Há pouco mais de um ano, a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, já jubilada mas ainda com vontade de trabalhar, tomou conta do caso "Rangel" a correr termos no STJ por causa da qualidade do arguido, juiz desembargador.
Antes dela o caso estava nas mãos do actual director do DCIAP, Albano Pinto, o magistrado que impediu outros magistrados seus colegas de inquirir o primeiro-ministro e o presidente da República, no caso Tancos.
Agora foi notícia amplamente divulgada que aquela magistrada "prepara acusação".
Repare-se: prepara quer dizer que ainda não deduziu acusação e evidentemente só ela saberá que acusação prepara. Tal não impediu a jornalista habitual do CM, a do "pente-fino" , de espiolhar a mente da magistrada e escrever claramente o que vai suceder. Se assim não for a culpa será do pente, claro. Rombo ou fanado, como habitualmente.
Hoje no CM mais um sensacional artigo sobre o assunto em que se desvenda o tortuoso caminho mental da magistrada que tem o processo a seu cargo e em segredo de justiça.
Quanto a este ninguém disse nada, nem a magistrada em causa cujo assunto a envolve directamente mas provavelmente se reserva por causa do dever de tal.
Deixa andar e o sensacionalismo a lavrar fogo solto por esta pradaria de índios do costume.: grupo Cofina na frente, sempre. O segredo de justiça? Enfim, terreno já queimado, estéril.
A jornalista já sabe quem vai ser acusado, por quê e quem vai ser investigado a seguir. Explicação para esta premonição? É simples de alvitrar: a PJ deu-lhe cópia do "relatório final" do inquérito.
Vai uma aposta que foi assim? E que faz a magistrada Morgado? Moita, carrasco. Deixa o Moita comentar, mais o grupo do costume, na CMTV. Para quê chatices com mais este fait-divers?
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