário Machado é ‘advogado’, como foi apresentado, e ‘jurista’, como o próprio se intitulou”.
O pobre do Caetano, que teve o azar de convidar o proscrito da democracia, esse já deve andar a bater com a cabeça pelas paredes democráticas da TVI. O director Sérgio Figueiredo, muito amigo de um antifassista de grande coturno, chamado José Sócrates, vai fazer-lhe a folha de pagamento, por uma última vez. Vai uma aposta? [ já está...programa suspenso]
Para além disso vejo por aí gente a encher a boca com a Constituição, como se soubessem exactamente do que falam.
Na verdade a Constituição de 1976 que nesse aspecto nunca foi alterada pelas sucessivas revisões. tinha uma parte de Direitos e Deveres Fundamentais que no que interessa rezava assim:
O artigo 37º garante a liberdade de expressão "sem impedimentos nem discriminações" e tal não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo de censura.
O artigo 46º nº 4 é que impede a existência de organizações que perfilhem a ideologia fascista.
Não impede a expressão da ideologia fascista...nem tal deve ser interpretado dessa forma. Mas...o que é a ideologia fascista, em 2018? Alguém sabe dizer, com propriedade, ou inventam seja o que for, para terem alguma razão?
É lícito dizer que o tal Mário Machado é um fascista que perfilha tal ideologia e pertence a uma organização fascista?
Quem é que define tais termos? O PCP e esquerda em geral que parece terem o monopólio desta linguagem interpretativa?
E o que dizer desta capa da revista do PCP, O Militante, deste último bimestre? Com o índice medonho que se lhe segue?
Vamos lá a ser claros: o PCP está mais próximo daquela ideologia fascista do que qualquer partido ou organização do espectro político nacional.
Para quando a proibição do PCP?
Entretanto, na SIC-N, uma das filhas do pirata Mortágua, qualificou várias vezes o tal Mário Machado de criminoso, delinquente e repetiu os epítetos sem pudor. "Mário Machado é um criminoso" afirmou várias vezes.
Tanto quanto se sabe Mário Machado foi condenado e cumpriu pena. Continua a ser criminoso toda a vida? Se fosse a Mário Machado accionava criminalmente a filha do pirata, Mariana.
Quanto à filha do pirata, é assim: é mesmo filha de alguém que foi pirata. Não o é, actualmente. A distinção é por isso simples.
Para ver melhor a estupidez da filha do pirata, atente-se no seguinte: acabou por afirmar que em democracia as ideias de Mário Machado não têm lugar. A interlocutora Cecília Meireles falou na extrema-esquerda e na Coreia do Norte e a filha do pirata tergiversou. Insistiu na ideia e adiantou outra burrice: que a suástica é o símbolo do nazismo e por isso não deve mostrar-se porque representa milhões de mortos. Ninguém lhe disse na hora que a foice e o martelo que o pai ( e ela) afeiçoam é o símbolo do mesmo, exactamente. Ou melhor, um símbolo de algo pior que isso porque o número de mortos e o tempo em que se produziram não se reduziram à meia dúzia de anos no nazismo de guerra.
Enfim, fica à vista a noção pirata de democracia que esta indivídua defende...
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