Esta reportagem assinada por Tânia "pente fino" Laranjo é primorosa e não estou a gozar. Finalmente o Correio da Manhã mostra o que deveria ter mostrado desde o primeiro dia que noticiou o assunto: um crime privilegiado pela tradição cigana.
Ainda assim o título da reportagem está errado. Devia ser: "Correio da Manhã ignora ciganos enquanto autores de crime de homicídio". Racismo ao contrário...
Por outro lado o jornal põe o dedo numa ferida aberta: os ciganos em geral, os que cumprem a sua tradição, não respeitam as leis do país e deixam que uma criança de 13 anos possa ter relacionamento sexual que a lei considera criminoso e punido com pena de prisão.
O "Estado" interveio, ou seja, neste caso a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, integrada na CNPCJ, que é uma entidade criada pelo Estado e que integra membros da sociedade civil para as finalidades jacobinas de sempre: definir através da lei algo para além do que os costumes já consagraram e reforçar a interpretação estrita e literal dos preceitos, enquanto lhes convier, a fim de manietar a sociedade pelos desejos e aspirações totalitárias, sempre com proclamadas boas intenções.
Interveio o Estado mas deixou ficar quietinho o assunto, porque a lei jacobina é o que é: se se aplicar é um problema; se se não aplicar problema é. Deixam ficar em águas de bacalhau que é o modo do jacobinismo resolver contradições, como se viu na lei de incompatibilidades e outras.
Assim, parabéns aos Correio da Manhã por destapar esta panela de pandora.
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