Pedro Adão e Silva, Maria Teresa Horta e Barata Moura, são três dos subscritores da petição que está a circular na net e redes sociais. Querem impedir a abertura de um Museu do Estado Novo, em Santa Comba Dão.
A petição “MUSEU de SALAZAR, NÃO! — que como o nome indica recolhe assinaturas contra a abertura de um museu do Estado Novo no Vimieiro, freguesia onde nasceu António Oliveira Salazar— recolheu 4401 assinaturas em menos de 48 horas.
Inicialmente assinada por um grupo de 18 subscritores — entre os quais se encontram o analista político Pedro Adão e Silva, a ex-eurodeputado do Bloco de Esquerda, Alda de Sousa, o ex-reitor da Universidade de Lisboa, José Barata Moura, a escritora Maria Teresa Horta, e Margarida Tengarrinha [viúva de José Dias Coelho, assassinado pela PIDE] — a petição é uma carta aberta ao primeiro-ministro António Costa.
Público, 25 de Abril 2019:
Peniche vai ter um museu único na Europa do Sul
O regresso do primeiro-ministro à Fortaleza de Peniche mostra a importância que o Governo está a dar à preservação da memória de uma das mais duras prisões políticas do Estado Novo. Como o museu só deverá chegar no final de 2020, Costa comemora o 25 de Abril com a inauguração de um memorial aos presos.
Ver aqui o sítio do museu resistência e liberdade que se destina a preservar a memória destes heróis, "homens bons" por natureza e que defendiam com denodo o regime do leste soviético, no tempo de Estaline.
Este herói é mesmo especial. Domingos Abrantes é um dos últimos dinossauros do totalitarismo comunista, nos tempos de hoje. Naturalmente é um "homem bom", defensor dos processos de Moscovo que dizimaram militantes incómodos do PC soviético; defensor das piores atrocidades estalinistas; defensor do genocídio do Holodomor. É este o herói, grande impulsionador do museu de Peniche, uma vergonha nacional, evidentemente.
O museu de Peniche é o equivalente a um museu dos defensores do regime nazi, no tempo dele, mas ninguém quer fazer o paralelo porque é politicamente incorrecto e a esquerda é quem define os termos.
É um museu que mostra a "resistência" dos comunistas ao regime do tempo de Salazar que não os admitia no convívio político porque eles queriam precisamente destruir tal convívio e instaurar uma ditadura comunista, acompanhada de toda a receita estalinista de organização totalitária; uma repressão policial que nunca o regime do tempo de Salazar teve; uma censura sem comparação alguma e uma proibição generalizada de manifestações políticas ou sociais que Salazar apesar do regime autoritário, admitia.
É esta a realidade que o museu pretende escamotear, mostrando a tal disponibilidade para a "liberdade" comunista. Hipocrisia maior não existe, mas é assim e ninguém se incomoda.
Este "herói" rejubila com estes idiotas úteis quando esta foto lhe faz inteiro jus...
Em Peniche deveria também figurar esta imagem de uma cela na cadeia Lubianka, onde estavam os opositores ao regime que este salafrário defendia, de Moscovo. Para além do mais, dava uma perspectiva mais realista do que eram as celas de Peniche e aquelas que um domingos abrantes qualquer pretendiam construir para albergar os "salazaristas" e "fascistas" e no fim de contas quem se lhes opusesse politicamente:
E este pátio também, com esta vista fantástica, do mesmo sítio, em pleno centro de Moscovo:
O sítio do museu de Salazar é este, na aldeia do Vimieiro, em Santa Comba Dão: uma escola pública, modelar, construída no tempo de Salazar com dinheiros privados, vindo de portugueses no Brasil:
O "museu de Salazar", aliás, e ao contrário do que aqueles salafrários antifassistas pretendem, destina-se a dar a conhecer ao povo que o queira visitar, o que foi o tempo e a obra de Salazar, na parte em que os poderes públicos actuais permitirem.
Pretende apenas testemunhar com documentação in vivo, isto, para além do mais ( todas as fotos retiradas do livro de Joaquim Vieira, sobre Salazar e publicado no Círculo de Leitores, em 2001):
O museu da "resistência e liberdade" e esta petição de alguns anti-fassistas, como o palerma Pedro Adão e Silva, um imberbe imbuído de sectarismo ideológico, teve os seus antecedentes, já com 40 anos em cima.
Uma das manifestações mais claras de abaixo-assinados pelos antifassistas das praxes todas do esquerdismo comunista foi esta, em Fevereiro de 1976:
Ora o que puseram no lugar da estátua de Salazar, naquele largo de Santa Comba Dão? Isto: um monumento ao "anticolonialismo". E ainda lá está...
O que significa isto, no fim de contas? Uma adulteração da História, uma manipulação de factos e uma tentativa de reconstrução da realidade, como os comunistas estão habituados a fazer, desde sempre.
Pelo menos desde os tempos de Lenine e Estaline...e nada esqueceram, nada aprendendo também. O que espanta é que ainda haja tanta gente que lhes dá trela a estes palermas todos.
Estas fotos tiradas da Wikipedia mostram bem de que substância é feita a mentalidade comunista dos domingos abrantes que agora aparecem aí como democratas de última hora:
Na peanha da estátua a Salazar que os "antifassistas" apearam em 1976 dizia assim: "Portugal pode ser, se nós quisermos, uma grande e próspera Nação".
É uma frase de Salazar que nunca vi na boca destes pindéricos do antifassismo...que acham tal frase fascista. Enfim.
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