Domingos Lopes, advogado, foi um dos membros mais proeminentes do PCP no tempo de Álvaro Cunhal.
Há cerca de dez anos, desiludido, deixou o partido alegando problemas antigos de que nunca se apercebeu. Deixou o partido mas nunca a esquerda o deixou. Ainda há relativamente pouco tempo deitava louvores a Fidel Castro e sentia que o ideal para Portugal era mesmo uma geringonça.
Seja como for, o Público aprecia estas figuras pardas do comunismo de antanho que nunca se aperceberam do horror estalinista e até o aprovavam, sentindo saudades dum tempo que nunca viveram.
Agora deu entrevista ao jornal, no passado dia 20. Como prato forte uma declaração que não admira:
Marcelo Rebelo de Sousa, no dealbar do PREC confessava-se marxista. Não leninista, claro. Fumava nas não inalava...como é típico destes carácteres formados na volubilidade.
Quanto ao Lopes é um arrependido tardio de algo de que verdadeiramente nunca se arrependeu. Enfim, gente do Público, típica.
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