Daqui, do artigo de Alberto Gonçalves, no Observador:
Podia falar da nova ministra da Agricultura, que alguns consideraram uma surpresa. Não percebo porquê. Antes do ministério, a dra. Maria do Céu Albuquerque foi secretária de Estado de Nãoseiquê Regional, e antes da secretaria foi autarca em Abrantes. E foi na câmara de Abrantes que a senhora exibiu vastos conhecimentos agrícolas, ao pagar, com dinheiro público e por ajuste directo, 60 mil euros por 30 oliveiras pertencentes a familiares do então seu homólogo de Proença-a-Nova, ontem premiado com a secretaria de Estado das Florestas. Além disso, a dra. Maria do Céu também pagou 515 mil euros – dinheiro alheio – por uns filmes do filho do deputado socialista Pedro Bacelar de Vasconcelos. Provavelmente, as protagonistas dos filmes são as oliveiras, e aguardo com ânsia o lançamento em DVD.
O assunto aparece tratado no CM de hoje, assim:
Sobre este Bacelar de Vasconcelos: é tudo legal e ético. Aliás, o pai nisto racha lenha. A acha pode não sair à racha. Só que dá um mau aspecto que se farta. E se a racha for torta tarde ou nunca se endireita.
Portanto a pergunta a fazer é simples: a acha sai à racha; e o filho, sairá ao pai? Ou seja, outro apaniguado do PS que aproveita pessoalmente tal estatuto para singrar na vida?
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