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quinta-feira, setembro 19, 2019

E vão 27...este ano.

O ano passado, por inteiro levou 28 pessoas, mulheres na maioria esmagadora, para a contabilidade das vítimas mortais da "violência doméstica".

Este ano já lá vão 27 segundo as contas do Observador.

Era bom que Observatórios deste fenómenos, incluindo ainda Observatórios post-mortem se vissem bem ao espelho da sua função e interrogassem seriamente sobre as razões da suas miseráveis existências e também se avaliasse o valor destas avaliações.

E também que estes subsidio-dependentes do Estado se interrogassem sobre o que não conseguem fazer para estancar a sangueira e concluissem que são incompetentes sequer para interpretar as verdadeiras razões do aumento exponencial desta violência extrema.

Por mim já dei o óbulo: vão ouvir os algozes. Perguntem-lhes porque matam agora e não o faziam antes com tanta frequência.
Alguma razão haverá...

E outra medida urgente, esta meramente higiénica: acabar com os subsídios aos subsidio-dependentes do Orçamento. Acabar-lhes-há, miraculosamente,  o apetite insaciável pela "vitimimologia" e irão pregar para outra freguesia, talvez na área geográfica do pan.

O Correio da Manhã, esse bastião da sobriedade jornalística e referência do jornalismo de "pente fino" e de "arrasar" a concorrência,  definitivamente deixou o tema "violência doméstica".
É com muito esforço redactorial que lá metem a frase e nunca no título. Desta vez é "mulher morta à facada na rua", como se fosse um fait-divers anódino e nada tivesse a ver com violência doméstica, ou seja, com o facto de o agressor ser "ex-marido"...

Se fosse no início do ano em que a histeria mediática com a "violência doméstica" atingiu o paroxismo o assunto teria capa do jornal com imagem de "arrasar" e reportagem da jornalista Tânia "Pente Fino" Laranjo.
Agora é uma "local", se tanto.

O director Octávio deve ter encasquetado que as notícias de primeira página sobre este tema são alarmantes e por isso evita-as. Muda-as para  o interior ou, no caso, para a última página, sem destaque algum especial.
A mudança deve-se a uma consciencialização da estupidez ou apenas a um receio genuíno de alarmismo social? Não aposta em nada.



Para que se entenda melhor:


Neste caso nem havia queixas apresentadas às autoridades nem pulseiras, nem obrigações especiais que as autoridades pudessem monitorizar. Mais, o crime aconteceu a escassos duzentos metros de uma esquadra da PSP...
Ah! E diz que a conta ainda vai nas 26. Deve ser contabilidade de "pente fino", para "arrasar".

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