A revista francesa Guerres&Histoire ( do grupo Science&Vie) tem umas páginas muito interessantes no último número-Junho 2020 sobre a "rainha Ginga", ou seja a principal heroína de Angola, com direito a estátua e tudo.
Vale a pena ler sobre este modelo de civilização angolana cujo padrão de actuação se pautava pelo tribalismo racista, pelo uso de escravos e pelo canibalismo e que agora é a principal heroína do povo que manda em Angola.
O artigo é interessante porque mostra bem que praticamente desde o início da chegada dos portugueses, no início do séc. XVI o território tinha dono que foi sendo expulso para o interior.
Em meados do séc. XVII , precisamente na altura em que recuperamos por cá a independência, os holandeses, piratas, tiraram-nos região de Luanda, e por lá ficaram, durante meia dúzia de anos e alguns vans e outros apelidos descendentes de tal pirataria que depois deram em racistas, alguns de sinal contrário.
Quanto à rainha canibal converteu-se depois ao catolicismo, deixou de comer gente e fez a paz com os portugueses que por lá continuaram, até 1974. Agora tem uma estátua em Luanda, simbolizando a nacionalidade angolana. Tinha escravos e era racista porque fez a guerra a outras tribos e raças.
Um modelo, portanto.
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