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quarta-feira, maio 20, 2020

Um bodo aos pobres trebelhos dos media

A Cofina teve direito a subsídio do Estado: mais de um milhão e meio de euros, logo a seguir ao grupo de Balsemão, o maior. E também a seguir ao que está em saldo, para venda,  a Media Capital dos espanhóis socializantes da Prisa que tem lá um trebelho do PS a mandar na informação, enquanto o Ferreira, intelectual do turismo fluvial não comprar a parcela apetecida.
O Público também teve direito a subsídio, neste caso a entrar directamente nas contas da SONAE e das mercearias espalhadas pelo país: um pouco mais de 300 mil euros para pagar fretes que têm sido generosos, ultimamente.

A Global Media Group, completamente falida, teve direito a fatia substancial ou não fosse o cóio homiziado de apparatchicks vários. E não vai ficar por aqui porque a Câncio e outros que tais precisam de pagar contas em cabeleireiros.

Rui Rio, o fantástico líder do principal partido de oposição que se esforça por não querer ganhar votos, deixando o partido à míngua neste tipo de decisões, já disse que este bodo se destina a subsidiar as manhãs das tv´s., leia-se as estridentes cristinas ferreiras e também os big brothers, agora animados por sujeitos de género particular. 

O CM dá conta e escandaliza-se por ficar em terceiro lugar no bodo aos pobres.


 Assim não vale!, parece dizer o director-geral do pasquim enquanto publica notícias horrorosas apresentadas como meros faits divers, como aliás acontece esporadicamente.

Passado o frisson da emoção nacional causada pelo caso Valentina esperam ansiosamente, no topo do galho com o bico adunco sobreposto, o aparecimento de outra presa putrefacta.

Esta por exemplo não lhes suscitou apetite, vá lá saber-se porquê...

Duas colunazitas com foto ampliada para descrever um caso monstruoso e digno de maior atenção lógica que o da Valentina. Um filho drogado manda matar a própria mãe para arranjar dinheiro para o vício.

Assunto visto e revisto, aposto que nem um Camilo dos tempos antigos lhe pegava para rabiscar novela.
Daí o fait-divers...e o espelho límpido de toda a obscenidade deste director-geral do jornal.

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