Leia-se este pequeno artigo da representante da corrente, filha e neta de antifassistas comunistas e nem por isso vacinada contra totalitarismos:
O "fascismo" foi chão que deu uvas no tempo do PREC e nas décadas que se lhe seguiram, no predomínio mediático dessa esquerda totalitária e intolerante que se achegou aos livres e blocos de todo o tipo radical.
A tolerância nunca ultrapassou as fronteiras psicológicas do ideário de um Freitas do Amaral, integrado por nunca ter tido a coragem de ser apocalíptico no ambiente político-mediático que se desenvolveu em Portugal nos últimos 45 anos.
Qualquer veleidade ideológica que se atrevesse a ultrapassar tal limite tinha logo o carimbo: fascista!
Teve-o um Sá Carneiro, teve-o até um Cavaco e teve-o um Passos Coelho, bombeiro de serviço para circunscrever o fogo alastrado de uma bancarrota ateada por esses progenitores natos de miséria nacional.
A prova da miséria atávica de tal sorte? Vem no mesmo Público de hoje:
O que sucedeu em 1995? Para além de várias tentativas de compreensão do fenómeno, está tudo explicado aqui, julgo, em quatro imagens que falam mais alto que muitas palavras juntas e começa logo, precisamente, em 1995, com a eleição destes génios que nos têm governado desde então, mais coisa menos coisa.
Os resultados estão à vista e a competência idem. Quanto aos votos é simples porque o método nunca falha: apelam aos pobrezinhos para lhes darem os votos porque os ricos só lhes tiram o pouco que têm. E os pobrezinhos acreditam piamente há décadas nesta gigantesca patranha...e ficam cada vez mais pobres e atrasados. Pelo contrário os que dominam tal estratégia engordam as contas e sorriem em modo mefistofélico.
O desastre nacional tinha sido anunciado muitos anos antes pelos idiotas úteis de sempre: na realidade, dez anos antes, em Abril de 1984, dez anos depois do primeiro desastre apocalíptico:
Depois, assim que a rosa vicejou na estrumeira do costume, veio a receita, protagonizada pelos mesmos que acolitaram a primeira desgraça:
O último desenvolvimento desta estratégia é a abertura democrática aos radicais Livres. Para estes o fascismo nunca existiu porque o que existe é a "extrema-direita", essa hidra que os irá consumir até dizer Chega!
Daí o dilema daquela antifassista que chegou a dirigir o Público desse grande democrata que foi Belmiro de Azevedo: falar ou não falar, eis a questão! Sobre estes símbolos de opressão, nem uma palavra, ou melhor, nem uma apreensão...
Sobre estes heróis por conta própria, toca a promover a espécie...que é de boa cepa:
Sobre a "extrema-direita", o espectro dos lepen, isso é que é...e nem sabem o que fazer. Talvez...Chega-lhes Ventura!
Ou muito me engano ou este Costa que apaparica radicais Livres vai ser o coveiro dessa geringonça.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.