O caso Tancos é de extrema complexidade e carece de estudo sério e imparcial acerca do que sucedeu. Não acerca dos factos básicos mas do que sucedeu após a primeira participação do caso às primeiras entidades judiciárias.
O Ministério Público de Joana Marques Vidal e o DCIAP de Amadeu Guerra poderão não ter andado bem, neste caso. Há casos que carecem de uma diplomacia, um tacto e um savoir-faire que faltando redundam em desgraça, como sucedeu. E ainda não acabou porque a lógica encetada é perversa e já não tem conserto.
Leia-se o que Gil Prata escreve no Público de hoje. Nas entrelinhas está vertida toda a complexidade do assunto que merecia reuniões dos responsáveis para "partir pedra" e debater as questões fundamentais: o que deve fazer-se quando se encontram em causa as instituições do Estado, mormente as diversas polícias e o MºPº que as deveria coordenar no âmbito processual.
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