Lula da Silva defendeu esta terça-feira a punição dos procuradores que acusaram José Sócrates, caso a acusação da Operação Marquês venha a ser dada como não provada. “Se o Sócrates foi acusado por alguém [Ministério Público], esse alguém que o acusou tem que provar. Se não provar, essa pessoa tem que ser punida”, afirmou numa entrevista à RTP.
Questionado sobre as semelhanças entre a Operação Marquês e os processos da Lava Jato que o levaram à prisão, Lula da Silva fez questão de referir que sempre teve boas relações com ex-Chefes de Estado como Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva e os ex-primeiro-ministro Durão Barroso e Passos Coelho, mas acrescentou que é “muito amigo” e gosta “especialmente” de José Sócrates — acusado de crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada na Operação Marquês.
A RTP, sob a batuta de Maria Flor Pedroso e performance de um tal Paulo Dentinho foi ao Brasil entrevistar o corrupto, condenado, Lula da Silva. ex-presidente do Brasil.
A entrevista foi uma despudorada farsa para acolher um objectivo claro: branquear corruptos, condenados ou a condenar. Socialistas, no caso.
Para tal não pouparam despesas em deslocar uma equipa de tv ao Brasil, requerer autorizações necessárias, entrar na prisão onde se encontra o condenado a cumprir pena e dar-lhe o microfono e a câmara para o mesmo exercer um direito que não tem: mentir, manipular, adulterar factos e sapar a verdade.
De caminho, um bónus que era o efeito agradável pretendido pela equipa da RTP: defender o antigo primeiro-ministro socialista, à sombra do qual medraram, de acusações de corrupção, mormente as mais graves, que implicam a PT e amigos correlativos.
A obscenidade da acção da RTP é por demais intolerável, mas tudo passa como um mero exercício de informação...
Como este assunto tem pano para mangas, a ministra da justiça que estava, continua a estar. Francisca Van Dunem, licenciada em Direito em 1977, magistrada do MºPº dois anos depois, antiga PGD de Lisboa e antes responsável pelo DIAP, agora juíza Conselheira promovida ao STJ, com aspirações a presidenta do TC, continua a ser ministra apesar de "ter dado sinais de querer sair".
O Costa, manhoso, não deixou. Não tem mais ninguém para controlar danos no MºPº e pretende continuar a mandar na PGR e no director do DCIAP.
É o que parece e em política...
Para chegar ao Constitucional a actual ministra tem tempo. O presidente Costa Andrade entrou em 2016. Diz aqui que caso não pretenda recandidatar-se sairá ao fim de 4 anos e meio, em 2021.
É verdade que os presidentes do Constitucional são eleitos por voto secreto dos pares. Mas "ceteris paribus" à parte, é provável uma eleição a contento.
Os juizes do Constitucional são confessionais, pertencem a grupos ideologico-políticos, sem qualquer vergonha. São designados pelos partidos, cúpulas partidárias, dirigentes dos partidos.
O PS é neste momento e em 2021 poderá continuar a ser, um partido vocacionado e especialista em jogar com as regras do ceteris paribus se tal for necessário. A Maçonaria tem esse poder e usa-o porque é especialmente afeita a tal exercício.
Logo, em 2021 teremos candidata a presidenta...a muito inteligente Francisca, casada com o ainda mais esperto Eduardo, sem mãos de tesoura mas cara de pau. Co-fundador desse PS, por direito auto-atribuído e um dos campeões de ajustes directos no Estado e autarquias adjacentes.
Também por direito próprio, naturalmente. É professor de fiscal, advogado de escritório pequeno e com sócios restritos; é do PS que conta e amigo dos dirigentes que recontam. Que lhe falta mais?
Ética? Nem isso lhe falta que a PGR e o seu inestimável Conselho Consultivo disseram no outro dia que era tudo legal nesse caso particular. 10% é o limite da legalidade...e como todos sabem há vários anos, dito por um dos cardeais apóstatas do comunismo e reformado no PS, a ética é a lei.
Para chegar ao Constitucional a actual ministra tem tempo. O presidente Costa Andrade entrou em 2016. Diz aqui que caso não pretenda recandidatar-se sairá ao fim de 4 anos e meio, em 2021.
É verdade que os presidentes do Constitucional são eleitos por voto secreto dos pares. Mas "ceteris paribus" à parte, é provável uma eleição a contento.
Os juizes do Constitucional são confessionais, pertencem a grupos ideologico-políticos, sem qualquer vergonha. São designados pelos partidos, cúpulas partidárias, dirigentes dos partidos.
O PS é neste momento e em 2021 poderá continuar a ser, um partido vocacionado e especialista em jogar com as regras do ceteris paribus se tal for necessário. A Maçonaria tem esse poder e usa-o porque é especialmente afeita a tal exercício.
Logo, em 2021 teremos candidata a presidenta...a muito inteligente Francisca, casada com o ainda mais esperto Eduardo, sem mãos de tesoura mas cara de pau. Co-fundador desse PS, por direito auto-atribuído e um dos campeões de ajustes directos no Estado e autarquias adjacentes.
Também por direito próprio, naturalmente. É professor de fiscal, advogado de escritório pequeno e com sócios restritos; é do PS que conta e amigo dos dirigentes que recontam. Que lhe falta mais?
Ética? Nem isso lhe falta que a PGR e o seu inestimável Conselho Consultivo disseram no outro dia que era tudo legal nesse caso particular. 10% é o limite da legalidade...e como todos sabem há vários anos, dito por um dos cardeais apóstatas do comunismo e reformado no PS, a ética é a lei.
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