O sociólogo emérito de Barcouço, Boaventura Sousa Santos, escreveu este texto neste Público do Carvalho.
Boaventura é um dos gurus da esquerda moderna que nunca deixou de o ser, desde 1917.
Esta esquerda tem agora um objectivo: carregar o fardo do homem branco para conduzir ao redil socialista as ovelhas tresmalhadas no antigo terceiro-mundo.
Para tal usa a persuasão da opressão intelectual sobre quem não pensa como eles e dispõe de armas poderosas como os qualificativos adequados à exclusão social.
Fascista, racista, colonialista são as três armas mais poderosas destes homens de branco com coletes vermelhos.
Em todos os artigos que escrevem nunca se esquecem do seu uso e já banalizaram tais armas de destruição maciça para as quais ainda não foi inventada defesa ou antídoto. São por isso eficazes.
Vão assim dominando, enquanto podem, o pensamento politicamente correcto e subjugam os outros a tal ditadura mediática, com os esbirros do costume, neste caso o Público.
Quem nos liberta desta opressão? Quem nos livra deste poder colonial com raízes culturais na antiga Alemanha, passou pelas estepes soviéticas, atravessou os Urais e chegou à península coreana durante o século XX?
Este profeta da religião laica continua a pregar aos seus fiéis a conversão do mundo a esse poder vituperando os inimigos com aquelas armas temíveis, feitas tigres de papel.
Habituado a pregar em meio tribal é adepto da luta mortal em nome do poder totalitário da doutrina que anuncia há dezenas de anos.
Em vez do zarapulho que merece este zarapelho tem sempre a atenção mediática dos seguidores das ideias opressivas que confessa.
Até quando abusará da paciência alheia?
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