John Prine era um músico americano, do country-rock nos seus primeiros discos que só conheci a partir de 1991 quando no rádio começou a passar um som estranho que me lembrava Bob Dylan.
Era o tempo de divulgação do disco The Missing Years saído nesse ano e de algumas composições repetitivas à moda country, como All the best ou It´s a big goofy world.
Antes, John Prine tinha já publicado discos desde 1971. O seu primeiro continha uma música que conhecia desde 1975: Hello in there, na versão de Joan Baez, no disco Diamonds and rust, numa magnífica interpretação. A qual lhe fez esta bonita homenagem há uma semana atrás, quando soube que John Prine estava muito doente.
Não tive então oportunidade em saber quem compusera a música e julgava que era um original da Baez. Passaram quase vinte anos até descobrir.
A partir daí procurei todos os discos que ia encontrando aqui e ali, antes da era dos discogs e ebays.
E todos me surpreendiam pela simplicidade e firmeza artística, melódica e temática das canções, tal como Neil Young.
Em 1993 saiu uma Anthology em cd, com dois discos que reuniam os principais temas passados e fiquei a conhecer a obra, incluindo a versão original de Hello in There, desse primeiro disco de 1971, uma ode à velhice e solidão.
A revista Uncut, em Maio de 2018 publicou algumas páginas sobre o artista que então tinha o seu último disco, The Tree of Forgiveness.
No You Tube procurei então videodiscos sobre o artista e são inúmeros. Um que me impressionou:
Paradise, que espero seja o lugar onde está John Prine, mais não seja pelas alegrias que a sua música sempre me proporcionou.
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