Edição desta semana do Le Figaro Magazine ( tudo menos de esquerda...) que é de pôr os olhos em bico.
A China é um país com um regime autoritário que mente quando é preciso. A todos, incluindo aos seus cidadãos. E tal não é de agora mas de sempre que se conhece o regime comunista chinês.
A informação que de lá chega não é credível e por isso deveria ter suscitado as maiores apreensões logo que se conheceram os primeiros sinais do que estava a suceder: a eclosão de uma pandemia.
Há um pormenor importante: antes desta houve outras, recentes mas que se confinaram a fronteiras menos alargadas e manifestamente foi menos agressiva do que esta tem sido.
Há um elemento de facto que parece indiscutível ( embora haja sempre quem o discuta...): as autoridades chinesas dissimularam durante várias semanas a realidade e letalidade da epidemia.
Portanto, a China tem uma grande responsabilidade na difusão da epidemia pelo mundo inteiro.
É isso que escreve o Le Figaro Magazine. E concordo.
ADITAMENTO:
E o que diz o responsável pela OMS? Isto:
Tedros defendeu-se também esta quarta-feira das críticas de que o organismo não estará a desempenhar o papel devido na resposta à pandemia da Covid-19.
«Desde o início da pandemia que a OMS agiu de forma rápida e decisiva para alertar o mundo» no que à epidemia diz respeito, disse Tedros, depois de fornecer uma espécie de linha do tempo, dando conta de tudo o que o organismo sabia antes da Covid-19 ser declarada uma emergência global, a 30 de Janeiro.
«A 12 de janeiro, a China partilhou o ADN do novo coronavírus. Nesse mesmo dia, a China registou a primeira morte. A 13, regista-se a primeira morte fora da China (…) A 22 e 23 de Janeiro, convoquei o Comité de Emergência, composto por 15 especialistas independentes do mundo inteiro. Nesse momento, tínhamos 581 casos na China e apenas 10 fora da China. O Comité de Emergência estava dividido nas suas opiniões e não recomendou que fosse declarada a emergência sanitária internacional», explicou o director da OMS.
«Tocámos o alarme cedo e com frequência», disse o responsável na habitual conferência de imprensa diária, acrescentando: «A OMS está comprometida com a transparência e a prestação de informação», explicou o diretor-geral.
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